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PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV PIM IV

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1 
 
 
 Polo Generalíssimo 
Belém – PA 
2012 
 
 
UNIP INTERATIVA 
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM IV 
Cursos Superiores de Tecnologia 
 
 
 
 
 
 
A WEB3.PIM E A UNIPIM 
 
 
 
 
Por: 
 
João Silva dos Santos - RA: 1229050 
Marinaldo Pinheiro Baia - RA: 1229384 
Rafael Henrique de Souza Costa - RA: 1226122 
Curso: Gestão da Tecnologia da Informação 
1º Semestre / 2º Bimestre 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 Polo Generalíssimo 
Belém – PA 
2012 
 
 
João Silva dos Santos 
Marinaldo Pinheiro Baia 
Rafael Henrique de Souza Costa 
 
 
 
 
 
A WEB3.PIM E A UNIPIM 
 
 
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM 
IV, faz parte do Programa Pedagógico 
dos Cursos Superiores de Tecnologia a 
distância da UNIP Interativa - 
Universidade Paulista, este referente ao 
2º bimestre do 1º semestre do curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 Polo Generalíssimo 
Belém – PA 
2012 
 
 
 
Santos, João Silva dos, 1983. 
Costa, Rafael Henrique de Souza, 1993. 
Baia, Marinaldo Pinheiro, 1989. 
 
 
A WEB3.PIM e a UNIPIM. 
 
36 f. 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar IV – Universidade Paulista, Polo: 
Belém-Generalíssimo – PA, Gestão da Tecnologia da Informação, 
2012. 
1. Rede de Computadores e Telecomunicações. 2. Modelagem de 
Processos. 3. Metodologia Científica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 Polo Generalíssimo 
Belém – PA 
2012 
 
 
RESUMO 
 
 
A importância desse projeto é demonstrar a evolução da web, de forma teórica 
abordando desde o surgimento até o futuro da mesma, o objetivo prático do mesmo 
é desenvolver um projeto baseado na web semântica, que é a tão esperada pela 
comunidade tecnológica, uma web inteligente, que saiba arquivar dados do usuário 
para que em uma próxima pesquisa, por exemplo, os resultados sejam mais 
específicos. O presente projeto foi baseado em pesquisas sobre a criação de 
sistemas de interação do usuário com o banco de dados, visando sempre a 
caracterização de cada processo necessário para a finalização de uma plano 
concreto, também inclui a criação de redes de computadores adequadas para prover 
serviços de qualidade e segurança para a transmissão de informações sensíveis a 
perdas, sendo assim necessário a utilização de redes privadas para a transmissão 
dessas informações sigilosas, constituindo também a edificação de um data center 
para armazenar os dados que são indispensáveis para manter as informações 
atualizadas. Enfim, tendemos dar um passo para o futuro, colaborando para a 
evolução da web 3.0 na produção do projeto em questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Web semântica, Web 3.0, evolução da web, rede de 
computadores, rede privada e servidor de banco de dados. 
5 
 
 
 Polo Generalíssimo 
Belém – PA 
2012 
 
 
ABSTRACT 
 
 
The importance of this project is to demonstrate the evolution of the web, so 
theoretically approaching from the onset to its future, the practical goal of it is to 
develop a project based on the semantic web, which is awaited by the tech 
community, an intelligent web, who knows to save user data so that in the next 
survey, for example, the results are more specific. This project was based on 
research into the creation of systems for user interaction with the database, always 
seeking the characterization of the process necessary for the completion of a 
concrete plan also includes the creation of computer networking to provide adequate 
services quality and security for transmission of sensitive information to losses and 
thus required the use of private networks for the transmission of sensitive 
information, and is also building a data center to store the data which is essential to 
keep the information updated. Anyway we tend to take a step into the future, 
contributing to the evolution of Web 3.0 in the production of the Project in question. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Keywords: Semantic Web, Web 3.0, web evolution, computer network, private 
network and database server. 
6 
 
 
 Polo Generalíssimo 
Belém – PA 
2012 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO..................................................................7 
2. WEB DO SURGIMENTO AO FUTURO............................8 
2.1. O surgimento...................................................8 
2.2. Evolução..........................................................9 
2.3. Da Web 1.0 para a Web 2.0...........................10 
2.4. Web 3.0 ou Web Semântica..........................12 
2.5. Além da Web 3.0............................................14 
3. SERVIDOR .....................................................................15 
3.1 - Servidor de E-mail.....................................15 
3.2 - DNS.............................................................16 
3.3 - FTP..............................................................16 
3.4 - DHCP...........................................................16 
3.5 - Endereçamento IP......................................17 
4. REDE DE COMPUTADORES..........................................17 
4.1 - Topologias .................................................18 
4.2 - Redes Lan e Wan.......................................18 
4.3 - VPN .............................................................19 
4.4 - Acesso dedicado........................................20 
5. BANCO DE DADOS.........................................................21 
5.1 - Data mining.................................................22 
6. O PROJETO COMO UM TODO.......................................23 
6.1. Servidor de Banco de Dados....................23 
6.2. A rede UniPIM.............................................24 
6.3. O sistema....................................................26 
6.4. Web3.0 Experience ...................................29 
7. PREVISÃO DE CUSTO....................................................31 
8. TIME – LINE.....................................................................32 
CONCLUSÃO ..................................................................34 
REFERÊNCIAS................................................................35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 Polo Generalíssimo 
Belém – PA 
2012 
 
 
1 – INTRODUÇÃO. 
 
