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REVISÃO AV PENAL

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REVISÃO AV PENAL
CASO 1 – Objetiva: C) A pena, exclusiva do Direito Penal, como visa ressocializar, seu uso é sempre salutar, devendo ser utilizada mesmo nos conflitos mais simples. Caso Concreto: Não há que se falar na conduta do Art. 229 do CP, pois a conduta não é considerada típica, portanto, não há relevância penal em virtude da adequação social que vem a excluir a responsabilidade penal, de modo que o caráter coercitivo da conduta está no plano moral de aceitação ou não da conduta praticada pelas jovens do caso concreto. 
CASO 2 – Objetiva: C) É possível que uma lei penal mais benigna alcance condutas anteriores à sua vigência, seja para possibilitar a aplicação de pena menos severa, seja para contemplar situação em que a conduta tipificada passe a não mais ser crime. Caso Concreto: Tendo em vista o valor do bem jurídico , pode ser aplicado o princípio da insignificância ou bagatela, pois seu valor é mínimo, assim sendo, não existe crime, exclusão da tipicidade material. Poderá ser aplicado também o princípio da interveção mínima, que estabelece que o direito penal somente deve intervir nos casos de ataques muito graves aos bens jurídicos mais importantes, sendo as pertubações mais leves do ordenamento jurídico objeto de outros ramos do direito. Aplica-se também o princípio da lesividade, que proíbe a incriminação de condutas desviadas (reprovadas moralmente pela sociedade) e que o direito penal somente deverá punir condutas que atingem um bem jurídico penalmente tutelado. E o fato do réu ser reicidente não deveria ser considerado para caracterização de crime, pois estará sendo condenado novamente pelo crime anterior. 
CASO 3 – Objetiva: E) consunção. Caso Concreto: 1- Conflito aparente de normas ocorre quando há duas ou mais normas incriminadoras descrevendo o mesmo fato. Sendo assim, existe o conflito, mas é aparente, porque apenas uma norma é aplicada a hipótese e caberá ao intérprete aplicar os princípios da especialidade, consução, subsidiariedade ou alternatividade para resolver o conflito, apontando o correto enquadramento. 2- Princípios da subsidiariedade e da consunção. A norma subsidiaria descreve um grau menor de violação de um mesmo bem jurídico (dirigir embriagado), ou seja, um fato menos amplo e menos grave, que definido como delito autônomo é também compreendido como parte da fase normal de execução de crimes mais graves (homicídio). O princípio da consução, segundo o qual, o fato mais amplo e mais grave (o homicídio) absorve outros menos amplos e graves (dirigir embriagado), que funcionam como fase normal de preparação ou execução ou mero exaurimento. Será aplicado o Art. 302, § 2° do Código de Trânsito Brasileiro – CTB, Lei n.9503/1997. 
CASO 4 – Objetiva: B) 2 a 5 anos de detenção, pois a lei temporária tem ultratividade gravosa. Caso Concreto: A) Será responsabilizado de acordo com o ECA por ato infracional análogo ao ilícito penal do crime, pois no dia da conduta era menor de 18 anos, art. 27 do CP. Cumprirá apenas medida socioeducativa. B) No tempo do crime a teoria usada foi a Teoria da Atividade, considera-se praticado o crime no momento da conduta do agente, não se levando em consideração o momento do resultado, art. 4° do CP. No lugar do crime foi usada a Teoria da Ubiquidade de acordo com o art. 6° do CP, considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a conduta, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. 
CASO 5 – Objetiva: A) Ocorre delito putativo por erro de proibição quando o agente supõe estar infringindo uma norma penal que na realidade não existe. Já no delito putativo por erro de tipo o agente se equivoca quanto a existência das elementares do tipo. Um exemplo do primeiro poderia ser o da mulher que supondo estar grávida (quando não está na verdade) ingere substância abortiva; Caso Concreto: A) Crime de dano é destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia, diminuindo um bem jurídico, ainda que momentaneamente (art. 163 do CP). Crime de perigo é a possibiidade de dano ou a propabilidade de lesão ao bem jurídico tutelado (art. 132 do CP). B) Perigo. 
