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Apresentação Trabalho da AV2 Ciências Política

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ANA BANDARRA
BEATRIZ TELES
DEISE TATIANE SOUZA DA SILVA
LUANA DA CONCEIÇÃO BRASIL
MARCOS MAYOR
MARÍLIA FONSÊCA
PEDRO VINICIUS
POLIANA VIDAL
SILVIA BISPO
  
 SALVADOR
2012
CURSO: BACHARELADO EM DIREITO
DISCIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA
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DEFINIÇÕES E CONCEITOS: 
O capitalismo é um sistema econômico em que os meios de produção e distribuição são de propriedade privada e com fins lucrativos; 
decisões sobre oferta, demanda, preço, distribuição e investimentos não são feitos pelo governo, os lucros são distribuídos para os proprietários que investem em empresas e os salários são pagos aos trabalhadores pelas empresas. 
É dominante no mundo ocidental desde o final do feudalismo. 
O termo capitalismo foi criado e utilizado por socialistas e anarquistas. 
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Não há consenso sobre a definição exata do capitalismo, nem quanto a sua utilização como categoria analítica. 
Alguns definem o capitalismo como um sistema onde todos os meios de produção são de propriedade privada, outros o definem como um sistema onde apenas a "maioria" dos meios de produção está em mãos privadas. 
Há uma variedade de casos históricos em que o termo capitalismo é aplicado, variando no tempo, geografia, política e cultura. 
Economistas políticos e historiadores tomaram diferentes perspectivas sobre a análise do capitalismo. 
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 Todos os países são diferentes uns dos outros, mas os capitalistas apresentam algumas características semelhantes.
 » Estrutura de propriedade: predomina a propriedade privada. Em alguns países o Estado também é dono de alguns meios de produção; atua como capitalista principalmente em setores básicos e de infra-estrutura.
 » Relação de trabalho: o trabalho assalariado é predominante. Mas em muitas regiões subdesenvolvidas e rurais ocorrem relações de trabalho ilegais, como a escravidão, ou trabalho forçado por dívida.
 » Objetivo: o único objetivo é ter constantemente a obtenção de lucro, não importando quem estará perdendo com isso. As empresas estatais recebem ajuda de subsídios do governo, sendo difícil ir a falência, ao passo que se uma empresa privada operar no vermelho, ela pode falir.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO CAPITALISMO:
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» Meios de troca: o principal meio de troca é o dinheiro, que facilitou bastante o comércio. Outros meios de troca é o cheque e o cartão de crédito, em que é possível movimentar um fundo em dinheiro depositado no banco. Com um cartão bancário é possível fazer pagamentos sem o uso de dinheiro real ou cheque.
 » Funcionamento da economia: os agentes econômicos fazem investimentos guiando-se pela lei da oferta e da procura. Investem com o objetivo de conseguir a maior rentabilidade.
 A lei da oferta e da procura funciona da seguinte maneira: se houver mais oferta do que procura os preços tendem a cair; se houver mais procura que oferta os preços tendem a subir. Essa lei é a essência da economia de mercado.
 » Relação social: há uma grande desigualdade social, principalmente nos países subdesenvolvidos, ficando a maior parte da renda com poucos. Mas nestes últimos anos, também em países desenvolvidos tem crescido a distancia entre ricos e pobres.
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ORIGEM DO CAPITALISMO:
 Encontramos a origem do sistema capitalista na passagem da Idade Média para a Idade Moderna. Com o renascimento urbano e comercial dos séculos XIII e XIV, surgiu na Europa uma nova classe social: a burguesia. Esta nova classe social buscava o lucro através de atividades comerciais. 
 Historiadores e economistas identificam nesta burguesia, e também nos cambistas e banqueiros, ideais embrionários do sistema capitalista : lucro, acúmulo de riquezas, controle dos sistemas de produção e expansão dos negócios. 
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Primeira Fase: Capitalismo Comercial ou Pré-Capitalismo
 Este período estende-se do século XVI ao XVIII. Inicia-se com as Grandes Navegações e Expansões Marítimas Européias, fase em que a burguesia mercante começa a buscar riquezas em outras terras fora da Europa. 
 Os comerciantes e a nobreza estavam a procura de ouro, prata, especiarias e matérias-primas não encontradas em solo europeu. Estes comerciantes, financiados por reis e nobres, ao chegarem à América, por exemplo, vão começar um ciclo de exploração, cujo objetivo principal era o enriquecimento e o acúmulo de capital. 
