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AULA 2017 2 IRPJ – Normas Gerais 2

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20/09/2017
CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA II
Conhecer os conceitos básicos e fundamentais a serem utilizados.
Obter conhecimentos necessários para a Apuração e Cálculo do IRPJ.
Esclarecer como apurar corretamente o Imposto de Renda sobre o Lucro.
Calcular o Imposto de Renda Pessoa Jurídica.
AULA 1
IRPJ – Normas Gerais
Da Constituição Federal
Do Código Tributário Nacional (CTN)
Fato gerador do IR
Base de cálculo
Contribuinte
Da legislação ordinária do IR
Período de apuração e ano-calendário
Pagamento trimestral do IR
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Imposto de Renda
 Base legal: CF/88, art. 153, III; CTN, arts. 43.
Critério espacial: território nacional
Artigo 153, III, CF (fulcro do Imposto de Renda)
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
III - renda e proventos de qualquer natureza;
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Imposto de Renda
Sujeito ativo: União.
Sujeito passivo: pessoa física ou jurídica, titular de renda ou provento de qualquer natureza.
Base da cálculo: montante real, arbitrado ou presumido da renda ou do provento de qualquer natureza.
Artigo 43, CTN (fato gerador)
Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
- de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
- de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.
§ 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da
origem e da forma de percepção. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001)
§ 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001)
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Artigo 44, CTN (base de cálculo)
Art. 44. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis.
Artigo 45, CTN (Contribuinte do Imposto)
Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.
Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.
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Artigo 145, §1º, CF (caráter pessoal / princípio da capacidade econômica)
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
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Artigo 150, III, a, CF (a- só atinge o fato gerador ocorrido após a vigência da lei/ b- anterioridade de exercício)
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;
Artigo 150, III, b, CF (a- só atinge o fato gerador ocorrido após a vigência da lei/ b- anterioridade de exercício)
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos:
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
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Artigo 150, III, c, CF (não se aplica) (não se aplica a noventena no IR. Ex: A lei que majora pode ser publicada em 30 de dezembro e ser exigida 1 de janeiro).
Artigo 150, CTN (Lançamento por homologação)
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Repartição dos tributos
Artigo 157, I, CF (repartição de receita)
Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:
I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;
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Artigo 158, I, CF (repartição de Receita)
Art. 158. Pertencem aos Municípios:
I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;
TipodeImposto
TipodeAtividades
Alíquota
BasedeCálculo
Observação
IR-ImpostodeRendasobreoLucroReal,PresumidoouArbitrado
PessoaJurídicaemgeral,sejacomercialoucívil.
15%
Lucro
SeolucrolíquidoforsuperioraR$20.000pormês,haveráumadicionalde10%sobreoexcedente.
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Qual é o período de apuração do imposto de renda da pessoa jurídica?
nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro, no caso de apuração trimestral do imposto de renda;
No dia 31 de dezembro de cada ano-calendário, no caso de apuração anual do imposto de renda;
Na data da extinção da pessoa jurídica, assim entendida a destinação total de seu acervo líquido;
Na data do evento, nos casos de incorporação, fusão ou cisão da pessoa jurídica.
Observação
As pessoas jurídicas que tenham iniciado suas atividades ou que resultarem de incorporação, fusão ou cisão, ocorrida a partir do segundo trimestre do ano-calendário, poderão manifestar a sua opção por meio do pagamento da primeira ou única quota relativa ao trimestre de apuração correspondente ao início de atividade.
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Lucro Real:
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Artigo 14, 15 e 16, Lei 9249/95 (imposto de renda de pessoa jurídica)
Art. 14. Para efeito de apuração do lucro real, fica vedada a exclusão, do lucro líquido do exercício, do valor do lucro da exploração de atividades monopolizadas de que tratam o § 2º do art. 2º da Lei nº 6.264, de 18 de novembro de 1975, e o § 2º do art. 19 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 1.730, de 17 de outubro de 1979.
Lucro Real:
Regulamento Imposto de Renda
DEC 3.000/1999 (DECRETO DO EXECUTIVO) 19/03/1999
De acordo com o art. 247 do RIR/1999:
O lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação fiscal. A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido.