CASO 6 – Objetiva: e) segundo o Código Penal, a omissão imprópria somente terá relevância penal se, além do dever de impedir o resultado, o omitente tiver possibilidade de evitá-lo. Caso Concreto: A) Nas condutas comissivas, o sujeito da ação se manifesta por intermédio de um movimento corpóreo tendente a uma finalidade. Nas condutas omissivas, o sujeito deixa de fazer alguma coisa ou permite a produção de um resultado mediante inação. B) No art. 13, §2° do CP, diz que: “ a omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resutado. O dever de agir incumbe a quem: a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância”. 
CASO 8 - Caso Concreto: Não, houve a superveniência de causa relativamente independente e consequente interrupção do nexo causal em face do acidente de trânsito provocado pela motorista do VW Golf. (art.13, §1° do CP). Objetiva: D) O resultado morte decorreu do desdobramento normal da conduta praticada por Pablo, que responderá pelo resultado produzido. 
CASO 9 - D) a omissão é penalmente relevante porque a causalidade é normativa.
DIREITO PENAL: Ramo do direito resposável pela proteção dos bens jurídicos mais importantes, segundo a CF. Além de proteger os bens jurídicos mais importantes, incidirá, apenas, no casos de lesões sifnificativas contra esses bens jurídicos. MISSÕES/FUNÇÕES DO DIR. PENAL: Proteger os bens jurídicos mais importantes; frear o ímpeto punitivo do Estado, disciplinando a hipótese diante das quais o Estado poderá intervir contra os cidadãos.GARANTISMO PENAL: É uma teoria que visa proteger as garantias constitucionais dos cidadãos. O Cód. Penal e as Leis Extravagantes deverão ser interpretadas conforme a CF, respeitando-se a teoria de Kelsen e o Estado Democrático de Direito.
PRINCÍPIOS
LEGALIDADE: Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal (art. 1° CP e art. 5°, XXXIX CF). MÁXIMA TAXATIVIDADE: A lei penal deverá ser taxativa, regulando corretamente e perfeitamente a situação que será considerada crime. LESIVIDADE: Só poderá ser punida a conduta que violar os bens jurídicos de terceiros, causando ameaça ou lesão ao bem jurídico tutelado. SUBSIDIARIEDADE: O Direito Penal só deverá intervir nos casos em que os outros ramos do Direito forem insuficientes para proteger o bem jurídico tutelado. FRAGMENTARIEDADE: Apenas alguns bens jurídicos, considerados mais importantes, com base na CF, é que serão protegidos pelo Direito Penal. INSIGNIFICÂNCIA/BAGATELA: Quando a conduta for materialmente insignificante (ínfemo) ou de pequeno valor (bagatela), não ensejará a proteção por parte do Direito Penal, tratando-se de fato atípico. ADEQUAÇÃO SOCIAL: As condutas que forem adequadas socialmente não se imporá o Direito Penal para tutelá-las. CULPABILIDADE: O agente só poderá ser responsabilizado quando causar um resultado agindo por dolo ou culpa, sendo vedada a responsibilização penal objetiva do agente. DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA: Visa defender a dignidade do ser humano, protegendo de ações arbitrárias e indevidas por parte do Estado ou daquele que detém poder sobre outrem (ex.: súmula vinculante STF n°11).
NORMA PENAL: Norma que integra o direito penal, dividida em preceito primário e preceito secundário. CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS: Incriminadoras – Criminalizam determinada conduta, aplicando-se uma pena. Não Incrim. Permissivas – Permitem a realização de determinada conduta, afastando-se a incidência da lei penal em determinados casos. Não Incrim. Explicativas – Explicam algum conceito do Direito Penal. NORMA PENAL EM BRANCO: Preceito primário está incompleto, exigindo-se complementação, que poderá estar em uma lei (Sentido Amplo, Imprópria ou Homogênea) ou em outro complemento normativo (Sentido Estrito, Própria ou Heterôgenea).
