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TRABALHO DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS / LOGISTICA REVERSA

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ESTACIO DE SÁ
Bruna Silva – Matrícula 201701112337
Maiana Santos Gonzaga – Matrícula 201408370921
Mirele da Silva Miranda – Matrícula 201601283164
Robson da paixão Gomes – Matrícula 201307336167
Tatiana Cândido Dutra dos Santos – Matrícula 201608291766
A empresa:
Nome fantasia: Hp Brasil
Razão socialHewlett-Packard Brasil Ltda
Tudo começou em 1938 quando os jovens engenheiros eletrônicos Bill Hewlett e Dave Packard, dois estudantes da tradicional universidade de Stanford, que se tornaram amigos em um acampamento de duas semanas no estado do Colorado em 1934, investiram exatos US$ 538 para montar em uma acanhada garagem, localizada em um tranquilo bairro residencial da cidade de Palo Alto, estado da Califórnia, seu primeiro produto: um oscilador de áudio de baixa frequência, batizado de HP 200A, instrumento auditivo muito usado por engenheiros de som para testar equipamentos sonoros. Esse produto representou uma ruptura da tecnologia em tamanho, preço e desempenho. Um de seus primeiros clientes foi ninguém menos que a Walt Disney Studios, que adquiriu nove destes osciladores para desenvolver e testar o som para o filme de animação “Fantasia”. Como resultado deste primeiro pedido, ambos resolveram, no dia 1 de janeiro de 1939, fundar a HEWLETT-PACKARD COMPANY. O nome da nova empresa foi decidido em uma simples moeda, com o sobrenome de Hewlett vindo à frente. O novo oscilador batizado de Modelo 200 A, “porque o número parecia impressionar”, imediatamente começou a fazer sucesso. Foi seguido por um analisador harmônico de onda e depois de um gerador de onda quadrada.
Em 1940 a empresa já havia alugado parte de um pequeno prédio na Page Mill Road, também na cidade de Palo Alto. Ao final do ano, vários instrumentos haviam aumentado a linha de produtos da empresa, uma pequena equipe de produção havia sido contratada e a Hewlett-Packard estava caminhando a passos largos. Em 1942 a empresa iniciou a construção da primeira sede própria. Um dado curioso é que a HP planejou o prédio de forma que pudesse se transformar em uma mercearia caso a empresa fracassasse. Não demorou a estabelecer uma política de portas abertas (Open Door Policy) para todos os funcionários, assegurando que cada um, independente do cargo que ocupasse, percebesse que os gerentes estavam disponíveis, abertos e receptivos, gerando a confiança e a compreensão mútua que caracterizam o estilo de administração da HP nos dias atuais. Ambientes abertos e escritórios executivos sem portas constituíam a política integral para o ambiente de trabalho da empresa na época. Pouco depois, em 1943, a empresa estava profundamente envolvida com a produção de guerra e seus 100 funcionários geravam, anualmente, instrumentos no valor de US$ 1 milhão. Por volta de 1945, David Packard assumiu a administração do grupo, com Bill Hewlett supervisionando as pesquisas. A partir da década de 1950 seus contadores de frequência, que reduziam drasticamente o tempo necessário para a medição precisa de frequências elevadas, e produtos relacionados, já faturavam bilhões de dólares impulsionando a empresa rumo ao sucesso.
Em 1947, no período pós Segunda Guerra Mundial, o catálogo da HP já possuía 39 produtos, em sua maioria, geradores e alguns modelos desenvolvidos no campo de micro-ondas. Em 1953, o volume de vendas havia chegado a US$ 1 milhão por mês e a HP havia assumido uma posição de liderança no segmento de instrumentos de medição eletrônica. Em 1958 adquiriu sua primeira empresa, a californiana F.L. Moseley, produtora de plotters, ingressando assim no mercado de impressão. Nesse mesmo ano criou a estrutura de divisões, com contabilidade independente de lucros e prejuízos, onde cada grupo de produto se tornou uma organização autossustentável, responsável pelo desenvolvimento, produção e marketing de seus próprios produtos. Além disso, para continuar ágil, qualquer grupo que crescesse até 1.500 pessoas era dividido e transformado em um novo centro de resultados. A autonomia favorecia a motivação individual, a iniciativa e a criatividade, e oferecia aos funcionários a oportunidade de trabalhar com um alto grau de liberdade na realização de metas e objetivos comuns. No ano seguinte, visando uma expansão internacional, estabeleceu na Europa um departamento de vendas na Suíça, localizado na cidade de Genebra, e uma fábrica na Alemanha, em Boeblingen. Ingressou no mercado asiático somente em 1963 quando fez uma joint-venture com a empresa japonesa Yokogawa Electric.