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Lucro Real: apurado com base em contabilidade real, o lucro resulta da diferença da receita bruta menos as despesas operacionais, mediante rígidos critérios contábeis ou fiscais de escrita. É o lucro líquido do período-base, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela lei fiscal.
Lucro Real:
Para fins da legislação do imposto de renda, a expressão “lucro real” significa o próprio lucro tributável, e distingue-se do lucro líquido apurado contabilmente.
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Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur)
O Livro de Apuração do Lucro Real é um livro de escrituração	de	natureza	eminentemente	fiscal,
o
criado pelo Decreto-lei n 1.598, de 1977 em obediência ao § 2 o do art. 177 da Lei n o 6.404, de 1976.
Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur)
É destinado à apuração extracontábil do lucro real sujeito à tributação para o imposto de renda em cada período de apuração, contendo, ainda, elementos que poderão afetar o resultado de períodos de apuração futuros (RIR/1999, art. 262).
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Quem
está obrigado à escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur)?
Todas as pessoas jurídicas contribuintes do imposto de renda com base no lucro real, inclusive aquelas que espontaneamente optarem por esta forma de apuração (RIR/1999, art. 246).
Obrigatoriedade Lucro Real
Receita Bruta superior a R$ 78.000.000,00
Entidades Financeiras – Bancos
Lucros, rendimentos ou ganho capital do exterior
Empresas usufruam de benefícios fiscais
que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2 da Lei 9.430/1996;
Serviço assessoria creditícia, mercadológica, gestão crédito (factoring)
Imobiliária de construção, compra e venda de imóveis, com registro custo orçado.
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Artigo 13 e 14, Lei 9718 (imposto de renda de pessoa jurídica)
Art. 13. A pessoa jurídica cuja receita bruta total no ano-calendário anterior tenha sido igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou a R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido. (Redação dada pela Lei nº 12.814, de 2013)
§ 1 ° A opção pela tributação com base no lucro presumido será definitiva em relação a todo o ano-calendário.
§ 2 ° Relativamente aos limites estabelecidos neste artigo, a receita bruta auferida no ano anterior será considerada segundo o regime de competência ou de caixa, observado o critério adotado pela pessoa jurídica, caso tenha, naquele ano, optado pela tributação com base no lucro presumido.
Artigo 13 e 14, Lei 9718 (imposto de renda de pessoa jurídica)
Art. 14. Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas:
- cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses; (Redação dada pela Lei nº 12.814, de 2013) (Vigência)
- cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;
- que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;
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Artigo 13 e 14, Lei 9718 (imposto de renda de pessoa jurídica)
Art. 14. Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas:
- que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;
- que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2° da Lei n° 9.430, de 1996;
- que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
- que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio (Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)
Lucro Presumido:
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Lucro Presumido: Consiste na presunção legal de que	o	lucro
estabelecido
percentual	sobre	a	receita	bruta	desta,
da	empresa	é	aquele	por	 ela com		base	na		aplicação		de	um
no
respectivo período de apuração.
Artigo 14, 15 e 16, Lei 9249/95 (imposto de renda de pessoa jurídica)
Art. 15. A base de cálculo do imposto, em cada mês, será determinada mediante a aplicação do percentual de 8% (oito por cento) sobre a receita bruta auferida mensalmente, observado o disposto no art. 12 do Decreto-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977, deduzida das devoluções, vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos, sem prejuízo do disposto nos arts. 30, 32, 34 e 35 da Lei no 8.981, de 20 de janeiro de 1995. (Redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014) (Vigência)
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Quais os percentuais aplicáveis de presunção de lucro sobre a receita bruta para compor a base de cálculo do
Lucro Presumido?
Como deve ser exercida, pela pessoa jurídica, a opção pela tributação com base no lucro presumido?
Via de regra, a opção é manifestada com o pagamento da primeira quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração, sendo considerada definitiva para todo o ano-calendário.
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Quais as pessoas jurídicas que podem optar pelo ingresso no regime do lucro presumido?
Cuja receita bruta total tenha sido igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais), no ano- calendário anterior, ou a R$6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses em atividade no ano-calendário anterior; e
Que não estejam obrigadas à tributação pelo lucro real em função da atividade exercida ou da sua constituição societária ou natureza jurídica.