ANALOGIA: Caso de integração da lei penal. Há uma lacuna na lei e aproveita-se um caso semelhante para aplicar alei no caso aonde não há previsão legal. Só será permitida em benefício do réu. INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA: O legislador explana algumas situações específicas para, depois, generalizar a referida situação, deixando a cargo dos intérpretes da lei a sua aplicação. Sempre será permitida. INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA: A lei penal disse menos do que deveria dizer, cabendo ao intérprete aplicar a lei respeitando sua vontade.
CONFLITO APARENTE DE NORMAS 
PRINC. NE BIS IN IDEM: Ninguém poderá ser processado e nem punido 2 vezes pelo mesmo fato.
PRINC. SOLUCIONADORES: ESPECIALIDADE – Aplicar-se-á a Lei Especial, ou seja, aquela que tiver todas as elementares do caso concreto. SUBSIDIARIEDADE – Quando não puder ser aplicada a lei mais grave, por não estarem presentes todas as elementares, aplicar-se-á a lei menos grave. CONSUNÇÃO/ABSORÇÃO – Quando uma conduta que for meio para a realização de um ato ficar nela contida, não havendo punição para aquela conduta em si. É caso de absorção da conduta meio pela conduta fim. ALTERNATIVIDADE: Nos casos dos crimes plurinucleares, o agente responderá apenas por uma única conduta.
LEI PENAL NO TEMPO 
TEORIA DA ATIVIDADE: Considera-se praticado o crime no momento da conduta do agente, ainda que seja outro o momento do resultado (TEMPO DO CRIME – art. 4° CP). TEORIA DO RESULTADO: Considera-se praticado o crime no momento da ocorrência do resultado, não importando o momento da ação. VIGÊNCIA: A lei estará vigente quando começar a produzir efeitos, após a promulgação. VALIDADE: A lei terá validade quando estiver em consonância com os ditames da CF. CONFLITOS DE LEIS PENAIS NO TEMPO: ABOLITIO CRIMINIS – Lei posterior deixa de considerar crime uma conduta prevista na lei anterior (RETROAGE). NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA - Lei passa a considerar crime uma conduta que antes não era criminosa (NÃO RETROAGE). NOVATIO LEGIS IN MELLIUS – Lei posterior mantém a conduta como criminosa, mas diminui a pena, ou traz nova situação benéfica ao agente (RETROAGE). NOVATIO LEGIS IN PEJUS: Lei posterior mantém a conduta como criminosa, mas aumenta a pena, ou traz nova situação maléfica ao agente (NÃO RETROAGE). PRINCÍPIOS: Irretroatividade da Lei Penal e Retroatividade da Lei Penal Mais Benéfica (art. 5°, XL CF e art. 2° CP). 
LEI PENAL NO ESPAÇO (art. 5° ao 12° CP)
PRINC. TERRITORIALIDADE RELATIVA/MITIGADA (art. 5° CP): Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados, regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. PRINC. INTRATERRITORIALIDADE: Será aplicada uma lei não brasileira ao crime previsto dentro do território nacional. PRINC. EXTRATERRITORIALIDADE: Será aplicada a lei brasileira ao crime ocorrido fora do território nacional. TERRITÓRIO: Abrange a superfície terrestre (solo e subsolo), as àguas interiores, o mar territorial (12 milhas da orla) e o espaço aéreo correspondente.TEORIA DA UBIQUIDADE: Considera-se praticado o crime no local da conduta, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado (LUGAR DO CRIME – art. 6° CP). 
LEIS EXCEPCIONAIS: Durarão determinado período de tempo no qual ocorrer uma situação excepcional, ex.: catástrofe. LEIS TEMPORÁRIAS: Durarão determinado período de tempo previamente estabelecido em lei. A lei traz a data em que encerrará sua vigência. OBS: Ambas possuirão ULTRATIVIDADE: Após a cessação de sua vigência, continuarão regulando os fatos ocorridos quando estavam vigentes.
