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PATENTES PATENTES
 “São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia. Art. 48. Consideram-se móveis para os efeitos legais: I - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações aspecto, onde pode ser visto que o direito patentário é alcançado pelas determinações do Código Civil em vigor. Assim, segundo Maria Helena Diniz, pode se considerar bens móveis os que tem determinação legal nesse sentido, exatamente como ocorre na LPI no artigo acima citado: “Pelo art. 83 I a III, serão móveis por determinação legal as energias que tem um valor econômico como p. ex., a elétrica; os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes; os direitos pessoais de caráter patrimonial ou os de obrigação ou de crédito e as ações respectivas e os direitos de autor (Lei n. 9610/98, art. 3º). Assim, p. ex., um escritor poderá ceder seus direitos autorais sem outorga uxória um (CC, art. 1.647). A propriedade industrial, segundo o artigo quinto da lei 9279/96, também é coisa móvel, abrangendo os direitos oriundos do poder de criação e invenção do indivíduo, assegurando a lei ao seu tutor as garantias expressas nas patentes de invenção, na exclusiva utilização das marcas de indústria e comércio e nome comercial, protegendo esses direitos contra utilização alia e concorrência desleal.” (grifei) O mesmo entendimento é ratificado no Código Civil comentado de Nelson Nery Júnior, onde o comentário sobre o artigo 83 segue a mesma linha: 4 “São bens incorpóreos: Têm essa natureza as forças naturais de valor econômico, tais como energia elétrica, a energia térmica e a energia fonética, bem como o os direitos autorais e direitos de patentes” (grifei). Para definir o que vem a ser propriedade em si, há que se lançar mão das definições do Código Civil e, mais especificamente, daquelas nos Arts. 524 a 673 do Código Civil antigo, substituídas pelas disposições dos Arts. 1.228 a 1.368 no capítulo da Propriedade e, especificamente, a respeito do Direito das coisas do Novo Código Civil. O termo propriedade, do latim, proprietate, significa, qualidade de próprio e ainda o direito de usar, gozar e dispor de bens, e de reavê-los do poder de quem quer que injustamente os possua. O Antigo Código Civil determinava em seu Art. 524 que: Art. 524. A lei assegura ao proprietário o direito de usar, gozar e dispor de seus bens, e de reavê-los do poder de quem quer que injustamente os possua. Parágrafo único - A propriedade literária, científica e artística será regulada conforme as disposições do Capítulo VI deste Título. No que se refere às disposições do Novo Código Civil, a matéria definida no Art 524 do antigo Código Civil foi excluída. De todo modo, Sílvio de Salvo Venosa faz menção aos direitos de patentes como propriedade do respectivo titular e conclui que “o atual direito tende a considerá-la (a propriedade) ramo autônomo porque essas modalidades (do art. 524 do Antigo Código Civil) apresentam naturezas diversas que impedem uma única classificação”.
2.3. DEFINIÇÃO DE PROPRIEDADE A Constituição define em seu Art. 5º inciso XXII que é garantido aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à propriedade. Ainda, nos termos do Art. 5º da LPI, os direitos de propriedade industrial – aí incluídas as patentes são consideradas como bens móveis para os efeitos legais. Pois bem, para definir o que vem a ser a propriedade de uma patente, faz-se, portanto, necessário definir o que vem a ser um bem móvel. Tal definição pode ser encontrada nos artigos 47 e 48 da Lei Nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916. - Código Civil revogado, em 10 de janeiro de 2003. Art. 47. “São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia. Art. 48. Consideram-se móveis para os efeitos legais: I - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes; II - os direitos de obrigação e as ações respectivas; III - os direitos de autor. Já, nos termos do Novo Código Civil encontramos a seguinte definição de bem móvel: Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. Neste tocante, conforme definido no Código Civil Anotado de Maria Helena Diniz, são os bens móveis aquelas “coisas inanimadas suscetíveis de remoção por força alheia constituem bens móveis propriamente ditos, p. ex. mercadorias, moedas, objetos de uso, títulos de dívida pública, ações de companhia etc.”, podendo-se ai, portanto, acrescentar as patentes, conforme definido no art. 83. Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais: II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;... III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações. O comentário de Maria Helena Diniz vem dirimir dúvidas quanto a este aspecto, onde pode ser visto que o direito patentário é alcançado pelas determinações do Código Civil em vigor. Assim, segundo Maria Helena Diniz, pode se considerar bens móveis os que tem determinação legal nesse sentido, exatamente como ocorre na LPI no artigo acima citado: “Pelo art. 83 I a III, serão móveis por determinação legal as energias que tem um valor econômico como p. ex., a elétrica; os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes; os direitos pessoais de caráter patrimonial ou os de obrigação ou de crédito e as ações respectivas e os direitos de autor (Lei n. 9610/98, art. 3º). Assim, p. ex., um escritor poderá ceder seus direitos autorais sem outorga uxória um (CC, art. 1.647). A propriedade industrial, segundo o artigo quinto da lei 9279/96, também é coisa móvel, abrangendo os direitos oriundos do poder de criação e invenção do indivíduo, assegurando a lei ao seu tutor as garantias expressas nas patentes de invenção, na exclusiva utilização das marcas de indústria e comércio e nome comercial, protegendo esses direitos contra utilização alia e concorrência desleal.” (grifei) O mesmo entendimento é ratificado no Código Civil comentado de Nelson Nery Júnior, onde o comentário sobre o artigo 83 segue a mesma linha: 4 “São bens incorpóreos: Têm essa natureza as forças naturais de valor econômico, tais como energia elétrica, a energia térmica e a energia fonética, bem como o os direitos autorais e direitos de patentes” (grifei). Para definir o que vem a ser propriedade em si, há que se lançar mão das definições do Código Civil e, mais especificamente, daquelas nos Arts. 524 a 673 do Código Civil antigo, substituídas pelas disposições dos Arts. 1.228 a 1.368 no capítulo da Propriedade e, especificamente, a respeito do Direito das coisas do Novo Código Civil. O termo propriedade, do latim, proprietate, significa, qualidade de próprio e ainda o direito de usar, gozar e dispor de bens, e de reavê-los do poder de quem quer que injustamente os possua. O Antigo Código Civil determinava em seu Art. 524 que: Art. 524. A lei assegura ao proprietário o direito de usar, gozar e dispor de seus bens, e de reavê-los do poder de quem quer que injustamente os possua. Parágrafo único - A propriedade literária, científica e artística será regulada conforme as disposições do Capítulo VI deste Título. No que se refere às disposições do Novo Código Civil, a matéria definida no Art 524 do antigo Código Civil foi excluída. De todo modo, Sílvio de Salvo Venosa faz menção aos direitos de patentes como propriedade do respectivo titular e conclui que “o atual direito tende a considerá-la (a propriedade) ramo autônomo porque essas modalidades (do art. 524 do Antigo Código Civil) apresentam naturezas diversas que impedem uma única classificação”.

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