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* * * RELAÇÃO ESTRUTURA- ATIVIDADE (SAR) ANESTÉSICOS LOCAIS * * * O uso de analgésico se inicia, historicamente, em torno da metade do século 19, com a descoberta da coca e, a partir desta, da cocaina. * * * Povos Antigos recorriam as raízes com propriedades de aliviar a dor. Nativos das montanhas peruanas: uso da folha da coca para evitar a fome, fadiga e elevar o espírito. Isolamento da cocaína da erythroxylon coca : Niemann (1859) Estudo de sua farmacologia: von Anrep (1880) Alívio da dor em procedimentos oftamológicos : Carl Koller (1884) Estudos de anestésicos locais que não induzam a dependência:Einhorn (1892) – 12 anos depois surgiu a procaina. A partir da cocaína, diversos compostos foram sintetizados. * * * ANESTÉSICOS LOCAIS São fármacos que inibem reversivelmente os processos de excitação e condução do impulso nervoso ao longo das fibras nervosas. * * * POTENCIAL DE AÇÃO Despolarização da membrana Ativação dos canais de Na O estímulo é conduzido pela despolarização seqüencial ao longo no axônio Queda na permeabilidade do Na e aumento na condutância ao K Potencial de Repouso * * * MECANISMO DE AÇÃO Bloqueio Reversível dos Canais de Sódio Impedindo a condução do estímulo nervoso * * * * * * * * * * * * ANESTÉSICOS LOCAIS A capacidade inibitória estende-se a todas as estruturas excitáveis que utilizam os canais de sódio para originar um potencial de ação (o tecido de condução cardíaco, as fibras musculares lisas e estriadas e o SNC), embora em concentrações diferentes. * * * RELAÇÃO ESTRUTURA-ATIVIDADE Potência: relacionada a solubilidade lipídica Latência: tempo para o início da ação. Depende da proporção base não-ionizada / ionizada. Quanto maior a quantidade de base não-ionizada mais rápido é o início de ação Duração de Ação: relacionada à ligação com proteínas plasmáticas * * * RELAÇÃO ESTRUTURA-ATIVIDADE B BH+ Não-Ionizada Lipossolúvel Ionizada Hidrossolúvel pKa é pH no qual a fração de droga ionizada e não-ionizada é igual * * * RELAÇÃO ESTRUTURA-ATIVIDADE B BH+ Meio Ácido pH = 7,2 pKa = 8,1 Ex: Infecção B BH+ Meio Alcalino pH = 8,2 pKa = 7,8 Ex: Adição de Bicarbonato * * * GRUPO HIDROFÍLICO GRUPO LIPOFÍLICO ÉSTER OU AMIDA Amina Terciária Anel Aromático Classificação CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ESTRUTURA QUÍMICA * * * CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ESTRUTURA QUÍMICA tautomeria * * * FORÇAS HIDROFÓBICA PONTES DE HIDROGÊNIO ELETROSTÁTICA FORÇAS HIDROFÓBICA INTERAÇÃO DIPOLO-DIPOLO SÍTIO LIPOFÍLICO AROMÁTICO SITÍO HIDROFÍLICO AMINAS CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ESTRUTURA QUÍMICA * * * ANESTÉSICOS DERIVADOS DE ÉSTERES FÁRMACOS FACILMENTE HIDROLISADOS USO TÓPICO CAUSA DEPENDENCIA SE INJETADA OU INGERIDA A DURAÇÃO DO EFEITO ANESTÉSICO LOCAIS É CURTA USO PARENTERAL GRUPO AMINA AUMANTA A ATIVIDADE ANESTÉCICA SÃO MAIS ESTÁVEIS- grupo etilamina gera metabolismo lento Ésteres : hidrólise pela colinesterase plasmática, e metabólitos excretados na urina. * * * ANESTÉSICOS DERIVADOS DAS AMIDAS FÁRMACOS MAIS RESISTENTES À HIDROLISE A DURAÇÃO DO EFEITO ANESTÉSICO LOCAIS É LONGA impedimento estérico de grupos volumosos anelação gera restrinção conformacional aumenta a potencia do fármaco Amidas : metabolizados por enzimas microssomais no fígado. Redução do metabolismo plasmático – eleva o tempo de meia vida plasmático * * * introdução de metilas na posição orto – efeito orto mudança da função éster-amida * * * ANESTÉSICOSTIPOS DIVERSOS Grupo cetona é mais Polarizável Anelação – restrinção conformacional grupo enamina planar Conjugação com o sistema aromático Grupo mais polar metabolismo mais rapído Maior toxidade * * * * * * Bibliografia: BARREIRO, E. J., FRAGA, C. A. M. Química Medicinal: As Bases Moleculares da Ação dos Fármacos. Porto Alegre: Artmed Editora S.A., 2008. THOMAS, G. Química medicinal: Uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. ANDREI, C. C. et al. Da Química Medicinal à Química Combinatória e Modelagem Molecular- um curso prático, Barueri: Manole Ltda, 2003. BARREIRO, E.J. Bioisosterismo... Rev. Bras. Farm., n. 01 e 02 (parte I e parte II), 1991. CARVALHO, I. et al. Modelagem molecular... Química Nova, vol. 26, n. 03, p. 428-438, 2003. Modelagem Molecular: http://cmcind.far.ruu.nl/webcmc/glossary.html http://scsg9.unige.ch/fln/eng/toc.html
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