CONCEITOS DE INFRAÇÃO PENAL
FORMAL: Crime é toda conduta proibida por lei, sob ameaça de uma sanção. MATERIAL: Crime é o comportamento humano que causa lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado. ANALÍTICO: Crime é a conduta típica, antijurídica (ilícita) e culpável.
CLASSIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO PENAL
CRIME COMUM: Não exige nenhuma qualidade especial do sujeito ativo. CRIME PRÓPRIO: Exige qualidade específica do sujeito ativo. CRIME DE MÃO PRÓPRIA: Exige qualidade específica do sujeito ativo, bem como que ele realize a conduta pessoalmente. CRIME DE DANO: Consuma-se com a efetiva lesão ao bem jurídico. CRIME DE PERIGO: Consuma com a possibilidade de lesão ao bem jurídico. CRIME FORMAL: O tipo descreve a ocorrência do resultado naturalístico, mas não exige que esse aconteça. CRIME MATERIAL: O tipo descreve a ocorrência do resultado naturalístico, que deverá ocorrer para o crime se consumar. CRIME DE MERA CONDUTA: O tipo não descreve resultado naturalístico
ELEMENTOS DO FATO TÍPICO
CONDUTA: DOLOSA – Agente pratica o fato com consciência e vontada. CULPOSA – Agente pratica uma conduta inobservando um dever de cuidado (negligência, imperícia ou imprudência). COMISSIVA – Agente atua realizando uma conduta. OMISSIVA – Agente atua deixando de realizar uma conduta. RESULTADO: NORMATIVO – Ocorrência do resultado previsto em lei. NATURALÍSTICO – Ocorrência de uma alteração no mundo dos fatos. NEXO DE CAUSALIDADE: Elo entre a conduta do agente e o resultado ocorrido. TIPICIDADE: FORMAL – A conduta do agente se amolda perfeitamente ao tipo penal. MATERIAL – A conduta do agente causa uma lesão ou uma ameaça de lesão significativa ao bem jurídico tutelado. CONGLOBANTE – Antinormatividade + ofensa ao bem jurídico.
CASO 1 – Objetiva: C) A pena, exclusiva do Direito Penal, como visa ressocializar, seu uso é sempre salutar, devendo ser utilizada mesmo nos conflitos mais simples. Caso Concreto: Não há que se falar na conduta do Art. 229 do CP, pois a conduta não é considerada típica, portanto, não há relevância penal em virtude da adequação social que vem a excluir a responsabilidade penal, de modo que o caráter coercitivo da conduta está no plano moral de aceitação ou não da conduta praticada pelas jovens do caso concreto. CASO 2 – Objetiva: C) É possível que uma lei penal mais benigna alcance condutas anteriores à sua vigência, seja para possibilitar a aplicação de pena menos severa, seja para contemplar situação em que a conduta tipificada passe a não mais ser crime. Caso Concreto: Tendo em vista o valor do bem jurídico , pode ser aplicado o princípio da insignificância ou bagatela, pois seu valor é mínimo, assim sendo, não existe crime, exclusão da tipicidade material. Poderá ser aplicado também o princípio da interveção mínima, que estabelece que o direito penal somente deve intervir nos casos de ataques muito graves aos bens jurídicos mais importantes, sendo as pertubações mais leves do ordenamento jurídico objeto de outros ramos do direito. Aplica-se também o princípio da lesividade, que proíbe a incriminação de condutas desviadas (reprovadas moralmente pela sociedade) e que o direito penal somente deverá punir condutas que atingem um bem jurídico penalmente tutelado. E o fato do réu ser reicidente não deveria ser considerado para caracterização de crime, pois estará sendo condenado novamente pelo crime anterior. CASO 3 – Objetiva: E) consunção. Caso Concreto: 1- Conflito aparente de normas ocorre quando há duas ou mais normas incriminadoras descrevendo o mesmo fato. Sendo assim, existe o conflito, mas é aparente, porque apenas uma norma é aplicada a hipótese e caberá ao intérprete aplicar os princípios da especialidade, consução, subsidiariedade ou alternatividade para resolver o conflito, apontando o correto enquadramento. 2- Princípios da subsidiariedade e da consunção. A norma subsidiaria descreve um grau menor de violação de um mesmo bem jurídico (dirigir embriagado), ou seja, um fato menos amplo e menos grave, que definido como delito autônomo é também compreendido como parte da fase normal de execução de crimes mais graves (homicídio). O princípio da consução, segundo o qual, o fato mais amplo e mais grave (o homicídio) absorve outros menos amplos e graves (dirigir embriagado), que funcionam como fase normal de preparação ou execução ou mero exaurimento. Será aplicado o Art. 302, § 2° do Código de Trânsito Brasileiro – CTB, Lei n.9503/1997. 
