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Processo de Falência Empresarial

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RESUMO DE EMPRESARIAL
FALÊNCIA
A falência é um processo de execução coletiva, em que todos os bens do falido são arrecadados para uma venda judicial forçada, com a distribuição proporcional do ativo entre todos os credores.
SUJEITO DA FALÊNCIA 
Só o empresário tem o privilégio de ir à falência, pois a falência é um instituto privativo daquele devidamente registrado no órgão competente.
Salvo (Art. 2 da Lei 11.101/05) Não há falência, há liquidação extrajudicial
Empresa pública, sociedade de economia mista, instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.
LEGITIMIDADE PARA REQUERER A FALÊNCIA (Art. 97 Lei 11.101/05)
A falência do devedor pode ser requerida:
o próprio devedor;
o cônjuge sobrevivente;
qualquer herdeiro do devedor;
o inventariante;
o cotista ou o acionista do devedor;
qualquer credor.
COMPETÊNCIA (Art. 3 Lei 11.101/05)
O Juízo falimentar é universal, porque atrai todas as ações e interesses da sociedade falida e da massa falida. A atratividade do juízo falimentar não se verifica relativamente às ações não reguladas pela Lei da Falência de que, seja autora ou litisconsorte a sociedade ou a massa falida, nem à execução singular com hasta designada. Também não ocorre a atração prevista em lei se a competência jurisdicional é ditada pela Constituição.
Principal estabelecimento do devedor (ponto de vista econômico)
PRINCÍPIOS
VIABILIDADE DA EMPRESA - somente as empresas viáveis devem ser objeto de recuperação judicial (ou mesmo a extrajudicial).
Salvo: Seja inviável: procede-se com o processo de falência.
RELEVÂNCIA DO INTERESSE DO CREDOR - a prevalência do interesse dos credores deve ser entendida em sentido genérico, isto é, abrangente da coletividade dos detentores de créditos, e não em razão deste ou daquele credor.
PUBLICIDADE DOS PROCEDIMENTOS - os procedimentos para solução da insolvência devem ser transparentes para todos os envolvidos, quer sejam credores ou dos segmentos integrantes da empresa insolvente.
PAR CONDITIO CREDITORUM – fundamento jurídico que consiste na ideia de assegurar perfeita igualdade entre os credores da mesma classe.
CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DO ATIVO - para que se cumpram as finalidades do processo de insolvência, os ativos da empresa devedora precisam ser preservados e, se possível, maximizados. No mínimo conservado.
PRESERVAÇÃO DA EMPRESA - na medida do possível, priorizar a recuperação sobre a liquidação, pois toda a crise da empresa causa um prejuízo à comunidade.
DECRETAÇÃO DE FALÊNCIA
IMPONTUALIDADE (Art. 94, I, § 1º Lei 11.101/05) – Faz presumir o estado de insolvência, pois considera‐se falido o empresário que, sem relevante razão de direito, ou seja, sem qualquer justificativa, não paga no vencimento obrigação líquida e certa.
O valor tem que ser acima de 40 salários mínimos, sendo o título de crédito protestando, também podendo ser cumulativo.
EXECUÇÃO FRUSTRADA (Art. 94, II, Lei 11.101/05) – Quando executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia à penhora bens suficientes dentro do prazo legal.
ATOS DE FALÊNCIA (Art. 94, III, Lei 11.101/05) – São atos suspeitos praticados pelo empresário, a fim de fraudar credores e não pagar a dívida, tais como.
Em lei o depósito elisivo não é aceito, mas na prática funciona.
AUTO FALÊNCIA (Arts. 97, I, 105, 106 e 107 Lei 11.101/05) – Próprio credor solicita a falência. 
Não apresentação do Plano de Recuperação Judicial no prazo legal, após requerimento do mesmo. (Art. 73, II º Lei 11.101/05)
Descumprimento de obrigação assumida no Plano de Recuperação Judicial. (Art. 73, IV e 94, III, “g” Lei 11.101/05)
Nos casos “E” e ”F” a falência é decretada.
