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CPP 3

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CASO 03
Um transeunte anônimo liga para a circunscricional local e diz ter ocorrido um
crime de homicídio e que o autor do crime é Paraibinha, conhecido no local. A
simples delatio deu ensejo à instauração de inquérito policial. Pergunta-se: é
possível instaurar inquérito policial, seguindo denúncia anônima? Responda,
orientando-se na doutrina e jurisprudência.
A simples delatio criminis não autoriza a instauração de inquérito policial, devendo a autoridade policial, primeiro, confirmar a informação para instaurar o procedimento investigatório. Temerária seria a persecução iniciada por delação, posto que ensejaria a prática de vingança contra desafetos. O art. 5º, inciso IV, da CRFB veda o anonimato. 
CASO 2- Tendo em vista o enunciado nº 14 da Súmula Vinculante, quanto ao sigilo do
inquérito policial, é correto afirmar que a autoridade policial poderá negar ao advogado
a) a vista dos autos, sempre que entender pertinente.
b) a vista dos autos, somente quando o suspeito tiver sido indiciado formalmente.
c) do indiciado que esteja atuando com procuração o acesso aos depoimentos
prestados pelas vítimas, se entender pertinente.
d) o acesso aos elementos de prova que ainda não tenham sido documentados no
procedimento investigatório.
CASO 3- Em um processo em que se apura a prática dos delitos de supressão de tributo
e evasão de divisas, o Juiz Federal da 4ª Vara Federal Criminal de Arroizinho determina
a expedição de carta rogatória para os Estados Unidos da América, a fim de que seja
interrogado o réu Mário. Em cumprimento à carta, o tribunal americano realiza o
interrogatório do réu e devolve o procedimento à Justiça Brasileira, a 4ª Vara Federal
Criminal. O advogado de defesa de Mário, ao se deparar com o teor do ato praticado,
requer que o mesmo seja declarado nulo, tendo em vista que não foram obedecidas as
garantias processuais brasileiras para o réu.
Exclusivamente sobre o ponto de vista da Lei Processual no Espaço, a alegação do
advogado está correta?
a) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as
normas processuais brasileiras podem ser aplicadas fora do território nacional.
b) Não, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as
normas processuais brasileiras só se aplicam no território nacional.
c) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as
normas processuais brasileiras podem ser aplicadas em qualquer território.
d) Não, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as
normas processuais brasileiras podem ser aplicas fora no território naciona

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