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Movimento de Contracultura nos Anos 60

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1- Segundo o entrevistado, como repercutiram os movimentos estudantis e culturais no Brasil nos anos 1960? Explique.
Aqui havia uma ditadura, e os estudantes se transformaram nos principais ativistas em defesa das liberdades democráticas. No Brasil, aqueles que se expressavam exclusivamente como contestadores de comportamentos sociais e morais foram malvistos pelas lideranças políticas do movimento; eram chamados de “alienados”. Depois, algumas dessas lideranças aderiram à luta armada contra o regime militar.
A luta deles por uma liberdade mais alargada e mais profunda acabou por instaurar uma nova sensibilidade no mundo ocidental, exigindo que se repensasse as relações sociais de forma profunda. Há uma simultaneidade e, em certo sentido, uma causalidade entre os movimentos estudantis e a explosão do rock, o avanço das drogas, a liberação do corpo, a emancipação das mulheres, etc. O mundo depois disso tudo seria efetivamente outro!
 2- Pensando nas teorias e Émile Durkheim, como poderíamos analisar o movimento de contracultura em relação aos conceitos de solidariedade mecânica e orgânica?
A contracultura foi um grande movimento que floresceu na década de 1960. Marcou o mundo, introduziu-se na história e influenciou gerações. Não foi mero capricho de uma juventude rebelde. Foi mais que isso. Ela nasceu do desejo de mudar o mundo. A diferença é que esses jovens partiram para a ação. E lutaram de forma pacífica por seus objetivos. Não conseguiram modificar a realidade. Porém, transformaram mentalidades...
“Num mundo mecânico e despersonalizado, o homem tem uma sensação indefinível de perda; uma sensação de que a vida se tornou empobrecida, de que os homens estão de certa forma ‘desenraizados e deserdados’, de que a sociedade e a natureza humana foram igualmente atomizadas, e assim mutiladas, e, sobretudo de que os homens foram separados do que quer que possa dar sentido a seus trabalhos e suas vidas.”
(TAYLOR, Charles; JOSEPHSON, Eric; JOSEPHSON, Mary. Man Alone. Dell Publishing, 1962. p. 11.)
 3- Qual foi o grande mérito dos movimentos de contra-cultura no Brasil? Cite alguns fatos históricos que justifiquem sua resposta. 
Os meios de expressão eram essencialmente a música (particularmente o rock), as Universidades (por meio do anti-academicismo), o orientalismo, as drogas e o ideal hippie.
4- Segundo o autor as imagens e memórias dos anos 60 e, em especial de 1968, correspondem ao que realmente aconteceu? Responda e justifique sua resposta com algum fato que ilustre sua opinião. 
O movimento questionou os partidos políticos, e seu grande mérito foi o de mostrar que se pode fazer política também fora dos partidos. Descobriu também que a sociedade se movimentava de maneira mais difusa e tinha muito mais questões do que aquelas que vinham tradicionalmente do movimento operário-sindical. Aliás, pode-se dizer que a própria noção de “movimentos sociais” foi criada nesse contexto. Em termos gerais, com os olhos de hoje, posso dizer que eram absolutamente justas as reivindicações daqueles jovens em relação às questões de ordem existencial que atravessaram o movimento.
5- A entrevista faz referência à chamada geração do “Baby boom”. Por que essa geração é chamada assim e quais as principais características do movimento dos anos 1960? 
 Aquele movimento conquistou para si a imagem de “força da natureza”, de um movimento que não podia ser parado, mas não era outra coisa senão a expressão verdadeira, mas limitada, de tudo que é histórico. E, nesse sentido, como mostra acertadamente o filme de Bernardo Bertolucci, aqueles jovens eram “sonhadores”. Havia toda uma ilusão na fórmula: “a imaginação no poder”, que hoje podemos avaliar com um olhar mais crítico.
6- Qual o papel da música e das artes nesse movimento? Explique.
Os meios de expressão eram essencialmente a música (particularmente o rock), as Universidades (por meio do anti-academicismo), o orientalismo, as drogas e o ideal hippie.

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