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Relatório crítico acerca do tema O QUE É POLITICA

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Álvaro Luís Xavier Leite
“O QUE É POLÍTICA”
Uma visão sistemática dos conteúdos apresentados em sala de aula em confronto com a política brasileira atual.
INTRODUÇÃO
O conceito da palavra “política” detém a sua origem dos gregos, pois a palavra surge do adjetivo “pólis” se referindo diretamente a cidade. Sendo assim, tomando por termo inicial, atualmente a palavra é utilizada para agregar-se todo um Estado/Nação, evidenciando a sua aderência em todas as possíveis dimensões sociais, demonstrando a sua organização na história dos dias atuais.
A medida que a sociedade se desenvolve, ela sofre deveras modificação em sua estrutura organizacional. Embora, atualmente o termo política esteja sendo utilizado de forma vaga, compactuamos que a sua evolução estejam entrelaçados diretamente dos movimentos que interferem na realidade social como um todo. Desta forma, podemos classificar o surgimento da política por intermédio da própria história. 
Alguns escritores como João Ubaldo Ribeiro, vem caracterizar a política como exercício de alguma forma de poder. Tendo em vista tal conceituação, percebe-se que nos dias atuais a política está correlacionada diretamente com o PODER, e a sua forma em que é exercido. E os detentores desse poder, é lógico que se encontra com aqueles que chamamos de “governantes”. Então, a política é uma fonte permanente de poder, um terreno sob qual a sociedade sofre comandos direcionados pelo poder, sendo um fluído natural das relações sociais em qualquer Estado, podendo ser avaliado, sentido e visto por qualquer cidadão. 
Contudo, não cabe aqui neste simplório trabalho elencar apenas o conceito de política com poder, pois tal conjectura é bastante discutida, sofre com grande frequência variações. Entretanto, é certo afirmar que a política possui pressuposto de condução daqueles que “mandam”, através do exercício do poder.
A política brasileira atual sob égide da Ciência Política na disciplina de Ciência Política, em seu bojo visa à percepção crítica do tema acerca discutido, visto que a sociedade é fruto de contínuas mudanças cíclicas, sendo tal ciência valorativa no campo humano. Como assim nos ensina o professor Paulo Bonavides, em seu livro Ciência Política “A Ciência Política, na sua constante sociológica, não pode tampouco ignorar as raízes históricas da evolução política”.(P.45). Desta forma, é notório que a Ciência Política, mergulha no oceano em que se faz presente todo Estado, inclinando-se para o estudo da “política” como fator influenciador das relações humanas, versando sua sistematização e sua significação em um contexto de reconstrução social.
Ao escopo jurídico, a ciência política trabalha por intermédio induzindo reflexão acerca de uma sociedade como um todo. E aos operadores do Direito, consagra uma visão ampla acerca do tema política, incluindo um binômio de Direito e Sociedade na sua raiz. (PAULO BONAVIDES).
A política nasce com a própria história, com o dinamismo de uma sociedade em constante transformação e que, muitas vezes, revela-se insuficiente e insatisfatória e, que não é fruto do acaso e sim das atividades do próprio homem vivendo em sociedade. Cada segmento ou grupo tem sua política de alguma forma, mas quando alguém diz que tem que ser mais político, refere-se a se aproximar da esfera política institucional. Há uma referência à palavra que é unanimidade, é a política no plano do poder institucional; deputados, senadores, órgãos administrativos públicos, são políticos. Porém toda atividade associada com a esfera institucional também é política. Então se dá a impressão que a política só serve para atingir o poder. Entre votos e armas foram desenvolvidas diversas formas de se apoderar da “política” em proveito próprio.
Mas  há um conjunto onde esta palavra toma um outro significado; são as igrejas, associações de bairros, sindicatos, grupos feministas, etc, que têm por finalidade, além de seus interesses próprios, os interesses sociais dos seus filiados. Então concluímos que o que existe não é política e sim políticas. São propostas políticas interagindo entre si em constante dinamismo, ora prevalecendo uma ora outra, ou nenhuma delas, é o que se chama de “crise política” ou situação hegemônica.
Nas sociedades contemporâneas onde as instituições políticas são mais estáveis, sobretudo nas sociedades capitalistas, estas instituições tornam-se máquinas empresariais, e podendo erradicar a miséria e a pobreza, não o fazem, rompendo assim, seus compromissos com a representação social.
Das diferentes formas de política destaca-se  a Democracia. A tão difundida ideia de juntar esforços apagando as diferenças para realizar metas, para  que a diversidade possa respeitar os interesses individuais.
A política surgiu com a atividade social dos homens na Polis, a cidade-Estado grega.
Durante a Idade Média a atividade política se apresentaria numa duplicidade de formas; de “poder político” exercido pela nobreza e de “poder civil” exercido pelo clero religioso. Era a dominação pela força e a direção pela persuasão ou convencimento.
Neste contexto Maquiavel propõe uma nova forma de agente político, o “príncipe”, o governo do Estado, transferindo para ele todas as decisões importantes.
Já, Marx mostra que o modo de produção capitalista modifica os homens dando-lhes menos valor do que às coisas que fabricam. A produção capitalista tira a dignidade do homen tornando-o “alienado”. Por isso Marx desloca a questão do Estado para as classes sociais. Para ele o governo (Estado) representa uma classe e precisava submeter-se a interesses dessa classe. O grande feito de Marx foi atribuir às diversas classes sociais um significado político sem transformá-las em classes políticas nos moldes do Estado.
O cerne da própria atividade política é a análise entre classes dominantes e dominadas, exploradores e explorados. Para Gramsci, no entanto, o príncipe moderno é o partido político cuja meta é ser governo, ele    reúne forças e estruturas partidárias para tal.
A imprevisibilidade da política é que a torna interessante por significar mudança e transformação.
O homem produz sua própria história, disse Angels, mas não segundo as condições que eles escolhem. Depende da circunstancia histórica anterior que lhe servem de base.
A política atinge a maturidade quando passa a distinguir Estado de governo. O governo é o agente do Estado, que impõe condições e exigências. Então para ter  acesso à política tem que se tornar agente.
A democracia deve ter seu valor aqui e agora e, portanto, ter valor conjuntural específico: a garantia da maior representatividade e da mais ampla participação do cidadão nas decisões políticas, retirando-as da alçada exclusiva do Estado capitalista.
Dois artifícios utilizados pelo agente do Estado para governar denominam-se: “coerção e hegemonia”. Quando o Estado reprime uma passeata está usando a coerção, e a força. Quando faz propaganda de seus atos para ganhar uma eleição, está procurando a hegemonia.
O exercício do voto constitui um objetivo político para demandas da sociedade. Porém a confrontação política real se exprime na coerção das armas ou das leis e vale permanentemente todos os dias e não só de quatro em quatro anos.
Esta é uma obra onde o autor procura abordar os diversos aspectos que toma a política. Para isso pesquisou diversas obras de pensadores como; Aristóteles, Maquiavel, Rousseau, Marx, Lenin e outros, clássicos e contemporâneos, que dissertaram sobre o tema. Leo Maar procura, através de citações, tentar esclarecer as diversas facetas do vocábulo “política”. É uma leitura rápida e de fácil compreensão, que dá ao leitor a oportunidade de conhecer um pouco de um tema importantíssimo para a vida do homem em sociedade.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Maar, Wolfegang Leo, O que é politica, São Paulo: Brasiliense, 2006.

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