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Resumo de Periodontia PRI

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AULA 1 - ANATOMIA DO PERIODONTO NORMAL E MUCOSA ORAL 
1 – Tecidos Periodontais: 
- Periodonto de Proteção: Gengiva (Mucosa alveolar, união mucogengival, 
gengiva inserida, gengiva livre, sulco, papila interdental); 
- Periodonto de Sustentação: Ligamento periodontal, cemento e osso alveolar. 
 
2 – Tipo de Mucosa oral: 
- Mucosa Especial: Revestimento do dorso da língua; 
- Mucosa de Revestimento: Alveolar, assoalho da boca, labial, jungal e palato 
mole. 
- Mucosa Mastigatória: Gengiva, tecido de revestimento do palato duro; 
 
3 – Função da Mucosa Especializada: 
- recobre o dorso da língua, possui gustativas responsáveis pela sensibilidade 
da gustação; 
 
4 – Função dos botões gustativos: 
- São órgão intraepiteliais pequenos e ovoides. Um rico plexo de nervos é 
encontrado sob os botões que percebem as sensações gustativas primárias: 
 Doce: Ponta da Língua; 
 Salgado: Bordo Lateral do Corpo; 
 Amargo ou ácido: Região Posterior. 
5 – Função da Mucosa de Revestimento: 
Recobrir a bochecha, parte inferior da língua, assoalho da boca e palato mole. 
Lábios são recobertos por uma mucosa de revestimento especial. 
 
6 – Função da Mucosa Mastigatória: 
Recobre o Palato Duro e Gengiva; 
- Palato Duro: A membrana mucosa do palato duro está firmemente fixada ao 
periósteo subjacente e é consequentemente imóvel. Pode ser dividido em: 
Camada Óssea, Camada Glandular e Camada Esponjosa. 
-Gengiva: Divide-se em gengiva livre, gengiva inserida e gengiva interdentária. 
 
7 – Periodonto de Sustentação – Ligamento Periodontal: 
- Circunda as raízes dos dentes e une o cemento radicular ao osso alveolar 
propriamente dito. 
- Forma-se na medida em que o dente desenvolve e erupciona na cavidade 
oral; 
 
8 – Fibras do Ligamento Periodontal: 
- São os elementos mais importantes do ligamento periodontal 
- Divide-se em: Grupo da Crista Alveolar, Grupo Juncional, Grupo Horizontal, 
Grupo Oblíquo e Grupo Apical. 
 
9 – Função do Ligamento Periodontal: 
- Física: 
 União de dente ao osso; 
 Manutenção dos tecidos gengivais em relação correta com o dente; 
 Diminuição dos impactos externos; 
 Proteção dos vasos e nervos; 
 Transmissão de força ao osso alveolar. 
- Nutricional: 
 Vasos sanguíneos nutrem cemento, ossos e gengiva; 
 Drenagem linfática. 
- Formadora: 
 Célula do ligamento periodontal é responsável pela formação e 
reabsorção do cemento e osso (Fibroblasto, Osteoblasto, 
Cementoblastos); 
Sensorial: 
 Conjunto de fibras nervosas que transmite sensações tácteis, pressão e 
a dor para o gânglio do trigêmeo. 
 
10 – Inervação do Ligamento Periodontal: 
- Contém receptores que registram dor, tato e pressão. Ao contrario da 
gengiva, do cemento e do osso alveolar, o ligamento periodontal contém 
próprio receptores que fornecem informações relativas a movimentos e 
posições. 
 
11 – Periodonto de Sustentação – Cemento: 
- é um tecido calcificado especializado que cobre as superfície dentárias 
radiculares e, ocasionalmente, pequenas porções das coroas dos dentes. 
 
12 – Características do Cemento: 
- Não contém vasos sanguíneos e linfáticos, nem inervação; 
- Não sofre remodelação e reabsorção fisiológica; 
- Tem deposição continua ao longo da vida; 
- Mineralizado: Cristais de hidroxiapatita (65%); 
- Espessura: Cervical 20 – 50 nanomilímetro e Apical 150 – 25- nanomilímetro. 
 
13 – Função do Cemento: 
- Inserir as fibras do ligamento periodontal à raiz; 
- Contribui para o processo de reparo após dano à superfície radicular. 
 
14 – Diferença entre Cemento Primário e Secundário: 
O Cemento Primário forma-se associado com a formação da raiz e a erupção 
do dente, enquanto que, o Cemento Secundário é depositado sobre o cemento 
primário ao longo de todo o período funcional do dente, sendo ambos 
produzidos por cementoblastoma. 
 
15 – Periodonto de Sustentação – Osso Alveolar: 
- É a parte da maxila e mandíbula que forma e dá suporte aos alvéolos dos 
dentes; 
- Quando os dentes são perdidos essa parte do osso e reabsorvida com o 
passar do tempo. 
 
16 – Função do Osso Alveolar: 
Tem a função de sustentação dos dentes, através das fibras de sharpey e 
também de proteção distribuindo as forças geradas na mastigação e outras 
formas de contato dos dentes. 
 
17 – Composição do tecido Ósseo Alveolar: 
- Porção Inorgânica: 65 a 70% do total é composto por cristais de 
hidroxiapatita, cálcio e fósforo e água. 
- Porção Orgânica: 30 a 35% do total, é composto por fibras colágenas do tipo 
I, proteínas não colagenosas, glicoproteínas, fosfoproteínas, lípideos e 
proteoglicanas; 
- Células do Tecido ósseo: Osteoblastos, Osteoclastos, Células Progenitoras 
(Indiferenciadas). 
 
18 - Tipo de reabsorção óssea: 
- Deiscências: Reabsorção do osso alveolar expondo a raiz; 
- Fenestrações: Reabsorção do osso alveolar em locais isolados de maneira 
circunscrita. 
 
 
AULA 2 - ETIOPATOGENIA DA DOENÇA PERIODONTAL 
1 - Biofilme: 
- “Comunidade microbiana organizada, não mineralizada, envolvida em uma 
matriz de polissacarídeos extracelulares e glicoproteínas salivares. Formado 
por microcolônias, em uma matriz extracelular e com a presença de canais de 
fluido". 
- Fator Primário da Doença Periodontal. 
 
2 – Placa: 
- Massa não organizada, estética, o que não representa o BIOFILME. 
 
3 – Fator Etiológico principal para a Doença Periodontal: 
- Biofilme Dental. Par isso, diz-se que o calculo não promove doenças 
periodontais, apenas facilita a adesão do biofilme nas áreas próximas ao tecido 
gengival e dificulta sua remoção mecânica. 
 
4 – Composição do Biofilme: 
- Película adquirida; 
- Microrganismos: (70-80%); 
- Matriz intermicrobiana (20-30%); 
- Porção orgânica polissacarídeos (proteínas /glicoproteínas e lipídeos); 
- Porção inorgânica (cálcio, fósforo, magnésio, potássio, sódio, flúor). 
 
5 – Formação do Biofilme bacteriano: 
- Adesão Inicial: Película adquirida 
- Colonização Inicial: Aderência bacteriana (fimbrias + polímeros extracelulares 
(matriz)); 
- Multiplicação: (nutrientes. pH, temperatura a tensão O2, competição com 
outros microrganismos, defesa do hospedeiro); 
- Colonização secundária: (Maturação, co-agregação, Interação com outros 
microorganismos (QUORUM SENSING)). 
 
6 – Película adquirida: 
- Fornece um substrato ao quais as bactérias do meio se aderem 
progressivamente, formando o biofilme. 
 
