Buscar

Empirismo de John Locke

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Empirismo de John Locke 
John Locke foi Intelectual , Político e Cientista. Nasceu em 1632 em
Wrington e morreu em 1704 no Castelo de Oates , em Essex.
Estudou na Universidade de Oxford. Formou-se em Medicina e recebeu a influencia de cientistas como Boyle , um dos fundadores da química. 
Locke aprendeu que o caminho para o conhecimento é a experiência e não a pura especulação metafísica.
Em 1690 , Locke publica a obra Ensaio sobre o intelecto humano , onde expõe suas teses empiristas.
Nessa obra fundamental para a teoria do conhecimento , Locke critica a tese cartesiana das ideias inatas. Afirma que todas as ideias tem origem na sensação , mostra a função das palavras para transmitir as ideias e afirma a possibilidade de conhecer as coisas externas pela experiência.
O Empirismo crítico de Locke
A filosofia empírica ganha formulação sistemática, metodológica e crítica consciente a partir de Locke.
Seguindo a linha tradicional do empirismo, que admite que todo conhecimento vem da experiência, portanto, dos sentidos, Locke busca compreender qual a função e os limites do entendimento humano. Para isso, critica a noção cartesiana de sujeito como substância.
Para Locke, nossa mente é como uma folha de papel em branco na qual as impressões sensíveis vão se depositando. Através de processos mentais, essas impressões sensíveis vão se transformando em ideias. 
De acordo com Locke, a mente é desprovida de conteúdos, em que os dados da sensibilidade vão imprimindo ali as ideias que podemos conhecer. 
Aqui, ideia não tem o mesmo significado que em Descartes que era a favor das ideias inatas. Para Locke a ideia é usada para designar tudo aquilo que é objeto do intelecto quando o homem pensa, portanto “ tudo aquilo que pode ser entendido por imagem , noção, espécie ou tudo aquilo em torno do qual o espirito pode ser empregado no pensar”.
As ideias inatas existem no espírito humano, são anteriores ao nascimento e coordenam, assim, o modo como o homem conhece. Mas para Locke, o saber humano é determinado pelas impressões vindas da sensação, não de um fundamento inteligível inato.
Corpo e mente são uma coisa só, não são distintos como em Descartes.
Aqui estamos trabalhando com a noção de sujeito como fundamento, mas agora não mais um sujeito universal (razão) e sim um sujeito particular no qual todas as representações (ideias) estão encerradas no modo como cada indivíduo percebe a realidade.
Assim, nossas ideias são compostas a partir de impressões, sem elas, nossa mente permaneceria vazia. Nas palavras do próprio Locke:
Suponhamos então que a mente seja, como se diz, um papel branco, vazio de todos os caracteres, sem quaisquer idéias. Como chega a recebê-las. De onde obtém esta prodigiosa abundancia de idéias, que a ativa e ilimitada fantasia do homem nele pintou, com uma variedade quase infinita? A isto respondo com uma só palavra: da EXPERIÊNCIA. De onde tira todos os materiais da razão e do conhecimento.
Em seu 
A experiência pode ser de dois tipos:
1. Externa, da qual derivam as ideias simples de sensação (extensão, figura e movimento, etc.); 
2. Interna, da qual derivam as ideias simples de reflexão (dor, prazer, etc.). 
Dessa forma, Locke chama de 
Qualidades primárias 
Qualidades secundárias 
subjetiva, de modo que as ideias delas não correspondam exatamente aos objetos (cor, sabor, odor, etc.). 
A mente, segundo Locke, tem tanto o poder de operar combinações entre as ideias simples formando ideias complexas, como o de separar as ideias umas das outras formando ideias gerais.
São três os tipos de ideias complexas:
1. Ideias de modo, que são afecções da substância; 
2. Ideias de substância, nascidas do costume de se supor um substrato em que subsistem algumas ideias simples, e 
3. Ideias de relações, que surgem do confronto que o intelecto institui entre as ideias.
Conforme Locke, a 
O conhecimento, então, consiste na percepção da conexão (ou do desacordo e do contraste) entre nossas ideias. Esse tipo de acordo ou de desacordo pode ser percebido em três modos diferentes, correspondentes a três diversos graus de certeza: 
por intuição, isto e, por evidencia imediata, e este modo de conhecimento e o mais claro e certo: com ele captamos nossa existência; 
por demonstração, isto e, por meio da intervenção de outras ideias concatenadas logicamente (por meio do raciocinar: com ele captamos Deus); 
por sensação, este tipo de conhecer, o menos claro e o menos certo, e o que se refere a existência das coisas externas. 
Bibliografia:
História da filosofia , v.4 – Autores : G. Reale – D. Antiseri / Ed. Paulus , 2005

Outros materiais