No início da década de 1960, a HP deu continuidade ao seu crescimento e ingressou no segmento da eletrônica médica e instrumentação analítica, passando a focar-se também nas áreas de semicondutores, eletroluminescência e fotocondutividade. Foi neste perídio que a HP desembarcou no mercado brasileiro. Em meados desta década, também desenvolveu seu primeiro computador, destinado inicialmente para necessidades internas da empresa. Em 1966 o laboratório HP foi estabelecido como o recurso central de pesquisa da empresa e iniciou uma longa história como um dos principais centros de pesquisa comercial do mundo. A partir deste momento a empresa, nas nos anos seguintes, fez inúmeros lançamentos de produtos inovadores que incluíam calculadoras financeiras e científicas, computadores e microcomputadores, impressoras, entre outros dispositivos. Internacionalmente, iniciou a comercialização de seus produtos na China abrindo um escritório de representação em Pequim (1981) e implantou no Reino Unido um sistema de correio eletrônico de larga escala (1982). Em 1989 comemorou seu 50º aniversário. A garagem, localizada exatamente no número 367 da Addison Avenue, onde Bill Hewlett e Dave Packard iniciaram seus negócios foi designada local histórico do estado da Califórnia em reconhecimento à seu rica história e aos avanços tecnológicos que seus produtos proporcionaram ao mundo.
Na década seguinte a empresa se impôs no segmento de servidores e continuou a oferecer avanços em tecnologias de medidas, computação portátil, comunicação, impressão e imagens através de lançamentos importantes, como por exemplo, a primeira impressora “colorida” de baixo custo; sistema de ecocardiografia, que permitia aos médicos executarem exames cardíacos “não invasivos” em tempo real através de ondas de ultrassom; o primeiro palmtop da marca, com transmissor infravermelho embutido; seu primeiro PDA (assistente digital pessoal), que trazia o Windows CE como seu sistema operacional; e seu primeiro PDA com tela colorida. A empresa comprou a concorrente Compaq, fundada em 1982, por impressionantes US$ 19 bilhões em 2002, tornando-se ao lado da Dell e da IBM, uma das maiores e mais importantes empresas de computadores pessoais do planeta na época. Com esta aquisição, a HP também passou a ser proprietária da linha de computadores Compaq Presário, lançada em 1993, e uma das líderes de mercado em sua categoria. Porém a compra, ou fusão como muitos consideraram na época, resultou em desastre. A prometida sinergia entre HP e Compaq não compensou os bilhões de dólares gastos e a então CEO Carly Fiorina, eleita pela tradicional revista Fortune a executiva mais poderosa do mundo, foi demitida anos mais tarde.
Nesta época, a HP concentrou seus esforços na simplificação da tecnologia para todos os seus clientes, de consumidores individuais às grandes empresas, mantendo pesquisas e experiências nas áreas de impressão, computação pessoal e infraestrutura. Os resultados desses investimentos são produtos tecnologicamente avançados como impressoras fotográficas para impressões coloridas resistentes à água; sexta geração de impressoras “jato de tinta” com resolução de 4800 dpi; e até televisores de plasma. Estendendo sua estratégia de estabelecer-se em países com economias crescentes, a HP inaugurou laboratórios de pesquisa em Bangalore, Índia; Pequim, China; e St. Petersburgo, Rússia.