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Segunda Fase: Capitalismo Industrial  
 No século XVIII, a Europa passa por uma mudança significativa no que se refere ao sistema de produção. 
 A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, fortalece o sistema capitalista e solidifica suas raízes na Europa e em outras regiões do mundo, modificou o sistema de produção, a máquina substituindo os artesãos. 
 Aumento da margem de lucro das fábricas, pois a produção acontecia com mais rapidez. Por um lado esta mudança trouxe benefícios ( queda no preço das mercadorias), por outro a população perdeu muito. O desemprego, baixos salários, péssimas condições de trabalho, poluição do ar e rios e acidentes nas máquinas foram problemas enfrentados pelos trabalhadores deste período. 
Muitos países europeus, no século XIX, começaram a incluir a Ásia e a África dentro deste sistema. Estes dois continentes foram explorados pelos europeus, dentro de um contexto conhecido como neocolonialismo, ocorreu uma dominação forçada e suas matérias-primas e riquezas foram exploradas pelos europeus. Sendo obrigados a trabalhar em jazidas de minérios e a consumir os produtos industrializados das fábricas européias
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Terceira Fase: Capitalismo Monopolista-Financeiro 
 Iniciada no século XX, destaca-se o sistema bancário, nas grandes corporações financeiras e no mercado globalizado as molas mestras de desenvolvimento. Grande parte dos lucros e do capital em circulação no mundo passa pelo sistema financeiro. 
 Com a globalização as grandes corporações produziram em diversas partes do mundo, buscando a redução de custos. Numa economia de mercado, onde estes produtos são vendidos para vários países, mantendo um comércio ativo de grandes proporções. 
 A evolução do capitalismo e a contribuição da sociologia na visão de Max Weber - surgimento da sociologia coincidiu com um momento de grande expansão do capitalismo.
 O aparecimento das grandes empresas, monopolizando produtos e mercados geraram insatisfação.
 A partir dos anos 50 a sociologia foi arrastada e envolvida na luta pela contenção da expansão do socialismo. 
 Max Weber analisava a sociedade como um conjunto de ações parciais que precariamente se totalizavam.
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CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO 
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As características do capitalismo contemporâneo são além da continuada expansão da intervenção do Estado, a tremenda expansão da capacidade produtiva via desenvolvimento tecnológico resultando ao mesmo tempo em superprodução e em diminuição da força de trabalho empregada na indústria (que tem sido chamado impropriamente de desindustrialização) e sua realocação em serviços ('terceirização'), colocando a questão adicional da medida em que a provisão dos serviços em expansão pode ser produzida enquanto mercadorias.
A ideologia neoliberal centra-se numa primeira vertente, na apresentação histórica do capitalismo contemporâneo, apresentando-o como algo novo, através de um arsenal de neologismos e pseudo conceitos tais como globalização, privatização, associado um tanto paradoxalmente ao anúncio do fim da história, augurando a perpetuação do status (a sociedade burguesa). Numa segunda vertente, o discurso da desqualificação do Estado enquanto provedor de infra-estrutura física e institucional ou como representante do interesse coletivo, legitimando as mais variadas formas e sub-formas de uma 'sociedadeorganizada‘.
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No capitalismo contemporâneo as empresas utilizam novas ferramentas para persuadir o consumidor desguarnecido. Isto é, as empresas utilizam, cada vez mais, das ferramentas da comunicação social para assegurar os objetivos intencionais, quanto à mercadoria, e as realizações proporcionadas pelos meios oferecidos pelas empresas. Assim, o consumo revela-se
como termo forte da sociedade contemporânea. A sociedade de consumo é um produto do qual o capitalismo contemporâneo assume certa responsabilidade sob a lógica de operação do capital. Para o desenvolvimento da sociedade burguesa, no presente período, é necessário submeter-se aos imperativos da economia capitalista
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As atividades de marketing e publicidade representam uma das etapas da esfera produtiva da atual fase do capitalismo, transformam imagens em mercadorias. Os consumidores, nesta sociedade, acabam por aceitar a proposta oferecida deste universo subjetivo de forma passiva, que o tornam compradores em potencial. 
As sociedades contemporâneas são marcadas por um processo contínuo de aceleração onde as matérias de expressão tornam-se rapidamente obsoletas, forçando-a desempenharem uma nova configuração. Parece que o mundo transforma-se numa sequencia aleatória e infinita. O capitalismo contemporâneo permite que as empresas incidam ao sujeito da sociedade de consumo informações suscetíveis de atrapalhar, embaralhar e perturbar a opinião e assim vendem as mercadorias.
