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JUSTIÇA X EQUIDADE

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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. 
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. 
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. 
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. 
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
JUSTIÇA 
Justo é aquilo que é adequado, correto. A ideia de Justiça, então, poderá ser definida como a reunião de valores 
éticos e morais, que atribui, a cada um, de forma igualitária, a cada um o que lhe pertence. 
Há na doutrina uma discussão acerca do caráter absoluto ou relativo da palavra Justiça. 
Na acepção relativa, a palavra Justiça possuiria significação ampla, e que poderia divergir de tempos em tempos, 
pois o que estaria correto e adequado no presente poderia se alterar no futuro e vice versa. Por isso, atentam aqueles 
que concordam com esse posicionamento, que a colocação dessa palavra no corpo dos textos jurídicos, poderá 
causar distorções, pois não haverá um comando totalmente definido. A concepção de Justiça, então, seria relativa, 
por ser extremamente subjetiva. 
Entretanto, há estudiosos do Direito que atentam ao fato de que a Justiça não é uma acepção relativa, mas absoluta, 
pois ser esta é um valor, como os demais valores advindos do Direito Natural, que são eternos, imutáveis e 
universais. A Justiça, dessa forma, também deverá ser considerada dessa maneira. Assim não poderia se considerar 
que a Justiça é uma terminologia sem seu conteúdo e significado definido, que poderia se alterar diante da época. 
A Justiça, então, deverá ser uma expressão muito ligada ao Direito e para a qual o Direito sempre deve apontar. É 
importante dizer que a busca pela Justiça se faz por meio de instrumentos, que facilitam e reduzem o caminho a 
ser percorrido, que é pela elaboração de leis. Nas leis são descritos alguns valores e regras que buscam os ideais 
de Justiça. 
É importante ressaltar que o conceito de bem comum, ou seja, conjunto de bens criados por uma sociedade e posto 
a disposição dos indivíduos para obtenção de seus objetivos pessoais, é abarcado pela ideia de Justiça, pois atuando 
de forma justa, facilmente se chegará ao bem comum. 
A ideia de Justiça deve ser tida como medida de igualdade entre os homens, e essa igualdade deverá ser garantida 
às pessoas no que diz respeito à lei, surgindo, dessa forma, o Princípio da Isonomia, segundo o qual, todos são 
iguais perante à lei. 
Mas deve-se lembrar que nem sempre as pessoas são e se encontram em igual situação, e dessa forma, tratar todos 
da mesma maneira não seria uma medida de Justiça, mas injustiça. Assim, a ideia de Justiça, deve ser 
complementada pela proporcionalidade, pois se as pessoas que não são e nem se encontram iguais, devem ser 
tratadas desigualmente, mas na medida dessa desigualdade, sob pena de, também, não ser uma medida justa. 
 
EQUIDADE 
A norma jurídica, como já visto anteriormente, é a descrição de uma conduta geral e abstrata, e, por isso, pode não 
se vincular diretamente a determinado caso concreto, haja vista que os acontecimentos sociais são muito mais 
complexos. 
Dessa forma, pode-se dizer que, em alguns casos, a norma deverá ser adaptada ao caso concreto, para vislumbrar 
as particularidades trazidas em cada caso. À essa adaptação dá-se o nome de equidade. Assim, a equidade é a 
possibilidade do aplicador do Direito de moldar a norma no intuito de que essa seja sensível às peculiaridades de 
cada situação trazida pela realidade, e dessa forma, possa ser mais justa. Pode-se dizer, segundo alguns autores, 
que a equidade é a aplicação da Justiça no caso particular. 
Devido a essa ideia, o Direito admite, em muitas leis, a aplicação da equidade pelo juiz, que teria maior liberdade 
no julgamento dos casos submetidos à sua apreciação. Mas ressalte-se, há de haver limites e regras, sob pena da 
equidade se transformar num instrumento de arbítrio, ficando as partes à mercê dos mandos, desmandos e vontades 
de um juiz. 
Pode-se dizer que leis injustas são contrárias à Justiça, ou seja, contrárias ao objetivo maior do Direito que, 
conforme já dito, é dar a cada um o que lhe pertence. 
Por alguma distorção, a norma se torna inútil na função a que se destina, ocorrendo uma injustiça. Pode ser que 
essa distorção se dê de três maneiras: por destinação, quando a intenção do legislador é exatamente a de se criar 
uma norma injusta, causais, que se dão em virtude de incompetência política, que produz leis que desviam de sua 
finalidade e eventuais, quando, diante do caso concreto, a norma poderá se tornar injusta. 
Há uma discussão dos juristas acerca da validade ou não dessas leis injustas. Uns pensam que a norma não poderá 
valer por contrariar o ideal do Direito; já outros apontam pela validade, por receio de causar um mal ainda maior 
que seria a não observância do Direito em determinadas situação, sob o pretexto da injustiça. Assim, o mais 
plausível seria atender o disposto na lei, mas fazendo um trabalho de interpretação para evitar o mal contido na 
norma. 
 
http://www.jurisway.org.br

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