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Obrigações Acessórias

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Laboratório Contábil
Obrigações Acessórias
Obrigações Acessórias
Código Tributário Nacional
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
Fato Gerador
Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.
Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.
A obrigação é acessória quando, por força de lei, a prestação a ser cumprida é a de fazer ou não fazer alguma coisa, ou permitir que ela seja feita pelo Fisco, tudo no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos (artigo 113, § 2, do CTN).
Obrigações Acessórias
As pessoas jurídicas, perante a Legislação Comercial, Fisco Federal, Ministério do Trabalho e Previdência Social, independentemente do seu enquadramento jurídico ou da forma de tributação perante o Imposto de Renda, estão obrigadas a cumprir com várias obrigações ou normas legais. 
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Estatuto ou Contrato Social;
Contabilidade;
Balanço Patrimonial;
Livro Diário;
Livro Razão;
Emissão de Nota Fiscal;
Sped Fiscal;
Sped Contábil;
Inventário Físico de Bens;
Livro Registro de Empregados;
DCTF;
DIRF; DIRPF;
Contribuição Sindical;
CRC;
Declaração de Rendimentos; 
Comprovantes Deduções IR;
Registro na Junta Comercial;
CNPJ;
CPF;
DIMOB;
GPS;
RAIS;
DES;
GFIP e CFIP;
Certidão de Nascimento;
Certidão de Casamento;
Certidão de Óbito;
Certidão de União Estável;
OBRIGAÇÕES COM O NASCIMENTO DA EMPRESA:
Registro na junta comercial
“O primeiro deles é o registro na Junta Comercial ou no Cartório de Pessoas Jurídicas de seu estado. É a partir desse registro que sua empresa passará a existir oficialmente. Ele deve ser feito antes da obtenção do CNPJ e, apesar de não oferecer autorização para sua empresa começar a funcionar, é requisito essencial para prosseguir no processo de legalização dela”. 
Antes do registro na Junta Comercial devemos atentar para algumas decisões que são muito importantes.
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Entendendo o processo:
O Contrato Social é a peça mais importante do início da empresa, e nele devem estar definidos claramente os interesses das partes, a denominação, o objetivo da empresa;
Nesse momento o endereço da empresa a ser constituída deve estar definido, uma guia de IPTU do local será necessária.
Para ser válido, o Contrato Social deverá ter o visto de um advogado. As micro empresas e empresas de pequeno porte são dispensadas da assinatura do advogado, conforme prevê o Estatuto da Micro e Pequena Empresa. 
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Será preciso escolher a atividade que a empresa irá exercer, na verdade tem que estar de acordo com o objeto do contrato social. Essa classificação será utilizada não apenas na tributação, mas também na fiscalização das atividades da empresa. 
Vamos escolher qual é o CNAE da empresa?
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O QUE É CNAE?
CNAE é a classificação nacional de atividade econômica, composta de 7 (sete) dígitos, que consta do seu cartão CNPJ emitido pela receita federal. Esse código é responsável por descrever a atividade econômica principal da empresa. 
EX.: 
6920-6/01 - ATIVIDADES DE CONTABILIDADE
1º - CONSULTA DE VIABILIDADE
É uma pesquisa antecipada nos registros da Jucemg sobre a existência de empresas constituídas com nomes empresariais idênticos ou semelhantes ao nome empresarial da empresa que se pretende abrir.
Para as empresas situadas em Belo Horizonte e nos municípios com unidade do Minas Fácil será realizada também a consulta prévia de endereço feita pela prefeitura. A Consulta de Viabilidade deve ser solicitada no site da Jucemg.
Para fazer a consulta deve-se ter em mãos o CNAE, objeto social da empresa, os sócios, endereço...
2º cadastro sincronizado
Se a consulta de viabilidade for deferida, deve preencher o Cadastro Sincronizado. 
O Cadastro Sincronizado Nacional é a integração dos procedimentos cadastrais de pessoas jurídicas e demais entidades no âmbito das Administrações Tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios , bem como de outros órgãos e entidades que fazem parte do processo de registro e legalização de negócios no Brasil.
1º Passo: o cidadão utiliza o aplicativo de coleta de dados/informações para inscrição/alteração/baixa da pessoa jurídica ou demais entidades (atualmente é o Programa Gerador de Documentos CNPJ - PGD CNPJ ou o Aplicativo de Coleta On Line - Web)
2º Passo: o documento eletrônico gerado no aplicativo é transmitido/enviado pela Internet, gerando um código de acesso para acompanhamento da solicitação. Caso a pesquisa não verifique impedimentos, é emitida uma confirmação (atualmente é o Documento Básico de Entrada (DBE) ou Protocolo de Transmissão).
2º cadastro sincronizado
O Módulo Integrador é um sistema, desenvolvido pela Jucemg, para integrar as informações da consulta de viabilidade, o Cadastro Sincronizado e a FCN/REMP.
Para atos de constituição de empresa será obrigatório informar o número da consulta de viabilidade, os números de Recibo e Identificador do Cadastro Sincronizado e clicar, na sequência em integrar;
FCN – Ficha de Cadastro Nacional
REMP – Requerimento de Empresário
 Imprima todos os documentos e protocole na Jucemg ou nas unidades de atendimento.
3º MÓDULO INTEGRADOR
O registro da empresa na junta comercial da origem ao NIRE (número de identificação do registro de empresa);
Com o preenchimento do cadastro sincronizado integrado a Junta Comercial, o CNPJ será disponibilizado a empresa, caso o processo seja deferido.
Vamos fazer um curso sobre o CNPJ?
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Outras obrigações acessórias: 
Alvará de localização e Funcionamento
Inscrição Municipal; Dá origem a FIC (Ficha cadastral do contribuinte)
Inscrição estadual;
Cadastro na Previdência Social;
Autorização para emissão de Nota Fiscal;
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Dependendo da particularidade da empresa é necessário outros cadastros nos mais diversos órgãos.
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