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Plano de aula 15 PAD
1- O papel dos psicólogos no âmbito judiciário como promotores da cidadania, da reinserção social e autonomia, abrange
(A) que sua profissão não lhe permite interpretar legislações, o que portanto o coloca como assujeitado do sistema, no tocante às proposições de inserção do saber psicológico.
(B) as questões de disciplinamento e vigilância sobre a intimidade do sujeito, aspecto difícil de ser atingido pelo Estado.
(C) que a colaboração no planejamento de construção de políticas sociais não é tarefa do psicólogo, cabendo ao profissional do Serviço Social esse tipo de engajamento.
(D) um posicionamento crítico na mediação entre sujeito e Estado, produzindo experiências consistentes de reestruturação das relações de mediação dos apenados com o tecido social.
(E) que o trabalho do psicólogo deve se restringir a realizar perícias, não podendo orientar, acompanhar ou dar
2- Conforme a Lei Maria da Penha, sobre as atividades que competem ao psicólogo judiciário que integra a equipe de atendimento multidisciplinar dos Juizados de Violência contra a Mulher, são feitas as seguintes afirmações.
(Concurso de provas e títulos para concessão do título de especialista em Psicologia - CFP / 2010)
I. Compete ao psicólogo judiciário comparecer à audiência judicial e subsidiar verbalmente o magistrado, o Ministério Público e a Defensoria Pública, quanto aos fatores de risco existentes na relação entre agressor e ofendida.
II. Compete ao psicólogo judiciário sugerir ao magistrado o afastamento do lar do ofensor ou a mudança de guarda das crianças e adolescentes da família, quando estritamente necessário.
III. Compete ao psicólogo judiciário fomentar a rede de proteção à mulher e às crianças e adolescentes, existente na comunidade da ofendida.
Está(ão) correta(s):
A) todas as afirmações.
B) apenas duas das afirmações, incluindo a I.
C) apenas duas das afirmações, incluindo a II.
D) apenas uma das afirmações.
E) nenhuma das afirmações.
3- Sebastiana trabalhava como empregada doméstica numa há 12 anos. Naquele momento as empregadas domésticas não tinham nenhum tipo de legislação que as protegesse.
Certo dia, Sebastiana soube que estava grávida e ao comunicar ao pai este sumiu, voltou para o interior de Minas e não deu notícias. Sebastiana estava com 44 anos e nunca havia engravidado e sempre guardou em silêncio o desejo de ser mãe. Com pouquíssima escolaridade mas se preocupando com a saúde do filho que ia nascer, foi procurar um posto de saúde para o pré-natal do bebê. Não tinha nenhum parente no Rio, nossa protagonista veio do interior do Maranhão. Não sabia mexer na internet e só tinha um telefone celular de modelo antigo.Naquela época não havia no Brasil celulares em conexão com a Internet. Assim, nem pode noticiar a sua família a novidade, já que não sabia escrever para enviar cartas. Todavia, alegre, notificou a sua patroa da gravidez e esta esboçou um suave contentamento.
Após três meses de gestação, começou a ter um sangramento pela madrugada e ao buscar atendimento de emergência soube que estava com uma gravidez de risco e que não podia participar de exercícios ou desgaste físico. Assim, levou o atestado médico a sua patroa com uma listagem de atividades que Sebastiana não podia fazer. A patroa olhou o atestado e nada falou, ao final do dia trouxe o dinheiro do mês(e nada mais) e dispensou Sebastiana.
Desesperada e sem poder fazer a única coisa que sabia e podia para sobreviver ficou muito confusa e triste. Alguns dias depois, o traficante da comunidade que Sebastiana morava a convidou para trabalhar sentada em sua casa, pesando e embalando maconha e cocaína. Aos noves meses de gestação Sebastiana foi presa.
Já condenada e dentro do sistema penitenciário, os psicólogos insistiam em fazer pareceres e atestar a periculosidade das presas sem nenhuma (ou pouca) preocupação com a história de vida de cada uma, com suas redes de pertencimento e nem tão pouco preocupando-se em estabelecer empatia necessária a minimizar as dores do encarceramento. Os psicólogos ali presentes no sistema penitenciário perderam sua especificidade e transformaram-se em policiais disfarçados de psicólogos, preocupados em vigiar e punir.
A partir do caso concreto em tela e tendo em vista que a Psicologia quais seriam as principais atividades do psicólogo no sistema penitenciário?
3- Questionar a posição do psicólogo enquanto um mero fazedor de laudos e pareceres, muitas vezes reproduzindo a figura da polícia das famílias, da sociedade e das prisões.
Analise a seguinte situação:
Um psicólogo é indicado pelo juiz da Vara de Família para realizar perícia psicológica, a fim de trazer elementos que contribuam para a decisão do juiz, no seguinte caso. Trata-se de um casal, ambos profissionais de nível superior, a mãe com 34 anos e o pai com 38, divorciados há três anos e atualmente em litígio. O pai solicita mudança da guarda da filha de 9 anos, atualmente com a mãe, pois queixa- se de que a filha não tem comparecido às visitas quinzenais de fins de semana e que ele quer acompanhar o desenvolvimento da filha e ter a chance de contribuir em sua educação e formação. Acredita que a menina não compareça às visitas por influência da mãe, que pretende afastá-lo do convívio com sua filha. Acha que uma criança de 9 anos é muito pequena para decidir sobre isso e solicita intervenção da justiça. A mãe relata que seu ex-marido sempre foi violento, que a filha tem muito medo do pai e não manifesta vontade em vê-lo nas visitas quinzenais. Acredita que o pai solicite a guarda neste momento apenas movido por interesses financeiros, para não ter de pagar pensão alimentícia e também por querer atormentá-la. Pede à justiça que a vontade da filha seja respeitada.
a) O que seria esperado da atuação do psicólogo?
R) Salientar a importância da avaliação psicológica do caso, ressaltando os aspectos éticos quanto ao sigilo das informações recebidas no procedimento de avaliação.
b) Relacione os pontos que você considera importantes, explicitando os aspectos éticos envolvidos.

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