 
A existência de uma organização social denominada 
Sociedade da Informação, coloca a internet como um ambiente para 
acessarmos, obtermos, organizarmos e usarmos dados e 
informação para entender, compartilhar, produzir e disseminar 
conhecimentos e saberes. 
A evolução da web possibilita a criação de espaços cada vez 
mais interativos, nos quais os usuários possam modificar conteúdos 
e criar novos ambientes hipertextuais, recursos possíveis devido a 
atual concepção de internet Web 2.0. Com a evolução tecnológica e 
o uso de novas ferramentas faz dessa tecnologia a mais popular 
aplicação na educação como, por exemplo, os chats, blogs, Wikis e 
Podcasts tratando-se apenas da ponta de um iceberg dos chamados 
softwares sociais representando uma revolução da Web 1.0 na 
maneira de gerenciar e dar sentido ou ofertar informação on-line e 
aos repositórios de conhecimento, incluindo a informação clínica e 
de pesquisa. Os autores apontam a web 3.0 (conhecida Web 
Semântica) como pode ser combinada com a Web 2.0 no sentido de 
oferecer o que há de mais moderno na arquitetura da participação 
coletiva, avaliando e observando as tecnologias, seus usos, 
realizando teste para avaliar a melhor definiçãoe as melhores 
práticas para incrementar ferramentas ao cotidiano das bibliotecas 
como na educação geral. Neste trabalho representamos a empresa 
WEB3.PIM. Ficamos encarregados de desenvolvendo um projeto 
que contenha conteúdo baseado na Web semântica, é a criação da 
UniPIM que atua no ramo educacional e possui um campi por estado 
brasileiro e no Distrito Federal afim de atualizar o seu ambiente 
WEB. 
 
8 
 
 
 Polo Generalíssimo 
Belém – PA 
2012 
 
 
2 – A WEB DO SURGIMENTO AO FUTURO 
 
 
2.1 - O surgimento. 
 
 
A rede mundial de computadores, ou Internet, surgiu em 
plena Guerra Fria. Criada com objetivos militares seria uma das 
formas das forças armadas norte-americanas de manter as 
comunicações sem o inconveniente da distância física, nem o risco 
de se perder dados e informações de uma base destruída em caso 
de combate. Assim, em 1969, foi criada a ARPANET - ARPAnetwork 
e em outubro do mesmo ano foi enviada a primeira mensagem 
remotamente, inaugurando na prática suas atividades. Durante os 
anos seguintes, a ARPANET foi sendo ampliada com novos pontos 
em todo Estados Unidos, além de ser utilizada para fins militares, a 
Internet também foi um importante meio de comunicação acadêmico. 
O resto da década de 70 foi marcado pelo crescimento da 
rede, por onde circularam mensagens enviadas até mesmo pela 
rainha da Inglaterra, Elizabeth II. Também surgiram outras redes 
paralelas que posteriormente viriam a se unir à ARPANET. Essa 
união não significava em todos os casos o desaparecimento de 
alguma dessas redes, pois uma das premissas da ARPANET era de 
que ela fosse capaz de comunicar-se com qualquer computador e/ou 
rede que houvesse, essa premissa se mantém até hoje. Estudantes 
e professores universitários, principalmente dos EUA, trocavam 
ideias, mensagens e descobertas pelas linhas da rede mundial. Em 
1971, surgiu o modelo experimental do e-mail (o seu primeiro 
software veio em 1972), ampliando a utilidade da rede. Já em 1973, 
foram criadas as primeiras conexões internacionais, interligando 
computadores na Inglaterra e na Noruega. 
9 
 
 
 Polo Generalíssimo 
Belém – PA 
2012 
 
 
Em 1982, foi implementado o TCP/IP, que é o protocolo 
padrão da rede. No ano seguinte, toda a parte militar (que recebeu o 
nome de MILNET) foi separada da ARPANET. Em 1985, surgiram os 
primeiros domínios (.edu, .org e .gov), logo após à criação deste 
conceito. Também nessa época, começou a ser usado o nome 
INTERNET para se referir ao conjunto de redes liderado pela 
ARPANET. Depois da cisão com a parte militar e o uso já comum do 
termo INTERNET, a ARPANET se esgotou e deixou de existir 
oficialmente em 1990. 
 
 
2.2 – Evolução. 
 
 
Foi no ano de 1990 que a Internet começou a alcançar a 
população em geral. Neste ano, o engenheiro inglês Tim Bernes-Lee 
desenvolveu a World Wide Web (WWW), possibilitando a utilização 
de uma interface gráfica e a criação de sites mais dinâmicos e 
visualmente interessantes. Para navegar nesse novo sistema, foi 
criado um novo tipo de software, conhecido como browser ou 
navegador. O primeiro a ter grande impacto foi o Mosaic, liderado 
por M. Andreeseen, que mais tarde fundaria a Netscape 
Communications Corporation. O Mosaic se espalhou por milhares de 
usuários, tornando a WWW conhecida rapidamente, o que levou à 
multiplicação da quantidade de home-pages disponíveis. 
Com a WWW, a tarefa de navegar tornou-se extremamente 
simples. Endereçamentos amigáveis e visualização clara e rápida 
possibilitaram ao leigo um acesso antes restrito a especialistas. A 
partir deste momento, a Internet cresceu em ritmo acelerado e 
passou a ser utilizada por vários segmentos sociais. As empresas 
descobriram na Internet um excelente caminho para melhorar seus 
10 
 
