Buscar

ARTIGO FORMATADO CONCLUÍDO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

AVALIAÇÃO DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM COM CRIANÇAS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL EM MATEMÁTICA NAS QUATRO OPERAÇÕES.
Ana Maria de Melo Silva(
Ana Paula D’ Andrade Lima**
Maria Lucineide Alves de Oliveira Costa***
Shirley Suely Soares Veras Maciel****
Wamberto Vieira Maciel*****
1. Introdução
A avaliação sempre esteve presente na prática educativa e acredita-se que causa muita polêmica no que diz respeito aos métodos que os docentes aplicam para avaliar os educandos. Métodos esses que muitas vezes são aplicados injustamente, como uma punição para os alunos indisciplinados, rebeldes, entre outros. E sabe-se que essa não é uma postura correta para os educadores, uma vez que são os principais responsáveis pela formação dos discentes.
Considera-se que a avaliação atualmente continua sendo uma das principais causas que levam ao aumento excessivo de repetência e evasão escolar. E por esse motivo discorda-se com alguns métodos avaliativos, como o quantitativo, que mede a capacidade dos educandos através da soma de nota, passando a ser motivo de medo desespero e de fracasso. Concorda-se com métodos avaliativos qualitativos, que ajudam os discentes a desenvolver o seu potencial, respeitando seus limites, suas particularidades e diferenças individuais.
Preocupados e inquietos com a prática educacional os educadores, precisam ter certeza sobre suas ações e entender que essas refletem decisões sobre o fazer pedagógico. E uma dessas ações é avaliar, que não é uma tarefa tão fácil o quanto parece, não é um ato mecânico, mas um processo educativo, um trabalho constante de ação-reflexão-ação.
Segundo Gadotti,
“educar é fazer ato de sujeito, é problematizar o mundo 
em que vivemos para superar as contradições,
comprometendo-se com esse mundo para recriá-lo
constantemente” (1984, p. 90 citado por Rabelo, 1998
p.11) 
Ou seja, os professores têm que preocupar-se com as transformações que a sociedade está sofrendo e comprometer-se em recriar um mundo, na busca de uma educação de qualidade.
Este artigo busca avaliar as dificuldades de aprendizagem na Disciplina de Matemática (as quatro operações fundamentais) numa turma de 4ª série. E para análise dos resultados, utilizou-se um teste escrito, assim como também o jogo dos cartões. 
2 . Desenvolvimento
2.1 Marco Teórico
Para muitos professores, a avaliação sempre foi uma grande preocupação, um desafio constante em sua prática pedagógica. Uma vez que antes se priorizava o ensinar e hoje a ênfase está no aprender. A partir disso, percebe-se que houve uma grande mudança em quase todos os níveis educacionais, currículo, gestão escolar, organização da sala de aula, tipos de atividades e, claro, o próprio jeito de avaliar os discentes.
Segundo Luckesi, a avaliação não é um fim. Mas um meio que permite verificar até que ponto os objetivos estão sendo alcançados. Para que o professor possa adquirir informações diretas, imprescindíveis e valiosas para planejar o seu trabalho. Pois esse trabalho será tanto mais eficiente quanto mais estiver calcado em dados reais e informações acumuladas sobre seus alunos, afim de que haja condições de decidir sobre alternativas do planejamento de trabalho do professor e da escola como um todo.
A avaliação escolar deve ser praticada como uma atribuição de qualidade aos resultados da aprendizagem dos educando e conseqüentemente o desenvolvimento dos mesmos, fugindo do aspecto classificatório.
De acordo com Luckesi (1999), não só a realidade vivida atualmente nas escolas, mas desde muito tempo atrás, onde a avaliação serve apenas para classificar os alunos através das notas, comparando seus desempenhos, com uma função seletiva de exclusão, daqueles que são rotulados “menos capazes”, diferentes ou até mesmo anormais. Deixando de ser observado o desenvolvimento global dos alunos que pode acontecer naturalmente dentro da própria sala de aula, na execução das atividades escolares. E também são deixados de lado os objetivos que são desejados ao realizar essas atividades educativas, que devem facilitar o progresso ensino-aprendizagem e não massacrar os alunos, deixando-os sentirem-se culpados, por não atingir os objetivos esperados pelas entidades de ensino ou até mesmo pelos professores.
Segundo Perrenoud (2000), geralmente o fracasso escolar é explicado pela dificuldade que o aluno apresenta na aprendizagem e por falta de conhecimento e capacidade. E que pensando dessa forma, deixa-se de compreender que o fracasso escolar é resultado de sistemas de ensino e normas estabelecidas pelas escolas, que ao serem cumpridas mostram algumas resoluções entre as quais as definições de exigências, que defendem a separação entre os alunos que conseguem bom êxito, dos que não têm. As formas excepcionais que são valorizadas pela escola, tornam-se normas e hierarquias que refletem sobre o sucesso ou fracasso do aluno.
Os teóricos Luckesi e Perrenoud concordam que a avaliação adotada pelas escolas são classificatórias, salientando que deixam transparecer às vezes, desigualdades de competências pouco duradoura, o que faz desacreditar na avaliação dessas escolas. Que só há o fracasso escolar numa instituição que usa seu poder para julgar, classificar e expor seu aluno a esse fracasso. A escola é responsável pela avaliação de seus alunos e pelo julgamento de fracasso de alunos. O fracasso não é apenas desigualdade real de conhecimentos e competências, mas é relativo a uma cultura escolar definida. O fracasso é o julgamento que a escola faz de seus alunos.
Avaliar a aprendizagem do aluno sempre foi e continua sendo até hoje, a maior preocupação por parte dos estudiosos da avaliação.
Nevo, em sua recente revisão analítica da literatura sobre avaliação educacional assim se manifesta:
“Quase toda a literatura sobre medida e avaliação em
educação, até meados dos anos 60, trata da avaliação
 da aprendizagem do aluno. Até esta data dificilmente se
encontra na literatura educacional qualquer orientação
substancial sobre a avaliação de outros objetos tais como:
projetos ou programas, materiais curriculares ou
avaliação de instituições educacionais” ( 1983 p. 119
 citado por Saul, 1999 p. 26 )
Atualmente percebe-se que o que mudou foi, que não só o educando é avaliado, mas as escolas, os docentes, programas educacionais, entre outros.
Vimos em Hoffmann que:
“Nenhum juízo isolado ou parcial sobre o aluno poderá 
ser considerado como absoluto ou definitivo, e decisões
de aprovação e reprovação deverão ter por base a
história do seu processo de conhecimento” (2003, p.40)
 Partindo da fala dessa estudiosa que deixa bem claro a importância de se avaliar o aluno de forma global, valorizando sua história no processo de aprendizagem, procurando respeitar a história dos educandos, bem como, suas diferenças e particularidades.
 