7 – Colonização Secundária e Maturação: 
- Colonização por microrganismos que não iniciam a colonização das 
superfícies limpas dos dentes e sim, aderem-se as bactérias já existentes. 
 
8 – Classificação do Biofilme Dentogengival: 
- Supragengival; 
- Subgengival. 
 
9 – Biofilme Supragengival: 
- Encontrado coronário a margem gengival, são sacarolíticos aderentes 
formados por cocos e bacílios G+ e bactérias aeróbicas. 
 
10 – Biofilme Subgengival: 
- Encontrados apical a margem gengival, com Porção Aderente formada na 
superfície radicular por cocos e bacílios G+ que formam os cálculos 
subgengival e carie radicular. A Porção não Aderente é formada por cocos e 
bacílios G- em contato com o epitélio juncional e tem a função de destruir o 
periodontal. 
 
11 – Doença Periodontal por Placa não Especifica: 
- A DP de Placa não Específica é o resultado do acumulo de placas, sendo 
essas placas é mais ou menos semelhante nas diferentes doenças. Para 
controlar a DP de Placa não Específica deve ser removida todas as placas. 
 
12 – Doenças Periodontais por Placa Específica: 
- A DP de Placa Específica é resultado de uma infecção bacteriana específica. 
Existem placas diferentes em diferentes doenças, porém nem todas as 
bactérias da placa são danosas. Para controlar a doença, deve-se eliminar a 
bactéria patogênica e restaurar a microbiota normal. 
 
13 – O que se observa em uma gengiva saudável: 
- Cor, contorno, consistência e ausência de sangramento nagengiva. 
 
14 – O que se observa em uma gengiva com Doença Periodontal: 
- Alteração do aspecto de normalidade da cor, contorno, consistência e 
presença de sangramento gengival. 
 
15 – Etapas histológicas da Doença Periodontal: 
- Lesão Inicial: (de 2 a 4 dias de acumulo de biofilme). Sem sinais clínicos de 
gengivite com quadro histologico semelhante ao de saúde gengival, com 
espaço juncional e epitelial, sulco gengival sem apresentar alterações. 
- Lesão Precoce: (de 4 a 7 dias de acumulo de biofilme). Primeiro sinais 
clínicos de gengivite. Gengiva eritematosa (vasodilatação e proliferação dos 
capilares), edema do tecido gengival (inchaço gengival), aprofundamento do 
sulco gengival e não há reabsorção óssea. 
 
- Lesão Estabelecida: (de 21 a 30 dias de acúmulo de biofilme). Sinais clínicos 
de Gengivite Crônica, com perda de colágeno e lesões profundas, maior 
proliferação do Espaço Juncional, sulco gengival profundo (balsa gengival), 
sangramento d sondagem, ulceração do epitélio da bolsa e não há reabsorção 
óssea. 
- Lesão Avançada: (Periodontite). Sinais clínicos de Periodontite. Presença de 
bolsa gengival e continuidade da destruição do colágeno (Ligamento 
periodontal e ossos alveolar), aprofundamento do Espaço Juncional que 
permite a migração de placa bacteriana subgengival, bolsa periodontal com 
inflação crônica devido à destruição do tecido e biofilme em região mais 
profunda, ulceração do epitélio da bolsa, purulência e reabsorção óssea. 
 
16 – Formação da Bolsa Periodontal: 
- Acúmulo de biofilme supragengival e sua extensão para o ambiente 
subgengival, mudanças infamatórias no tecido conjuntivo adjacente ao sulco, 
degeneração de fibloblastos, destruição de colágenos, destruição do tecido 
conjuntivo, epitélio juncional (parte coronal) se “solta” da raiz enquanto ocorre 
migração da porção apical do espaço juncional. 
 
17 – Cálculos Supragengival e Subgengival: 
- Supragengival: Localizado na região coronária a margem gengival, aderido a 
superfície dentária, com coloração branco-amarelado ou amarelo acastanhado, 
sendo mais comuns na lingual de incisivos inferiores e vestibular de molares 
superiores. O diagnóstico é feito através exame clinico visual, jato de ar ou por 
sondagem e instrumento de Raspagem. É formado pela mineralização de sais 
da saliva. 
 
- Subgengival: Localizado na região apical à margem gengival aderido a 
superfície radicular, com coloração marrom escuro ou preto esverdeado, duro e 
aderido de difícil remoção. O diagnostico é feito através de exames de 
sondagem, radiografia onde aparecerem grandes massas de cálculos e jato de 
ar. A mineralização ocorre pelos sair dos exsudato inflamatório e fluido 
gengival. Apresenta uma distribuição mais uniforme, sendo mais prevalente 
nas superfícies proximais e linguais que nas vestibulares. 
 
18 – Fatores sistêmicos da Doença Periodontal: 
Doenças Sistêmicas: 
 Diabetes Mellitus: 
- Maior severidade nas doenças periodontais, modificação da microbiota 
subgengival, alteração do metabolismo do colágeno, supuração (pus), 
abscessos recorrentes, menor produção de neutrófilos e consequentemente 
menor resistência à infecção. 
 AIDS: 
- Maior progressão da doença periodontal e perda de inserção, maior resposta 
inflamatória por está produzindo mais anticorpos como neutrófilos e 
macrófagos, geralmente presentam GUN (10%) e PUN (6%). 
 Síndromes e Alterações Congênitas: 
- Sindrome da deficiência na adesão leucocitária, Síndrome de Papillon-
Lefévre, Sindrome de Chediak-Higashi e Sindrome de Down. 
 
 Discrasias sanguíneas: 
- Neutropenia (baixa quantidade de neutrófilos no sangue): Quadro de 
periodontia grave com hemorragia, necrose nas margens da gengival e 
aumento de salivação. 
- Leucemia: - Aumento gengival, gengiva “pálida”, sangramento espontâneo, 
ulceração, mais susceptibilidade a infecções. 
- Anemia: Glossite (inflamação superficial ou profunda da língua) ou palidez, 
língua lisa e despapilada, ulceração. 
Púrpura Trombocitopenica: Púrpura(cor vibrante vermelho-escura, tendente 
para o roxo) na língua, lábios, palato e mucosa, sangramento espontâneo por 
estimulo leve, gengiva edemaciada e flácida, maior tempo de coagulação. 
 
 Deficiência Nutricional: 
- Baixa Vitamina A: Reabsorção cementária, alterações ósseas, queratinização 
da mucosa. 
- Baixa Vitamina B: Estomatite generalizada, glossite, gengivite, ulcerações 
orais. 
- Baixa Vitamina C: Gengivite, edema, hemorragia, crescimento gengival, perda 
de inserção, maior mobilidade dentária. 
- Baixa Vitamina D: Destruição do ligamento periodontal, reabsorção óssea e 
osteoporose. 
 
 Alterações Hormonais: 
- Gravidez: Periodontite pode aumentar o risco de parto prematuro e a chance 
de nascimento de bebês de baixo peso. Exacerbação da inflamação gengival, 
aumento de bactérias (prevotella intermedia) e granuloma gravídico. 
- Menopausa: Redução de hormônios esteróides, secura na cavidade bucal, 
sensibilidade a alterações térmicas, dificuldades na adaptação de próteses, 
gengiva seca e brilhante com coloração pálida ou vermelho intenso, alteração 
do paladar, gengivite descamativa da menopausa (eritema, descamação 
epitelial, sensibilidade dolorosa) e osteoporose (maior perda de inserção e 
menor densidade óssea). 
- Puberdade: Inflamação dos tecidos gengival, eritema, edema e hiperplasia. 
No final da puberdade as inflações costumam diminuir. 
- Contraceptivos Hormonais: Alterações gengivais e aumento de inflamação 
gengival, aumento da destruição tecidual e severidade inflamatória devida o 
uso prolongado de contraceptivos. 
 Tabagismo: 
- Vasoconstrição periférica, menor resposta inflamatória, irritação local causada 
pelo calor e combustão, maior profundidade em sondagem, maior perda de 
inserção clinica, sangramento a sondagem e não responde adequadamente ao 
tratamento. 
 Fatores Psicossomáticos; 
 Estresse: 
 - Má higiene bucal, fumo, álcool, bruxismo e apertamento. 
 
