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Famílias disfuncionais e suas características

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Famílias disfuncionais
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O conceito de família disfuncional baseia-se numa abordagem psicoterapêutica de diagnóstico e tratamento, onde os sintomas do indivíduo são vistos no contexto das relações com os outros indivíduos e grupos, e não como problemas individuais. Não há nenhuma definição estrita de “família disfuncional”, e especialmente no uso popular, o termo tende a ser um aplicado de forma muito genérica e inclui diferentes distúrbios relacionais que ocorrem dentro do sistema familiar e nos seus subsistemas (pais, filhos).
O conceito de família disfuncional é, habitualmente, atribuído a famílias  onde as relações entre os seus membros não são equilibradas e estáveis e onde os padrões de comunicação alterados conduzem a problemas crónicos no seio da família.
Algumas das características dos sistemas familiares disfuncionais:
• Incapacidade de assumir a responsabilidade pelas acções e comportamentos pessoais;  desvalorização dos sentimentos dos outros membros da família.
•Limites entre membros da família demasiado rígidos ou praticamente inexistentes. Por exemplo, um pai que depende excessivamente da criança e procura nela apoio emocional ou que não promove o desenvolvimento da autonomia nos filhos, chamando a si a resolução de todos os problemas e não permitindo que os filhos tomem decisões.
•Limites rígidos ou demasiado frágeis entre a família (considerada como um todo) e o mundo exterior.
• Tendência para os membros da família utilizarem, de forma inconsciente, um conjunto de termos , como por exemplo protetor, herói , bode expiatório, santo, que tem como resultado limitar ou reduzir a expressão dos sentimentos, a experiência e auto-afirmação das características pessoais.
•Tendência para designar um dos elementos da família como tendo problemas do foro psicológico, que pode ou não estar em tratamento, mas cujos sintomas são um sinal do conflito familiar interno. Muitas vezes o elemento identificado como “perturbado” tem a função de disfarçar e anular os verdadeiros problemas Excessiva discussão
•Padrões comunicacionais de grande conflitualidade. Algumas famílias afirmam sempre que há uma diferença de opinião ou crenças. No entanto, os argumentos emocionais raramente resolvem estas diferenças ou influenciam alguém a mudar as suas crenças. Uma pessoa que se sente fortemente atacada nas suas crenças, tenderá a defendê-las com igual veemência, aumentando as emoções negativas em ambas as partes. Em famílias saudáveis há uma maior tolerância relativamente a pontos de vista diferentes.
•Percepção alterada da realidade. Tendência a “alterar os dados objectivos da realidade”. Diferentes elementos de uma mesma família podem ter versões diversas à cerca dos mesmos eventos ou factos. Em famílias disfuncionais a tendência é para alterar os dados factuais e objectivos da realidade. Quando, por exemplo, uma criança descreve os acontecimentos reais de um dia de Natal como infelizes, o pai ou a mãe podem considerar, ao contrário da criança, que foi um Natal bem passado onde todos estavam felizes.
Estas contradições entre pais e filhos podem levar as crianças a duvidar das suas próprias experiências.
Apesar da existência de enormes disfuncionalidades, autores que trabalham e investigam nesta área, afirmam que todas as famílias têm competências, e destacam a necessidade dos terapeutas fazerem uma abordagem positiva que lhes permita, em conjunto com as famílias, explorar o seu sistema de valores e os seus recursos pessoais. Neste sentido, é importante procurar o que é possível na família e não o que é impossível,
Características de filhos adultos de lares disfuncionais
On 20 ago, 2011 By Carlos Barcelos With 0 Comments
Como filhos de lares disfuncionais, fazemos um esforço de adaptação, a fim de sobrevivermos em situações abusivas. Assim, desenvolvemos algumas características que nos trazem muitos problemas durante nossa vida:
1. Isolamo-nos e tememos pessoas e figuras de autoridade.
2. Procuramos constantemente aprovação e perdemos nossa identidade no processo
3. Temos medo de pessoas raivosas e de qualquer critica pessoal.
4. Ou nos tornamos alcoólatras, casamos com um – ou ambos – ou encontramos outra personalidade compulsiva como um trabalhador compulsivo para atender nossos sentimentos doentios de abandono.
5. Vivemos do ponto de vista de vítimas e somos atraídos por essa fraqueza em nosso amor e relacionamentos amistosos.
6. Temos um senso de responsabilidade extremamente desenvolvido e é mais fácil para nós ficarmos preocupados com outros antes de nós mesmos. Isso nos capacita a não olhar nossas faltas muito de perto.
7. Sentimos culpa quando prestamos atenção a nós em vez de atender a outros.
8. Tornamo-nos adictos (dependentes) a divertimentos.
9. Confundimos amor e piedade e tendemos a “amar” pessoas de quem possamos sentir pena e desejo de resgate.
10. Congelamos nossos sentimentos de nossa infância traumática e perdemos a habilidade de sentir ou expressar nossos sentimentos porque isso dói muito.
11. Julgamo-nos duramente e temos um senso de autoestima muito baixo.
12. Temos uma personalidade dependente que se sente aterrorizada com a possibie lidade de abandono. Faremos qualquer coisa para nos prendermos a relacionamentos insanos a fim de não nos sentirmos abandonados. Já passamos por essas dores vivendo com pessoas doentes que nunca estavam emocionalmente presentes para nós.
13. A disfuncionalidade em nossa família de origem nos afeta profundamente de modo que desenvolvemos características da doença mesmo que não a tenhamos.
14. Reagimos a situações problemáticas, e não agimos de modo a resolver os problemas.

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