Pessoa Jurídica que apresentou declaração com base no lucro presumido poderá pedir retificação para declarar pelo lucro real?
Após a entrega da declaração de informações com base no lucro presumido, não há mais como o contribuinte alterar a sua opção.
Somente será admitida a retificação da declaração quando o contribuinte comprovar ter exercido irregularmente a opção pelo lucro presumido.
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Como se obtém a base de cálculo para tributação das pessoas jurídicas que optarem pelo lucro presumido?
A base de cálculo do imposto e adicional no regime do lucro presumido será o montante determinado pela soma das seguintes parcelas:
 Valor resultante da aplicação dos percentuais de presunção de lucro sobre a receita bruta auferida nos trimestres encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano calendário;
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 Ao resultado obtido na forma do item anterior, anterior, deverão ser acrescidos:
Os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras
(renda fixa e variável);
As variações monetárias ativas;
Todos demais resultados positivos obtidos pela pessoa jurídica, inclusive os juros recebidos como remuneração do capital próprio, descontos financeiros obtidos e os juros ativos não decorrentes de aplicações, e outros como:
Lucro Arbitrado:
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Lucro	Arbitrado:
impossibilidade	de	se
pessoa	jurídica	pelo	critério	real
decorre	da apurar	o	lucro	 da
ou
presumido em razão do não cumprimento de obrigações tributárias acessórias. Resulta, portanto, da imposição da autoridade fiscal em face da prática irregular do contribuinte.
Artigo 14, 15 e 16, Lei 9249/95 (imposto de renda de pessoa jurídica)
Art. 16. O lucro arbitrado das pessoas jurídicas será determinado mediante a aplicação, sobre a receita bruta, quando conhecida, dos percentuais fixados no art. 15, acrescidos de vinte por cento.
Parágrafo único. No caso das instituições a que se
refere o inciso III do art. 36 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, o percentual para determinação do lucro arbitrado será de quarenta e cinco por cento
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Art. 530. O imposto, devido trimestralmente, no decorrer do ano-calendário, será determinado com base nos critérios do lucro arbitrado, quando:
- o contribuinte, obrigado à tributação com base no lucro real, não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais, ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal;
- a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de fraudes ou contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável
para:
identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária; ou
determinar o lucro real;
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Art. 530. Continuação
- o contribuinte deixar de apresentar à autoridade tributária os livros e documentos da escrituração comercial e fiscal, ou o Livro Caixa;
- o contribuinte optar indevidamente pela tributação com base no lucro presumido;
- o comissário ou representante da pessoa jurídica estrangeira deixar de escriturar e apurar o lucro da sua atividade separadamente do lucro do comitente residente ou domiciliado no exterior;
- o contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário.
CONSIDERAÇÕES
 As empresas que estão registrando prejuízo, o regime de lucro real é o mais vantajoso, pois além de não se pagar imposto, o prejuízo pode ser usado para abater ganhos futuros da mesma empresa.
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CONSIDERAÇÕES
 Por outro lado, no regime de lucro presumido, se a empresa estimar um resultado positivo, mas efetivamente registrar prejuízo, ainda assim terá que recolher o imposto.
CONSIDERAÇÕES
Nesse contexto, a escolha do melhor regime depende do acompanhamento rígido dos gastos da empresa, pois só assim é possível analisar o regime tributário mais atrativo.
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O que é o Prejuízo fiscal
É o valor negativo do lucro real, e poderá ser compensado pelo próprio contribuinte e demonstrado em sua escrituração, ou seja, o prejuízo compensável é aquele apurado na demonstração do lucro real e registrado no LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real).
Compensações
Prejuízos fiscais: As empresas podem utilizar prejuízos fiscais para compensar ganhos futuros, desde que seja respeitado o limite máximo de 30% do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação tributária.
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Lucro de Exploração
É o lucro das atividades relativas aos setores ou empreendimentos objetos de incentivo fiscal ou de tributação favorecida.
Quem deve calcular o Lucro da Exploração?
As empresas que tenham direito à isenção ou redução do imposto de renda, na forma da legislação pertinente, em função de incentivo regional, setorial etc.