 
 Polo Generalíssimo 
Belém – PA 
2012 
 
 
lucros, e as vendas on-line dispararam (nos dias atuais), 
transformando a Internet em verdadeiros shoppings centers virtuais. 
No final do século, a Internet mantém taxas de crescimento 
altíssimas e novos negócios surgem a cada momento. 
A Web evoluiu na sequência de: 
 Web 1.0, foi à implantação e popularização da rede em 
si. 
 Web 2.0 é a que o mundo vive hoje, centrada nos 
mecanismos de busca como Google e nos sites de 
colaboração do internauta, como Wikipedia, YouTube e 
os sites de relacionamento social, como como 
o Facebook e Twitter. 
 Web 3.0 pretende ser a organização e o uso de 
maneira mais inteligente de todo o conhecimento já 
disponível na Internet. 
 Web 4.0 será um sistema inteligente, empregando a 
Inteligência Artificial. 
 
 
2.3 - Da Web 1.0 para a Web 2.0. 
 
 
Pode-se dizer que a Web 1.0 é o surgimento (1980-1999) da 
internet em si, ocorridos na década de 90 como abordados no tópico 
“O Surgimento”, basicamente a internet surgiu para informar e trocar 
informação, mas somente de maneira estática, como alguns sites, 
por exemplo, não tem interação/alteração com os elementos 
inseridos (imagens, fundo de página, etc.). Ela é caracterizada por 
um "read-only web", em que o internauta pertence ao papel de mero 
espectador, sem ter condições de desenvolver o conteúdo dos sites 
visitados. O objetivo de um site era estabelecer uma presença online 
11 
 
 
 Polo Generalíssimo 
Belém – PA 
2012 
 
 
e as suas informações disponíveis a qualquer pessoa e a qualquer 
momento. 
 
 
Figura 1 - Web 1.0, 2.0 e 3.0. 
 
 
Já a Web 2.0 representa a segunda década da web (2000-
2009), que é caracterizada por uma mudança no uso da web, não só 
para se conectar a uma empresa ou componentes do produto, 
dando-lhes informação, mas também permite aos utilizadores ligar 
para a empresa/produto e um para o outro. Isto pode ser chamado 
de "read-write web", basicamente, e é a construção coletiva do 
conhecimento, sua essência é permitir que os usuários não fossem 
mais apenas espectadores, e sim que eles se tornem contribuidores. 
 
 
Para Mikroyannidis (2007), a Web 2.0 pode ser descrita como a 
Web que dá liberdade aos usuários através das tecnologias para 
colaboração entre pessoas e da descentralização dos meios produtores de 
informação. Ou seja, na Web 2.0 todos são produtores de informação. Além 
12 
 
 
 Polo Generalíssimo 
Belém – PA 
2012 
 
 
disso, a informação é criada de forma coletiva e não individual. Através de 
sites de relacionamento, ferramentas de comunicação síncrona e 
assíncrona, blogs, Wikis, além de outras formas de colaboração, os 
usuários podem interagir uns com os outros criando a chamada inteligência 
acumulada 2 (GRUBER, 2008). 
 
 
Na Web 2.0, ao contrário da Web 1.0, os programas são 
abertos, ou seja, outras pessoas podem utilizar uma parte de 
determinados programas para produzir outro, assim os programas 
são corrigidos e melhorados o tempo todo devido o usuário estar 
cada vez mais presentes no processo e transformação, dando suas 
sugestões, reportando erros e aproveitando as melhoras constantes 
oferecidas nos dias de hoje. “Em outras palavras, com a 
possibilidade de assumir o controle da tecnologia, ‘usuários e 
criadores podem tornar-se a mesma coisa’ (CASTELLS, 1999)”. 
 
 
Segundo Murugesan (2007), a Web 2.0 transforma o antigo modelo 
da Web tradicional, onde os usuários são simples consumidores passivos 
da informação, em uma plataforma social para trocas de experiências 
através da colaboração. Nesta nova era da Web, os usuários podem se 
encontrar, colaborar e interagir para criar e compartilhar conhecimentos. 
 
 
Exemplo de Web 2.0 é a Wikipédia, uma enciclopédiafeita 
pelos próprios utilizadores, blogs, ondem o(s) autor(es) e os leitores 
podem se comunicar, e as redes sociais como Orkut, Facebook, etc. 
O principal e grande problema da Web 2.0 é a dificuldade de lidar 
com o excesso de informações inúteis ou errado-falsas. Essa 
mudança cultural continuará na web 3.0, e vai começar a afetar a 
cultura dominante, além de ter a possibilidade de levar a mudanças 
na lei dos direitos autorais. 
 
