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T. ORG. ESCOLAR N° 3

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ANÁLISE SOBRE A QUALIDADE DO ENSINO NO BRASIL A PARTIR DAS PRIMEIRAS ESCOLAS ATÉ A ÉPOCA ATUAL.
ANGELITA REVELANTE GOMES
CLEUSA MEIRELLES
MARIA DE FÁTIMA SOUZA
TATIANE DA SILVA L. GERVÁSIO
 UNINTER
Resumo
Para conhecermos melhor a evolução do sistema educacional do Brasil, analisamos a situação das primeiras escolas fundadas pelos padres Jesuítas em meados do século VXI. Percebemos que ao longo dos anos, vários métodos educacionais foram sendo aplicados nas escolas. Muitos destes métodos não surtiram efeito desejado, e este resultado negativo prejudicava somente os mais humildes. A educação jesuítica era autoritária. O ensino durante os primeiros anos do Período Imperial era muito desorganizado e a partir da Primeira República recebeu mais atenção. Realizar uma comparação sobre as condições do ensino brasileiro em diferentes épocas foi o principal objetivo deste trabalho. Analisamos a situação educacional do país hoje, e comparamos com épocas passadas então, percebemos um considerável progresso, mas, ainda há muito a ser corrigido para que tenhamos melhores escolas.
Palavras chave: Educação. Método. Situação. 
1. Introdução 
Neste trabalho investigamos como era a situação da Educação brasileira em épocas importantes para a história do país.
Nossa análise partiu da situação educacional das primeiras escolas do Brasil, que foram fundadas pelos Jesuítas, quando estes, chegaram ao nosso país em meados do século XVI.
 Analisamos a realidade educacional do Brasil na época em que a família real chegou ao nosso país e todo o desdobramento durante chamado Período Imperial.
Percebemos que, apesar de serem considerados muito rígidos os métodos educacionais dos padres jesuítas eram os mais organizados da época. 
A educação durante o Período Imperial sofreu poucas alterações, pois ainda não se pensava na importância de um povo melhor instruído.
Podemos dizer que, a partir da Primeira República é que vagarosamente os governantes foram percebendo que era melhor organizar o sistema educacional.
Neste período que iniciou em 1888 e se estendeu até 1930 se pensou mais na educação do povo, mas ainda não era suficiente, a situação era precária.
Nos anos que seguiram, ocorreram várias tentativas para tentar melhorar a situação do ensino no Brasil. Surgiram muitas manifestações, formularam muitas leis, mas ainda há uma educação excludente que não valorizava o cidadão.
2. Primeiras escolas do Brasil: educação jesuítica
Os jesuítas foram os primeiros educadores no Brasil, e sua principal missão era converter os nativos com a fé católica. A alfabetização era o caminho mais seguro para a catequese. 
Nos primeiros anos a Companhia de Jesus fundou muitas escolas, pois, os jesuítas aplicavam dois métodos de ensino: um para os indígenas, centrado na leitura e escrita, e outro para os filhos dos colonos, ou seja, um estudo mais culto.
A proposta pedagógica jesuítica era a prática das virtudes, ou seja, a fuga do pecado, a penitência, a severidade e observância das leis. 
Durante os 210 anos de serviços prestados pela Companhia de Jesus toda a ação pedagógica foi marcada pela ausência de conflitos, o pensamento crítico passava longe da sala de aula.
Tornaram-se organizados em redes, com métodos pedagógicos, proposta de currículo escolar, embora, o processo de colonização tenha atuado como ferramenta de imposição cultural. 
O ensinamento proposto pelos jesuítas era alheio ao interesse da coroa portuguesa que queria colocar as escolas a serviço do estado, e não mais da fé.
Com a expulsão dos jesuítas a educação brasileira ficou paralisada com aulas desconexas e sem nenhuma organização, devido à implantação das “aulas régias” pelo Marquês de Pombal, (Reformas Pombalinas).
 No Brasil uma escolarização mais culta visando o ensino superior não era para todos os cidadãos. 
Com os jesuítas surgiram os primeiros modelos de escolas no Brasil, os quais eram organizados em etapas, ou seja, a organização era um aspecto positivo. 