EXEMPLO:
empresas instaladas nas áreas de atuação da SUDENE e da SUDAM, que tenham direito à isenção ou redução do valor do imposto (RIR/99, arts. 546 a 561);
empresas que explorem empreendimentos hoteleiros e/ou outros empreendimentos turísticos, que gozem de isenção ou redução de 70%, 50% ou 33% (RIR/99, arts. 564 a 573);
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A definição das despesas dedutíveis é muito relevante. Em tese, todas as despesas são “necessárias” sob o aspecto contábil – até porque seria absurdo admitir “gastos desnecessários” na atividade empresarial, cuja finalidade é sempre a obtenção de lucro.
Mas, a legislação do Imposto de Renda contém restrições e exigências no que se refere à autorização para a dedução de uma despesa efetivamente incorrida e regularmente escriturada.
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A grande questão, aqui, reside na subjetividade de conceitos. Vejamos o que diz o art. 299 do RIR/1999:
“Art. 299. São operacionais as despesas não computadas nos custos, necessárias à atividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora (Lei nº 4.506, de 1964, art. 47).
§ 1º São necessárias as despesas pagas ou incorridas para a realização das transações ou operações exigidas pela atividade da empresa (Lei nº 4.506, de 1964, art. 47, § 1º).
§ 2º As despesas operacionais admitidas são as usuais ou normais no tipo de transações, operações ou atividades da empresa (Lei nº 4.506, de 1964, art. 47, § 2º).
§ 3º O disposto neste artigo aplica-se também às gratificações pagas aos empregados, seja qual for a designação que tiverem.”
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O antigo Parecer Normativo nº 32/1981 declarou que o gasto é necessário quando é essencial a qualquer transação ou operação exigida pela exploração das atividades, principais ou acessórias, que estejam vinculadas com as fontes produtoras de rendimentos.
E afirmou, ainda, que o requisito de usualidade da despesa deve ser interpretado na acepção de habitual na espécie de negócio.
A jurisprudência administrativa e a doutrina é ponderada ao julgar casos em que o Fisco simplesmente exagera ao rotular determinada despesa como “não-necessária”.
Mas, o fato é que o Fisco é sempre bastante restritivo quanto à admissibilidade de despesas que aparentem não preencher o conceito de necessidade e usualidade. A prática tem revelado que a análise de cada caso e uma boa dose de bom senso podem evitar a maioria das autuações fiscais.
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Artigo 6º, Lei 7.713/88 (hipóteses de isenção de imposto de renda)
Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:
- a alimentação, o transporte e os uniformes ou vestimentas especiais de trabalho, fornecidos gratuitamente pelo empregador a seus empregados, ou a diferença entre o preço cobrado e o valor de mercado;
- as diárias destinadas, exclusivamente, ao pagamento de despesas de alimentação e pousada, por serviço eventual realizado em município diferente do da sede de trabalho;
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Artigo 6º, Lei 7.713/88 (hipóteses de isenção de imposto de renda)
Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:
- o valor locativo do prédio construído, quando ocupado por seu proprietário ou cedido gratuitamente para uso do cônjuge ou de parentes de primeiro grau;
- as indenizações por acidentes de trabalho;
Artigo 6º, Lei 7.713/88 (hipóteses de isenção de imposto de renda)
Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:
V - a indenização e o aviso prévio pagos por despedida ou rescisão de contrato de trabalho, até o limite garantido por lei, bem como o montante recebido pelos empregados e diretores, ou respectivos beneficiários, referente aos depósitos, juros e correção monetária creditados em contas vinculadas, nos termos da legislação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
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Artigo 6º, Lei 7.713/88 (hipóteses de isenção de imposto de renda)
Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:
VI - o montante dos depósitos, juros, correção monetária e quotas-partes creditados em contas individuais pelo Programa de Integração Social e pelo Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público;
Artigo 6º, Lei 7.713/88 (hipóteses de isenção de imposto de renda)
Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:
VII - os benefícios recebidos de entidades de previdência privada:
quando em decorrência de morte ou invalidez permanente do participante;
relativamente ao valor correspondente às contribuições cujo ônus tenha sido do participante, desde que os rendimentos e ganhos de capital produzidos pelo patrimônio da entidade tenham sido tributados na fonte;