CASO 4 – Objetiva: B) 2 a 5 anos de detenção, pois a lei temporária tem ultratividade gravosa. Caso Concreto:A) Será responsabilizado de acordo com o ECA por ato infracional análogo ao ilícito penal do crime, pois no dia da conduta era menor de 18 anos, art. 27 do CP. Cumprirá apenas medida socioeducativa. B) No tempo do crime a teoria usada foi a Teoria da Atividade, considera-se praticado o crime no momento da conduta do agente, não se levando em consideração o momento do resultado, art. 4° do CP. No lugar do crime foi usada a Teoria da Ubiquidade de acordo com o art. 6° do CP, considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a conduta, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. CASO 5 – Objetiva: A) Ocorre delito putativo por erro de proibição quando o agente supõe estar infringindo uma norma penal que na realidade não existe. Já no delito putativo por erro de tipo o agente se equivoca quanto a existência das elementares do tipo. Um exemplo do primeiro poderia ser o da mulher que supondo estar grávida (quando não está na verdade) ingere substância abortiva; Caso Concreto: A) Crime de dano é destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia, diminuindo um bem jurídico, ainda que momentaneamente (art. 163 do CP). Crime de perigo é a possibiidade de dano ou a propabilidade de lesão ao bem jurídico tutelado (art. 132 do CP). B) Perigo. CASO 6 – Objetiva: e) segundo o Código Penal, a omissão imprópria somente terá relevância penal se, além do dever de impedir o resultado, o omitente tiver possibilidade de evitá-lo. Caso Concreto: A) Nas condutas comissivas, o sujeito da ação se manifesta por intermédio de um movimento corpóreo tendente a uma finalidade. Nas condutas omissivas, o sujeito deixa de fazer alguma coisa ou permite a produção de um resultado mediante inação. B) No art. 13, §2° do CP, diz que: “ a omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resutado. O dever de agir incumbe a quem: a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância”. CASO 8 - Caso Concreto: Não, houve a superveniência de causa relativamente independente e consequente interrupção do nexo causal em face do acidente de trânsito provocado pela motorista do VW Golf. (art.13, §1° do CP). Objetiva: D) O resultado morte decorreu do desdobramento normal da conduta praticada por Pablo, que responderá pelo resultado produzido. CASO 9 - D) a omissão é penalmente relevante porque a causalidade é normativa.
CONFLITO APARENTE DE NORMAS 
PRINC. NE BIS IN IDEM: Ninguém poderá ser processado e nem punido 2 vezes pelo mesmo fato.PRINC. SOLUCIONADORES: ESPECIALIDADE – Aplicar-se-á a Lei Especial, ou seja, aquela que tiver todas as elementares do caso concreto. SUBSIDIARIEDADE – Quando não puder ser aplicada a lei mais grave, por não estarem presentes todas as elementares, aplicar-se-á a lei menos grave. CONSUNÇÃO/ABSORÇÃO – Quando uma conduta que for meio para a realização de um ato ficar nela contida, não havendo punição para aquela conduta em si. É caso de absorção da conduta meio pela conduta fim. ALTERNATIVIDADE: Nos casos dos crimes plurinucleares, o agente responderá apenas por uma única conduta.
