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Estudo de caso Samarco.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ADMINISTRAÇÃO ESTRATEGICA 
Fichamento de Estudo de Caso
 Adriano Lima da Silva 
Trabalho da disciplina: Comunicação e estratégia empresarial. 
 Tutor: Prof. Claudia Loureiro 
Fortaleza
2017
 Samarco: O papel da empresa no empoderamento das pessoas. 
 Referência: Rosa Maria Fischer. 
O rompimento da barragem de Fundão, pertencente a empresa mineradora Samarco, ocorrido em novembro de 2015 marcou, no Brasil, um dos maiores desastres ambientais já ocorridos na história. Os distritos de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo no estado de Minas Gerais foram destruídos, diversas famílias ficaram sem suas casas e perderam parentes e amigos. As cidades centenárias, que contavam a história do Brasil em Minas Gerais, foram completamente cobertas pela lama, igrejas e imagens sacras foram destruídas. Além de severos impactos ambientais sobre cerca de 680 km dos Rios Gualaxo do Norte, Carmo e Doce. A pluma de turbidez vem ainda atingindo, numa extensão de pelo menos 170 km, as áreas costeiras e marinhas no entorno da foz do Rio Doce no Oceano Atlântico. O Rio Doce, o principal rio da região que em Minas Gerais, que abrange 202 municípios, foi completamente poluído, muitos dos municípios que eram abastecidos pela água do rio ficaram impossibilitados de receber água.  É um dos maiores desastres ocorridos nos últimos cem anos na história mundial neste gênero (RAMOS et al., 2016).
Este trabalho propõe a trazer os principais conceitos na introdução sobre as dimensões da sustentabilidade, Gestão ambiental, Responsabilidade Social normas e ISO, também uma breve apresentação da empresa Samarco, histórico, principais atividades e o seu papel no desenvolvimento econômico das cidades.
Em um primeiro momento é preciso delinear a legislação aplicável a atividade minerária. O Código de Minas ou Código de Mineração é trazido pelo Decreto-Lei nº 227 de 1967. Esta é a legislação que regulamenta a mineração no Brasil, dentre outras resoluções do CONAMA.
Cumpre frisar que os recursos minerais devem ser administrados pela União (art. 1º Dec-Lei 227/67. Compete à União administrar os recursos minerais, a indústria de proteção mineral e a distribuição, o comércio e o consumo de produtos minerais), tendo em vista que “as jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra
Portanto, a empresa mineradora não é dona da jazida, mas lhe é próprio tão somente o produto da lavra. A propriedade mineral submete-se ao regime de dominialidade pública, conforme já admitiu o STF (STF, AgRg no RE 140.254, j. 05.12.1995, rel. Min. Celso de Mello, DJ 06.06.1997). No entanto, para que a empresa mineradora explore a jazida é preciso que sejam feitos estudos no local e necessário também a autorização do poder público, tudo nos termos da legislação vigente.
O controle do Poder Público para a exploração mineral realiza-se por três tipos de procedimentos: Autorização de Pesquisa, Concessão da Lavra e Permissão de Lavra Garimpeira (art. 2º, Código de Mineração).
A autorização do Poder Público para exploração mineral é concedida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral ou pelo Ministro de Estado de Minas e Energia (art. 7º Código de Mineração), a depender do procedimento utilizado.
O DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral – é autarquia federal autorizada pela Lei nº 8.876/1994 e tem como finalidade “promover o planejamento e o fomento da exploração e do aproveitamento dos recursos minerais, e superintender as pesquisas geológicas, minerais e de tecnologia mineral, bem como assegurar, controlar e fiscalizar o exercício das atividades de mineração em todo o território nacional, na forma do que dispõe o Código de Mineração, o Código de Águas Minerais, os respectivos regulamentos e a legislação que os complementa (...)” (art. 3º da Lei que autoriza a autarquia).
Desta forma, ao DNPM cabe autorizar e fiscalizar a exploração mineral, devendo ser observados os procedimentos estabelecidos no Código de Mineração. Seus dispositivos traçam critérios para a extração de pesquisa mineral (art. 16, Código de Mineração) e a partir de seu art. 38 estabelece os procedimentos para requerer a autorização de lavra.
Ademais, deve o minerador realizar Estudo de Impacto Ambiental e elaborar planos emergenciais. E isto se dá tendo em vista que o meio ambiente é bem jurídico de alta relevância, tendo em vista que o meio ambiente ecologicamente equilibrado é extensão do direito à vida e, por conseguinte, devem ser observados alguns princípios de direito ambiental na atividade minerária.
A mineração é atividade que degrada o ambiente. Portanto, há impactos significativos na atividade, entre os quais se acentuam: desmatamento nas áreas de operações, abrangendo núcleo de mineração constituído pela mina, bancadas de estéril, deposição de rejeitos, estradas de serviços, 
Usinas e áreas de apoio social e infraestrutura, alteração do padrão topográfico na abertura da cava de exaustão (MACHADO, 2015). De acordo com Ignacy Saches (1993 apud NUNES, 2005) relata que existem cinco dimensões de sustentabilidade: Social; Econômica; Cultural; Ecológica; Espacial. E que devemos considera-las ao planejar o desenvolvimento.
Sustentabilidade Social: visa diminuir a distância entre os abastados e os não abastados, onde exista prevalência do ser do que o ter e construir melhores condições do ser com maior distribuição do ter.
Sustentabilidade Econômica: Busca pela melhor gestão e alocação de recursos naturais e também superação das diversidades em relação as barreiras que protegem países industrializados e que dificultam o acesso à tecnologia, ciência eficiência econômica.na sociedade e não somente a lucratividade empresarial.         
Sustentabilidade Cultural: Privilegia processos de mudanças que respeitem a cultura local de cada região e de cada local. Buscando as raízes endógenas.
Sustentabilidade Ecológica: uso e diversificação dos recursos que os ecossistemas do planeta nos oferecem, buscando o menor dano possível aos sistemas de sustentação da vida com objetivos válidos socialmente.
Sustentabilidade Espacial: Busca uma configuração rural-urbana mais equilibrada e , melhor distribuição territorial  das atividades econômicas e dos lugares onde os homens estão vivendo. As questões levantadas nesta dimensão são excesso de concentração nas regiões metropolitanas; colonização desenfreada que causa degradação e destruição de ecossistemas importantes
O tema Responsabilidade Social tem se tornado muito recorrente nas organizações nos últimos anos e este termo surgiu em larga escala na segunda metade do século XX, nos EUA, devido aos debates sobre responsabilidade ética das grandes organizações dentro da sociedade civil. O crescimento de empresas privadas monopolísticas acentuou o debate sobre as obrigações éticas e sociais das empresas enquanto agentes ativos da sociedade civil
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