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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO do juizado especial cÌvel da comarca...
KATRINE SANTANA MORAIS, nacionalidade, estado civil, profissão , portador da carteira de identidade n° xxx, expedida em xxx/xxx, pelo DIC/RJ, inscrita no CPF sob o n° xx, e-mail xxx, residente domiciliado na rua xx, localizada no município do Rio de Janeiro/RJ vem por meio de seu advogado que a esta subscreve, com endereço profissional na rua xxx, bairro xxx, Rio de Janeiro/RJ, para onde desde já requer que sejam remetidas futuras intimações, perante Vossa Excelência. Com fulcro no artigo 319 CPC ajuizar.
	
 	AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
Pelo rito comum em face de BANCO DINHEIRO FÁCIL pessoa jurídica, de direito privado inscrito no CNPJ xxxx, CP xxxx, pelas razões de fato e direito que passa a expor.
DOS FATOS
Em 2015 Katrine recebeu
DO MÉRITO
 Os negócios jurídicos podem ser realizados em qualquer tempo e lugar sob quaisquer circunstancias sem que esse comprometa sua validade. Artigo 104CC 
			 Artigo 104 CC: A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
 
Um dos princípios fundamentais do direito privado é o da boa-fé objetiva cuja função é estabelecer um padrão ético de conduta para as partes nas relações obrigacionais.
Em face dos danos que se sucederam, pretende o Autor haver do Réu a reparação correspondente, razão pela qual busca, pela via da presente ação, a prestação jurisdicional respectiva.
 
Através dos fatos narrados, dúvidas não pairam de que o equipamento de som do veículo do autor foi furtado nas dependências do estabelecimento do Réu e mais, que tal conflito poderia ser facilmente resolvido caso o mesmo abrisse a possibilidade de entendimento sobre o caso.
 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Demonstrado está que o Réu tem o dever de guarda, pois o mesmo cria, para o usuário, uma legítima expectativa quanto à proteção, à segurança proporcionada ao veículo ali deixado, além de beneficiar-se pelo atrativo que o estacionamento exerce sobre os clientes.
O eminente doutrinador Sílvio de Salvo Venosa, em sua obra de Direito Civil: Responsabilidade Civil, Editora Atlas, 3ª ed. São Paulo. 2003, pág. 186, muito bem explica a responsabilidade do Réu, qual seja, objetiva:
 
“... Assim ocorre quando o estabelecimento comercial oferece estacionamento a seus clientes. Nesse caso, o estacionamento do veículo faz parte inarredável do negócio do fornecedor e a responsabilidade por danos ou furto no veículo é objetiva, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. Na terminologia mercantil, podemos dizer que o estacionamento em estabelecimentos comercial integra seu aviamento, fazendo parte do negócio. Pouco importa, nessa hipótese, seja oneroso ou gratuito”.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS - ROUBO DE VEÍCULO - LIAME ENTRE O USUÁRIO E A PESSOA JURÍDICA - EXISTÊNCIA - PROVA SUFICIENTE DO ILÍCITO - BOLETIM DE OCORRÊNCIA - DEPOIMENTO PESSOAL DO CONDUTOR DO AUTOMÓVEL - PROVA TESTEMUNHAL - COMPROVANTE DE COMPRA NO DIA DO FATO - PROCEDÊNCIA. O estabelecimento comercial têm o dever de guarda e vigilância sobre os veículos ali estacionados, respondendo, por indenização em caso de furto ou roubo. Para que reste caracterizado o caso fortuito ou de força maior, mister se faz a presença do requisito da imprevisibilidade ou inevitabilidade. Assim, ocorrendo roubo de veículo nas dependências de estabelecimento comercial, por ter sido desidioso fornecedor quanto o seu dever de fiscalização, obrigado estará em indenizar a vítima, já que, dada a natureza de sua atividade, subsume-se ao disposto no art. 37, §6º, da CR. A instituição que oferece estacionamento a seus usuários, ainda que de forma gratuita, assume o dever de guarda sobre o veículo, devendo, pois, responder por eventual furto ou roubo ocasionado. Não se reduz o valor da indenização, se o mesmo não se revela excessivo.. (TJMG, Relator Des. OTÁVIO PORTES, Apelação 1.0024.05.747986-7/001(1), decisão 02/04/08). (Grifo nosso)
Ressalta-se, ainda, que o STJ já havia se pronunciado por intermédio da súmula nº 130, na qual responsabiliza o estabelecimento comercial por danos ou furto ocorridos em seu estacionamento. In verbis:
 
“A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veiculo ocorridos em seu estacionamento.”
DOS DANOS
A diante dos fatos acima relatados mostra-se patente a configuração dos danos morais sofrido pelo autor a carta Magna carta em seu artigo 5° consagra a tutela a indenização por dano material e moral decorrente da violação dos direitos fundamentais. A ré responde objetivamente pelo risco devendo arcar os danos morais e materiais ao autor 
Diante do caráter disciplinar e desestimulador da indenização do poder econômico da empresa promovida , das circunstancias do evento e da gravidade do dano causado a autora mostra-se justo e razoável a condenação por danos morais indenizatório de R$2.000,00 ( dois mil reais)
Dos fatos
Diante do exposto requer a Vossa Excelência:
A citação do réu e suas intimações;
Seja julgado o pedido para compelir a empresa ré ao ressarcimento do prejuízo ;
A designação de audiência prévia de conciliação, nos termos do artigo 319 VII, CPC/2015; 
Seja o réu condenado ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios.
A inversão do Ônus da prova. 
DAS PROVAS
Protesta ainda a produção de todos os meios de prova em direito admissível especialmente documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal da parte autora, sob pena de preclusão.
DOS PEDIDOS
Dá-se a causa o valor de R$: Até 40 vezes o salário mínimo.
Nestes termos,
Pede deferimento,
		Rio de janeiro 04 de Maio de 2017								.................................										Oscar Brito																							OAB/UF n° .......

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