 Uso de Drogas/ Medicamentos: 
- Alteração da placa, alteração do metabolismo dos tecidos gengival e ósseo, 
diminuição do fluxo salivar e fluido gengival, alteração do fluido gengival, lesões 
e reações teciduais e aumento gengival. 
 
Aula 3 - CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS PERIODONTAIS 
 
1 – Classificação das Doenças Periodontais: 
Doenças Gengivais: 
- Localizada 
- Generalizada 
- Induzidas por placa bacteriana; 
- Não induzida por placa bacteriana. 
 
Periodontite Crônica: 
- Localizada; 
- Generalizada. 
 
Periodontite Agressiva: 
- Localizada; 
- Generalizada. 
 
Periodontite com Manifestação de Doenças Sistêmicas: 
- Gengivite necrotizante ulcerativa; 
- Periodontite necrotizante ulcerativa. 
 
Doenças Periodontais associada a lesões endodônticas: 
- Lesões periodontais endodônticas; 
- Lesões endodônticas; 
- Lesões combinadas. 
 
2 – Caracteristicas da Gengivite: 
- Inflamação da gengiva causada por biofilme ou placas; 
- Pode apresentar vermelhidão e inchaço da gengiva; 
- Sangramento a contagem; 
- Não tem perda inserção. 
 
3 – Classificação das Doenças Gengivais: 
- Localizada = Até 30% do sítio envolvido; 
- Generalizada = Mais de 30% do sítio envolvido. 
 
- Severidade: 
 Normal – 0mm de perda de inserção; 
 Leve – 1mm de perda de inserção; 
 Moderada – 2 a 3mm de perda de inserção; 
 Grave – 4mm ou mais de perda de inserção. 
 
4 – Caracteristicas das doenças gengivais induzidas por placas: 
- Forma mais comum de doença gengival; 
- Biofilme com fator inicial ou aumento da gravidade da lesão; 
- Sinais clínicos de inflamação confinados à gengiva; 
- Não há perda de inserção; 
- Reversibilidade após remoção da placa. 
 
5 – Fatores locais da gengivite induzida por placa: 
- Anatomia dentária; 
- Restaurações ou próteses; 
- Fraturas Radiculares; 
- Reabsorção radicular cervical. 
 
6 – Doenças gengivais induzidas por placas associadaa fatores 
sistêmicos: 
 
Fatores Sistêmicos de Alterações Hormonais: alteram resposta tecidual à 
placa, influenciando na composição da microbiota da placa. 
Exemplos: 
- Gravidez: progesterona e estrogênio; 
- Puberdade: estradiol, testosterona. 
 
Fatores Sistêmicos por Medicamento: 
- Anticonvulsivante = Fenitoína (hidantal), Hidontoína e Depakene (valproato de 
sódio); 
- Bloqueadores dos canais de cálcio = Nifedipina, verrapamil (anti-hipertensivo, 
antiarrítmicos e anti-angina); 
- Imunossupressores = Ciclosporina A; 
- Contraceptivos orais. 
 
Fatores Sistêmicos de Discrasias Sanguínea: 
- Neutropenia; 
- Leucemia; 
- Anemia; 
- Púrpura Trombocitopênica. 
 
Fatores Sistêmicos de Deficiência Nutricional: 
- Baixa Vitamina A – Afeta o Epitélio de Colágeno Tipo I (Reabsorção 
cementária, Alterações óssea, Queratinização da mucosa); 
- Baixa Vitamina B – Afeta a divisão do crescimento celular (Estomatite 
generalizada, Glossite, Gengivite, Ulcerações orais); 
- Baixa de Vitamina C – Afeta Síntese de Colágeno (escorbuto – Doença 
caracterizada por hemorragias, alteração das gengivas e queda da resistência 
às infecções, gengivite, perda de inserção e mobilidade dentária). 
- Baixa Vitamina D – Afeta manutenção da qualidade óssea (Destruição do 
ligamento periodontal, reabsorção óssea, osteoporose); 
-Deficiência Proteica – Baixa defesa do hospedeiro, baixa cicatrização, 
aumento de inflamação gengival, aumento de perda óssea e maior severidade 
na GUNA. 
 
7 - Caracteristicas das doenças gengivais não induzidas por placas: 
- São doenças gengivais que tem origem de uma bactéria ou vírus específica, 
fúngica, genética, condições sistêmicas (alergias), traumática e corpos 
estranhos. 
 
8 – Bactérias ou vírus específico que provocam doenças gengivais não 
induzidas por placa: 
 
- Bactérias de doença sexualmente transmissível como: Gonorreia (Bactéria 
Neisseria gonorrhea), Sífilis (Bactéria Treponema pallidum), HSV1 - Herpes 
(Vírus Varicela Zoster), Aids (HIV - Human Immunodeficiency Virus ou Vírus da 
imunodeficiência humana). 
 
9 – Fungo específico que provoca doença gengival não induzida por 
placa: 
- Candida Albicans - é o fungo mais comum responsável pela candidíase, uma 
infecção que se pode desenvolver em qualquer parte do corpo. 
- Geralmente acomete pessoas imunologicamente comprometidas. A 
microbiota oral normalmente alterada devido ao uso prolongado de antibióticos 
de largo espectro. 
 
10 – Doença gengival não induzida por placa de origem genética: 
- Fibromatose Gengival Hereditária (FGH): Crescimento fibroso do tecido 
gengival. Aumento do tecido gengival, coloração normal, consistência firme e 
nodular à palpação e pontilhado acentuado. 
- Causa diastemas e mau posicionamento dentário, porém, em casos severos 
há comprometimento funcional e estético. 
11 – Doença gengival não induzida por placa de origem traumática: 
- Lesões Químicas; 
- Lesões Físicas; 
- Lesões Térmicas. 
Ex: 
- Trauma por escovação - ulcerações e recessões gengivais 
- Trauma mecânico: rompimento do ligamento periodontal por instrumento de 
sondagem. 
- Traumas iatrogênicos - preparos, queimaduras, cimentos. 
 
12 - Caracteristicas da periodontite: 
- Doença infamatória dos tecidos de suporte dos dentes, causadas por M.O 
específicos, resultando em uma destruição progressiva do ligamento 
periodontal e osso alveolar com formação de bolsa, recessão ou ambas. 
 
13 – Aspecto clínico da periodontite: 
- Perda de inserção; 
- Bolsa periodontal; 
- Recessão gengival; 
- Sangramento a sondagem. 
 
14 – Quais os tipos de periodontite: 
- Periodontite Crônica; 
- Periodontite Agressiva; 
- Periodontite como manifestações de doenças sistêmicas; 
- Doenças periodontais necrosantes; 
- Abscessos periodontais; 
- Periodontite associadas a lesões endodônticas; 
- Deformações e condições de desenvolvimento ou adquirida. 
 