Nos casos “E” e ”F” ocorre o deferimento do processamento da Recuperação.
Não cabe pedido de suspensão/parcelamento, pois preclui o direito e a lei não permite o parcelamento. 
SENTENÇA DECLARATÓRIA – AGRAVO
SENTENÇA DENEGATÓRIA - APELAÇÃO
ETAPAS DO PROCESSO FALIMENTAR
PRÉ-FALIMENTAR - O PEDIDO DE FALÊNCIA (INÍCIO DO PROCESSO) - A primeira fase é o pedido de falência é uma fase de conhecimento, e se inicia com uma petição inicial logicamente contendo o pedido de falência e termina com a sentença declaratória de falência.
FASE FALENCIAL - Essa fase se inaugura com a sentença declaratória. É nesta fase que ocorre a realização do ativo onde há o levantamento dos bens e os direitos do falido, onerando-os em forma de vendas ou leilões, para a satisfação do passivo. Sentença cível de falência – sentença de encerramento. 
REABILITAÇÃO - Essa fase começa após a extinção da falência desaparecendo assim o status falimentar, ou seja, extingue as obrigações do devedor falido.
Pode responder por crime falimentar (cumprir ou prescrever). 
Massa falida de uma empresa é formada no momento da decretação de sua falência, e consiste no acervo do ativo e passivo de bens e interesses do falido, que passam a ser administrados pelo administrador judicial.
AGENTES DA FALÊNCIA 
MAGISTRADO - presidente do processo falimentar, tendo a atribuição de decidir as questões incidentes e supervisionar a atuação de todos os atores do processo. 
MINISTÉRIO PÚBLICO – participa como fiscal da lei
ÓRGÃOS DA FALÊNCIA
Assembleia Geral de Credores
Administrador Judicial
Comitê de Credores
Administrador Judicial – Agente auxiliar do Juiz. Atua em nome próprio. (Art. 21 Lei 11.101/05)
Função Indelegável
Tem a confiança do Magistrado
Quaisquer ato que venham prejudicar a empresa, será respondido em nome próprio.
Substituição do Administrador Judicial – Não há sanção infligida, mas uma providencia prevista em lei.
Ex: Incapacidade civil, morte ou renúncia mútua.
Destituição do Administrador Judicial – É uma sanção ao administrador que poderá deixar de ser nomeado em até 5 anos. (Art. 30 Lei 11.101/05)
Ex: Descumprimento do prazo, interesse conflitante a massa. 
INDENIZAÇÃO
ATÉ O ENCERRAMENTO
Somente a massa em legitimidade para pedir indenização pelo ato do administrador judicial.
APÓS O ENCERRAMENTO
Qualquer credor desde que tenha requerido a destituição em momento oportuno.
“Causa Inafastável” – Pode pedir indenização até o encerramento.
Representante do Administrador
RESPONSABILIDADE DO ADMNISTRADOR
VERIFICAÇÃO DO CRÉDITO - A verificação dos créditos será realizada pelo administrador judicial, com base nos livros contábeis e documentos comerciais e fiscais do devedor e nos documentos que lhe forem apresentados pelos credores, podendo contar com o auxílio de profissionais ou empresas especializadas. (Arts. 7 à 20 Lei 11.101/05)
RELATÓRIO INICIAL – deverá ser apresentado nos 40 dias seguintes à assinatura do termo de compromisso. (Art. 22, III Lei 11.101/05)
CONTAS MENSAIS – até o 10º dia de cada mês relativo ao período mensal anterior. (Art. 22, III Lei 11.101/05)
RELATÓRIO FINAL – 10 dias contados do término da liquidação e do julgamento de suas contas. (Art. 155 Lei 11.101/05)
Documento básico para extração de certidões jurídicas representativas do crédito remanescente.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
ORDINARIAMENTE
A cada mês
Ao término da liquidação
EXTRAORDINARIAMENTE
Quando deixar as suas atribuições;
Será autuada em separado e julgado após o aviso dos credores e falido, por eventual impugnação, em 10 dias, oitiva em 5 dias do MP;
O juiz pode na sentença determinar a indisponibilidade dos bens visando eventual indenização. 