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Artigo 6º, Lei 7.713/88 (hipóteses de isenção de imposto de renda)
Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:
VII - os seguros recebidos de entidades de previdência privada decorrentes de morte ou invalidez permanente do participante. (Redação dada pela Lei nº 9.250, de 1995) VIII - as contribuições pagas pelos empregadores relativas a programas de previdência privada em favor de seus empregados e dirigentes;
Artigo 6º, Lei 7.713/88 (hipóteses de isenção de imposto de renda)
Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:
IX - os valores resgatados dos Planos de Poupança e Investimento
- PAIT, de que trata o Decreto-Lei nº 2.292, de 21 de novembro de 1986, relativamente
à parcela correspondente às contribuições efetuadas pelo participante;
X - as contribuições empresariais a Plano de Poupança e Investimento - PAIT, a que se refere o art. 5º, § 2º, do Decreto-Lei nº 2.292, de 21 de novembro de 1986;
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Artigo 6º, Lei 7.713/88 (hipóteses de isenção de imposto de renda)
Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:
XI - o pecúlio recebido pelos aposentados que voltam a trabalhar em atividade sujeita ao regime previdenciário, quando dela se afastarem, e pelos trabalhadores que ingressarem nesse regime após completarem sessenta anos de idade, pago pelo Instituto Nacional de Previdência Social ao segurado ou a seus dependentes, após sua morte, nos termos do art. 1º da Lei nº 6.243, de 24 de setembro de 1975;
Artigo 6º, Lei 7.713/88 (hipóteses de isenção de imposto de renda)
Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:
XII - as pensões e os proventos concedidos de acordo com os Decretos-Leis, nºs 8.794 e 8.795, de
23 de janeiro de 1946, e Lei nº 2.579, de 23 de agosto de 1955, e art. 30 da Lei nº 4.242, de 17 de julho de 1963, em decorrência de reforma ou falecimento de ex-combatente da Força Expedicionária Brasileira;
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Artigo 6º, Lei 7.713/88 (hipóteses de isenção de imposto de renda)
Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:
XIII - capital das apólices de seguro ou pecúlio pago por morte do segurado, bem como os prêmios de seguro restituídos em qualquer caso, inclusive no de renúncia do contrato;
Artigo 6º, Lei 7.713/88 (hipóteses de isenção de imposto de renda)
Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:
XIV - os proventos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma; (Redação dada pela Lei nº 11.052, de 2004) (Vide Lei nº 13.105, de 2015) (Vigência)
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Artigo 6º, Lei 7.713/88 (hipóteses de isenção de imposto de renda)
Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:
XV - os rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, de transferência para a reserva remunerada ou de reforma pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, sem prejuízo da parcela isenta prevista na tabela de incidência mensal do imposto, até o valor de: (Redação dada pela Lei nº 11.482, de 2007)
R$ 1.903,98 (mil, novecentos e três reais e noventa e oito centavos), por mês, a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015; (Redação dada pela Lei nº 13.149, de 2015)
Artigo 6º, Lei 7.713/88 (hipóteses de isenção de imposto de renda)
Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:
XVI - o valor dos bens adquiridos por doação ou herança; XVII - os valores decorrentes de aumento de capital:
mediante a incorporação de reservas ou lucros que tenham sido tributados na forma do art. 36 desta Lei;
efetuado com observância do disposto no art. 63 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, relativamente aos lucros apurados em períodos-base encerrados anteriormente à vigência desta Lei;
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Artigo 6º, Lei 7.713/88 (hipóteses de isenção de imposto de renda)
Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:
- a correção monetária de investimentos, calculada aos mesmos índices aprovados para os Bônus do Tesouro Nacional - BTN, e desde que seu pagamento ou crédito ocorra em intervalos não inferiores a trinta dias; (Redação dada pela Lei nº 7.799, de 1989)
- a diferença entre o valor de aplicação e o de resgate de quotas de fundos de aplicações de curto prazo;
Artigo 6º, Lei 7.713/88 (hipóteses de isenção de imposto de renda)
Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:
- ajuda de custo destinada a atender às despesas com transporte, frete e locomoção do beneficiado e seus familiares, em caso de remoção de um município para outro, sujeita à comprovação posterior pelo contribuinte.