 
2.4 – Web 3.0 ou Web Semântica. 
13 
 
 
 Polo Generalíssimo 
Belém – PA 
2012 
 
 
 
 
Web 3.0 representa a próxima década da Web (2010-2019), é 
quando programas interpretam nossas preferências e nos ajudam a 
navegar pela Web. Ela será caracterizada por um "read-write-
execute Web", e vamos ver uma proliferação de SaaS (Software as 
a service, isso é, modelos de Software + Serviços), software que 
vive em ambientes de trabalho. Certas pessoas entendem a web 3.0 
como um conjunto de tecnologias como o RDF (Resource 
Description Framework), URIs (Uniforme Resource Identifiers), OWL 
(Ontology Web Language) e o XML (eXtensible Markup Language) 
que farão com que a informação possa ser analisadas, percebida 
com formas eficientes para ajudar computadores a organizar 
informações disponíveis em rede. Assim, segundo Spitz (1999): “[...] 
É preciso ter acesso à informação, saber buscá-la e encontrá-la, 
dominar seu uso, organizá-la e entender suas formas de 
organização, e, sobretudo, utilizá-la apropriada, adequada e 
eficazmente [...]”. Essas ferramentas podem ajudar as pessoas na 
hora de decidir por um pacote de viagem ou o Google Maps, por 
exemplo. Ou seja, você analisa muito mais informações com 
percentagem mínima de esforço e tempo, porém com resultados 
mais precisos. 
Exemplos de web 3.0: 
 “Lucy precisa ir ao ortopedista e levar sua mãe ao 
fisioterapeuta. Deve, portanto, compatibilizar seus horários e 
também fazer com que as sessões de fisioterapia sejam feitas em 
locais de qualidade e próximos à casa de sua mãe. Ao invés de 
procurar por vários locais e tentar fazer um cruzamento, ela pode 
entrar com esses dados em um “agente virtual” no servidor, que 
então escolherá rapidamente a melhor opção para ela, aproveitando 
os instrumentos da web semântica”. 
14 
 
 
 Polo Generalíssimo 
Belém – PA 
2012 
 
 
“Fábio atende o celular quando o aparelho de som está 
ligado. Imediatamente o volume e abaixado. Aparelhos podem ser 
programados para terem certos comportamentos de acordo com 
certas circunstâncias”. 
Porém é muito cedo para dizer até onde a Web 3.0 aproximar-
se, mais vai muito além dos conceitos discutidos até hoje. 
 
 
2.5 – Além da Web 3.0. 
 
 
Seja qual for o nome que daremos à próxima geração da 
Web, o que virá depois dela? As teorias variam desde previsões de 
conservadores até adivinhações que parecem coisas de filmes de 
ficção científica. A web 4.0 será baseada em sistemas operativos da 
web. Será um sistema inteligente que englobará não apenas 
tecnologias. Certas pessoas afirmam uma transformação do mundo 
com uma massa crítica de natureza social, indústria e redes 
políticas. A Web 4.0 atinge uma massa crítica de participação em 
redes on-line que oferecem transparência global, governança, 
distribuição, participação, colaboração na indústria, redes políticas, 
sociais e outros esforços importantes da comunidade. 
15 
 
 
 Polo Generalíssimo 
Belém – PA 
2012 
 
 
Figura 2 – Desenvolvimento da Web 1.0 a suposta 4.0 
 
 
3 – SERVIDOR. 
 
 
São equipamentos especialmente desenvolvidos para 
fornecer serviços aos computadores que estiverem conectados a 
eles por uma rede. Suas funções vão desde o compartilhamento de 
arquivos e impressoras entre diversas máquinas até o 
gerenciamento de backups que garantem a segurança dos dados 
armazenados em toda a rede, dentre outras. Isto é, servidores são 
“supercomputadores”, mais potentes e com mais capacidade de 
processamento e armazenamento, que centralizam as informações 
disponíveis em rede. Estes equipamentos são recomendados, 
principalmente, para uso em empresas que possuem várias 
máquinas. Na criação de um servidor, são necessárias algumas 
configurações de serviços, que são: 
 
 
3.1 - Servidor de E-mail. 
 
 
É um método que permite compor, enviar e receber 
mensagens através de sistemas eletrônicos de comunicação. O 
termo e-mail é aplicado tanto aos sistemas que utilizam a Internet e 
são baseados no protocolo SMTP, como aqueles sistemas 
conhecidos como intranets, que permitem a troca de mensagens 
dentro de uma empresa ou organização e são, normalmente, 
baseados em protocolos proprietários. 
 
 
16 
 
 
 Polo Generalíssimo 
Belém – PA 
2012 
 
 
3.2 – DNS. 
 
 
O DNS (Domain Name System) é o sistema responsável pela 
resolução de nomes em endereços IP, deixando a navegação na 
internet mais simples (já que para humanos é mais fácil memorizar 
um endereço do que um conjunto de números). 
Quando é digitado um endereço web em um browser ou um 
endereço FTP em um cliente FTP ou em qualquer outra aplicação, 
esta aplicação pergunta ao DNS quem é este endereço. O papel do 
DNS é resolver este nome em um endereço IP e retornar para quem 
o perguntou. Deste modo torna-se possível a navegação através de 
nomes. O DNS dentro da internet faz parte de uma complexa 
hierarquia dentro de um banco de dados, onde cada servidor DNS 
tem autorização de responder as requisições sobre os nomes de 
domínio de uma quantidade limitada de hosts. 
 
 
3.3. - FTP. 
 
 
FTP significa File Transfer Protocol, que em português 
significa Protocolo de Transferência de Arquivos. Sendo esta uma 
ferramenta usada em todo o mundo para a transferência de 
ficheiros, dada a sua rapidez e segurança, é usado por todos os 
tipos de utilizadores, seja para funções pessoais ou profissionais. 
 
 
3.4. – DHCP. 
 