15 – Caracteristicas Periodontite Crônica: 
- Inflamação gengival; 
- Sangramento gengival é sondagem e/ou supuração; 
- Perda dos tecidos periodontais de suporte; 
- Perda de inserção em região de furca; 
- Profundidade de bolsa é sondagem aumentada; 
- Perda clínica de inserção; 
- Evidência radiográfica de perda óssea; 
- Mobilidade patológica pode estar presente; 
- Pode ser localizada em uma área ou generalizada; 
- Pode está associada a doenças sistémicas; 
- Influenciada pelo fumo e estresse. 
 
16 – Tipo de Periodontite Crônica: 
- Periodontite Crônica Localizada; 
- Periodontite Crônica Generalizada. 
 
17 – Classificação da Periodontite Crônica: 
- Localizada – Até 30% dos sítios envolvidos, 
- Generalizada – Acima de 30% dos sítios envolvidos. 
 
- Severidade: 
 Leve – 1 a 2mm de perda de inserção; 
 Moderada – 3 a 4mm de perda de inserção; 
 Grave – 5mm ou mais de perda de inserção. 
 
18 – Características da Periodontite Agressiva: 
- Em geral as pessoas com parecem saudáveis, exceto pela periodontite; 
- Característica hereditária; 
- Predileção por jovens e uma rápida taxa de progressão da doença; 
- História médica não significativa; 
- Rápida perda de inserção e destruição óssea; 
- Depósitos microbianos incompatíveis com a severidade da destruição; 
- Ocorre em formas localizadas e generalizadas 
 
19 – Tipo de Periodontite Agressiva: 
- Periodontite Agressiva Localizada; 
- Periodontite Agressiva Generalizada. 
 
20 – Diferença entre Periodontite Agressiva Localizada e Generalizada: 
Periodontite Agressiva Localizada: 
- Quanto envolve dentes incisivos e 1º molares, 
- Próximo da puberdade; 
- Frequentemente associada ao Aa. e anormalidades de funções de neutrófilos; 
- Discreta com acúmulo moderado de placa. 
 
Periodontite Agressiva Generalizada: 
- Quanto envolve dentes incisivos e 1º molares e mais 3 dentes; 
- Pessoas com mais de 30 anos; 
- Pouca resposta de anticorpos aos agentes infecciosos; 
- Frequentemente associada ao Aa. e anormalidades de funções de neutrófilos; 
- Discreta com acúmulo moderado de placa; 
- Inflamação gengival aguda; 
- Recessão gengival; 
- Rápida destruição de osso alveolar algumas vezes acompanhada de 
destruição radicular e perda dos dentes; 
- Os indivíduos apresentam alta prevalência de anomalias leucocitárias e 
síndromes genéticas podem estar associadas. 
 
Severidade: 
- Leve – 1 a 2mm de perda de inserção; 
- Moderada – 3 a 4mm de perda de inserção; 
- Grave – 5mm ou mais de perda de inserção. 
 
21 – Caracteristicas da Periodontite Refratária: 
- Pode ser aplicada a todas as formas de doenças periodontal destrutiva que 
parecem não responder ao tratamento. Ex: periodontite crônica refrataria 
- Pacientes que acompanhados longitudinalmente, demonstraram perda de 
inserção adicional de um ou mais sítios; 
- A terapêutica foi bem executada mais não houve cooperação do paciente 
para interromper a progressão da doença; 
- Falha na terapia convencional — eliminação do biofilme; 
- Aparecimento ou superinfecção por patógenos oportunistas; 
- Resultado de uma complexidade de fatores desconhecidos que 
comprometem a resposta do hospedeiro à terapia convencional. 
 
22 – Caracteristicas da Periodontite por Manifestação por Doenças 
Sistêmicas: 
- Discrasias sanguíneas: Neutropenia adquirida, leucemia; 
- Desordens genéticas: Neutropenia cíclica, Sindrome de Down, Síndrome de - 
- Sindrome Papillon-Lefévre; 
- Síndrome de Down; 
- Condições metabólicas; 
- Diabetes; 
- Prematuros de baixo peso; 
- Doenças pulmonares; 
- Doenças coronarianas; 
- Artrite reumatóide. 
- Deficiência nutricional 
 
23 – Característica da Periodontite Necrosante: 
- Podem apresentar sistematicamente linfoadenopatia local, febre alta, 
aumento da pulsação, dor de cabeça, insônia, desordem gastrointestinal, perda 
de apetite, leucocitose e depressão. 
 
24 – Tipos de Periodontite Necrosante: 
- Gengivite Ulcerativa Necrosante – GUN; 
- Periodontite UlcerativaNecrosante – PUN. 
 
25 – Diferenças entre Gengivite Ulcerativa Necrosante – GUN e 
Periodontite Ulcerativa Necrosante – PUN: 
GUN e PUN apresentam como principais características clínicas dor, necrose 
gengival limitada em sua margem e/ou nas papilas interdentais e sangramento 
da gengiva. Pode-se encontrar ainda mau odor, febre, linfoadenopatia e mal-
estar, e uma “pseudomembrana” de cor branco-amarelada ou cinza cobrindo 
as úlceras gengivais, e em alguns casos está relacionada a indivíduos com 
HIV. 
Não existe suporte cientifico para classificar a GUN e PUN como duas doenças 
distintas, provavelmente a perda de inserção seja o único diferencial entre elas. 
 
 
AULA 4 - INSTRUMENTAL E INSTRUMNETAÇÃO EM PERIODONTIA 
 
1 – Requisito que um instrumento de periodontal deve ter: 
- Delicado, confortável, forma adequada; 
- Rígido sem ser grosseiro; 
- Permitir manipulação com liberdade de movimento sem força excessiva; 
- Ponta ativa no prolongamento do longo eixo do cabo; 
- Ser afiado com facilidade. 
 
2 – Partes de um instrumental periodontal: 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Cabo: Diâmetro com empunhadura confortável, textura lisa e estriada, 
estrutura do cabo maciço, 
- Haste: Mais fina que o cabo, fica localizada entre o cabo e a extremidade 
ativa. Deve ser resistente para a raspagem de grandes massas de cálculo. 
- Extremidade Ativa: Parte do instrumento que entra em ATIVIDADE e remove 
o cálculo e o cemento contaminado. 
Ex: Sondas: exploração e sondagem, Curetas: Raspagem de cálculo. 
Pode ser Simples / Dupla, Fixa / Removível. 
 
3 – Tipos de laminas do instrumental periodontal: 
LÂMINAS LARGAS OU ESPESSAS: 
- Remoção de grandes massas de cálculo; 
- Quando o tecido estiver edemaciado 
LÂMINAS ESTREITAS: 
- Bolsas profundas com tecido firme e fibrótico; 
- Envolvimento de furcas. 
 
4 – Tipo de instrumental é usado em periodontia: 
- EXAME PERIODONTAL 
 Sondas e exploradores 
- RASPAGEM E ALISAMENTO RADICULAR 
 Instrumentos Manuais; 
 Instrumentos Rotatórios; 
 Instrumento Ultra-sônicos. 
- CIRURGIA 
 
5 – Instrumental usado em exame clínico periodontal: 
- Sonda Periodontal: Milimétrica e Colorida; 
- Sonda Exploradora; 
- Pinça Clinica; 
- Espelho Bucal. 
 
6 – Função do espelho bucal durante o exame clinico: 
- Visão Indireta; 
- Impulsão da língua e bochecha; 
- Iluminação através de reflexo de luz no espelho para uma área da cavidade 
bucal; 
- Transiluminação através do dente pelo lado lingual enquanto o clínico 
observar por vestibular. 
 