- os valores recebidos a título de pensão quando o beneficiário desse rendimento for portador das doenças relacionadas no inciso XIV deste artigo, exceto as decorrentes de moléstia profissional, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após a concessão da pensão. (Incluído pela Lei nº 8.541, de 1992) (Vide Lei 9.250, de 1995)
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Artigo 6º, Lei 7.713/88 (hipóteses de isenção de imposto de renda)
Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:
XXII - os valores pagos em espécie pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, relativos ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS e ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, no âmbito de programas de concessão de crédito voltados ao estímulo à solicitação de documento fiscal na aquisição de mercadorias e serviços. (Incluído pela Lei nº 11.945, de 2009).
Artigo 6º, Lei 7.713/88 (hipóteses de isenção de imposto de renda)
Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:
XXIII - o valor recebido a título de vale-cultura. (Incluído pela Lei nº 12.761, de 2012)
Parágrafo único. O disposto no inciso XXII do caput deste artigo não se aplica aos prêmios recebidos por meio de sorteios, em espécie, bens ou serviços, no âmbito dos referidos programas. (Incluído pela Lei nº 11.945, de 2009) (Produção de efeitos)
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Súmulas Súmula 584, STF (riscar) não se aplica! remição: artigo 150, III, a, CF
Ao imposto de renda calculado sobre os rendimentos do ano- base, aplica-se a lei vigente no exercício financeiro em que deve ser apresentada a declaração.
Conforme indicado na decisão agravada, esta Corte considera violar a regra da irretroatividade e da anterioridade a introdução de mudanças na sistemática de apuração do tributo capazes de majorá-lo, se o período de apuração já tiver se encerrado. As regras da irretroatividade e da anterioridade tributárias buscam evitar que as expectativas legítimas dos contribuintes sejam frustradas por alterações contemporâneas que se estendem sobre fatos já exauridos e sujeitos à perspectiva vigente à época.
Súmula 586, STF
Incide imposto de renda sobre os juros remetidos para o exterior, com base em contrato de mútuo.
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Súmula 125, STJ
O pagamento de férias não gozadas por necessidade do serviço não está sujeito a incidência do imposto de renda. (DJ 15.12.1994)
Súmula 136, STJ
O pagamento de licença-prêmio não gozada por necessidade do serviço não está sujeito ao imposto de renda. (DJ 16.05.1995)
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Súmula 184, STJ
A microempresa de representação comercial é isenta do imposto de renda.(DJ 31.03.1997)
Súmula 215, STJ
A indenização recebida pela adesão a programa de incentivo à demissão voluntária não está sujeita à
incidência do imposto de renda. (DJ 04.12.1998)
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Súmula 262, STJ
Incide o imposto de renda sobre o resultado	das	aplicações financeiras realizadas pelas cooperativas. (DJ 07.05.2002)
Súmula 386, STJ
São isentas de imposto de renda as indenizações de férias proporcionais e o respectivo adicional. (DJEletrônico 01/09/2009)
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Súmula 394, STJ
É	admissível,	em	embargos	à
execução, compensar os valores de imposto	de	renda	retidos indevidamente na fonte com os valores restituídos apurados na declaração anual. (DJEletrônico
Republicada	por
07/10/2009	-
incorreção	no
DJEletrônico 21/10/2009)
Súmula 436, STJ
A	entrega	de	declaração	pelo
contribuinte	reconhecendo	débito fiscal	constitui	o	crédito
tributário,
outra
dispensada		qualquer providência	por	parte
do
fisco. (DJEletrônico 13/05/2010)
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Súmula 447, STJ
Os Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na ação de restituição de imposto de renda retido na fonte proposta	por	seus servidores. (DJEletrônico 13/05/2010)
Súmula 463, STJ
Incide imposto de renda sobre os valores percebidos a título de indenização por horas extraordinárias trabalhadas, ainda que	decorrentes	de		acordo coletivo.		(DJEletrônico		08/09/2010)
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Súmula 498, STJ
incide
imposto	de
Não sobre
a	indenização	por
renda danos
morais. (DJEletrônico 13/08/2012)
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