LEI PENAL NO TEMPO 
TEORIA DA ATIVIDADE: Considera-se praticado o crime no momento da conduta do agente, ainda que seja outro o momento do resultado (TEMPO DO CRIME – art. 4° CP). TEORIA DO RESULTADO: Considera-se praticado o crime no momento da ocorrência do resultado, não importando o momento da ação. VIGÊNCIA: A lei estará vigente quando começar a produzir efeitos, após a promulgação. VALIDADE: A lei terá validade quando estiver em consonância com os ditames da CF. CONFLITOS DE LEIS PENAIS NO TEMPO: ABOLITIO CRIMINIS – Lei posterior deixa de considerar crime uma conduta prevista na lei anterior (RETROAGE). NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA - Lei passa a considerar crime uma conduta que antes não era criminosa (NÃO RETROAGE). NOVATIO LEGIS IN MELLIUS – Lei posterior mantém a conduta como criminosa, mas diminui a pena, ou traz nova situação benéfica ao agente (RETROAGE). NOVATIO LEGIS IN PEJUS: Lei posterior mantém a conduta como criminosa, mas aumenta a pena, ou traz nova situação maléfica ao agente (NÃO RETROAGE). PRINCÍPIOS: Irretroatividade da Lei Penal e Retroatividade da Lei Penal Mais Benéfica (art. 5°, XL CF e art. 2° CP). 
LEI PENAL NO ESPAÇO (art. 5° ao 12° CP)
PRINC. TERRITORIALIDADE RELATIVA/MITIGADA (art. 5° CP): Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados, regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. PRINC. INTRATERRITORIALIDADE: Será aplicada uma lei não brasileira ao crime previsto dentro do território nacional. PRINC. EXTRATERRITORIALIDADE: Será aplicada a lei brasileira ao crime ocorrido fora do território nacional. TERRITÓRIO: Abrange a superfície terrestre (solo e subsolo), as àguas interiores, o mar territorial (12 milhas da orla) e o espaço aéreo correspondente.TEORIA DA UBIQUIDADE: Considera-se praticado o crime no local da conduta, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado (LUGAR DO CRIME – art. 6° CP). 
LEIS EXCEPCIONAIS: Durarão determinado período de tempo no qual ocorrer uma situação excepcional, ex.: catástrofe. LEIS TEMPORÁRIAS: Durarão determinado período de tempo previamente estabelecido em lei. A lei traz a data em que encerrará sua vigência. OBS: Ambas possuirão ULTRATIVIDADE: Após a cessação de sua vigência, continuarão regulando os fatos ocorridos quando estavam vigentes.
ELEMENTOS DO FATO TÍPICO
CONDUTA: DOLOSA – Agente pratica o fato com consciência e vontada. CULPOSA – Agente pratica uma conduta inobservando um dever de cuidado (negligência, imperícia ou imprudência). COMISSIVA – Agente atua realizando uma conduta. OMISSIVA – Agente atua deixando de realizar uma conduta. RESULTADO: NORMATIVO – Ocorrência do resultado previsto em lei. NATURALÍSTICO – Ocorrência de uma alteração no mundo dos fatos. NEXO DE CAUSALIDADE: Elo entre a conduta do agente e o resultado ocorrido. TIPICIDADE: FORMAL – A conduta do agente se amolda perfeitamente ao tipo penal. MATERIAL – A conduta do agente causa uma lesão ou uma ameaça de lesão significativa ao bem jurídico tutelado. CONGLOBANTE – Antinormatividade + ofensa ao bem jurídico.
