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Classificações e Elementos da Constituição

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DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 01
CLASSIFICAÇÕES DA CONSTITUIÇÕES:
EM 12 NA INGLATERRA;
LIMITAR AS FUNÇÕES ESTATAIS (do rei João sem terra)
ELEMENTOS DA CONSTITUIÇÃO:
	ILIMITADOR: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
	ELEMENTOS ORGÂNICO: Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição
	ELEMENTO SOCIO IDEOLOGICO: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
4­- ELEMENTO ESTABILIZAÇÃO CONSTITUIÇÃO:
SEGURANÇA JURIDICA:
	COISA JULGADA;
	DIREITO ADQUIRIDO;
	ATO JURIDICO PERFEITO; E
	O ESTADO DA CONFIABILIDADE.
ESTRUTURA DA CONSTITUCIONAL:
	PREÂMBULO;
	PARTE PERMANENTE;
	ADCT: (ATOS DA CONSTITUÇÃO TRANSTITORIA) É UM CONJUNTO DE NORMAS TEMPORARIAS OU ACEPCIONAL SENDO PORTANTO OBJETO DE EMENDA CONSTITUCIONAIS.
	PREÂMBULO: É A CARTA DE INTENÇÕES DIFERENTE DA ADCT NÃO É NORMA E NÃO PODE 
CONSTITUIÇÕES
	1- 1824;
	2- 1891
	3- 1934
	4- 1937
	5- 1946
	6- 1976
	7- 1988
CLASSIFICAÇÃO DE QUALQUER CONSTITUIÇÃO
	QUANDO AO CONTEUDO:
	CONSTITUÇÃO FORMAL: TRÁS NORMAS DA CONSTITUIÇÃO E ASSUNTOS DIVERSOS; E
	CONSTITUÇÃO MATERIAL: É APENAS NORMAS CONSTITUCIONAL.
	QUANTO A FORMA:
	ESCRITA
	NÃO ESCRITA
	QUANTO A ELABORAÇÃO:
	DOGMATICA: É AQUELE FRUTO DE UM TRABALHO LEGISLATIVO ESPECIFICO.
	HISTÓRIACA: É AQUELA QUE VEM CRESCENDO DE FORMA LENTA DA EVOLUÇÃO DA HISTORIA.
	QUANTO A ORIGEM:
	PROMULGADA: É AQUELE COM BASE E DEMOGRATICA;
	ORTOGADA: IMPOSTA, O GOVERNANTE DETERMNA (1937 GETÚLIO VARGAS, 1934 RASGADA);
	CESARISTA: É AQUELA INICIALMENTE IMPOSTA E DEPOIS APRESIADA POR REFERENDO (PELO POVO); E
	PACTUADA: É AQUELE QUE É FRUTO E DE FORÇA POLOTICA.
	QUANTO SUA EXTENÇÃO:
	SINTETICA: NUMERO REDUZIDO DE ARTIGOS PRINCIPIOLOGICA.
	ANALITICA
	QUANTO A FUNÇÃO
	GARANTISICA: GARANTIR E DEFENDER OS DIREITOS FUNDAMENTAIS;
	DIRIGENTE: DIRIGIR O PAIS PARA UM DETERMINADO DESTINO, CARACTERIZA É AQUELE QUE CONTEM NORMA PROGMATICAS NO ART. 3.
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
07- QUANTO A SISTEMATICA:
	UNITARIA: VARIADA OU BLOCO DE CONSTITUCIONALIDADE. (É AQUELE QUE A CONSTITUIÇÃO DE O TEXTO ESTÁ EM ÚNICO DOCUMENTO..
	VARIADA: AQUELENQUE SEU TEXTO ESTÁ FRAQUIMENTADO EM VARIOS TEXTOS DIFERENTES.
	BLOCO CONSTITUCIONALIDADE: AQUELE QUE SEU TEXTO PRINCIPAL MAS ADMITE OUTROS TEXTO FAZENDO DO MESMO DOCUMENTO.
ART. 5 § 3º - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
08- QUANTO A SISTEMA DE CONSTITUCIONAL:
	PRINCIPILOGICA: SÓ TRÁS PRINCIPIOS;
	PRECEITUADA: NOS TRAS CONCEITOS DE NORMAS E PRINCIPIOS.
