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curso 13204 aula 10 v1

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Aula 10
Português p/ ANVISA (Todos os Cargos) - Com videoaulas
Professores: Equipe Rafaela Freitas, Rafaela Freitas
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REVISÃO FINAL 
 
 
Como vão, amigos? Tudo bem? 
 
Estamos finalizando o meu curso. Esta aula é especial: uma coletânea de 
questões muito recentes do Cespe/UnB. Todas 2015 e 2016. Ótima 
oportunidade para testar o seu estudo e para conhecer ainda mais a banca 
examinadora do certame! Selecionei algumas questões bem interessantes para 
finalizarmos o nosso estudo sobre essa banca tão temida!! Rs! Assuntos 
recorrentes e que apareceram em provas anteriores! Será bem legal! 
 
Espero que gostem!! 
 
SUMÁRIO 
ESTUDO DA BANCA...............................................................................02 
QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS..............................................................04 
HORA DE CONFERIR RESULTADOS..........................................................26 
GABARITO............................................................................................63 
MEU ATÉ BREVE....................................................................................63 
 
 
 
 
Nada é impossível para aqueles que fazem da dificuldade uma 
oportunidade!! 
 
 
 
 
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Antes de começarmos, quero que leiam algumas considerações sobre o 
Cespe/Unb, que estão a seguir! 
 
ESTUDO DA BANCA 
 
Mais do que simplesmente resolver muitas questões da banca 
organizadora, saber o que e como estudar para as provas que ela elabora pode 
ser a grande chave para o sucesso daqueles que sonham em ingressar em 
uma carreira pública! Minha proposta aqui é formular itens que irão ajudar 
vocês a finalizarem o estudo e estarem preparados para a prova! 
 
E o que posso falar da tão temida CESPE? 
Banca da Universidade de Brasília, o Centro de Seleção e de Promoção de 
Eventos ± CESPE é a banca mais popular do Brasil, tem a má fama de ser uma 
das piores bancas de concurso. Mas para quem estuda há mais tempo, a 
CESPE acaba por se tornar uma das bancas favoritas, sim, é isso mesmo! 
Vamos analisar as características específicas dela para entendermos melhor 
isso. 
 
1) Modelo de qXHVW}HV�³&HUWR�RX�(UUDGR´ (na maioria das vezes). O lado 
bom é que questões assim deixam menos margem para chute técnico. Como 
não há critérios comparativos entre alternativas, muitos candidatos acabam 
ficando indecisos e nervosos. Uma dica pra aprender a lidar com isso: uma 
TXHVWmR�³PHLR�FHUWD´�RX�³PHLR�HUUDGD´�p�XPD�TXHstão ERRADA, pois não existe 
tais termos! Mesmo que 99% da questão esteja certa, e apenas 1% errada, 
saiba: ela está errada. 
 
2) Muitas das provas do CESPE (mas nem todas! Preste atenção no edital, 
sempre!) costumam ter fator de correção�� e� R� IDPRVR� ³8PD�HUUDGD� DQXOD�
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XPD� FHUWD´�� 2� FDQGLGDWR� TXH� QmR� Or� HGLWDO�� RX� TXH� WHP� R� KiELWR� GH� PDUFDU�
respostas no gabarito sem ter certeza do que está fazendo acaba tendo 
grandes chances de ser eliminado. Atenção! Dicas: I > ao estudar, procure 
fazer alguma marcação para diferenciar as respostas que você não tinha 
certeza absoluta. Ao corrigir a prova, identifique as matérias que você não tem 
XP�ERP�tQGLFH�GH�DFHUWRV�DR�³FKXWDU´�H�DTXHODV�HP�TXH�YRFr�SRGe confiar nos 
seus instintos. II > Dê mais ênfase nos seus estudos para as matérias em que 
você tem um maior índice de erros, e na hora da prova lembre-se de NÃO 
MARCAR AO ACASO nessas matérias. 
 
3) Cuidado com as PEGADINHAS!!! O CESPE gosta de eliminar candidatos 
desatentos, não seja um deles! É muito comum ver questões praticamente 
corretas, com apenas uma palavra que DOWHUD� WRGR� R� VHQWLGR�� 8P� ³QmR´� RX�
³6HPSUH´�RX�³H[FOXVLYDPHQWH´«� WRGDV�HVVDV�SDODYUDV merecem a atenção do 
candidato! Desconfie! 
 
4) A banca Cespe exige mais do que memorização do candidato. É preciso 
ter capacidade de interpretação e de entendimento interdisciplinar. 
 
5) vocês devem ter percebido que o CESPE costuma cobrar sempre os 
mesmos conteúdos, normalmente, não cobra todos os itens do edital. Com 
isso, é fundamental que o candidato resolva o maior número de questões de 
provas anteriores para se familiarizar com os conteúdos e abordagens mais 
frequentes. 
 