 
17 
 
 
 Polo Generalíssimo 
Belém – PA 
2012 
 
 
Dynamic Host Configuration Protocol serve para enviar 
configurações dos protocolos da rede para as máquinas clientes 
para que elas possam "enxergar" a rede e as outras máquinas. O 
DHCP é um serviço que entrega todos esses números de IP´s para 
as máquinas clientes quando essas são ligadas e estão 
configuradas para receberem um IP automático. 
 
 
3.5. – Endereçamento IP. 
 
 
Endereço IP é um número identificador de cada dispositivo 
conectado na rede, composto por um número de 32 bits, 
representados por números decimais, divido em conjuntos de bytes 
separados por pontos a cada 8 bits, e a cada conjunto de bits e dado 
o nome de octeto, como exemplo, 128.10.2.30. 
 
Para se conectar aos servidores para a transmissão e 
armazenamento das informações, é necessário um meio para 
interconectar os computadores aos servidores, sendo assim, 
necessária a utilização das redes de computadores. 
 
 
4 – REDES DE COMPUTADORES. 
 
 
A internet (ou a “Rede” como também é conhecida) é um 
sistema de redes de computadores interconectadas de proporções 
mundiais, atingindo mais de 150 países e reunindo cerca de 300 
milhões de computadores (DIZARD, 2000, p. 24) e mais de 400 
milhões de usuários, e é através de protocolos TCP/IP que nos 
permite acesso a informação e todo tipo de transferência de dados. 
18 
 
 
 Polo Generalíssimo 
Belém – PA 
2012 
 
 
Esta rede carrega um grande volume de dados contendo 
recursos, serviços e documentos interligados por meios de hiper 
ligações da World Wide Web, e também contando com a 
infraestruturaque suportam correios eletrônicos, serviços de voz e 
compartilhamento de arquivos. 
 
 
4.1 – Topologias. 
 
 
Como topologia de rede, podemos entender o desenho dos 
enlaces e a distribuição dos elementos nos enlaces. As mas comuns 
são: 
 Barramento: Nessa topologia, todos os computadores 
estão conectados a um barramento físico, apenas um 
nó pode transmitir por vez. 
 Anel: Nessa topologia todas as máquinas estão 
interligadas formando um grande círculo, cada nó 
reforça a informação até o próximo nó. 
 Estrela: Nesta topologia os dispositivos são 
conectados a um concentrador, que é o responsável 
por rotear os dados para determinada porta. 
 
 
4.2 – Redes Lan e Wan. 
 
 
De acordo com Dantas (2002), uma das características mais 
utilizadas para a classificação das redes é a sua abrangência geográfica. 
Assim, é convencionada a classificação das redes em locais – LANs (Local 
Área Networks), metropolitanas – MAN’s (Metropolitan Area Networks) e 
geograficamente distribuídas – WAN’s (Wide Area Networks). 
 
 
19 
 
 
 Polo Generalíssimo 
Belém – PA 
2012 
 
 
Segundo Dantas, ([s.d], p. 246) a rede local – LAN “é uma facilidade 
de comunicação que provê uma conexão de alta velocidade entre 
processadores, periféricos, terminais e dispositivos de comunicação de uma 
forma geral em um único prédio ou campus”. LAN é a tecnologia que 
apresenta uma boa resposta para interligação de dispositivos com 
distâncias relativamente pequenas e com uma largura de banda 
considerável. (DANTAS, [s.d], p. 249). 
 
 
Já uma rede WAN atinge uma ampla área geográfica, como 
por exemplo, varias cidades. Normalmente LAN’s são conectadas 
através de conexões dedicadas, possibilitando acesso completo e 
permanente aos seus recursos e facilidades, utilizando dispositivos 
como Bridges, Switches e Roteadores para interconectar as LAN’s. 
WAN’s usam a tecnologia frame relay, sendo de alto desempenho 
que opera nas camadas física e enlace do modelo OSI. Esta 
tecnologia utiliza comutação por pacotes para promover a interface 
com outras redes (LAN’s) através de dispositivos de borda 
(roteadores), compartilhando dinamicamente os meios de 
transmissão e a largura de banda disponível, de forma mais eficiente 
e flexível. 
 
 
4.3 - VPN. 
 
 
 Segundo Silva (2003, p. 17): “Virtual Private Network (VPN), 
ou Rede Privada Virtual, é uma rede privativa (com acesso restrito) 
construída sobre a infraestrutura de uma rede pública, geralmente a 
Internet”. É uma rede de comunicação normalmente utilizada por 
uma empresa ou um conjunto de empresas e/ou instituições, 
construída em cima de uma rede de comunicações pública (como 
por exemplo, a Internet). O tráfego de dados é levado pela rede 
pública utilizando protocolos padrão. Quando adequadamente 
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implementados, estes protocolos podem assegurar comunicações 
seguras através de redes inseguras. 
Com isso, iremos criar uma rede WAN que interligue todos os 
campis da WEB3.PIM, com largura de banda satisfatória que iremos 
chamar de UniPIM, e para isso, iremos utilizar a estrutura da própria 
internet, criando um tunelamento “encriptado” chamado de VPN ou 
VLAN. A VLAN trabalha com “encriptação” na camada três do 
modelo OSI e é dividida com Cliente/Servidor, onde, o Servidor é 
instalado no Data Center e o cliente em cada estação da WEB3.0 
Experience Room dos 27 campi. Com esta tecnologia podemos 
então atender a exigência do projeto de daremos um range de 
endereço IPv4 privado. 
 
 
4.4 – Acesso Dedicado. 
 
