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Universidade Estácio de Sá - Campus Santa Cruz Curso: Engenharia Mecânica Física Experimental Teoria dos Erros Turma: 3079 Aluna: Ana Carolina Alves Professor: Nelson Teoria dos erros INTRODUÇÃO As grandezas físicas são determinadas experimentalmente por medidas ou combinações de medidas. Essas medidas tem uma incerteza intrínseca que advém das características dos equipamentos utilizados na sua determinação e também do operador. Assim, a experiência mostra que, sendo uma medida repetida várias vezes com o mesmo cuidado e procedimento pelo mesmo operador ou por vários operadores, os resultados obtidos não são, em geral, idênticos. Ao fazermos a medida de uma grandeza física achamos um número que a caracteriza. Quando este resultado vai ser aplicado, é frequentemente necessário saber com que confiança podemos dizer que o número obtido representa a grandeza física. Deve-se, então, poder expressar a incerteza de uma medida de forma que outras pessoas possam entende-las e para isso utiliza-se de uma linguagem universal. Também deve-se utilizar métodos adequados para combinar as incertezas dos diversos fatores que influem no resultado. A maneira de se obter e manipular os dados experimentais, com a finalidade de conseguir estimar com a maior precisão possível o valor da grandeza medida e o seu erro, exige um tratamento adequado que é o objetivo da chamada “Teoria dos Erros”, e que será abordada aqui na sua forma mais simples e sucinta. ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Figura 1 Os algarismos significativos podem ser separados em: CORRETOS: São aqueles que podemos ter certeza pois foram mostrados pelo aparelho de medição. DUVIDOSOS : Ao realizar a medição de algum objeto, nunca teremos a medida exata do objeto, utilizando uma régua, por mais precisa que seja. Isso porquê o último algarismo dessa medição, será duvidoso. Na Figura 1, a medida do objeto é 8, 7 cm. Podemos afirmar que 8 é o algarismo correto e 7 o duvidoso. Em medidas físicas, é fácil encontrar uma dispersão de valores muito grande. O raio de um átomo e o raio do universo são entre tantos. Para expressar esses valores adequadamente, é conveniente o uso da notação científica. Escreve-se o valor com apenas um dígito antes da vírgula, completa-se com algarismos decimais necessários (eventualmente truncando e arredondando o valor em alguma casa decimal) e se multiplica tudo pela potência de dez adequada. Por exemplo, o comprimento de um fio vale 14269513 mm ou é da ordem de 1,43x107 mm. Note que usamos apenas dois algarismos após a vírgula, sendo que o último foi arredondado para “cima” uma vez que 1,4269 está mais próximo de 1,43 que de 1,42. A regra de arredondamento aqui proposta é a de arredondar o último dígito para “cima” caso o próximo dígito seja ≥5, mantendo-o no caso contrário. Note que ao truncar e arredondar as casas decimais, perdemos muito da informação inicial, mas isso pode ser remediado usando quantos algarismos forem necessários depois da vírgula. Por exemplo, 1,4269513 x 107 mm reproduz o valor com toda a precisão inicial. Exemplos: A medida da linha arrebentada de um vestido é 156789054. Como podemos representar esse número com dois algarismos significativos?
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