 
3. Chegada da família real no Brasil: situação educacional 
Com chegada da família real ao Brasil em 1808, não ocorreram grandes mudanças na educação, quando eles aqui chegaram o ensino era por meio de aulas régias, mas logo depois, ocorreram debates sobre o assunto e sob as ordens de D. João VI criou-se “o projeto sobre estabelecimento e organização pública no Brasil”.
 Esta nova proposta de ensino se chamava método Lancaster, onde vários alunos eram ensinados por um único professor com auxílio de monitores.
4. O Período Imperial: situação educacional
Em 1823 ocorreu a primeira crise educacional do império, devido a inúmeros problemas, e dentre eles, a falta de professores qualificados.
Apesar de o Brasil ter adotado o modelo de monarquia absolutista, foi regido pelas oligarquias econômicas locais e essas não queriam alterações na vida dos cidadãos porque se estes estivessem cientes de todos os seus direitos, com toda a certeza, não aceitariam obedecer sem questionar. 
Não havia bases sólidas de uma organização escolar no país e os esforços eram isolados, os salários dos professores eram baixos, a formação dos professores era precária, assim como, as condições de trabalho.
O índice de analfabetismo era muito alto, havia um abismo que separava a elite letrada da grande massa de analfabetos e pessoas com educação rudimentar.
Após a Independência do Brasil a educação ficou praticamente abandonada, pois, o objetivo da iniciativa privada era o êxito financeiro, ou seja, não existia uma preocupação em discutir ou tentar melhorar as condições da população carente.
No período imperial continuaram a existir problemas educacionais, e mesmo após a criação de algumas leis para tentar melhorar a situação precária. 
Através da Constituição de 1824 foi declarado que a instrução primária era gratuita para todos os cidadãos. 
Em 1827 criaram a lei sobre educação primária e a partir disto, foi fundada a Escola De Primeiras Letras em todo o país e em 1835 surgiu a primeira Escola Normal em Niterói e a segunda na Bahia.
Em 1837 foi criado o Colégio Pedro II no Rio de Janeiro e este, determinava diretrizes para o ensino secundário.
5. Primeira República: (1888 – 1930)
Muitas mudanças ocorreram no Brasil no período da Primeira República inclusive, na área da educação. 
A sociedade desta época passou a ter novas necessidades e por isso, intelectuais da época se empenharam em debater o assunto, pois o sistema educacional não era compatível.
Enquanto alguns estudiosos buscavam novos métodos educacionais, ainda persistia a existência de escolas primárias funcionando em péssimas condições.
Dentro da organização política do país, foi decretado que, os analfabetos não poderiam exercer seu poder de voto foi então, que se pensou com mais interesse, em educação para as camadas mais pobres da população.
Ainda podemos dizer que na constituição de 1891 não constava que o ensino deveria ser gratuito e isto, era o que queriam os positivistas que nutriam ideias de progresso e modernidade e notamos que a criação dos grupos escolares no século XIX foi o que mais se destacou na área da educação desta época.
Dentro destes grupos escolares o ensino era simultâneo, ou seja, o professor ensinava vários alunos ao mesmo tempo já que, o ensino era dividido em séries.
Mas, tudo isto ainda era muito precário tanto a formação dos professores quanto os materiais didáticos, o mobiliário escolar e os locais onde as escolas estavam instaladas, e apesar desta realidade, os governantes queriam que as escolas funcionassem dentro dos princípios: “higienistas, eugenistas e civilizatórios”.
Podemos perceber que estes princípios, na verdade, só agravavam a desigualdade social e o preconceito racial, ao julgarem que os problemas do Brasil estavam relacionados com uma raça inferior de seres humanos (eugenia).
6. A Nova República: (1985 até os dias atuais)
Após um longo período de ditadura militar, em 1985 teve início a Nova República e nesta fase,a política brasileira foi analisada de outra forma.
A Educação no Brasil foi repensada e novas propostas para sua melhoria foram criadas, e a nova Constituição começou a ser gestada.
A Nova Constituição do Brasil foi aprovada em 1988 e esta trouxe o reconhecimento que a educação é um direito de todo o cidadão.
A partir disto, notou-se que precisariam construir mais escolas e capacitar mais professores, mas para tudo isto, havia um custo.
Então, foi estabelecido que: a União contribuiria com 18% da renda da receita de seus impostos, e Estados, Municípios e Distrito Federal contribuiriam com 25%.