ASSEMBLÉIA DE CREDORES
Aprovar a constituição e eleger membros do comitê de credores 
Adotar medidas extraordinárias e de realização do ativo
Delinear sobre assuntos gerais (Art. 35, II Lei 11.101/05)
COMITE DE CREDORES
MEMBROS DE CLASSE “TRABALHISTA”
Direito real de garantia e privilégio especial
“Dos demais”
SUPLENTES
Fiscalizar o administrador judicial (Art. 27, I, “b” Lei 11.101/05)VERIFICAÇÃO DE CRÉDITO
PUBLICAÇÃO DA RELAÇÃO DE CREDORES
AUTOFALÊNCIA – Com inicial deverá ser apresentada a lista de credores com a discriminação do valor do crédito e a classificação de cada um.
CREDOR OU SÓCIO DISSIDENTE (AQUELE QUE NÃO CONCORDA): O falido deverá apresentar em 5 dias (a partir da falência), sob pena de crime de desobediência. 
Ainda que não fizesse, cabe ao administrador judicial, juntado aos autos, publicar-se ao DO, para que nos 15 dias seguintes requerer a habilitação ou divergências (títulos de crédito) ao administrador judicial, se publicado, após 10 dias, sujeitos legitimados (credores) poderão impugnar. 
IMPUGNAÇÃO – autuada em separada e será feita em função ao objeto impugnado de modo que se reúnam nos mesmos autos as impugnações referentes ao mesmo crédito.
Após impugnar serão intimados para em 5 dias se manifestar. (Contestar+ 5 dias + indicar provas)
Após falido, o comitê será intimado em 5 dias para se manifestar.
Após 5 dias, o Administrador Judicial apresentará parecer.
Julgamento ou Dilação Probatória – Agravo em 15 dias (Art. 17 Lei 11.101/05)
LIQUIDAÇÃO DO PROCESSO FALIMENTAR
OBJETIVO: Realização do ativo (medida para buscar dinheiro) + pagamento do passivo 
VENDA – Englobada (total) ou Separadamente
Pelos meios que o Magistrado decidirá:
Leilão
Proposta 
Pregão
A intimação do MP é essencial para validação do ato – Sob pena de nulidade
PROPOSTA: Divulgada – Imprensa 
Envelope Lacrado
Dia/hora para abertura
PREGÃO: Pequena diferença entre as propostas (até 10%) proponentes intimados para nova proposta oral. (Art. 142, § 5º Lei 11.101/05)
REABILITAÇÃO DO FALIDO
Após a sentença de encerramento (acabou o ativo) de falência, termina o processo falimentar.
Contudo o falido poderá ter interesse em promover posteriormente a sua reabilitação para voltar a exercer o ramo empresarial. 
REABILITAÇÃO – Extinção das responsabilidades civis e penais do falido. (Arts. 158 e 159 Lei 11.101/05 e 191 do Código Tributário Nacional)
PENAL – Declaração por sentença de extinção das obrigações e condição da reabilitação penal. (Arts. 181, § 1º Lei 11.101/05 e 94 do Código Penal)
RESTRIÇÃO PESSOAL E REGIME PATRIMONIAL DO FALIDO
O falido não é um incapaz. Apenas que a sua capacidade jurídica sofre restrição no tocante ao direito de propriedade.
Pessoalmente não poderá praticar atos de cunho patrimonial. (Arts. 102, 103, 104, III Lei 11.101/05)
TERMO LEGAL
Período suspeito anterior à decretação da falência fixada pelo juiz na sentença declaratória.
O início do termo não pode alcançar retroativamente mais de 90 dias contados do pedido de falência, do pedido de recuperação judicial ou do primeiro protesto por falta de pagamento, excluídos, para esta finalidade, os protestos que tenham sido concluídos. (Art. 99, II Lei 11.101/05)
ATOS INEFICÁZES 
Não produzem efeitos em relação à massa.