7 – Função do instrumental explorador: 
- Detectar cálculos supra e subgengivais; 
- Anomalia na morfologia dental; 
- Irregularidade na superfície do cemento; 
- Examinar o contorno e adaptação das restaurações. 
 
8 – Característica da Sonda Periodontal: 
- E um instrumento esguio, que possui marcadores como uma régua; 
- Parte ativa: milimetrada ou colorida, romba, reta; 
- Secção transversal: Cilíndrica, oval, triangular ou retangular. 
 
 9 – Mílimetragem das Sondas Periodontal: 
- OMS: 3,5 e 5,5 mm, 8,5 e 11,5 mm; 
- Carolina do Norte: 1-15mm; 
- Williams: 1, 2, 3, 5, 7, 8, 9, 10 mm; 
- Nabers— n°- 2- Furca. 
 
10 – Função da Sonda Periodontal: 
- SONDAR E MEDIR: Profundidade de Sondagem, Recessão gengival, Nível 
de inserção, Envolvimento de furca, Presença e localização de Cálculo supra e 
Subgengival, Presença de sangramento. 
 
11 – Técnica de Sondagem: 
- Introduzi-Ia entre o epitélio da bolsa periodontal e o dente, movendo-se 
suavemente em direção apical até o epitélio juncional; 
- Introduzi-Ia paralelamente ao longo eixo do dente; 
- Sondar as 6 faces do dente: MV, V, DV e MP, P, DP. 
 
12 – Tipos de instrumental periodontal manual: 
 - Foices; 
- Enxada; 
- Lima; 
- Cinzeis; 
- Curetas. 
 
13 – Função do instrumental periodontal Foice: 
- Utilizada para debridamento supragengival de grande massa de cálculo em 
ângulo proximais. 
 
14 – Função do instrumental periodontal Enxada: 
- Indicada para remoção de grandes massas de cálculo supragengival e 
subgengival nas faces vestibulares, linguais e distais dos últimos dentes e 
faces proximais adjacentes à áreas edentadas; 
- Utilizadas subgengivalmente somente em quando os tecidos moles forem 
facilmente deslocados; 
- Necessita de complementação com curetas; 
- Movimentos de tração; 
- DUPLO CONTATO - ângulo de corte e a haste/dente. 
 
15 – Função do instrumental periodontal Lima: 
- Fraturar grandes massas de calculo; 
- Bolsas periodontais profundas; 
- Utilizadas tanto supra quanta subgengival; 
- Formato redondo, oval ou triangular; 
- Utilizadas em todas as faces dos dentes. 
- Necessita de complementação com curetas; 
 
16 – Função do instrumental periodontal Cureta de Gracey: 
- Raspagem supra e subgengival e alisamento radicular, sendo Cada uma 
desenhada para determinada área ou, face do dente. 
 
17 – Área de atuação das Curetas Gracey: 
Cureta Gracey nº 5/6 – Raspagem sub e supragengival de todas as faces 
dentes anteriores; 
Cureta Gracey nº 7/8 - Raspagem sub e supragengival das faces V e L dos 
dentes posteriores; 
Cureta Gracey nº 11/12 - Raspagem sub e supragengival das faces mesial dos 
dentes posteriores; 
Cureta Gracy nº 13/14 - Raspagem sub e supragengival das faces distal dos 
dentes posteriores. 
 
18 – Característica das Curetas de Gracey: 
- Lamina apresenta ângulo de 60° a 70° com a parte lateral da haste; 
- Emprego de somente l ângulo de corte; 
- Lamina curva em 2 planos; 
- Movimento de tração: porção terminal da haste paralela a face do dente. 
 
19 – Funções do instrumental periodontal Cureta Universal (Mc Call): 
- Destinadas para a raspagem supragengival e alisamento radicular. 
- Desenhadas para se adaptarem a todas as superfícies dentarias de toda a 
região da boca. 
 
20 – Áreas de atuação das Curetas Universais (Mc Call): 
- Mc Call nº 13/14 - Raspagem supragengival e alisamento radicular de todas 
as faces dos dentes anteriores; 
- Mc Call nº 17/18 - Raspagem supragengival e alisamento radicular de todas 
as faces dos dentes posteriores. 
 
21 – Posicionamento Paciente/Operador para a realização da raspagem: 
Arco Superior Anterior dentes 11 - 13: 
- Posição da cadeira: 180° 
- Posição do Operador: 
L-M – 11 ou 12hs – visão direta; 
L-D – 7 ou 12hs – visão indireta; 
V-M – 9 ou 11hs – visão direta; 
V-D – 7 ou 9hs – visão direta; 
V – 9, 11 ou 12hs – visão direta; 
L – 7hs – visão direta, 12hs – visão indireta. 
- Instrumental: 
- Cureta Gracey nº 5/6 - Raspagem sub e supragengival de todas as faces 
dentes anteriores; 
- Mc Call nº 13/14 - Raspagem supragengival e alisamento radicular de todas 
as faces dos dentes anteriores; 
- Foice 0/0 – Raspagem supragengival de grande massa de cálculo em ângulo 
proximais. 
- Movimento: Cervical/Incisal - Cureta posicionada ao longo eixo do dente, 
realizando movimentos curtos. 
 
 
Arco Superior Anterior dentes 21 - 23: 
- Posição da cadeira: 180° 
- Posição do Operador: 
L-M – 7 ou 9hs – visão direta; 
L-D – 11 ou 12hs – visão indireta; 
V-M – 7 ou 9hs – visão direta; 
V-D – 9 ou 11hs – visão direta; 
V – 9, 11 ou 12hs – visão direta; 
L – 7hs – visão direta, 12hs – visão indireta. 
- Instrumental: 
- Cureta Gracey nº 5/6 - Raspagem sub e supragengival de todas as faces 
dentes anteriores; 
- Mc Call nº 13/14 - Raspagem supragengival e alisamento radicular de todas 
as faces dos dentes anteriores; 
- Foice 0/0 – Raspagem supragengival de grande massa de cálculo em ângulo 
proximais. 
- Movimento: Cervical/Incisal – Cureta posicionada ao longo eixo do dente, 
realizando movimentos curtos. 
 
Arco Superior Anterior dentes 14 - 18: 
- Posição da cadeira: 180° 
- Posição do Operador: 
L-M – 11 ou 12hs – visão direta; 
L-D – 11 ou 12hs – visão direta; 
V-M – 9hs – visão direta; 
V-D – 9hs – visão direta; 
V – 9hs – visão direta; 
L – 11 e 12hs – visão direta.- Instrumental: 
- Cureta Gracey nº 7/8 - Raspagem sub e supragengival das faces lingual e 
vestibular dos dentes posteriores; 
- Cureta Gracey nº 11/12 - Raspagem sub e supragengival da face mesial dos 
dentes posteriores; 
- Cureta Gracey nº 13/14 - Raspagem sub e supragengival da face distal dos 
dentes posteriores; 
- Mc Call nº 17/18 - Raspagem supragengival e alisamento radicular de todas 
as faces dos dentes Posteriores; 
- Foice WS 14/15 – Raspagem supragengival de grande massa de cálculo em 
ângulo proximais. 
- Movimento: Cervical/oclusal – Cureta posicionada ao longo eixo do dente, 
realizando movimentos curtos. 
 
