REdação sistema carcerário

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Ao analisar o atual sistema prisional brasileiro, nota-se uma falha, segundo Graciliamo Ramos, em “Memórias do cárcere”, no qual, relata seus dias de prisioneiro durante o regime do Estado Novo. Conta que foi torturado, viveu em porões imundos e sofreu privações provocadas por um regime ditatorial. Um sistema muito semelhante ao atual, onde os prisioneiros não tem a oportunidade de se reabilitar psicologicamente
 O sistema prisional deveria ser o momento de preso ter a oportunidade de desacoimar, e melhorar sua vida. Entretanto, o encarcerado enfrenta lutas diárias para vencer a superlotação, além de deterioração das selas e condições imundas em relação à higiene, ademais, até falta de água potável. Nesse sentido, enfrentando dificuldades para se reintegrar na sociedade, muitos retornam ao mundo do crime, iniciando um ciclo carcerário.
Para agravar a situação, em prisões femininas ou mistas, não se apresenta uma parcialidade na gestão dos presos. Como exemplo, podemos citar o livro “presos que menstruam”, o qual mostra o brutal sofrimento das mulheres tratadas como detentos homens, sofrendo abuso psicológico por falta de ginecologista, falta de absorventes e todos os seus cuidados íntimos.
Dessa forma, observa-se a falha na recuperação carcerária, no qual para soluciona-la deveria ocorrer reformulação no sistema inteiro, sendo dever do Ministério da Educação promover uma geração no qual não necessite de reabilitação carcerária, promovendo uma educação de qualidade, reduzindo as disparidades e consequentemente promovendo uma educação equilibrada entre instituições publicas e privadas. Sendo assim, eliminando a superpopulação, e facilitando a devida atenção aos presos.
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