PRINCÍPIOS
LEGALIDADE: Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal (art. 1° CP e art. 5°, XXXIX CF). MÁXIMA TAXATIVIDADE: A lei penal deverá ser taxativa, regulando corretamente e perfeitamente a situação que será considerada crime. LESIVIDADE: Só poderá ser punida a conduta que violar os bens jurídicos de terceiros, causando ameaça ou lesão ao bem jurídico tutelado. SUBSIDIARIEDADE: O Direito Penal só deverá intervir nos casos em que os outros ramos do Direito forem insuficientes para proteger o bem jurídico tutelado. FRAGMENTARIEDADE: Apenas alguns bens jurídicos, considerados mais importantes, com base na CF, é que serão protegidos pelo Direito Penal. INSIGNIFICÂNCIA/BAGATELA: Quando a conduta for materialmente insignificante (ínfemo) ou de pequeno valor (bagatela), não ensejará a proteção por parte do Direito Penal, tratando-se de fato atípico. ADEQUAÇÃO SOCIAL: As condutas que forem adequadas socialmente não se imporá o Direito Penal para tutelá-las. CULPABILIDADE: O agente só poderá ser responsabilizado quando causar um resultado agindo por dolo ou culpa, sendo vedada a responsibilização penal objetiva do agente. DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA: Visa defender a dignidade do ser humano, protegendo de ações arbitrárias e indevidas por parte do Estado ou daquele que detém poder sobre outrem (ex.: súmula vinculante STF n°11).
DIREITO PENAL: Ramo do direito resposável pela proteção dos bens jurídicos mais importantes, segundo a CF. Além de proteger os bens jurídicos mais importantes, incidirá, apenas, no casos de lesões sifnificativas contra esses bens jurídicos. MISSÕES/FUNÇÕES DO DIR. PENAL: Proteger os bens jurídicos mais importantes; frear o ímpeto punitivo do Estado, disciplinando a hipótese diante das quais o Estado poderá intervir contra os cidadãos.GARANTISMOPENAL: É uma teoria que visa proteger as garantias constitucionais dos cidadãos. O Cód. Penal e as Leis Extravagantes deverão ser interpretadas conforme a CF, respeitando-se a teoria de Kelsen e o Estado Democrático de Direito.
NORMA PENAL: Norma que integra o direito penal, dividida em preceito primário e preceito secundário. CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS: Incriminadoras – Criminalizam determinada conduta, aplicando-se uma pena. Não Incrim. Permissivas – Permitem a realização de determinada conduta, afastando-se a incidência da lei penal em determinados casos. Não Incrim. Explicativas – Explicam algum conceito do Direito Penal. NORMA PENAL EM BRANCO: Preceito primário está incompleto, exigindo-se complementação, que poderá estar em uma lei (Sentido Amplo, Imprópria ou Homogênea) ou em outro complemento normativo (Sentido Estrito, Própria ou Heterôgenea).ANALOGIA: Caso de integração da lei penal. Há uma lacuna na lei e aproveita-se um caso semelhante para aplicar a lei no caso aonde não há previsão legal. Só será permitida em benefício do réu. INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA: O legislador explana algumas situações específicas para, depois, generalizar a referida situação, deixando a cargo dos intérpretes da lei a sua aplicação. Sempre será permitida. INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA: A lei penal disse menos do que deveria dizer, cabendo ao intérprete aplicar a lei respeitando sua vontade.
CONCEITOS DE INFRAÇÃO PENAL
FORMAL: Crime é toda conduta proibida por lei, sob ameaça de uma sanção. MATERIAL: Crime é o comportamento humano que causa lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado. ANALÍTICO: Crime é a conduta típica, antijurídica (ilícita) e culpável. CLASSIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO PENAL
CRIME COMUM: Não exige nenhuma qualidade especial do sujeito ativo. CRIME PRÓPRIO: Exige qualidade específica do sujeito ativo. CRIME DE MÃO PRÓPRIA: Exige qualidade específica do sujeito ativo, bem como que ele realize a conduta pessoalmente. CRIME DE DANO: Consuma-se com a efetiva lesão ao bem jurídico. CRIME DE PERIGO: Consuma com a possibilidade de lesão ao bem jurídico. CRIME FORMAL: O tipo descreve a ocorrência do resultado naturalístico, mas não exige que esse aconteça. CRIME MATERIAL: O tipo descreve a ocorrência do resultado naturalístico, que deverá ocorrer para o crime se consumar. CRIME DE MERA CONDUTA: O tipo não descreve resultado naturalístico

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