Arco Superior Anterior dentes 24 - 28: 
- Posição da cadeira: 180° 
- Posição do Operador: 
L-M – 9hs – visão direta; 
L-D – 9hs – visão indireta; 
V-M – 9hs – visão direta; 
V-D – 9hs – visão direta; 
V – 9hs – visão direta; 
L – 9hs – visão direta. 
- Instrumental: 
- Cureta Gracey nº 7/8 - Raspagem sub e supragengival das faces lingual e 
vestibular dos dentes posteriores; 
- Cureta Gracey nº 11/12 - Raspagem sub e supragengival da face mesial dos 
dentes posteriores; 
- Cureta Gracey nº 13/14 - Raspagem sub e supragengival da face distal dos 
dentes posteriores; 
- Mc Call nº 17/18 - Raspagem supragengival e alisamento radicular de todas 
as faces dos dentes Posteriores; 
- Foice WS 14/15 – Raspagem supragengival de grande massa de cálculo em 
ângulo proximais. 
- Movimento: Cervical/Oclusal – Cureta posicionada ao longo eixo do dente, 
realizando movimentos curtos. 
 
Arco Superior Anterior dentes 31 - 33: 
- Posição da cadeira: 120° 
- Posição do Operador: 
L-M – 7hs – visão direta; 
L-D – 12hs – visão direta; 
V-M – 7hs – visão direta; 
V-D – 12hs – visão direta; 
V – 7 ou 12hs – visão direta; 
L – 7hs – visão indireta, 12hs visão direta. 
- Instrumental: 
- Cureta Gracey nº 5/6 - Raspagem sub e supragengival de todas as faces 
dentes anteriores; 
- Mc Call nº 13/14 - Raspagem supragengival e alisamento radicular de todas 
as faces dos dentes anteriores; 
- Foice 0/0 – Raspagem supragengival de grande massa de cálculo em ângulo 
proximais. 
- Movimento: Cervical/Incisal – Cureta posicionada ao longo eixo do dente, 
realizando movimentos curtos. 
 
Arco Superior Anterior dentes 41 - 43: 
- Posição da cadeira: 120° 
- Posição do Operador: 
L-M – 12hs – visão direta; 
L-D – 7hs – visão direta; 
V-M – 12hs – visão direta; 
V-D – 7hs – visão direta; 
V – 7 ou 12hs – visão direta; 
L – 7hs – visão indireta, 12hs visão direta. 
- Instrumental: 
- Cureta Gracey nº 5/6 - Raspagem sub e supragengival de todas as faces 
dentes anteriores; 
- Mc Call nº 13/14 - Raspagem supragengival e alisamento radicular de todas 
as faces dos dentes anteriores; 
- Foice 0/0 – Raspagem supragengival de grande massa de cálculo em ângulo 
proximais. 
- Movimento: Cervical/Incisal – Cureta posicionada ao longo eixo do dente, 
realizando movimentos curtos. 
 
Arco Superior Anterior dentes 34 - 38: 
- Posição da cadeira: 120° 
- Posição do Operador: 
L-M – 7 ou 9hs – visão direta; 
L-D – 7 ou 9hs – visão direta; 
V-M – 9 ou 11hs – visão direta; 
V-D – 9 ou 11hs – visão direta; 
V – 9hs – visão direta; 
L – 7 ou 9hs – visão direta. 
- Instrumental: 
- Cureta Gracey nº 7/8 - Raspagem sub e supragengival das faces lingual e 
vestibular dos dentes posteriores; 
- Cureta Gracey nº 11/12 - Raspagem sub e supragengival da face mesial dos 
dentes posteriores; 
- Cureta Gracey nº 13/14 - Raspagem sub e supragengival da face distal dos 
dentes posteriores; 
- Mc Call nº 17/18 - Raspagem supragengival e alisamento radicular de todas 
as faces dos dentes Posteriores; 
- Foice WS 14/15 – Raspagem supragengival de grande massa de cálculo em 
ângulo proximais. 
- Movimento: Cervical/oclusal – Cureta posicionada ao longo eixo do dente, 
realizando movimentos curtos. 
 
Arco Superior Anterior dentes 44 - 48: 
- Posição da cadeira: 180° 
- Posição do Operador: 
L-M – 7 ou 12hs – visão direta; 
L-D – 7 ou 12hs – visão direta; 
V-M – 7hs – visão direta; 
V-D – 7hs – visão direta; 
V – 7hs – visão direta; 
L – 7 ou 12hs – visão direta. 
- Instrumental: 
- Cureta Gracey nº 7/8 - Raspagem sub e supragengival das faces lingual e 
vestibular dos dentes posteriores; 
- Cureta Gracey nº 11/12 - Raspagem sub e supragengival da face mesial dos 
dentes posteriores; 
- Cureta Gracey nº 13/14 - Raspagem sub e supragengival da face distal dos 
dentes posteriores; 
- Mc Call nº 17/18 - Raspagem supragengival e alisamento radicular de todas 
as faces dos dentes Posteriores; 
- Foice WS 14/15 – Raspagem supragengival de grande massa de cálculo em 
ângulo proximais. 
- Movimento: Cervical/oclusal – Cureta posicionada ao longo eixo do dente, 
realizando movimentos curtos. 
 
22 – Tipos de pedras de afiar instrumental de periodontia: 
Natural: Arkansas ou índia; 
Artificial: Carburundum; 
Superfície: Pedra grossa e fina; 
Forma: Retangular e Goiva 
 
23 – Tipo de lubrificante para afiação de instrumental de periodontia: 
Natural: Óleo; 
Artificial: Água. 
 
24 – Importância da afiação dos instrumentais de periodontia: 
- Melhor controle dos instrumentais; 
- Menor pressão sobre a superfície radicular; 
- Maior sensibilidade tátil; 
- Menor desconforto para o paciente; 
- Menor fadiga por parte do operador. 
 
25 – Importância da lubrificação da pedra de afiar: 
 - O óleo desempenha um papel de redutor do calor gerado durante o ato de 
afiar, sem este recurso o calor desprendido poderia acarretar numa diminuição 
da vida útil dos instrumentais. 
 
26 - Posicionamento Instrumental/Pedra de Afiação para a realização a 
afiação: 
 
Curetas Gracey 5/6 e 7/8: Cureta posicionada às 11hs e a pedra à 1hs; 
Curetas Gracey 11/12 e 13/14: Cureta posicionada às 12hs e a pedra à 1hs; 
Cureta Universal: 1º lado – Cureta e pedra às 1h; 
Cureta Universal: 2º lado – Cureta às 11hs e Pedra à 1h; 
Foice: Foice as 12hs e Pedra à 1hs. 
 
 
AULA 5 - EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA PERIODONTAL 
 
1 – Epidemiologia da doença periodontal: 
- Instrumento para entender os fatores de riscos da doença periodontal e como 
eles estão relacionados com as características clinica de uma determinada 
população ou individuo. 
 
2 – Métodos para exame e avaliação da doença periodontal – Sistema de 
índices: 
- Avaliação clinica da inflamação dos tecidos periodontais; 
- Avaliação da perda do tecido Periodontal de sustentação - Profundidade de 
sondagem e Nível de inserção clinica; 
- Rx do osso alveolar. 
 
3 – Avaliação clinica da inflamação dos tecidos periodontais: 
- Presença de inflamação gengival (Periodonto de proteção) – Avaliada com 
espelho clínico e sonda periodontal. 
 
 
 
 
 
4 – Índice Gengival: 
 
 
 
 
 
 
 
- Mede alterações qualitativas das gengivas; 
- Uso de espelho clinico e sonda periodontal; 
- Examinam-se as faces V, L, M, D de todos os dentes ou dos 6 dentes 
indicado (16, 12, 24, 36, 32, 44). 
 