Se ocorrer a levantamento ou a revogação da falência, esses atos, em relação à massa serão válidos
Os atos, previstos no artigo 129 da Lei 11.101/05, tem como principal característica o fato de qual a ineficácia e condicionada à pratica de ato em um certo lapso temporal, mais prescinde da ocorrência de fraude, de modo que tenha havido ou não intuito fraudulento, este, se for uma das hipóteses do artigo 129 da Lei 11.101/05, será ineficaz.
Independente da época e da comprovação de fraude, será ineficaz. (Art. 129, VI da Lei 11.101/05)
Não serão ineficaz se praticados com base em plano de recuperação.
Artigo 130 da Lei 11.101/05 (atos revogáveis): é irrelevante a época em que praticado, bastando a demonstração do intuito fraudulento.
DECLARAÇÃO JUDICIAL INEFICÁCIA
Simples Despacho
Sentença que acolher matéria de defesa da massa (Art. 130 da Lei 11.101/05)
Ação Revocatória (Arts. 132 à 135 da Lei 11.101/05) – Prazo Decadencial
Revogar o ato e buscar o patrimônio. 
Cabe ao recurso de apelação.
CONTINUAÇÃO PROVISÓRIA DO FALIDO
Na sentença declaratória o juiz deve se pronunciar sobre a continuação provisória das atividades do falido ou a lacração do estabelecimento (Arts. 99, VI, IX e 109 da Lei 11.101/05). Não são alternativas excludentes. (Custo benefício) (Pode fechar e abrir depois).
A continuação se justifica em caso excepcional. (Casos especiais)
Caberá ao administrador a gerencia da atividade durante a continuação provisória, sendo que tal deverá ser breve. (Administrador do negócio, não da massa)
PEDIDO DE RESTITUIÇÃO E EMBARGOS DE TERCEIROS
O proprietário de bem arrecadado no processo de falência ou que se encontre em poder do devedor na data da decretação da falência poderá pedir sua restituição. (Art. 85 da Lei 11.101/05)
Nos casos em que não couber pedido de restituição, fica resguardado o direito dos credores de propor embargos de terceiros, observada a legislação processual civil. (Art. 93 da Lei 11.101/05)
Quem, não sendo parte no processo, sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha direito incompatível com o ato constritivo, poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro. (Art. 674 do Código de Processo Civil)
Buscar patrimônio afetado indevidamente, busca e restituição. 
O Juiz decidirá se o bem encontrado na posse do falido lhe pertence ou não.
PROCEDIMENTO DE CONSIGNAÇÃO SUMÁRIA
Bem vendido a prazo e entregue nos 15 dias anteriores ao pedido de falência, se ainda não vendido (volta como era), caso contrário, caberá habilitação (relação de credores). (Haver comprovação da entrega) (Art. 85, Parágrafo Único da Lei 11.101/05)
Bens entregues entre a distribuição do pedido de falência e o seu acolhimento?
 		Acaba rejeitado, pois você precisa saber para quem está vendendo.
DEVERÁ SER RESTITUÍDO EM ESPÉCIE, SALVO:
Se $ - Execução do julgado sem concorrência de credores
O bem reclamado se perdeu
EFEITOS DA FALÊNCIA
Quanto aos contratos do falido: A falência autoriza de um lado (terá que ser cumprido) a resolução dos contratos bilaterais (nenhuma das partes deu início ainda, ao cumprimento das obrigações assumidas). 
Compete ao administrador judicial e ao comitê de credores a decisão quanto ao cumprimento ou a resolução contratual. (Arts. 117 e 118 da Lei 11.101/05).
(Onde se tem vantagem financeira para a massa falida)
Se o contratante desejar, pode interpelar o administrador judicial nos 90 dias seguintes ao da sua investidura (assinatura do termo) na função, para que este se posicione quanto ao cumprimento ou não do contrato. O silêncio do administrado, no prazo de 10 dias (se posicionar), importará na resolução do contrato, assegurando ao contratante o direito de buscar perdas e danos (indenização) em ação própria. (crédito quirografário – buscar prejuízo).