Em 2007 a HP se tornou a primeira empresa de TI (Tecnologia da Informação) a superar US$ 100 bilhões em faturamento anual. Nos anos mais recentes a HP fez importantese cirúrgicas aquisições: em 2008 comprou por US$ 13.9 bilhões a EDS, uma das maiores empresas de serviços em tecnologia da informação, e agregou em sua carteira os 200 maiores clientes de outsourcing no mundo; em abril de 2010, adquiriu por US$ 1.2 bilhões a Palm, pioneira no mercado de dispositivos móveis, com os PDAs; e pouco depois, a 3Com, adquirida por US$ 2.7 bilhões, expandindo assim as ofertas de switching Ethernet, acrescentando soluções de roteamento e fortalecendo significativamente a posição da empresa na China. O ano de 2010 também foi marcado por um enorme escândalo: o CEO Mark Hurd, que tinha a fama de ser um cara durão, foi demitido em meio a acusações de assédio sexual no começo do mês de agosto. Ele saiu pelas portas do fundo, com a reputação abalada, apesar do bom desempenho à frente da empresa nos últimos cinco anos.
Atualmente, amargando uma queda acentuada em seu faturamento nos últimos anos, especialmente devido à queda na venda de computadores, e estrondosos fracassos, como a tentava de ingressar nos segmentos de TVs e smartphones, a HP iniciou uma nova fase para sobreviver. Essa nova estratégia é bastante clara: o foco da empresa é infraestrutura. Resumindo: o futuro da HP é o poder do software, hardware e serviços entregues como soluções. E para colocar em prática esta nova estratégia foi anunciado que a HP será dividida em duas empresas até o final de 2015: a Hewlett-Packard Enterprise, que cuidará de todas as soluções (softwares e serviços) com foco no mercado corporativo, e a HP Inc., com foco em computadores pessoais, tablets, impressoras e acessórios (como por exemplo, fones de ouvido e roteadores). A divisão focada em impressoras e dispositivos para o consumidor manterá o nome e o logotipo atuais da empresa.
O Produto
Cartucho de Toner
A primeira impressora a laser foi fabricada no ano 1983, por uma equipe formada por Hewlett – Packard e a Canon. Na realidade tudo começou com Chester Carlson inventor da máquina de Xerox. Esta invenção foi à base da corporação Xerox. Vinte anos após desta invenção um empregado da Xerox inventou uma impressora a laser, seu nome era Gary Strakweather, ele construiu o primeiro protótipo, que imprimia uma página por minuto com resolução de 500 DPI, ainda assim a Xerox não sentiu a demanda, e vendeu o projeto para a companhia Canon. A Cânon construiu o primeiro cartucho no ano 1975.
Seu funcionamento baseia-se na utilização do raio laser como forma de imprimir uma imagem latente num intermediário, o cilindro fotocondutor orgânico (mais conhecido como OPC) e sua posterior transmissão para o papel com o toner através dos seis passos da impressão a laser:
1 – Descarregamento e carregamento do “OPC”
2 – Exposição
3 – Revelação
4 – Transferência.
5 – Fusão.
6 – Limpeza.
Os cartuchos e seus componentes são, juntamente com o Toner a matéria prima básica da remanufatura. Um cartucho de Toner que não estiver em condição de uso poderá ser reciclado completamente de forma a voltar a funcionar sendo que o remanufaturador terá condições não apenas de recarregar, mas verdadeiramente remanufaturar limpando as peças, corrigindo problemas ou substituindo as partes danificadas. Mesmo cartuchos danificados terão valor comercial para o remanufaturador posto que os mesmos poderão suprir algumas peças em boas condições que serão úteis para a reciclagem de outros cartuchos similares.
1) Originais “OEM”
– São produzidos pelos fabricantes das impressoras.
– São novos.
2) Compatíveis
– São produzidos por outros fabricantes.
– São novos.
– Seu preço é um pouco menor que o original.
3) Remanufaturados
– São cartuchos originais vazios remanufaturados por um processo especial que inclui o teste, a limpeza, a substituição de peças, a recarga e controle de qualidade de impressão.
– Permitem obter economias de ordem de 40%.
– Cada vinte cartuchos permitem economizar o valor de uma impressora.
– Cada cartucho reciclado evita o gasto de 5 litros de petróleo na fabricação de um cartucho novo.