Classificação: 
 0 – Gengiva normal - ausência total de sinais visuais de inflamação (cor, 
contorno, consistência e ausencia de sangramento); 
 1 – Gengivite leve - ligeira alteração de cor e textura e sem 
sangramento 
gengival após sondagem (Alteração da cor e textura); 
 2 – Gengivite moderada - inflamação visual e tendência ao 
sangramento da margem gengival após sondagem (Rubor, edema, 
brilhante, e com sangramento sobre estimulo); 
 3 – Gengivite Severa - inflamação patente com tendência ao 
sangramento espontâneo (Rubor, edema, tendência a sangramento 
espontâneo). 
 
5 – Índice de sangramento: 
 
 
 
- Utilizado para sangramento e placa bacteriana; 
- Uso de espelho clínico e sonda periodontal; 
- Examinam-se as faces V, L, M, D; 
 
Classificação: 
 
 0 – Ausência; 
 1 - Presença de sangramento visível até 15 segundos após a sondagem 
até o fundo da bolsa. 
 
6 – Índice de Placa:- Realizado com evidenciador de placa bacteriana; 
- Examinam-se todas as faces V, L, M, D; 
 
 
 
Classificação: 
 
 
 
 
 0 - Ausência de depósitos de placa; 
 1 - Visualização da placa após sua remoção com sonda ou aplicação de 
evidenciador; 
 2 - Placa clinicamente visível; 
 3 - Placa abundante. 
 
.7 – Avaliação da perda do tecido Periodontal de Sustentação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Profundidade de sondagem - É a distancia entre a margem gengival até 
posição em que a ponta da sonda periodontal, inserida no sulco, encontra 
resistência. 
 
 MG = Margem Gengival – Inicio da gengiva; 
 JCE = Junção Cemento Esmalte; 
 NG = É a distância da Junção Cemento Esmalte(JCE) até a margem 
gengival(MG) RETRAÇÃO ou AUMENTO GENGIVAL. 
 PS = Profundidade da Sondagem – Distância entre a margem gengival 
até o fundo da bolsa de sondagem; 
 NI = Nível de Inserção – Distância entre a JCE até o fundo da bolsa de 
sondagem (ponto mais apical de penetração da sonda). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 – Índice de Doença Periodontal: 
 
 
 
 
- Utiliza a medida de perda de inserção como parâmetro para a definição da 
periodontite. 
- Componente Gengival + Periodontal 
Componente Gengival 
 G0 - Gengiva sadia; 
 G1- Gengivite leve a moderada; 
 G2 - Gengivite moderada a severa; 
 G3 - Gengivite com vermelhidão intensa, sangramento e ulceração 
 
Componente Periodontal 
 4 - Perda de inserção < = 3 
 5 - Perda de inserção > 3 e < 6 
 6 - Perda de inserção > = 6 
 
 O - 3mm : saúde ou gengivite 
 4 - 6mm : diversos níveis de perda de inserção 
 
- Examinam-se as faces V, L, M, D de todos os dentes ou os 6 dentes 
indicados. 
 
9 – Índice das necessidades de tratamento periodontal da comunidade – 
CPITN: 
- Por iniciativa da OMS, foi desenvolvido para avaliação das necessidades de 
tratamento periodontal em grupos de população numerosa; 
- A necessidade de tratamento é registrada quando 2 ou mais dentes dos 
sextantes (não destinados a extração) estão presentes; 
- Deve ser feita uma anotação por sextante, relativa a pior situação encontrada; 
- Quando não há no sextante pelo menos dois dentes remanescentes e não 
indicados para extração, cancelar o sextante registrando um "X 
 
 
 
 
 
 
 
Código Situação 
Periodontal 
Critério Tratamento Indicado 
0 Hígido Ausência de sinais Gengiva sadia 
1 Sem bolsa, + 
calculo, restauração 
com sobrecontorno 
Sangramento após 
sondagem 
RAR supra + profilaxia 
+ IHO 
2 Sem bolsa que 
exceda 3 mm, + 
calculo e fatores de 
retenção de placa 
Calculo e placa 
sub e 
supragengival e 
sangramento 
RAR sub e 
supragengival + 
remoção de fatores de 
retenção + IHO 
3 Sextante com bolsa 
de 4 a 5mm de 
profundidade 
Sondagem RAR sub e 
supragengival + 
remoção de fatores de 
retenção + IHO 
4 Sextante com bolsa 
de 6mm ou mais 
Sondagem RAR subgengival + 
cirurgia 
X Nulos Sextante excluído Nulos 
 
 
10 – Índice da Doença Periodontal no Brasil: 
- 98% = Gengivite; 
- 75% = Periodontite. 
 
- Os fumantes têm uma probabilidade 7 vezes maior do que não fumantes de 
desenvolver periodontite grave, e o risco da doença aumenta juntamente com o 
número de cigarros fumados; 
- 93% dos pacientes não sabiam que o fumo afeta a gengiva; 
- O paciente diabético é mais susceptível a desenvolver a doença periodontal 
devido a sua dificuldade em reagir a processos inflamatórios e infecciosos; 
- 76% dos pacientes diabéticos apresentam periodontite; 
- Diabéticos descontrolados possuem 3x maior chance de desenvolver doença 
periodontal X pacientes sem a doença; 
- Diabéticos controlados apresentam condições periodontais semelhantes às 
de pacientes não diabéticos. 
 
AULA 6 - EXAME CLÍNICO E DIAGNÓSTICO EM PERIODONTIA 
 
1 – Diagnóstico: 
- Processo analítico de que se vale o especialista ao exame de uma doença ou 
de um quadro clínico, para chegar a uma conclusão médica após análise dos 
sintomas de determinado paciente. 
 
2 - Prognóstico: 
- Prever a evolução da doença e suas prováveis consequências; 
- Deve ser considerado em relação à vida, à validez e à cura do paciente. 
 
3 – Diagnóstico Diferenciado: 
- Caracterização de uma doença após comparação dos seus sinais e sintomas 
com os de outras doenças e por dedução baseada num processo de exclusão. 
 
4 – Diagnostico em Periodontal: 
- O diagnóstico periodontal é determinado após uma análise cuidadosa do 
histórico do caso e da avaliação dos sinais e sintomas clínicos, assim como o 
resultado de vários testes. 
 
5 – Componentes para um bom Diagnóstico: 
- Coleta de dados; 
- Raciocínio; 
- Dedicação. 
 
6 – Coleta de dados para um Diagnóstico: 
- Anamnese: 
 Queixa principal e expectativas; 
 História familiar e social; 
 História odontológica; 
 Hábitos de higiene bucal; 
 História de pacientes tabagistas; 
 História médica e medicamentos. 
 
- Exame Clínico Extra-Oral: 
 Assimetria facial; 
 Nódulos linfáticos; 
 Inchaço/ tumefações, ulcerações; 
 Inspeção da ATM. 
 
Exame Intra-Oral; 
 Saliva; 
 Mucosa; 
 Palato; 
 Soalho de boca; 
 Língua, amigdala, orofaringe; 
 Dentes: 
 Cáries, tratamento restaurador; 
 Desgastes (abrasão, atrição, abfração); 
 Má posição (migração patológica); 
 Trauma oclusal; 
 Mobilidade; 
 Hipersensibilidade dentinária. 
 
- Exame periodontal: 
 Mesa Clínica: 
 Espelho; 
 Pinça; 
 Sonda exploradora; 
 Sonda periodontal; 
 Sonda Nabers – Sondagem de profundidade de furca. 
 