DIFERENÇA ENTRE Regras e princípios ("conflito" versus "colisão"): o Direito se expressa por meio de normas. As normas se exprimem por meio de regras ou princípios. As regras disciplinam uma determinada situação; quando ocorre essa situação, a norma tem incidência; quando não ocorre, não tem incidência. Para as regras vale a lógica do tudo ou nada (Dworkin). Quando duas regras colidem, fala-se em "conflito"; ao caso concreto uma só será aplicável (uma afasta a aplicação da outra). O conflito entre regras deve ser resolvido pelos meios clássicos de interpretação: a lei especial derroga a lei geral, a lei posterior afasta a anterior etc.. Princípios são as diretrizes gerais de um ordenamento jurídico (ou de parte dele). Seu espectro de incidência é muito mais amplo que o das regras. Entre eles pode haver "colisão", não conflito. 
	QUANTO A EXIGÊNCIA:
	SEMÂNTICA: É AQUELE QUE ESCONDE A VERDADEIRA REALIDADE DO PAIS.
	NOMINAL: E AQUELE QUE NÃO SE PREOCUPA COM OS PROBLEMASDE HOJE SÓ COM FUTURO.
	NORMATIVA: PREOCUPADO EM RESOLVER OS PROBLEMAS DE HOJE SEM RESPONDER A RALIDADE.
	QUANTO A ESTABILIDADE OU RIGIDES: 
	FLEXIVEL: COM AQUELE QUE SUA FORMA DE AUTERAÇÃO E IQUAL DAS QUALQUER LEIS;
	SEME FLEXÍVEL OU RIGIDA: É AQUELA QUE PIARTE DO SEU TEXTO PODE SER AUTERADAS IGUAL A DA LEI E PARTE DELA.
	RIGIRDA: É AQUELA DIFICULTOSA.
	SUPER RIGIDA: É AQUELA QUE PARTE DE SEU TEXTO DIFICULTOSO E PARTE IMUTAVEIS
	IMUTÁVEL: NÃO PODE SER MUDADA.
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA VIGENTE
O seguinte critério de classificação é a junção dos métodos dos mestres Alexandre de Moraes e Manoel Gonçalves Ferreira Filho.
Quanto à forma: ESCRITA
Constituição escrita é o conjunto de regras codificadas e sistematizadas em um único documento, caracterizando-se por ser a lei fundamental de uma sociedade. 
Escrita é a Constituição posta em um documento solene, reduzida à forma escrita, elaborada pelo órgão constituinte, resultante de um processo de reflexão e materializada de uma só vez, num só ato. Daí sua vinculação às constituições dogmáticas. 
Quanto à origem: PROMULGADA
A Constituição Brasileira vigente foi promulgada, isto é, fruto de um Poder Constituinte, composto de representantes do povo, eleitos para o fim de a elaborar e estabelecer, através de uma Assembléia Constituinte. 
Promulgada, pois, é a Constituição tida por democrática, aquela produzida pelo órgão constituinte composto de representantes do povo. 
Quanto à estabilidade: RÍGIDA
Rígidas são as Constituições somente alteráveis mediante processos solenes e com exigências de formais especiais, diferentes e mais difíceis do que os determinados para criação das demais leis ordinárias ou complementares.
As Constituições rígidas são aquelas que necessitam de um processo formal, que lhes dificulta a alteração de seu texto, estabelecendo mecanismos parlamentares específicos, quorum 
para a aprovação com maiorias especiais, competência restrita para propor a sua alteração, além de limites temporais, circunstanciais e materiais para o funcionamento do poder de reforma.
Os elementos principais, que caracterizam a rigidez da Constituição de 1988, são:
a) a exigência de quorum de 3/5 para a alteração do texto através de emenda à Constituição, em dois turnos de votação em cada casa legislativa;
b) a emenda poderá ser proposta pelo Presidente da República, por 1/3 dos membros da Câmara de Deputados ou do Senado, ou por mais da metade das Assembleias Legislativas - que encaminharão a proposta aprovada pela maioria relativa de seus membros;
c) a existência de barreiras, estabelecidas pelo artigo 60, parágrafo 4º, incisos I a IV, onde se proíbem emendas tendentes a abolir a forma federativa de Estado, a democracia (voto direto, secreto universal e periódico), os direitos individuais e suas garantias e a separação de poderes;
d) a existência de limites impostos ao poder constituinte derivado (o poder de reforma), durante a vigência do Estado de Sítio, Estado de Defesa e Intervenção Federal.Quanto ao modo de elaboração: DOGMÁTICA
A Constituição Brasileira vigente é dogmática porque é codificada e sistematizada num texto único. Sistematiza os dogmas ou idéias fundamentais da teoria política e do Direito dominantes no momento.