– Não danificam as máquinas (são os próprios cartuchos de fabricantes originais que recebem uma nova carga e peças).
– Não invalidam a garantia da máquina (o consumidor não pode ser obrigado pelo fabricante a utilizar suprimentos especificados pela fábrica).
– Imprimem a mesma ou até maior quantidade de páginas que o original “OEM”.
O Cartucho de toner é carregado em suas cores primárias, sendo conhecidas como CMYK: Ciano (C), Magenta (M), Amarelo (Y) e Preto (K). O toner é colorido e origina impressões de máquinas laser, pois quando o pó é aquecido, transfere através dos cilindros a imagem a ser gravada para o papel.
Já o Cartucho de tinta é um recipiente para tinta líquida
O Cartucho de tinta também vem nas cores primárias (CMYK) – evitando o contato direto com o mecanismo e liberando apenas a quantidade certa no papel. Estes são utilizados em impressoras jato de tinta, em suma mais caseiras e tem durabilidade inferior ao toner, mesmo levando em conta conteúdo impresso, imagem, chapado, texto, dentre outros dados a serem impressos.
Durabilidade
O pó de toner tende a ter maior durabilidade devido ao fácil uso da máquina deste conteúdo em pó, que passando pelo cilindro revelador, transfere tudo o mais que deve ser impresso para o papel, utilizando as leis da física de polos negativos e positivos, tendo em vista que opostos se atraem.
As impressoras laser são mais comuns em gráficas ou mesmo em escritórios / empresas. Elas originam impressões mais chapadas e como se utiliza de aquecimento para imprimir, tende a espelhar a superfície impressa, dando certo brilho e acabamento com aparência envernizada, sendo ideal para a impressão de fotos (a diferença para uma revelação fotográfica é apenas a ausência do verniz final).
Pó de Toner (Tipos, fabricação e propriedades elétricas)
O toner é um pó fino que por meio de um processo específico chamado eletrofotografia, permite a reprodução de imagem ou texto. Há duas categorias principais de pó de toner que são usadas hoje em máquinas impressoras e de Xerox - o toner monocomponente e bi-componente. Há também um terceiro tipo considerado um híbrido dos dois primeiros mencionados e o toner líquido (raramente usado na atualidade).
O tipo de toner a ser usado é determinado por vários fatores: velocidade e qualidade da impressão, característica da impressora, entre outros. A matéria-prima para fabricação do toner é escolhida por suas propriedades eletrofísicas.
Toner Monocomponente:
Todas as partículas têm as mesmas características básicas e as mesmas funções. 
Apresentam-se em duas variantes:
Toner magnético não condutivo: Este é o toner mais comum. A molécula de toner é formada de uma resina (material termoplástico) e pigmento (pó de óxido de ferro). A capa externa da partícula de toner deve ser resina, para dar a característica de não condutiva.
Toner não magnético não condutivo: A molécula de toner não magnético é similar ao magnético, contudo o pigmento é material não magnético não condutivo.
Processo de Fabricação
A matéria-prima é misturada em máquinas especiais, é onde se ajusta a formulação do futuro toner.
Por temperatura, a resina derrete e se mistura com o óxido de ferro e o negro de fumo. O material derretido é vertido para formar uma lâmina, onde esfria e endurece. Esta lâmina é quebrada em um processo chamado "CRAKING". O produto resultante são umas partículas chamadas "PELLETS" ou "CHIPS"; estas são levadas a um moinho dotado de uma pressão de atrito muito alta. O pó de toner resultante deste processo vai a uma máquina classificadora, as partículas maiores fora de especificação voltam ao moinho para serem trituradas, as muito finas são levadas a um recipiente e eliminadas do processo.
Uma boa seleção de partículas deverá ter aproximadamente 80% de partículas acima de 5 microns e até 20 microns.