 
Os computadores da LAN’s dentro da WAN devem estar 
devidamente protegidos e seguros para se integrarem a uma rede 
pública de comunicação de dados, aberta a usuários de todo o 
mundo. Além disso, diversos programas e equipamentos precisam 
ser instalados e configurados adequadamente para que esses 
computadores possam se comunicar com os demais nós da rede. 
A seguir, são relacionadas às principais tarefas envolvidas no 
processo de implantação de conexões dedicadas: 
 Obtenção de endereços IP únicos para a 
configuração da rede TCP/IP; 
 Obtenção de nome de domínio privativo para a 
identificação da rede; 
 Nomeação e identificação dos computadores que 
estão interligados na rede interna; 
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 Configuração do servidor de DNS - Domain Name 
System; 
 Configuração do servidor de E-mail (electronic mail); 
 Configuração do servidor de FTP - File Transfer 
Program; 
 Configuração do servidor de NEWS - Usenet News; 
 Configuração do servidor de WWW - World Wide 
Web (e outros: Gopher, WAIS, etc.); 
 Implantação de ferramentas para a gerência de rede; 
 Implantação de mecanismos de segurança (firewalls, 
filtros de pacotes, proxy gateways); 
 Configuração e distribuição interna de softwares 
aplicativos (WWW, FTP, Telnet, etc); 
 Definição e capacitação da equipe de administração 
e suporte de rede; 
 Definição de esquemas para manutenção dos 
equipamentos e programas; 
 
 
5 - BANCO DE DADOS. 
 
 
Banco de Dados é um envoltório de coleção de dados 
operacionais que tem por finalidade armazenar informações de 
forma independente dos programas que o utilizam, tendo assim a 
função de múltiplas aplicações em uma organização, sendo também 
o repositório único de armazenamento de dados diminuindo a 
redundância e eliminando redefinições semelhantes de diversas 
fontes. Seu acesso é dado por meio de linguagens de alto nível, com 
objetivo principal de manter as informações para serem 
disponibilizadas ao usuário quando solicitados. 
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Dentre as plataformas mais comuns de banco de dados, 
podemos citar: 
 Oracle (WWW.oracle.com.br) 
 Sybase (WWW.sybase.com.br) 
 IBM (WWW.ibm.com.br) 
 Microsoft (WWW.microsoft.com.br) 
 
Para gerenciar o acesso e facilitar a manutenção correta dos 
dados armazenados em um ou mais bancos de dados, utilizaremos 
o SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) Postgre, o qual 
é o mais indicado, pois, é um software que serve de interface entre 
usuário e o banco de dados, sendo o SGBD que, entre todos, 
suporta a maior quantidade de arquiteturas de hardware e software 
do mercado. 
Para o armazenamento mais específico das informações, são 
criados data minings dentro dos bancos de dados. 
 
 
5.1 – Data Mining. 
 
 
Mineração de Dados ou Data Mining, é o processo de 
explorar grandes quantidades de dados à procura de padrões 
consistentes, extraindo ou ajudando a evidenciar a descoberta de 
conhecimento contido neles. São formados por um conjunto de 
ferramentas e técnicas de áreas como estatística, recuperação de 
informação, inteligência artificial e reconhecimento de padrões. 
Talvez a definição mais importante de Data Mining tenha sido 
elaborada por Usama Fayyad (Fayyad et al. 1996): 
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“... o processo não-trivial de identificar, em dados, padrões 
válidos, novos, potencialmente úteis e ultimamente 
compreensíveis” 
 
Fig. 3 – Fases do Data mining. 
 
 
6 – O PROJETO COMO UM TODO. 
 
 
6.1 - Servidor de Banco de Dados. 
 
 
O servidor de banco de dados estará localizado em São 
Paulo-SP, e a modelagem deste será feita em UML, que permite ao 
usuário visualizar o produto do seu trabalho. Sendo a base da 
criação do RUP (Ration Unified Process), um processo que tem por 
finalidade uma solução disciplinada de comoassinalar tarefas e 
responsabilidades dentro de uma organização de desenvolvimento 
de software. Um dos quesitos também é a criação de modelos 
visando minimizar a sobrecarga associada à geração e a 
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manutenção de documentos e maximizar o conteúdo das 
informações relevantes. 
 
O RUP utiliza a UML para desenvolvimento dos diagramas do 
sistema. É nestes diagramas e representação que seus analistas e 
projetistas se basearão para finalizar cada ciclo, tendo em mente as 
mudanças que podem ocorrer após a entrega de um software em 
relação ao ambiente, aos sistemas operacionais, ao banco de dados 
e ao hardware. 
De acordo com o projeto WEB3.PIM, iremos utilizar um banco 
de dados orientados a objeto, que tem a função de armazenar na 
forma de objeto utilizando uma estrutura de dados também chamada 
de orientação a objetos. 
 
 
6.2 – A rede UniPIM. 
 
 
Os requisitos da rede UniPIM, é a utilização de 
endereçamento de IP classe C para as LAN’s e para a WAN, a 
range de endereços privados. 
Para as redes LAN’s, usaremos a topologia estrela, pois 
nessa topologia, cada dispositivo comunica-se dedicadamente a um 
controlador ou concentrador no centro da estrutura, nesse caso o 
switch nível 2, além de ser de valor mais acessível, se uma estação 
falha, apenas ela é afetada, todas as demais permanecem ativas. 
Este fator também contribui para tornar mais fácil a identificação e o 
isolamento da falha. 
 
