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 Plano de Aula: PrincÃpios Norteadores, Garantidores e Limitadores Do Direito Penal DIREITO PENAL I - CCJ0007 TÃtulo PrincÃpios Norteadores, Garantidores e Limitadores Do Direito Penal Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 2 Tema PrincÃpios Norteadores, Garantidores e Limitadores Do Direito Penal Objetivos Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de: Conhecer o plano de aula. Reconhecer e diferenciar os conceitos de regras e princÃpios. Identificar os princÃpios constitucionalizados e não constitucionalizados garantidores do Direito Penal, através da leitura interdisciplinar (Fundamentos de antropologia e sociologia, Introdução do Estudo do Direto, Teoria Geral do Estado, Direito Constitucional e demais ciências criminais). Compreender a relevância da subsunção das normas penais materiais e processuais aos princÃpios constitucionais norteadores e limitadores da atuação do poder punitivo estatal face ao princÃpio da dignidade da pessoa humana - suporte axiológico da Constituição. Compreender a necessidade de uma visão crÃtica, interdisciplinar e balizada nos direitos humanos e fundamentais e, conseqüente adoção de seus consectários princÃpios, para fins de efetivação do controle social. Compreender a relevância do estudo prévio dos temas da aula por meio da resolução dos casos concretos propostos. Estrutura do Conteúdo 1. PrincÃpios e Regras 1.1. Conceito e distinção de regras e princÃpios. 2. Funções num Estado Democrático de Direito: promoção e efetivação de um sistema penal constitucional pautado no respeito à dignidade da pessoa humana e consectários princÃpios. 3. PrincÃpios constitucionais e infraconstitucionais: 3.1. PrincÃpio da dignidade humana. - Leia art. 1°, da CRFB/1988 3.1.1 PrincÃpio da humanidade da pena. - Leia o art. 5°, incisos XLVII, XLVIII, XLIX e L da CRFB/1988 3.1.2PrincÃpio da personalidade da pena. - Leia o art. 5°, inciso XLV, da CRFB/1988 3.2. PrincÃpio da Legalidade . - Leia o art. 1°, do Código Penal e o art. 5°, inciso XXXIX, da CRFB/1988 3.2.1 PrincÃpio da Irretroatividade da Lei Penal Leia o art. 5°, inciso XL, da CRFB/1988. 3.2.1 PrincÃpio da Anterioridade Leia o art. 5°, inciso XXXIX, da CRFB/1988 3.3. PrincÃpio da Intervenção MÃnima. 3.3.1.PrincÃpio da Fragmentariedade. 3.3.2.PrincÃpio da Lesividade. 3.4. PrincÃpio da Culpabilidade. 3.5. PrincÃpio da Proporcionalidade das Penas. Leia o art. 59,do Código Penal. 3.5.1 PrincÃpio da Indivdualização das Penas Leia o art. 5°, incisos XLVI, da CRFB/1988 3.9. PrincÃpio da Insignificância. 3.10. PrincÃpio da Adequação Social. Indicação Bibliográfica - Leia o CapÃtulo II. PrincÃpios Limitadores do Poder Punitivo Estatal ? pp. 10 a 28, do livro: BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, conforme plano de ensino. - Leia o artigo 1°, do Código Penal. - Leia o artigo 1°, inciso III e art. 5°, incisos XXXV, XXXIX a LXVII, da Constituição da República de 1988. Aplicação Prática Teórica 1) Leia o texto abaixo e responda à s questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor. No dia 05 de abril de 2008, por volta das 18h, na Av. República Argentina, n. 000, Bairro Centro, na cidade de Blumenau, BelÃzia, locatária do apartamento de Ana Maria, deixou o imóvel e levou consigo algumas tomadas de luz, dois lustres e duas grades de ferro, bens de que detinha a posse e detenção em razão de contrato de locação. Ana Maria dirigiu-se ao imóvel tão logo tomou ciência de que BelÃzia havia o abandonado sem efetuar o pagamento do último aluguel, bem como constatou a apropriação dos objetos acima descritos, que guarneciam parte do imóvel conforme descriminado no contrato de locação. Dos fatos narrados, BelÃzia, restou denunciada pelo delito de apropriação indébita, previsto no art.168, do Código Penal, tendo a sentença rejeitado a denúncia sob o fundamento de que sua conduta configurava mero ilÃcito civil, não havendo falar em responsabilização penal. ?Apropriação indébita Art. 168. Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. Ante o exposto, é correto afirmar que a decisão do magistrado teve por fundamento qual(is) princÃpio(s) norteador(es)de Direito Penal? Responda de forma fundamentada. 2) Marcos, após beber 2 copos de cerveja com amigos, entra em seu carro e volta dirigindo para sua casa. Porém, no meio do caminho é parado por uma operação da lei seca. Ao ser submetido ao teste de alcoolemia pelo ?bafômetro? é constatada a ingestão de álcool, sendo preso em flagrante em razão do art. 306 do Código de trânsito (lei 9.503/97). Considerando que nos autos não há qualquer depoimento ou outra prova atestando que Marcos dirigia de forma perigosa ou sob o efeito do álcool, o juiz o absolveu informando que sua conduta não lesionou e nem gerou um risco concreto à incolumidade pública. Com base nessa decisão, qual o princÃpio norteador do direito foi utilizado pelo magistrado? a) da legalidade b) da lesividade c) da adequação social d) da subsidiariedade 3) Acerca do significado dos princÃpios limitadores do poder punitivo estatal, assinale a opção correta: (Exame de Ordem 2009.1 OAB/ CESPE-UnB) a) Segundo o princÃpio da ofensividade, no direito penal somente se consideram tÃpicas as condutas que tenham certa relevância social, pois as consideradas socialmente adequadas não podem constituir delitos e, por isso, não se revestem de tipicidade. b) O princÃpio da intervenção mÃnima, que estabelece a atuação do direito penal como ultima ratio, orienta e limita o poder incriminador do Estado, preconizando que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurÃdico. c) Segundo o princÃpio da culpabilidade, o direito penal deve limitar-se a punir as ações mais graves praticadas contra os bens jurÃdicos mais importantes, ocupando-se somente de uma parte dos bens protegidos pela ordem jurÃdica. d) De acordo com o princÃpio da fragmentariedade, o poder punitivo estatal não pode aplicar sanções que atinjam a dignidade da pessoa humana ou que lesionem a constituição fÃsico psÃquica dos condenados por sentença transitada em julgado.
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