FASES DO CAPITALISMO 
O objetivo do capitalismo é aumentar a riqueza alcançada e aumentar o capital. 
E é nesse ponto que é possível observar, de acordo com Max Weber, as estreitas relações entre as aspirações religiosas do calvinismo e as aspirações mundanas do capitalismo. 
Esta explicação demonstra sua consistência quando observamos o elevado estágio de desenvolvimento econômico das sociedades que abrigaram representantes da Reforma: a Alemanha, a Inglaterra, os Estados Unidos, e os Países Baixos.
 Após essa concepção o capitalismo evoluiu gradativamente e foi se transformando à medida que novas dificuldades surgiram. Considerando o processo de desenvolvimento, costuma-se dividir o capitalismo em três fases:
Capitalismo Comercial
Capitalismo Industrial 
 Capitalismo Financeiro 
Nós mandamos em vocês 
Nós enganamos vocês 
Nós atiramos em vocês 
Nós trabalhamos por todos 
Nós alimentamos todos 
» Capitalismo Comercial :
 
Essa etapa do capitalismo estendeu-se desde fins do século XV até o século XVIII. Foi marcada pela expansão marítima das potencias da Europa Ocidental na época (Portugal e Espanha), em busca de novas rotas para as Índias, objetivando romper a hegemonia italiana no comercio com o Oriente via Mediterrâneo. 
Grande acumulo de capitais se dava na esfera da circulação, por meio do comercio, por isso o termo Capitalismo Comercial. A economia funcionava segundo a doutrina mercantilista, que pregava a intervenção governamental na economia, a fim de promover a prosperidade nacional e aumentar o poder do Estado. 
Se no mercantilismo, o Estado absolutista era favorável aos interesses da burguesia comercial, no tocante à atuação da nova burguesia industrial, ou capitalista, era um empecilho. O Estado não deveria intervir na economia, que funcionaria segundo a lógica do mercado, guiada pela livre concorrência.
Consolidava-se, assim, uma nova doutrina econômica: o Liberalismo. Disseminava-se entre os capitalistas essa nova ideologia, difundida por economistas britânicos, como Adam Smith e David Ricardo.
CAPITALISMO NA VISÃO DE ADAM SMITH 
Autor do livro: Uma investigação da Natureza e as Causas da Riqueza das Nações entre outros.
Três benefícios da divisão social do trabalho
Organização social na divisão do trabalho
Smith (1996, p.74) argumentou como o mercado funcionava através de interesses pessoais. Sua célebre frase dizia: “Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles têm com seu próprio interesse.”
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A “mão invisível” que organiza o comportamento dos agentes econômicos, e a concorrência e a livre-iniciativa são fundamentais para sua existência.
Na visão de Smith, os governos são esbanjadores, corruptos, ineficientes e concessores de privilégios de monopólio em detrimento da concorrência.
Smith(1996) considerou ideal uma atuação limitada do setor público. Esse deveria se procupar basicamente em :
proteger a sociedade de ataque externos.
-estabelecer e criar leis de justiça.
-utilizar as instituições públicas como reguladores do excesso de lucro, estimulando a concorrência entre as empresas.
O governo deveria estimular o comércio e a educação, incluindo saneamento, rodovias, ferrovias, portos, correios, escolas e igrejas. A educação pública gratuita iria garantir à nação um crescimento da produtividade do trabalho ao longo do tempo.
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CAPITALISMO NA VISÃO K. MARX 
Marx analisou a sociedade capitalista de um modo ciêntífico, mostrando que os capitalistas, detentores dos meios de produção, exploram os trabalhadores se apropriando da Mais-Valia (trabalho que o operário faz sem receber por isso o que é a maior parte do trabalho).
Gerando assim fome, miséria desigualdade, em fim, classes sociais cada vez mais antagônicas, de um lado os explorados (a grande maioria da população) e de outro os exploradores(em menor número mas com um poder econômico gigantesco). Dessa forma clara Marx expôs a o sistema de exploração capitalista, por isso Marx e os companheiros que estão nesta página são tão combatidos pela imprensa burguêsa dos países Capitalista.