Propriedades Elétricas
A carga elétrica do toner é formada por propriedades triboelétricas, estas propriedades se dão em materiais não condutivos, como o material termoplástico(resina) que compõem a molécula de toner. A carga triboelétrica das moléculas de toner se faz quando uma partícula se atrita com a outra. Esta começa dentro do reservatório de toner, com os movimentos das barras agitadoras, dando uma mesma polaridade, seja positiva ou negativa, coibindo a união das partículas, deixando-as bem soltas. Quando entram no rolo magnético de revelação sofrem mais um atrito, produzido entre o rolo magnético e a lâmina de nível ou "Dr. Blade". Quando agitamos uma garrafa de toner, antes de encher o reservatório para toner, estamos dando ao toner uma carga triboelétrica, de uma mesma polaridade (falaremos de polaridade mais tarde), o que irá deixar o toner solto. As partículas de toner recebem mais ou menos carga conforme o seu tamanho. O princípio é: quanto MENOR a partícula MAIOR a sua carga específica, por isso o toner deve ter tamanho o mais homogêneo possível, senão a variação de carga triboelétrica seria muito maior, produzindo muitas anomalias na impressão. O nível de carga que o toner alcança é chamado de carga triboelétrica específica.
Carga Triboelétrica Específica =Q(Carga elétrica/ Peso)
Unidade de Carga: Microculomb/ Gramas
A carga triboelétrica comporta-se de maneira similar a uma força elétrica, se aplicamos uma mesma carga a duas partículas de diferente tamanho, estas reagirão de forma diferente. A partícula pequena se movimentará mais rapidamente que a grande. Este princípio é importantíssimo, pois as partículas de toner não são iguais, e serão atraídas ou repelidas a diferentes velocidades, dependendo do seu tamanho.
O Mercado de Reciclagem de Cartucho
O Governo dos EUA, através de normativas do DOE (Departamento de Energia), recomenda entre os órgãos públicos o uso de cartuchos remanufaturados, como forma de economizar sem sacrificar a qualidade e o ambiente. Existem bolsas de mercadorias, com disponibilidade de marcas e modelos, que são atualizadas entre os órgãos públicos. O DOE também demonstra que a economia em cartuchos de toner está entre 10% e 40%, se comparados com cartuchos novos. Existem institutos e laboratórios independentes, como o Torrey Pires Research e o Buyer´s Laboratory, que verificam o desempenho qualitativo de cartuchos, rotulando o serviço de remanufatura com selos de qualidade, em testes onde a performance é igual ou até melhor que o cartucho OEM (Original Equipment Manufacturer). A que cabe lembrar uma peculiaridade: os cartuchos dos fabricantes não são feitos pelos fabricantes, e sim por empresas em regime de OEM, sujeitas a falhas e a teste de desempenho tais quais os remanufaturados.
Dados revelam que este mercado de reciclagem economizou nos EUA, no ano de 1999, mais que 2 milhões de libras (907 toneladas) de plástico e metais oriundos de cartuchos que foram destinados a aterros.
Comunidades como a Igreja Metodista da Broadway (EUA) montaram programas win-win-win (pró-educação, pró-economia e pró-ambiente) de coletas de cartuchos em lojas especializadas, que são revendidos aos remanufaturadores, e revertem como benefícios para os membros da própria comunidade.
Na Europa já existem associações que regulam e qualificam a atividade de remanufatura: a Associação de Recicladores de Cartuchos do Reino Unido (UKRA) e a Federação Européia de Recicladores de Cartuchos e Suprimentos (ECRS) são exemplos disso. Elas possuem selos de qualificação para empresas que possuem estruturação técnica e física, para apresentar serviços iguais ou melhores que os dos fabricantes OEM. Como os controles de qualidade e a bateria de testes sobre os serviços dos remanufaturadores são maiores do que os usados para o fabricante OEM, na maioria das vezes, o índice de rejeição é menor do que os dos últimos. Devemos lembrar que os remanufaturadores estão trabalhando com cartuchos que, sabidamente, já foram para o mercado e, algum dia, já funcionou perfeitamente.
A indústria de remanufatura de cartuchos de toner envolve 10.000 companhias e emprega 65.000 pessoas no mundo todo, gerando mais de US$ 160 milhões somente nos Estados Unidos. E é uma indústria que continua crescendo, graças a investimentos em novas tecnologias, a sua competência e a constantes campanhas de conscientização ecológica.