2.2 Métodos
A pesquisa será desenvolvida na Escola Municipal Monsenhor José Florentino de Oliveira, em Bezerros- PE, localizada no espaço urbano.
Esta escola funciona os três horários (diurno,vespertino e noturno), desenvolvendo a Educação no Ensino Fundamental ( de 1ª a 8ª séries). Além da Educação de Jovens e Adultos (EJA). É uma escola que tem espaço físico amplo, contendo sete salas de aula, uma biblioteca, diretoria, secretaria, sala de professores, refeitório para os alunos e cozinha. Contando também com um espaço livre que serve para fazer recreação, educação física e treino com os alunos.
Na Escola Municipal Monsenhor José Florentino de Oliveira, tem duas classes de 4ª séries, escolhemos a 4ª série “B” que funciona à tarde e servirá de base para nossa pesquisa. Nesta, participarão 32 crianças de ambos os sexos, na faixa etária de sete a quatorze anos.
Será realizado um teste escrito para diagnosticar as dificuldades que as crianças apresentam para efetuar as quatro operações fundamentais. Logo após os resultados desses testes a sala será dividida em quatro gruposde alunos.
A partir daí, será feito o JOGO DOS CARTÕES: as crianças receberão cartões em que de um lado aparecerão as escritas das operações de adição, subtração, multiplicação e divisão. Elas jogarão alternadamente, mostrando a escrita aos colegas que deverão dizer o resultado.
3. Referências
DANTAS, Sérgio. A Escola é Nossa / 4ª série. São Paulo: Scipione, 2003.
GADOTTI, M. Educação e poder: introdução à pedagogia do conflito. São Paulo: Cortez, 1984.
HOFFMANN, Jussara. Pontos e contrapontos do pensar ao agir em avaliação. 7ª edição. Porto Alegre: Mediação, 2003.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 9ª edição. São Paulo: Cortez, 1999.
PADOVAN, Daniela. Matemática: ensino fundamental / Daniela Padovan, Isabel Cristina Ferreira Guerra, Ivonildes dos Santos Milan – 1. ed – São Paulo: Moderna, 2001.
PILETTI, Claudino. Didática Especial Matemática. São Paulo, 1985.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação da aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1999.
RABELO, Edmar Henrique. Avaliação Novos Tempos, novas práticas 4ª Edição. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.
SAUL, Ana Maria. Avaliação Emancipatória 4ª edição. São Paulo: Cortez,1999. 
ANEXO A – CARTA DE ANUÊNCIA DA E.M.M.J.F.O
CARTA DE ANUÊNCIA
Bezerros, 10 de Agosto de 2007.
Prezada Senhora Maria Lucinete de Oliveira Lima, diretora da E.M.M.J.F.O.
Nós, Ana Maria de Melo Silva, Ana Paula D’ Andrade Lima e Maria Lucineide Alves de Oliveira Costa, vimos por meio desta buscar a autorização para realizar a pesquisa intitulada Avaliação das Dificuldades em Matemática nas quatro operações fundamentais (4ª série), cujo objetivo é avaliar a aprendizagem dos alunos do espaço urbano da escola Municipal Monsenhor José Florentino de Oliveira da rede municipal em Bezerros – PE no 1º Semestre no ano de 2007. Para tanto, informamos que na medida do possível não iremos alterar o cotidiano das atividades dessa instituição de ensino. Todavia, essa pesquisa visa aplicar metodologias que facilitem a aprendizagem dos alunos em relação as quatro operações (Matemática) mediante as dificuldades apresentadas, pois ela é um pré-requisito para a obtenção do título de especialista em Psicopedagogia da Faculdade de Tecnologia. No entanto é importante ressaltar que as crianças avaliadas não terão as suas identidades reveladas e sim apenas informações coletadas que serão divulgadas por meio da revista cientifica.
Colocamo-nos a disposição para maiores esclarecimentos.
_______________________ _________________________
Ana Maria de Melo Silva Ana Paula D’ Andrade Lima
_________________________________
 Maria Lucineide Alves de Oliveira Costa
ANEXO B – TESTE ESCRITO
Escola: ____________________________________________________
Aluno (a): __________________________________________________
Série: ____________________ Profª.: _____________________
Exercício
1º Leia o texto e em seguida responda as questões abaixo, através de cálculos:
A falta de saneamento básico, como esgoto e água tratado, é um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento de doenças infecciosas e parasitárias. Entre essas doenças estão o cólera, a malária e a dengue. Em 1998, no Brasil, foram registrados 2.745 casos de cólera, e, no ano seguinte, foram registrados 1.893 casos a mais (Ciência Hoje, nº170, Rio de Janeiro, SBPC, Abril/2001.
Quantos casos de cólera foram registrados no Brasil em 1999?
Sabendo-se que em 1998 houve 2.745 casos de cólera e em 1999 houve 1.893 casos a mais. Qual a diferença em números de casos dessa doença de um ano para o outro?
Se em 1999 houve 1.893 casos de cólera. Em 6 anos quantos casos haveria se calculássemos baseados nesse número informado?
Em 1998 e 1999 foram registrados 4.638 casos de cólera. Quantos casos dessa doença haveria se esse número fosse distribuído em 8 anos?
2º Observe o diálogo entre Jorge e o padeiro e responda as questões:
De acordo com a resposta do padeiro, calcule quantos pãezinhos do mesmo tipo é possível fazer, em média, com:
a. 43 kg de farinha b. 112 kg de farinha
c. 65 kg de farinha d. 150 kg de farinha
3º Complete a tabela com os resultados das operações:
	+
	18
	25
	201
	908
	2.300
	-
	13
	22
	34
	83
	77
	15
	