Em 1990 aconteceu a “Conferência Mundial sobre a Educação para todos” em Jomtien na Tailândia, e dentro deste evento foi elaborada uma Declaração Internacional com propostas de ações para os próximos dez anos.
Esta declaração visava possibilidades de ocorrer uma universalização do ensino nos países signatários.
Em 1996, foi aprovada LDBN, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Lei n° 9.394/1996, ferramenta importante para regular a educação e a partir dela desenvolveu-se vários programas de auxilio à educação. 
Infelizmente desde seus primórdios, até os dias de hoje, ainda podemos perceber que a educação brasileira continua arrastando os mesmos problemas.
Ainda existem professores insatisfeitos com desvalorização de sua profissão, há escolas em péssimo estado de conservação, falta de verba para o básico.
Muito se fez pela educação, mas poucas coisas funcionam, é preciso mais investimento e empenho para melhorar a situação do ensino brasileiro. 
7. Organograma sobre a história do ensino brasileiro e suas caracteristicas
Organograma elaborado pelas autoras baseado nas obras de: Gonçalves (2012); Lima; Zanlorenzi; Pinheiro (2012).
Conclusão
Nosso objetivo com esse trabalho foi de refletirmos sobre a formação histórica da Educação no Brasil. 
Estudamos o panorama educacional para a compreensão da trajetória e o desenvolvimento ao longo do tempo. 
Vimos que os jesuítas desempenharam um papel muito importante na educação com a criação das primeiras escolas, eles se dedicaram a propagação da fé católica e ao trabalho educativo, ensinaram os índios a ler e escrever. 
Com a chegada da família Real no Brasil ocorreram mudanças no panorama cultural, havendo necessidade de uma melhor formação de indivíduos para a administração do Reino, criando assim instituições culturais e educacionais. 
O Período Imperial foi marcado por diversas transformações, por exemplo: no campo educacional, surgiu a primeira lei de ensino no Brasil, e esta dizia que: a instrução primária deveria ser gratuita, e que a instrução seria baseada no método do ensino mútuo.
 Vimos que a partir da Primeira República a educação passou a ser mais debatida pelos intelectuais, devido às novas necessidades, havendo assim uma movimentação para a melhoria da qualidade pedagógica do ensino.
A partir de 1985 começa a Nova República, com forte presença dos educadores e suas representações de classe e demandas populares pela educação.
Com a expansão e novos desafios, o ensino se tornou mais requisitado pela população.
Embora possamos observar grandes avanços, ainda há muitos desafios na área da educação, é preciso uma reformulação pedagógica que priorize uma prática formadora para o desenvolvimento, onde a escola deixe de ser vista como obrigação e se torne uma fonte de efetivação de seu desenvolvimento social.
As escolas não podem ser consideradas apenas, como meros receptores de informações, mas como idealizadoras de práticas que favoreçam o processo de educação de todos os cidadãos.
Referencial teórico 
CORDIOLLI, M. A. Sistemas de ensino e políticas educacionais no Brasil. – Curitiba: InterSaberes, 2012. – (Série Formação do Professor).
CARVALHO, F. V. Educação no Brasil no período da Primeira República. (1888 – 1929), ano 2011. Disponível em: <http://frankvcarvalho.blogspot.com.br/2011/06/
Educação-no-brasil-no-período-da-primeira-republica. html>. Acesso 15 de março.
GONÇALVES, N. G. Constituição histórica da educação no Brasil. – Curitiba: InterSaberes, 2012. – (Série Fundamentos da Educação).
LIMA, M. F.; ZANLORENZI, C. M. P.; PINHEIRO, L. R. A função do currículo no contexto escolar. – Curitiba: InterSaberes, 2012. – (Série Formação do Professor).
 
RAMOS, F. P. A educação no Brasil Império. Disponível em: <http://fabiopestana. blogspot.com.br/2011/02/educacao-no-brasil-imperial.html>. Acesso: 19 de março.
VEIGA, C.G. História da educação. São Paulo: Ática, 2007.
VIEIRA, S. L.; FARIAS, M. S. Politica educacional no Brasil: Introdução histórica. Brasília: Liber, 2007.
XAVIER, M.E.S.P.; RIBEIRO, M. L.; NORONHA, O. M. História da educação: a escola no Brasil. São Paulo: FTD, 1994.

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