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Fig. 4 – Topologia estrela. 
 
 
Sobre essas condições, utilizaremos a máscara de rede 
255.255.255.248, que nos disponibiliza 32 sub-redes, pois utilizamos 
cinco bits para rede e três bits para host do ultimo octeto, se 
utilizamos mais bits para o host o número de dispositivo por sub-
rede será inferior a seis, mas cada polo deverá possuir quatro nós, 
então não podemos utilizar mais de cinco e caso utilizarmos menos 
de cinco, o número de dispositivos será quatorze, e a rede ficará 
mais vulnerável. A faixa de IP por ser classe C e privada, será 
192.168.0.0. 
 Utilizaremos 27 sub-redes 
 Máscara de sub-rede: 255.255.255.248 
 IP da rede: 192.168.0.0 
 E o Broadcast: 192.168.0.7 
 
 
 
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Fig 5 – Topologia da rede UniPIM. 
 
 
6.3 – O sistema. 
 
 
A criação de um sistema baseado na web 3.0 não será uma 
tarefa fácil, por vários motivos, uns dos principais é a adequação de 
um sistema inteligente, que esteja sempre atualizado que é o 
principal requisito da web semântica e o uso das ferramentas 
Extensible Markup Language (XML) - linguagem de marcação 
extensível - e Resource Description Framework (RDF) - estrutura de 
descrição de recursos, com isso através das tags o computador 
consegue identificar de maneira bem clara os dados evitando que 
haja confusão. 
A especificação da OMG UML afirma: “um caso de uso é um 
tipo de classificador de comportamento que representa uma 
declaração de um comportamento oferecido”. 
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A UML usa 13 diagramas para a criação de software e 
sistemas, onde eles estão divididos em 3 categorias, que são: 
dinâmicos, estáticos e arquitetural. Para a criação de sistemas, 
necessita-se de Ferramentas Case (Computer-Aided Software 
Engineering) que é uma classificação que abrange todas as 
ferramentas baseadas em computadores que auxiliam 
atividades de Engenharia de software, desde análise de 
requisitos e modelagem até programação e testes. 
Então para a criação do sistema da UniPIM, utilizamos a 
ferramenta Case ARGOUML, que é uma ferramenta Open Source e 
de fácil entendimento. 
O sistema da WEB3.PIM deverá ser baseado nos diagramas 
da UML e da WEB semântica. Ele terá a área do administrador, do 
professor e do aluno: 
 Área do administrador: O administrador terá em sua 
área a gerência de cadastrar alunos, professores, 
disciplinas, inserir avisos, prover serviços solicitados na 
secretaria, gerar boleto para usuários, etc. 
 Área do professor: Já o professor terá acesso a 
inserir notas e frequência de acordo com o mês e a 
turma, participar de chat’s, fóruns e etc. 
 Área do aluno: O aluno poderá solicitar serviços pela 
secretaria, visualizar suas aulas e terá acesso a uma 
‘interatividade’ com outros alunos via chat ou fórum. 
 
 Abaixo demonstramos o diagrama de classes do sistema da 
WEB3.PIM com a ferramenta Case ARGOUML respectivamente: 
 
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Fig. 6 – Área do administrador. 
 
 
Fig. 7 – Área do professor. 
 
 
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Fig. 8 – Área do aluno. 
 
 
6.4 – Web 3.0 Experience. 
 
 
O projeto da WEB3.PIM propõe fornecer um ambiente 
computacional, acessado de uma sala, denominada WEB 3.0 
Experience Room, por meio de uma WAN com um range de 
endereçamento IPv4 privado, sob o nome de UniPIM para todos os 
27 campi (um para cada estado Brasileiro) da Universidade UNIP, 
levando os usuários a uma experiência na nova tecnologia que 
mudará a internet do futuro. O projeto prevê também um sigilo nas 
informações, tendo como uma de suas prioridades a segurança dos 
dados. 
Na rede LAN, todos os equipamentos da sala Web 3.0 
Experience Room deverão estar interligados através de cabos CAT 
5e e conectores RJ45 passados por canaletas até o Switch Nível 2, 
que também faz o roteamento dos pacotes e a saída encriptada para 
a internet pelo cliente VPN, configurando assim a rede com IPv4 
com range de numeração privado de topologia do tipo estrela. 
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Como o projeto WEB3.PIM se trata de uma transmissão de 
informação estratégica e sigilosa pela Internet, utilizaremos uma 
tecnologia que transforme esse meio altamente inseguro em um 
meio confiável. Com a VLAN teremos a segurança, da transmissão 
entre os diferentes pontos da rede, pois esta é a sua principal 
característica. As conexões VLAN, utilizando a Internet também 
oferece um custo mais baixo quando comparadas com a contratação 
de links dedicados, principalmente quando as distâncias envolvidas 
são grandes, como é o caso do nosso projeto. 
E a utilização de um sistema baseado na web semântica, que 
atualmente é o foco dos novos sistemas que estão sendo criados em 
qualquer plataforma de interação de usuários com a internet. 
Essas informações foram classificadas como sigilosas, pois 
se as concorrentes da UniPIM estiverem sabendo da estrutura do 
projeto, a mesma perderá a vantagem de estar na vanguarda na 
criação de um produto novo. 
Todo projeto em qualquer fase da criação, precisa ser 
documentado e aprovado por toda a equipe que elabora o mesmo, 
então os documentos referentes a criação da WEB3.PIM estão sob a 
custódia do Reitor da UniPIM, porém o coordenador do curso de 
engenharia, tentou classificar o projeto como importante ou público. 
Mais foi informado que se a notícia desse projeto fosse expressa 
publicamente a UniPIM perderia a dianteira entre as outras 
universidades. 
Porém durante a elaboração do projeto, o funcionário José da 
Silva levou documentos confidenciais para fora da empresa 
(constado pelo time de segurança por rastreamentos), há fortes 
indícios que este material foi vendido para o concorrente da UniPIM, 
mas por possuímos uma justificativa que essas informações foram 
retiradas sem autorização do Reitore por ter comercializado os 
dados, recorreremos ao jurídico para o que indivíduo que desfalcou 
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as informações e a concorrente que obteve a informação seja 
punido apropriadamente. 
Os desafios gerências na criação da WEB3.PIM são vários, 
pois eles surgem desde o conceito do projeto até os testes e 
implementação do mesmo, porém os mais relevantes foram: o 
comprometimento onde cada contribuinte tem de manter o empenho 
do projeto; a criatividade de cada colaborador, visando a qualidade e 
o desempenho do sistema; a elaboração de um sistema inteligente, 
que ainda está em desenvolvimento e o cronograma onde a equipe 
de elaboração teve seu tempo máximo para a criação, teste e 
implementação do mesmo. 
 
