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T1 Análise burocrática

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ALINE PERES RANHERI 13 de novembro de 2017
Professor Dr. Claudio Pinho Mazzilli
INTRODUÇÃO: 
o atual trabalho proporciona análises de reportagens sócio-políticas-econômicas existentes dentro de situações brasileiras atuais, tendo como base análise de acordo com características burocráticas de Max Weber, e adequando aos pressupostos de modelos das disfunções burocráticas especificadas pelos autores: Merton, Selznick, Gouldner e Crozier. 
REPORTAGEM 1:
“Governo lança programa para concluir mais de 7,4 mil obras paralisadas”
 (http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2017-11/governo-lanca-programa-para-concluir-mais-de-74-mil-obras-paralisadas - publicado em 09/11/2017-)
A reportagem fala de um novo programa com o objetivo de concluir obras que não foram finalizadas. “Avançar”, nome do programa mencionado, visa encerrar mais de 7.400 obras que estão a terminar.
Podemos observar que há uma autoridade racional burocrática a qual se origina de regras, estatutos e leis aprovadas pela sociedade ou organização e uma formalidade em demonstrar de onde serão as fontes de investimento para realização do programa.
Porém, sabendo que é direito o cidadão ter acesso á organizações as quais serão abertas ao final das obras podemos ressaltar que se deixa a desejar a rapidez na entrega e a precisão do prazo.
Tal como, Gouldner concluiu nas suas pesquisas que não há um único tipo de burocracia. Ele distingue três tipos de comportamento burocrático: burocracia fingida, representativa e punitiva. Acredito que esta reportagem se encaixa mais em uma burocracia fingida onde as normas não são observadas, e encontra-se um desrespeito com a constituição, que visa direitos dos cidadãos de obterem unidades de saúde, creches, entre outras organizações e acabam sendo privadas de as usufruir pelo atraso nas entregas.
REPORTAGEM 2:
“Ministro estima fim de mais de três mil sindicatos”
(http://www.valor.com.br/politica/5190329/ministro-estima-fim-de-mais-de-tres-mil-sindicatos - publicado em 11/11/7017-) 
A reportagem fala da estimativa do ministro o trabalho, Ronaldo Nogueira, de possíveis fechamentos em 30% de sindicatos dos trabalhadores. Ele considera que parte dos sindicatos irá se fundir a outros. Entretanto, acredita também que aqueles que tendem a desaparecer são ao quais não fizeram, nos últimos três anos, acordos coletivos. Não houve um período para o fim da contribuição sindical obrigatória, a qual continua valendo por mais algum tempo, porém sendo extinta a obrigatoriedade mais tarde. 
Visto na reportagem citada, podemos identificar uma sociedade racional burocrática, onde a aceitação da autoridade é em função da legalidade das leis e regulamentos. Essa autoridade prevê um tipo de dominação legal que vai em busca da sua legitimidade no caráter prescritivo e normativo da lei. Menciona-se na reportagem características burocráticas que constam mudanças dentro da realização do trabalho em rotinas e procedimentos, os quais não necessitarão ser mais feitos obrigatoriamente.
Para Selznick organizações são moldadas por forças de sua estrutura e objetivos estabelecidos, e que os indivíduos na função de organização como um ”todo” formam alianças. Ou seja, empresas se adaptam ao meio externo.
REPORTAGEM 3:
“Defesa de Lula entra com novo recurso para bloqueio de bens”
(https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/lava-jato/defesa-de-lula-apresenta-novo-recurso-contra-bloqueio-de-bens,91f5f422c541392d0470ece22b9196c3hb4z5gw0.html – publicado em 07/11/2017-)
No mês de julho de 2017, o juiz Sergio Moro, pediu a prisão de lula, condenando-o a nove anos e seis meses por crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Na reportagem, a defesa do ex-presidente se impõe anunciando novo recurso contra bloqueios de bens, o qual foi determinado pelo juiz em um dos processos da operação lava jato. O recurso foi protocolado no TRF a 4º região, com sede em Porto Alegre. A questão será decidida pelo desembargador João Pedro Gebran Neto, relator dos processos da Lava Jato na segunda instância da Justiça Federal.
Com uma autoridade racional burocrática, a reportagem se faz do predomínio de normas impessoais racionalmente definidas, alegando ser uma forma ilegal a privatização de bens. Observa-se que há uma hierarquia quando consta que um cargo acima irá analisar a defesa. Pode-se perceber também que há formalidade na defesa, quando a mesma foi protocolada.
Para que a decisão tenha um melhor desempenho deixa-se a desejar uma interferência de agentes externos, que comprovem que realmente os bens não podem ser bloqueados, e também, dependendo a alegação do desembargador, espera-se, por parte do juizado, uma uniformidade de decisões.
Para Gouldner as regras são impostas pelas pressões da administração ou dos empregados, na tentativa de coagir a outra parte. Nesse modelo a autoridade e o comando são realçados e a infração às regras dever ser severamente punidas, o que seria o caso do ex-presidente.

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