	
	
	
	
	165
	
	
	
	
	
	20
	
	
	
	
	
	156
	
	
	
	
	
	37
	
	
	
	
	
	87
	
	
	
	
	
	302
	
	
	
	
	
	156
	
	
	
	
	
	1.000
	
	
	
	
	
	268
	
	
	
	
	
	X
	5
	6
	7
	8
	9
	:
	1
	2
	3
	6
	10
	5
	
	
	
	
	
	30
	
	
	
	
	
	6
	
	
	
	
	
	60
	
	
	
	
	
	7
	
	
	
	
	
	90
	
	
	
	
	
	8
	
	
	
	
	
	120
	
	
	
	
	
	9
	
	
	
	
	
	150
	
	
	
	
	
ANEXO C – JOGO DOS CARTÕES
JOGO DOS CARTÕES
Para realizar esse jogo a turma será dividida em 4 grupos de 8 alunos, onde cada um pegará 2 cartões em que de uma lado aparecem as escritas das operações de adição, subtração, multiplicação e divisão e, do outro lado o respectivo resultado. A partir daí as crianças jogarão alternadamente, mostrando a escrita aos colegas que deverão dizer o resultado.
	
	
	
1.800 + 400= =
1.000 + 600= =
600+400==
40 + 20 =
140 - 100 =
1.500-200=
95 - 15 =
80 - 20 =
32 : 4 =
81 : 9 =
9 X 9 =
8 X 8 =
24 : 6 =
9 : 3 =
7 X 6 =
6 X 9 =
( Graduada em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru (FAFICA).
** Graduada em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru (FAFICA).
*** Graduada em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Caruaru (FAFICA).
**** Professora Orientadora. Doutora em Saúde Bucal Coletiva, UPE – Universidade de Pernambuco (shirleyverasmaciel@gmail.com).
***** Professor Orientador. Mestre em Morfologia, UFPE – Universidade Federal de Pernambuco (wambertomaciel@gmail.com).

Outros materiais