 
7 – PREVISÃO DE CUSTO. 
 
 
Aqui apresentamos os componentes indispensáveis para a 
implementação do projeto WEB3.PIM, desde o necessário para o 
data center até o referente aos polos e o valor dos referidos 
componentes. 
 
ITEM DESCRIÇÃO QUANT. PREÇO UN. VALOR 
1 Servidor M. Porte (Data Center) 1 R$ 4.400 R$ 4.400 
2 PCs avançados (Clusters) 2 R$ 2.300 R$ 4.600 
3 PCs Básicos (Nós) 4 R$ 700,00 R$2.800 
4 Switch nível 2 (Concentrador) 1 R$ 750,00 R$750,00 
5 Cabo UTP CAT 5e 20 mt R$ 5,00 R$ 100,00 
6 Conetor RJ45 M. 4 R$ 1,00 R$ 4,00 
7 Licença de B. de Dados 1 R$ 160,00 R$ 160,00 
8 Ferramenta de Aplicação 1 R$ 400,00 R$ 400,00 
9 Ferramenta de Segurança 1 R$ 130,00 R$ 130,00 
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8 – TIME – LINE. 
 
 
Um time-line (linha do tempo) é um termo utilizado para 
descrever a sequência das fases de um projeto, abaixo mostramos 
um time-line do projeto WEB3.PIM, que foi elaborado em quatro 
fases. 
1ª Fase: 
 Elaboração: Fase do surgimento do conceito do 
projeto. 
 Pesquisas: Esta fase encarrega-se da captação de 
conhecimentos sobre tecnologias e evoluções, fizemos 
pesquisas sobre todos os assuntos relevantes para a 
elaboração de um projeto consolidado. 
 
2ª Fase: 
 Análise: Fase que ouvimos os colaboradores e 
verificamos requisitos. 
 Desenvolvimento: Nesta fase e feito a estrutura do 
projeto, construímos o projeto de rede, as 
configurações do servidor e fazemos a modelagem do 
sistema. 
 Testes: Fase encarregada de verificação de erros e 
consequentemente a correção. 
 
3ª Fase: 
 Implantação: Fase onde se dispõe dos dispositivos 
necessários para a implementação da rede, onde se 
 TOTAL R$ 13.344,00 
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introduz os endereços IP nas máquinas, adentra com 
as configurações no servidor, comete-se a instalação 
do SGBD e a acomodação do sistema. 
 Orçamento: A disponibilização do orçamento. 
 
4ª Fase: 
 Divulgação: Fase final onde toda a documentação do 
projeto é fechada e o projeto é divulgado, pois com a 
WEB3.PIM já em uso, não há perigo de perder a 
liderança na evolução da web. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
 
 
Este trabalho, teve por finalidade criar uma rede de computadores utilizando 
vários recursos e metodologias, que foram reunidas e aplicadas de maneira precisa 
para montar essa estrutura dentro do espaço UniPIM. 
Diante de um ambiente de mudanças constantes e um mercado altamente 
competitivo, o processo de transição para a web 3.0 dependeu muito do esforço da 
equipe tendo durante todo o seu percurso de elaboração vários questionamentos e 
hipóteses levantados, no qual destacamos a importância do banco de Dados que é 
um dos pontos principais da web semântica e para acessa-lo precisa dispor de 
pessoas qualificadas. Devido ao fato de muitas empresas ainda não possuírem ou 
conhecerem este novo tipo de tecnologia, alguns pontos precisam ser observados 
com atenção como o caso dos investimentos de alto nível, principalmente na parte 
de infraestrutura. 
Conclui-se que o trabalho gerou um aprendizado de alto nível para os 
investigadores do assunto, correspondendo com excelência aos conteúdos 
analisados e apresentados no texto, assim a base teórica funcionou como parte de 
maior conhecimento para um melhor aprofundamento do tema. 
Através dessa inovação, onde se tem uma web mais inteligente temos 
respostas mais precisas ao usuário e expectativas de um desenvolvimento 
considerável com o passar do tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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