Buscar

ESTRATÉGIAS PARA A ESCRITA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESTRATÉGIAS PARA A ESCRITA: • ativação de conhecimentos sobre a situação comunicativa: interlocutores, assunto a ser desenvolvido etc.; • seleção, organização e desenvolvimento das ideias a fim de manter a continuidade do tema e sua progressão; • balanceamento entre informações explícitas e implícitas; • revisão da escrita ao longo do processo, guiada pelo objetivo da produção e pela interação que o escritor pretende estabelecer com o leitor. A escrita é evidentemente uma produção com base nos elementos da língua e na sua forma de organização, mas requer a mobilização de um vasto conhecimento compartilhado entre escritor e leitor. INTERTEXTUALIDADE STRICTO SENSU: aquela que ocorre geralmente “quando, em um texto, está inserido outro texto (intertexto) anteriormente produzido, que faz parte da memória social de uma coletividade ou da memória discursiva dos interlocutores”. INTERTEXTUALIDADE LACTO SENSU: Esse tipo de intertextualidade é mais difícil de ser percebida porque remete a outras vozes textuais de forma indireta, apresentando fragmentos textuais de diferentes gêneros, o que torna menos evidente a descoberta do texto “escondido”. INTERTEXTUALIDADE TEMÁTICA: consiste na abordagem de um mesmo assunto por vários meios ou portadores de textos (o texto científico, a mídia impressa ou televisiva, a internet etc.), em que determinado tema torna-se discurso focal e é retomado nos diferentes textos. É o que acontece, por exemplo, quando uma história é contada em versões diferentes, ou quando uma obra literária é transformada em filme: há elementos que são adicionados, outros que são subtraídos, mas o tema principal se mantém, assim como os conceitos e terminologias a ele relacionados. O texto brasileiro que mais passou pelo processo de intertextualidade, ou seja, texto que autores mais fizeram referência a ele, é o poema Canção do exílio, de Gonçalves Dias. INTERTEXTUALIDADE ESTILÍSTICA: o que acontece nesse tipo de intertextualidade é a manutenção de um determinado estilo linguístico, portanto, podemos dizer que esse tipo de intertextualidade não apresenta ligação temática com o outro texto, mas apenas utiliza sua forma. INTERTEXTUALIDADE EXPLÍCITA: caracteriza-se pela presença da citação da fonte do intertexto. É o que ocorre em resumos, resenhas, traduções ou discursos relatados, quando o autor apresenta um fragmento de um outro texto ou se refere a um outro texto. Por isso essetipo de intertextualidade é considerado explícita, pois traz, claramente, qual a origem de determinadas informações que aparecem em uma resenha, em um resumo ou, ainda, em uma citação. INTERTEXTUALIDAE IMPLÍCITA: a aquela que recorre ao sentido figurado, em um texto, não permitindo que o leitor depreenda seu sentido de imediato. Ela ocorre quando introduzimos, no próprio texto, intertexto alheio, sem qualquer menção explícita da fonte, com o objetivo quer de seguir-lhe a orientação argumentativa, quer de contrariá-lo, colocá-lo em questão, de ridicularizá-lo ou argumentar em sentido contrário. INTERTEXTUALIDADE GENÉRICA: As estratégias de manipulação da intertextualidade intergenérica ocorrem pela seleção e troca de palavras que compõem a estrutura de um dado texto; para tanto, os recursos de formatação genérica desenvolvem um conjunto de expectativas em relação ao conteúdo da narrativa e em relação a sua forma. INTERTEXTUALIDADE TIPOLÓGICA: verifica-se teoricamente que os tipos são agrupados como narrativos, descritivos, argumentativos, expositivos ou injuntivos; dessa maneira, é enfatizado que os gêneros textuais são constituídos por dois ou mais tipos. Portanto, a presença de vários tipos textuais em um dado gênero é denominada de heterogeneidade tipológica. DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA: O texto de divulgação científica constitui-se a partir da intersecção de dois gêneros discursivos: o discurso da ciência e o discurso do jornalismo, enquanto discurso de transmissão de informação. O autor da divulgação científica “traduz”, ou seja, converte a linguagem científica em linguagem mais cotidiana, que possa ser entendida pelos leitores do jornal.

Outros materiais