Mostra-se, no entender do mestre Alexandre de Moraes (2005, p.4) "[...] como produto escrito e sistematizado por um órgão constituinte, a partir de princípios e idéias fundamentais da teoria política e do direito dominante, [...]".
Registre-se, também o entendimento do mestre Manoel Gonçalves (2006, p.13) que, sabiamente relaciona e condiciona as Constituições dogmáticas às Constituições escritas:
Como a Constituição escrita é sempre o fruto da aplicação consciente de certos princípios ou dogmas, enquanto a não-escrita é produto de lenta síntese histórica, levando-se em conta a sua fonte de inspiração, as primeiras são também ditas Constituições dogmáticas, e as últimas, Constituições históricas.
Quanto ao conteúdo: FORMAL
É o peculiar modo de existir do Estado, reduzido, sob forma escrita, a um documento solenemente estabelecido pelo Poder Constituinte e somente modificável por processos estabelecidos pela própria Constituição.
Quanto à extensão ou finalidade: ANALÍTICA
Constituições que examinam e regulamentam todos os assuntos que entendam relevantes à formação, destinação e funcionamento do Estado.
Constituição analítica, como a atual Constituição da República Federativa do Brasil, é aquela que traz no seu texto regras que poderiam ser deixadas para serem tratadas em normas infraconstitucionais, pois a perspectiva de permanência destas normas é inferior à da norma tipicamente constitucional.
Alguns pontos específicos marcam a diferença entre um texto sintético e um analítico, sendo características deste último:
a) maior detalhamento das normas referentes à organização e funcionamento do Estado;
b) maior relação de direitos fundamentais ou de direitos humanos, com um maior detalhamento de suas garantias processuais, constitucionais e sócio-econômicas;
c) inclusão de regras que devido ao menor grau de abrangência de seus efeitos, e conseqüentemente maior especificidade, tendem a uma menor permanência, exigindo o funcionamento dos mecanismos formais de reforma da Constituição;
d) maior número de regras em sentido restrito (que regulam situações específicas), em relação a regras em sentido amplo (que se aplicam a várias situações diferentes), em uma Constituição analítica.
Em uma Constituição analítica, quanto maior e mais detalhado for seu texto, menor será o espaço para os processos informais de mudança constitucional, valorizando os processos formais de reforma constitucional, e conseqüentemente, de uma certa maneira, a mudança constitucional, através da democracia representativa, em processos lentos e difíceis (no caso de uma Constituição rígida).
O Brasil adotou uma Constituição analítica, que representou um passo significativo, no início da construção da democracia no país. A Constituição de 1988 traz um amplo leque de direitos fundamentais e de garantias de varias espécies, representando modelo de Constituição Social, que pode permitir a construção de um Estado efetivamente democrático.
Logo, conclui-se que a atual Constituição Federal Brasileira (1988) apresenta a seguinte classificação: escrita, promulgada (democrática, popular), rígida, dogmática, formal e analítica.
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA VIGENTE
	01
	QUANTO A FORMA
	ESCRITA
	02
	QUANTO A ORIGEM
	PROMULGADA
	03
	QUANTO A ESTABILIDADE
	RIGIDA
	04
	QUANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO
	DOGMÁTICA
	05
	QUANTO A CONTEUDO
	CONST. FORMAL
	06
	QUANTO A EXTENSÃO OU FINALIDADE
	ANALITICA
	07
	QUANTO A EXIGENCIA
	NORMATIVA
	08
	QUANTO AO SISTEMA CONSTITUCIONAL
	PRECEITUADA
	09
	QUANTO A SITEMATICA
	BLOCO CONTITUCIONAL
	10
	QUANTO A FUNÇÃO
	DIRIGENTE

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