7- Técnica de Sondagem: 
- Inserir a sonda paralelamente ao longo eixo do dente e ir circundando para 
detectar áreas mais profundas; 
- Sempre sondar 6 superfícies/dente: MV, V, DV e ML, L, DL. 
 
8 – A Profundidade da Sondagem determina: 
- Sulco gengival clínico saudável – 3mm; 
- Bolsa gengival (aprofundamento do sulco sem ocorrer perda de inserção 
periodontal): “Pseudo bolsa”; 
- Bolsa periodontal verdadeira: Bolsa supra-óssea x Bolsa infra-óssea, ocorre 
perda de inserção. 
 
9 – Sangramento gengival: 
- Indica à atividade de doença periodontal; 
- Ocorre no contato da sonda com epitélio ulcerado; 
- Pode ocorrer sangramento supragengival e subgengival; 
- No exame clínico pode está Presença ou Ausência. 
 
10 – Supuração: 
 - Presença abundante de neutrófilos no fluido gengival; 
- Não está relacionado necessariamente à progressão da doença: Abcesso 
gengival ou Abcesso periodontal. 
 
11 – Grau de Mobilidade Dentária: 
- Grau 0: mobilidade fisiológica (normal) 0,1 a 0,2mm; 
- Grau 1: 1mm direção horizontal; 
- Grau 2: maior que 1mm horizontal; 
- Grau 3: intensa mobilidade, direção horizontal e vertical. 
 
12 – Grau de perda de tecido de suporte em FURCA: 
- Grau I: perda horizontal de tecido de suporte de no máximo 1/3 da largura do 
dente; 
- Grau II: perda horizontal maior que 1/3 mas sem atravessar o outro lado; 
- Grau III: perda horizontal atravessando lado a lado. 
 
13 – Exame Radiográfico: 
- Exame complementar ao exame clínico; 
- Pode ser observar tipo de reabsorção óssea interproximal (Horizontal ou 
vertical), presença de defeitos ósseos interproximais, lesões de furca, 
características das raízes, quantidade de inserção das raízes em tecido ósseo 
e qualidade do tratamento endodôntico. 
 
14 – Classificação das Doenças Periodontais: 
- Academia Americana de Periodontia (1999) 
 Doenças gengivais (gengivites); 
 Periodontite Crônica; 
 Periodontite Agressiva; 
 Periodontite como Manifestação de Doença Sistêmica; 
 Doença periodontal Necrosante; 
 Abcessos do Periodonto; 
 Doenças Periodontais associadas à lesões endodônticas; 
 Deformidades e condições de desenvolvimento adquiridas; 
 
AULA 7 - PROGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO DA DOENÇA 
PERIODONTAL1 – Prognóstico de Doenças Periodontais: 
- Previsão do curso provável, da duração e do resultado final de uma doença; 
- Devem-se explicar riscos e benefícios ao paciente, permitindo ele escolher 
um tipo de plano de tratamento; 
- Em periodontia o prognóstico inicial pode ser meio duvidoso e deve ser 
revisto etapa por etapa; 
- A cooperação do paciente é importantíssima para cicatrização tecidual. 
 
2 – Fatores que devem ser levado em consideração para um prognóstico 
de doença periodontal: 
- Fatores Clínicos: 
 Idade x Perda de Inserção; 
 Gravidade da Doença; 
 Expectativa do Paciente; 
 Regularidade das sessões de manutenção; 
 Motivação e Cooperação do Paciente; 
 
- Fatores Sistêmicos e Ambientais: 
 Tabagismo; 
 Fatores de risco sistêmico, genético ou adquirido. 
 
3 – Classificação do Prognóstico: 
- Prognóstico bom: 
 Controle dos fatores etiológicos e suportes adequados; 
 Dente será facilmente mantido pelo paciente e profissional; 
 
- Prognóstico razoável: 
 25% de perda de inserção e/ou furca classe I – paciente consegue 
realizar manutenção e boa colaboração. 
 
- Prognóstico Ruim: 
 50% de perda de inserção e/ou furca classe II – localização e 
profundidade permitem adequado controle e boa colaboração do 
paciente. 
 
- Prognostico duvidoso: 
 Perda de inserção > 50%; 
 Relação coroa/raiz desfavorável; 
 Furca classe ll - localização e profundidade tornam acesso difícil; 
 Furca classe III — mobilidade igual ou superior a 2, paciente consegue 
realizar manutenção e boa colaboração. 
 
4 – Objetivo do Plano de Tratamento: 
- Eliminar Bolsas Periodontais 
- Manter a gengiva em condições saudáveis (cor, consistência, forma); 
- Controle de Placa efetivo — Eliminação de irregulares da superfície dentária e 
estabelecer adequado controle de placa. 
 
5 – Plano de tratamento Fase Preliminar: 
- Fase Preliminar— Tratamento de Emergência: 
 Dental; 
 Periapicais; 
 Periodontal 
 Extrações de dentes irrecuperáveis e colocação de próteses provisórias 
 Tratamento das doenças gengivais agudas: 
 GUN/PUN; 
 Pericoronarite aguda; 
 GEHA; 
 Abscessos gengivais e periodontais. 
 
6 – Plano de tratamento Fase I (Preparo Prévio): 
- Fase I – Preparo Prévio: 
 Controle da Placa; 
 Remoção Mecânica (escovas) + dentifrícios e colutórios; 
 
 Controle da dieta alimentar (controle de cárie); 
 
 Remoção de cálculo e alisamento radicular; 
 Raspagem supragengival: Raspadores ultrassônicos, manuais e 
curetas (curetas de Gracey, cinzéis, foices). 
 Raspagem: Cálculos e placas são removidos da superfície supra 
e subgengival; 
 Alisamento Radicular: Cálculo residual e o cemento contaminado 
são removido das raízes dentárias deixando a superfície lisa dura e 
limpo. 
 
 Correção de fatores irritantes de restaurações e próteses; 
 Correção de restaurações rugosas, com contorno exagerado, 
com excesso marginal evitando acumulo de placa, inflamação 
periodontal, perda de osso alveolar e inserção periodontal. 
 
 Limpeza de caries e restaurações (temporária ou definitiva - prognóstico 
do dente); 
 Remoção de cálculo e eliminação de cemento necrótico; 
 Remover primeiro o cálculo supragengival e melhora na gengiva 
Marginal; 
 Calculo Subgengival removido em 2ª. etapa e pode produzir 
laceração indevida da gengiva doente e reposta tecidual aguda; 
 Realizar alisamento radicular para remove ranhuras ou 
irregularidades deixadas pela instrumentação manual, fazendo 
movimentos leves e de maior amplitude com as curetas, para obter uma 
textura final dura, lisa e resistente; 
 
 Terapia antimicrobiana (local ou sistémica); 
 A Terapia de antibióticos é recomendada como a terapia 
convencional, e não como terapia exclusiva em casos de insucesso no 
tratamento; 
 Minimizar os efeitos da recolonização bacteriana; 
 Utilizada em sítios que nã0 respondem satisfatoriamente ao 
tratamento convencional e regiões de bolsas periodontais recorrentes 
isoladas. 
 
 Terapia oclusal; 
 DP- Perda óssea horizontal; 
 Trauma oclusal - O Periodonto tenta acomodar-se as forcas 
exercidas sobre a coroas dentária -) lesões anguladas verticais e bolsas 
infra ósseas. 
 
 Pequenos movimentos Ortodônticos; 
 Correção da migração Patológica; 
 Correção de dente inclinado mesialmente; 
 Correção de Apinhamento e do Mau posicionamento dentário. 
 
 SpIintagem provisória:

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