Remanufatura, Recarga, Reciclagem
A remanufatura consiste em uma seqüência de procedimentos para tornar utilizável um cartucho de impressão cuja carga esgotou-se. Na linguagem comum é sinônimo de recarga ou reciclagem de cartuchos, entretanto os termos apresentam um significado um pouco diferente para os profissionais da área.
A remanufatura é entendida como o processo feito adequadamente de maneira a permitir a obtenção de um cartucho em estado equivalente ao original. No caso de cartuchos de toner inclui a substituição de peças.
A recarga é o ato ou operação de colocar toner no cartucho, entende-se como o procedimento de um usuário, sendo inadequado para um profissional. No caso do toner é totalmente inadequado, pois a recarga pura e simples através de furos no reservatório de toner como era feita nos primeiros cartuchos não efetua a remoção do toner da “lixeira” o que acarreta no seu trasbordamento após algum tempo de uso e causa imensos transtornos ao cliente desacreditando o nosso mercado. Além disto ao efetuar-se uma simples recarga não são limpos os contatos internos nem substituídas as peças danificadas causando possíveis problemas a curto ou médio prazo durante o uso do cartucho. A RECARGA É APENAS UM DOS PASSOS DA REMANUFATURA OU RECICLAGEM DE UM CARTUCHO DE TONER.
A palavra mais genérica, reciclagem, é usada basicamente para ressaltar o aspecto social e ecológico importante sem ater-se a pormenores do processo.
Qualidade (Característica) do Cartucho Remanufaturado
O cartucho remanufaturado apresenta característica equivalentes ao original. Isto ocorre porque uma de suas matérias primas básicas é o cartucho vazio. As características desse cartucho determinam as faixas adequadas de propriedades da outra matéria prima básica, o pó de toner, isto aliado à avaliação e substituição, quando necessário, de suas peças feito por técnico qualificado garantem a reciclagem correta do cartucho obtendo-se um produto similar ao original.
Propriedades dos Toners
As toners para remanufatura devem atender uma série de requisitos para permitirem o melhor desempenho de um negócio de recarga, o cumprimento de todos eles de forma adequada é essencial para evitar problemas técnicos com os cartuchos.
	Propriedades
	Explicação
	Atoxicidade
	Os toners não podem ser nocivos.
	Distribuição Granulométrica equilibrada
	O tamanho das partículas dos Toners deve ser o mais próximo possível do tamanho médio.
	Resistência à estocagem
	Tanto antes como depois da recarga o toner deve ser estável e nas condições de embalagem e armazenamento.
	Adequação à temperatura de fusão
	Os toners deverão ter a sua temperatura de fusão adequadas à especificação de temperatura dos rolos fusores de cada maquina
	Compatibilidade
	Com o cartucho e com o meio (papel) de impressão.
 Escolha de fornecedores
O seu fornecedor de toner e suprimentos deve ser selecionado cuidadosamente, pois é seu parceiro mais importante do qual depende em grande parte o sucesso do empreendimento.
Devem ser analisados pontos como:
– a ausência de conflitos de interesse (um fornecedor de toner e suprimentos que vende cartuchos remanufaturados não pode ter um profundo interesse no sucesso de um competidor)
– a informação conceitualmente abrangente através de cursos com professores qualificados, material didatico abrangente, atualizações disponíveis com frequencia e principalmente a capacidade de formação de técnicos em remanufatura com profundo conhecimento teórico (O remanufaturador deve estar apto a responder teoricamente a todas as duvidas de seus clientes pois somente pela sua segurança ao responder estará transmitindo segurança e confiança para o seu produto, o treinamento apenas pratico ou nas instruções de manipulação é insuficiente)
– a especialização na área (umaempresa sem outro interesses além de recarga)
– relevância em produtos de consumo (máquinas e equipamentos são comprados poucas vezes, já toners e suprimentos representam o sangue que corre nas veias do negócio)
Estes resultados devem ser somados a itens mais corriqueiros como preço, prazo de entrega e atendimento para determinar o parceiro ideal para o sucesso.