O artigo 119 da Lei 11.101/05 trata das relações contratuais que prevalecerão regras pré-determinadas pela lei. 
A prescrição do falido em suas obrigações suspende-se com a decretação da quebra e volta fluir com o trânsito em julgado da sentença de encerramento. 
Não ocorre prescrição para o falido devedor
Acontece um título certo, liquido e exigível 
FALIDO “CREDOR” – Não suspende a prescrição (Nunca para a Massa devedora)
CLÁUSULA RESOLUTIVA POR FALÊNCIA – Vontade das partes que se resolve
CONTRATO DE TRABALHO – Cessação das atividades (Encerrar a empresa)
CONTRATO EM MOEDA ESTRANGEIRA – A conversão da data em que for decretada a falência (Art. 77 da Lei 11.101/05) (Data da decretação da falência)
Não é a decretação da falência que importa na resolução do contrato.
QUADRO GERAL DE CREDORES
Art. 83 da Lei 11.101/05 – CRÉDITOS CONCURSAIS 
Relação de Créditos Concursais:
1º - Créditos derivados da legislação do TRABALHO, limitados a 150 salários-mínimos por trabalhador, e decorrentes de ACIDENTES DE TRABALHO.
(Pagando certa quantia a todos, o crédito faltante se torna quirografário)
2º - Créditos com GARANTIA REAL até o limite do valor do bem gravado.
(Bem em garantia real é vendido para solver, faltando,é quirografário)
3º - CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS
(Pagando determinado valor rateado, extingue-se a obrigação, multa é quirografária)
4º - Créditos com PRIVILÉGIO ESPECIAL no art. 964, III, VII do Código Civil.
5º - Créditos com PRIVILÉGIO GERAL art. 965 do Código Civil.
(Debenture flutuante assegura o privilégio geral sobre o ativo da emissora, pois está descrito na cártula)
6º - CRÉDITOS QUIROGRAFÁRIOS – são aqueles desprovidos de qualquer tipo de privilégio legal. Estão incluídos também os saldos de créditos não cobertos dos créditos supracitados, além das multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributárias.
7º - MULTAS E PENAS PECUNIÁRIAS – multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributária, compõem a classe de subquirografários primários, são obrigações acessórias da satisfação dos créditos. 
8º CRÉDITOS SUBORDINADOS OU SUBQUIROGRAFÁRIOS - Passa-se à satisfação rateada dos subordinados, assim considerados os créditos dos sócios e administradores sem vínculo trabalhista, bem como quaisquer outros dessa forma definidos em lei ou no contrato. Os créditos a que se refere serão aqueles decorrentes, por exemplo, de pro labore ou mútuo, e serão subordinados desde que não tenham algum outro privilégio, será uma retirada mensal de 25 mil reais mensais. 
ART. 84 da Lei 11.101/05 – CRÉDITOS EXTRACONCURSAIS 
Eles não concorreram para a instauração do regime concursal. Trata-se de créditos constituídos em função da necessidade de administração da massa e dos interesses a ela relacionados, durante o processo de falência.
ADMINISTRADOR JUDICIAL - O pagamento ainda que prioritário, só será completo após a aprovação de suas contas e do relatório final da falência, conforme disposto nos arts. 154 e 155. Até lá, 40% (quarenta por cento) do total da sua remuneração deverá ficar reservado (Arts. 24, § 2.º, e 149, § 1.º da Lei 11.101/05).
TRABALHISTA - Os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 salários-mínimos por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho antes da decretação. (Art. 151 da Lei 11.101/05)
Art. 82 da Lei 11.101/05 – Buscar a responsabilidade do falido atingindo patrimônio pessoal.
(Juízo Universal da Falência e prescreverá em 2 anos, contados do trânsito em julgado da sentença de encerramento da falência)
Súmula 307 do STJ – Não é EXTRACONCURSAL, pois súmula é efeito de lei.

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