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LEI X COSTUME JURÍDICO

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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. 
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. 
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
 
 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. 
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. 
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. 
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. 
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
Sabe-se que a lei é a fonte do Direito. Mas o Direito, também, nasce do costume, que nada mais é senão as 
práticas e usos comuns do povo. 
De modo genérico, lei é a força que obriga seres humanos a procederem desta ou daquela maneira. Elas regem 
as relações de convívio pacífico entre os homens, visando a harmonia. 
O homem é inteligente: inova, modifica, cria... destrói! O produto de sua inteligência pode levar ao que é 
saudável e ao que é nocivo a ele próprio, ao grupo a que pertence, à Humanidade e à Natureza. Assim, é que 
o próprio homem teve de inventar a lei: para reger suas próprias ações ou omissões, de modo a canalizá-las 
para a harmonia social e, consequentemente, para a harmonia universal. O homem, com sua poderosíssima 
inteligência inventou a lei, que, no fundo, é instrumento da paz social, da harmonia, da felicidade. Eis a 
essência da lei! 
 
Embora a lei seja a principal fonte do Direito, este emerge, também, do costume do povo, das lições dos 
doutores (doutrina), da analogia, da jurisprudência e dos princípios gerais. 
 
Justiça é um sentimento. O povo sente-se, racional e espiritualmente, realizado e feliz diante de determinadas 
situações fáticas. Frisamos: ‘racionalmente’! Sim, porque o povo pode em determinadas situações passageiras 
perder o controle do raciocínio. E aí não há falar-se em Justiça, posto que esta sublime virtude mora no mundo 
da inteligência e da razão. 
 
O Direito, então, há que levar em consideração este importante componente: o costume do povo, que são 
práticas usuais tornadas regras no meio social. 
 
O nosso ordenamento jurídico consagra o acolhimento de tais regras não-escritas quando, diante do caso 
concreto, a lei não for satisfatória, de modo a proporcionar um julgamento justo, aquele que vá ao encontro 
do bem-estar social, da paz, da harmonia. 
A propósito, diz o art. 4º, da Lei de Introdução ao Código Civil: 
"Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais 
de direito." 
Mas, se o Direito amplia-se, evolui, alcança progressos é porque, necessariamente, ocorrem inovações em 
suas fontes. 
A vontade do povo, positivada em leis escritas ou em regras de convivência pacífica não-escritas, segundo o 
fluir dos tempos, pode mudar. 
Logo, é forçoso reconhecer que o costume, sendo a exteriorização mais atual da ordem do povo, é a fonte do 
Direito que melhor espelha essa evolução ou mudança. Não é sem razão de ser, pois, que o julgador, diante 
de intrincadas questões, socorre-se do costume do povo, que é Direito vivo, para julgar com Justiça. 
A lei, que é regra escrita, parada no tempo, pode não mais se adequar à realidade atual, revelando-se impotente 
como instrumento de pacificação social. 
Leia mais: http://jus.com.br/artigos/2113/a-lei-o-costume-o-direito#ixzz350cO3PKy

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