Estimativa de Custo
Para determinar o custo de um cartucho remanufaturado devem-se separar quatro cálculos:
– o primeiro, mais simples, é o calculo do custo direto , aquele custo que é encontrado na internet na maioria dos “sites” e artigos sobre recarga, usualmente como única indicação de custo, o qual consiste em determinar e somar o valor das matérias primas e peças usadas na recarga.
– o segundo é o calculo do custo da mão de obra que representa um custo variável fortemente relacionado com região , escala e sistema de produção.
– o terceiro e o mais imponderável e variável, sendo determinado por condições de mercado; o custo do cartucho vazio
– por último aparece o custo do investimento, neste item esconde-se a problemática maior da análise do empreendimento e uma apreciação errada pode levar ao insucesso de todo o negócio.
A. Custo Direto dos Materiais
Deve ser determinado, cartucho a cartucho, insumo por insumo e calculado o seu custo final, ou seja, o seu custo posto nas dependência de remanufatura.
B. Custo de Mão de Obra Direta
Considerando um operário de custo total de R$ 600,00 por mês, com uma jornada de trabalho de 8 h e 22 dias úteis por mês.
C. Custo do Cartucho Vazio
O cartucho vazio tem um preço determinado pela lei da oferta e demanda, número de máquinas de cada modelo vendidas no país e até influenciado por falsificadores que podem pagar um preço mais elevado pelos cartuchos. Em resumo o preço pago pelo cartucho irá variar de varias formas não dependendo em si pelo seu tamanho ou componentes, mas sim principalmente pela sua atratividade para a remanufatura.
Investimento em Impressoras:
Apesar de que as boas práticas de remanufatura estabeleçam a necessidade da compra de uma impressora para cada tipo de cartucho reciclado, o custo das mesmas é bastante elevado e mesmo as leves de segunda mão tem valores no entorno de R$ 1.500,00 e as médias da ordem de R$ 4.000,00, sendo assim, o remanufaturador que está iniciando no negocio irá procurar limitar o número de cartuchos com que ele trabalha e se possível utilizar o próprio equipamento do cliente para efetuar o teste de impressão. Consideramos para efeito de nossos cálculos que o empreendedor A não fará inicialmente o investimento em impressoras.
PRINCIPAIS PAÍSES FORNECEDORES 
	País de Origem
	US$FOB
	Peso Liquido (Kg)
	Preço FOB US$/ Kg
	Participação FOB %
	China
	35.536.081
	3.403.599
	10,44
	47,21%
	Japão
	26.983.057
	578.106
	46,67
	35,85%
	Estados Unidos
	3.784.456
	135.586
	27,91
	5,03%
	México
	3.104.313
	151.378
	20,51
	4,12%
	Outros
	5.856.613
	364.380
	16,07
	7,78%
LOGÍSTICA DE IMPORTAÇÃO
Logística de importação utilizada pelos importadores atuais. Volumes importados por cada modal estão ligados às questões estratégias como localização do mercado consumidor.
Logística Reversa
Desde 2006 a HP Brasil, através de seu Programa de Sustentabilidade Ambiental, desenvolve práticas e políticas que conduzem seus negócios para garantir que seu portfólio de produtos, serviços e soluções respeitem o meio ambiente em todo o ciclo de vida, atendam os mais altos níveis de qualidade e exigências dos clientes, fundamentado nas normas e regulamentações governamentais.
A HP está comprometida, acima de tudo, em equilibrar a dimensão de seus negócios e operações com o desenvolvimento sustentável através da Economia Circular – modelo de gestão que escolheu para direcionar seus negócios, produtos e crenças - proporcionando resposta às mudanças climáticas, prosperidade na economia de baixo carbono e a propagação do consumo consciente nas sociedades em que está presente.
 A sinergia desses elementos constrói inúmeras possibilidades que conectam pessoas por meio de produtos e serviços inovadores, que transformam o dia a dia das empresas para um futuro sustentável.
A HP tem duas opções de devolução de cartuchos.
1ª Opção de retorno.
Entrega em lojas autorizadas.
Retorne seus cartuchos e garrafas de tintas HP.
2ª Opção de retorno.
Coleta em residência
Para cartuchos de toner HP LaserJet, cartuchos e garrafas de tinta HP. Coleta de 5 ou mais cartuchos no local.

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