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Karl Marx dizia que o problema dos antigos pensadores que tentavam criar uma teoria socialista, era que eles não utilizavam o método científico, que consiste em:
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Levando em conta o método científico, Marx estuda a história do capitalismo, e consegue destacar 2 pontos de suma importância no sistema (além do que já se conhecia sobre o capitalismo, que sua função é por exemplo fazer um indivíduo acumular o máximo de capital possível):
1 - A LUTA DE CLASSES:
Marx percebeu que sempre houve uma luta entre uma classe opressora e uma classe oprimida que exige igualdade, veja alguns exemplos:
Antiguidade: Patriarcas X Plebeus
Idade Média: Senhor X Servo
Idade Moderna: Nobres X Burgueses
Idade Contemporânea: Burgueses X Proletários
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2 - A MAIS VALIA
- Matéria prima - a matéria prima sempre tem um preço definido e por mais que se tente ela não vai render mais ou ser mais barata.
- Ferramentas - As ferramentas tem um preço já pago e uma funcionalidade, é impossível fazer um martelo por exemplo fazer também o trabalho de um serrote ou ser mais barato do que um prego.
- O funcionário - Aqui é que Marx percebe a chave. Pois o trabalhador pode ter o salário controlado, bem como sua produtividade (por meio de incentivos ou fiscalização), então Marx percebeu que o lucro obtido num produto consistia no trabalho não pago ao funcionário.
Capitalismo na visão Max Weber
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CRISES DO CAPITALISMO: 
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Crises também são assuntos abordados por outros teóricos economistas, dentre eles Keynes, que discute a crise de 1929 e aponta como solução a necessidade de intervenção do Estado na economia 
Para Keynes o Estado tem uma relevante função, tanto nos períodos dos ciclos ascendestes como nos ciclos descendentes. 
No primeiro tipo de ciclo a função deste é formular políticas macroeconômicas anticíclicas e regulando os mercados de uma forma geral, em especial, o mercado empregatício e monetário. 
Nos ciclos decrescentes o Estado deveria atuar como emprestador e garantidor das relações financeiras em última instância. 
Então, podemos concluir que o principal argumento de Keynes para os ciclos descendentes é a incerteza do mercado que tem um “efeito dominó” sobre a eficiência marginal do capital e do nível de investimento.
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AS PRINCIPAIS CRISES DO CAPITALISMO
CRISE DE 1929: AMBIENTE MUNDIAL NO PRÉ-CRISE.
Estados Unidos passava por um período de pleno crescimento e desenvolvimento.
 Nesta época este era um dos principais países do mundo.
Era responsável pela produção de 50% produtos indústrias do mundo.
CONSEQUÊNCIAS DO CRASH DA BOLSA DE NOVA YORK:
Taxas de desemprego
Quebras de várias empresas, bancos, indústrias.
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http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL762487-10406,00-COMO+SURGIU+O+ROMBO+IMOBILIARIO+AMERICANO.html
Colocar o vídeo neste slide
CRISE IMOBILIÁRIA AFETA BRASILEIROS NOS EUA 
Os brasileiros e os clientes "subprime" em geral tinham a expectativa de, passados três ou quatro anos, renegociar o empréstimo, pegando mais dinheiro vivo, diminuindo o valor da prestação e estendendo o prazo dos 30 anos habituais para 40 ou 50. Eles só não contavam que os juros subiriam e o valor dos imóveis despencaria. Foi o caso de Fausto da Rocha, 47, diretor do Centro do Imigrante Brasileiro em Boston. Em 2001, ele comprou uma casa por US$ 240 mil. Deu 10% de entrada e financiou o restante, pagando uma prestação de US$ 1.200. No primeiro refinanciamento, fez uma retirada de US$ 70 mil e sua parcela passou a US$ 2.500. Depois, refinanciou de novo, pegando mais US$ 50 mil para saldar dívidas dos seus seis cartões de crédito e dos dois carros que havia financiado -a mensalidade subiu para US$ 3.300. 
Fausto estava com a documentação pronta para outro refinanciamento no início deste ano quando foi surpreendido pela desvalorização da sua casa: o seu saldo devedor pulou para US$ 364 mil, quando no mercado o imóvel pode ser vendido por menos de US$ 300 mil. Aí o banco não quis conceder um novo empréstimo. Ele relata que muitas pessoas têm ido ao centro em busca de orientação e outras tantas simplesmente voltam ao Brasil, perdendo tudo o que investiram na casa própria, tomada pelo banco devido à inadimplência. 
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