Que tal um teste? Façam primeiro as provas sozinhos, sem os 
meus comentários e sem gabarito. Em seguida, vou repetir a prova 
para que vocês confiram o gabarito e vejam as minhas considerações e 
explicações! Espero que a média de acertos seja boa!!! 
Bons estudos! 
 
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QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
 
 
Desde 1990, no Brasil, 1 tem havido uma melhora sistemática do 
coeficiente de Gini, índice comumente utilizado para medir a desigualdade de 
distribuição de renda: melhorou dos 0,603 de 1993 para os 0,501 de 2013. 
Tendo por base os valores de 1998, ano da privatização dos serviços de 
telecomunicações do Brasil, o PIB per capita do brasileiro aumentou apenas 
35,0% no período findo em 2014, ao passo que, no mesmo período, a 
densidade de telefones fixos aumentou 84,5% e a de telefones celulares 
aumentou 3.114%. 
A penetração dos serviços de telefonia ² fixa ou móvel ² só não foi maior 
devido ao irrisório crescimento da renda per capita no período, agravado pela 
carga tributária incidente sobre serviços de telecomunicações, essenciais para 
o desenvolvimento sustentável com inclusão social. 
No cenário mundial, o Brasil passou do 54.º lugar, em 2002, para o 65.º 
lugar, em 2013, segundo o índice de desenvolvimento de tecnologias de 
informação e comunicação (TIC), da União Internacional de Telecomunicações, 
indicando que o país está defasado no aproveitamento dos benefícios que as 
TIC propiciam para o desenvolvimento sustentável com inclusão social e com 
inserção no mundo globalizado. 
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2013, 
92,5% dos domicílios tinham acesso aos serviços telefônicos ² fixos ou 
móveis. Em 1998, apenas 32% dos domicílios tinham acesso a esses serviços, 
o que indica um volumoso aumento no período mencionado. 
No final do primeiro semestre de 2015, 41.310 localidades eram servidas 
pela telefonia fixa, em função da realização das metas do Plano Geral de Metas 
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de Universalização; no final do primeiro semestre do ano anterior, eram 
40.907 localidades e, em 1992, eram 16.950. 
 
O ambiente socioeconômico do setor de telecomunicações.In: O desempenho do setor de telecomunicações no Brasil. Séries temporais 1S15. 
Elaborado pela Telebrasil em parceria com o Teleco. Rio de Janeiro, agosto de 2015, p. 7-9. 
Internet: <www.telebrasil.org.br > (com adaptações). 
 
01. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) O termo per capita indica o grau de 
desenvolvimento econômico e social dos habitantes do país, distinguindo 
pessoas ricas de pessoas pobres ou miseráveis. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
02. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) Houve significativa melhoria do desempenho 
socioeconômico do setor de telecomunicações, se comparados 1998, ano da 
privatização desses serviços, e 2015, ano corrente, cujo primeiro semestre é 
objeto de análise no texto. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
03. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) Do texto se deduz que o fato de, em 2013, o 
Brasil passar a ocupar a 65.a posição no ranque internacional de 
desenvolvimento de TIC indica que, embora o setor de telecomunicações do 
país tenha tido significativo desempenho, este tem de melhorar em 
comparação aos índices de desenvolvimento sustentável com inclusão social e 
com inserção no mundo globalizado dos países ricos e desenvolvidos. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
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04. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) Conforme os dados da PNAD mencionados no 
texto, houve enorme aumento de acesso, por domicílio, aos serviços 
telefônicos fixos ou móveis, no período compreendido entre 1998 e 2013. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
05. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) A evolução do PIB per capita mostra que, de 
1998 a 2014, o poder aquisitivo médio do brasileiro aumentou na mesma 
proporção que a densidade de telefones fixos e celulares nos domicílios do 
país. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Com relação às estruturas linguísticas do texto O ambiente 
socioeconômico do setor de telecomunicações, julgue os seguintes itens. 
 
06. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) No final do primeiro parágrafo, caso se 
substituíssem o sinal de dois-pontos por vírgula H� D� SDODYUD� ³PHOKRURX´� SRU�
que passou, a correção gramatical do período seria mantida. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
07. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe - adaptada) Na linha 9, a flexão do termo 
³DJUDYDGR´�QD�IRUPD�IHPLQLQD�faria que esse termo passasse a concordar com 
³UHQGD� SHU� FDSLWD´�� VHP� TXH� LVVR� UHVXOWDsse em prejuízo para a correção 
gramatical e para os sentidos do texto. 
( ) CERTO 
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( ) ERRADO 
 
08. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) Desde que fossem feitas as necessárias 
adaptações redacionais, o conteúdo veiculado no texto em apreço poderia 
compor o corpo de um relatório referente ao crescimento socioeconômico do 
setor de telecomunicações no Brasil, desde a privatização do setor. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
09. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe - adaptada) O HQXQFLDGR� ³tQGLFH� Fomumente 
utilizado para medir a desigualdade de distribuição GH� UHQGD´� �O�� �� H� ��� WHP�
função adjetiva, pois confere umD� TXDOLGDGH� DR� DQWHFHGHQWH� ³FRHILFLHQWH� GH�
*LQL´��O. 2), à semelhança do que ocorre, no VHJXQGR�SDUiJUDIR��FRP�³DQR�da 
privatização dos serviços de WHOHFRPXQLFDo}HV�GR�%UDVLO´ (l. 4 e 5) em relação 
D�³����´��O���� 
 ( ) CERTO 
 ( ) ERRADO 
 
Acerca das características gerais dos diversos tipos de comunicação 
oficial, julgue os itens a seguir, com base no Manual de Redação da Presidência 
da República. 
 
10. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) Na elaboração de um ofício de mero 
encaminhamento, o autor da comunicação pode eximir-se da escrita de 
parágrafos de desenvolvimento. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
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11. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) O documento conhecido como exposição de 
motivos tem uma forma básica de estrutura, independentemente de sua 
finalidade. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
12. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) A mensagem, assim como o aviso, o ofício e os 
demais atos assinados pelo presidente da República, deve conter a 
identificação de seu signatário. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Com relação a aspectos gerais de forma e de linguagem das comunicações 
oficiais, julgue os itens que se seguem, conforme o Manual de Redação da 
Presidência da República. 
 
13. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) Os adjetivos referidos aos pronomes de 
tratamento devem concordar com o substantivo que compõe a locução. Dessa 
IRUPD�� SRU� H[HPSOR�� ³9Rssa Excelência está liberada de VHXV� VHUYLoRV´� p� D�
maneira correta de se comunicar, independentemente do sexo do receptor da 
comunicação. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
14. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) Nas comunicações oficiais, há sempre um único 
comunicador, o serviço público, sendo os receptores dessas comunicações o 
próprio serviço público ou o conjunto de cidadãos ou instituições, estes 
tratados de forma homogênea. 
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( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
15. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) É obrigatório, nas comunicações oficiais, o 
emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o 
tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Para que se possa definir a inelegibilidade, é necessário, preliminarmente, 
distingui-la de outro instituto que com ela não se confunde, a 
incompatibilidade. O nosso legislador constituinte distingue perfeitamente as 
duas situações. A Constituição Federal de 1988 (CF) estabelece as 
incompatibilidades no seu artigo 54, e as inelegibilidades no artigo 14, §§ 4.º e 
seguintes. Os demais casos de inelegibilidade estão fixados na Lei 
Complementar n.º 64/1990. 
As inelegibilidades são os impedimentos, de natureza constitucional ou 
legal (se forem os previstos na lei complementar que regula a matéria das 
inelegibilidades), que impossibilitam alguém de se registrar como postulante a 
todos ou a alguns cargos eletivos, ou, se supervenientes ao registro, que 
servem de embasamento à impugnação de sua diplomação, tornando nulos os 
votos porventura dados ao cidadão sufragado. 
 
As incompatibilidades são, da mesma forma,impedimentos, embora de 
natureza diversa, que proíbem o parlamentar, desde a expedição do diploma 
ou desde a sua posse, de obter, direta ou indiretamente, vantagens do poder 
público, ou de se utilizar do mandato para obtê-las com maior facilidade. 
Enquanto a inelegibilidade é um impedimento prévio à eleição, que torna 
nulos os votos dados ao cidadão inelegível, a incompatibilidade é um 
impedimento posterior ao pleito eleitoral e proibitivo do exercício do mandato. 
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Se o parlamentar infringir as proibições constantes do artigo 54 da CF, 
perderá o seu mandato. Cabe, portanto, a ele, parlamentar, optar por 
permanecer no Legislativo e abandonar o cargo incompatível com o exercício 
do seu mandato, ou, então, continuar no exercício do cargo incompatível, e, no 
entanto, perder o mandato legislativo. 
 
Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz. Condições de elegibilidade e inelegibilidade. In: 
Revista do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, vol. 17, n.º 35, jul.-dez./2012. 
Porto Alegre: TRE/RS, p. 13-15. Internet: <www.tre-rs.gov.br> (com adaptações). 
QUESTÃO 1 
16. (TRE/RS ± 2015 - Cargos de 1 a 5 ± Cespe) Assinale a opção 
correta de acordo com o texto Condições de elegibilidade e 
inelegibilidade. 
A) A inelegibilidade é a razão de muitos cancelamentos de registros de 
candidatura bem como de anulações de eleições, ao passo que a 
incompatibilidade é o motivo de cassação de mandatos eletivos. 
B) A inelegibilidade é um impedimento anterior ao pleito eleitoral e pode 
ser total (o cidadão não pode se registrar para concorrer a todos os cargos 
eletivos) ou parcial (o cidadão não pode se registrar para concorrer a alguns 
cargos eletivos). 
C) A inelegibilidade e a incompatibilidade são impedimentos que, embora 
tenham natureza semelhante, não se confundem. 
D) Os impedimentos que caracterizam a inelegibilidade e a 
incompatibilidade são legais e constitucionais, pois estão previstos na 
Constituição Federal. 
E) A incompatibilidade, por ser um impedimento posterior à eleição, 
proibitivo do exercício do mandato, na prática, implica a anulação dos votos 
recebidos por um candidato. 
 
17. (TRE/RS ± 2015 - Cargos de 1 a 5 ± Cespe - adaptada) No que 
se refere aos aspectos linguísticos do texto Condições de elegibilidade e 
inelegibilidade, assinale a opção correta. 
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A) Dada a regência do verbo proibir (R.14), a substituição do WHUPR� ³R�
SDUODPHQWDU´� �R. 14) por ao parlamentar não prejudicaria a correção 
gramatical do texto. 
B) 2� XVR� GR� DFHQWR� LQGLFDWLYR� GH� FUDVH� HP� ³j� HOHLomR´� �R.17) é exigido 
SHOD�SUHVHQoD�GR�VXEVWDQWLYR�³LPSHGLPHQWR´��R.17) e pela presença de artigo 
definido feminino que determina o VXEVWDQWLYR�³HOHLomR´� 
C) Na linha linha 1, caso o aGYpUELR� ³SUHOLPLQDUPHQWH´� IRVVH� colocado 
GHSRLV� GH� ³GLstingui-OD´� ² feitas as devidas alterações na pontuação ², o 
sentido original seria mantido. 
D) $� IRUPD� SURQRPLQDO� ³OD´�� HP� ³GLVWLQJXL-OD´� �l.2), poderia ser 
corretamente deslocada para imediatamente antes da forma verbal ² 
escrevendo-se a distinguir. 
E) Admite-VH�� SDUD� R� DGMHWLYR� ³VXSHUYHQLHQWHV´� �l.10), a variante 
sobrevenientes. 
QUESTÃO 3 
18. (TRE/RS ± 2015 - Cargos de 1 a 5 ± Cespe - adaptada) Ainda a 
respeito dos aspectos linguísticos do texto Condições de elegibilidade e 
inelegibilidades, assinale a opção correta. 
A) $� RUDomR� ³SDUD� REWr-ODV� FRP� PDLRU� IDFLOLGDGH´� �l. 17) expressa uma 
consequência da DomR�GHVFULWD�QD�RUDomR�³GH�VH�XWLOL]DU�GR�PDQGDWR´��l.17) 
B) $�RUDomR�³GH�VH�UHJLVWUDU�FRPR�Sostulante a todos ou a alguns cargos 
HOHWLYRV´��l. 10) restringe o sentido do pronome ³DOJXpP´��l. 10). 
C) $�RUDomR�³6H�R�SDUODPHQWDU�LQIringir as proibições constantes do artigo 
���GD�&)´��l. 21) expressa a causa da ideia H[SUHVVD�QD�RUDomR�³SHUGHUi�R�VHX�
PDQGDWR´��l.22). 
D) $� RUDomR� ³(QTXDQWR� D� Lnelegibilidade é um impedimento prévio à 
HOHLomR´� �l. 18) classifica-se como coordenada e expressa um contraste em 
relaçãR� j� LGHLD� H[SUHVVD� QD� RUDomR� ³D� incompatibilidade é um impedimento 
posterior ao pleito HOHLWRUDO�H�SURLELWLYR�GR�H[HUFtFLR�GR�PDQGDWR´��l. 19). 
E) $�RUDomR� ³GLVWLQJXL-OD� GH�RXWUR� LQVWLWXWR´� �l. 2) desempenha a função 
sintática de sujeito no período em que ocorre. 
 
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Uma vez declarada, a ilicitude de algumas relações entre empresas e 
poder público e partidos políticos, ao contrário do que se diz, certamente 
diminuirá o fluxo de dinheiro clandestino. A decisão do Supremo Tribunal 
Federal (STF) que derrubou inclusive a possibilidade de que empresas possam 
doar a partidos em anos não eleitorais enquadra-se em um esforço saneador 
cujo efeito imediato será obrigar as legendas e seus candidatos a buscar 
recursos legais. 
Esse novo cenário levou os críticos da decisão do STF a argumentar 
também que, agora, somente os candidatos mais conhecidos terão visibilidade 
eleitoral, inviabilizando-se a construção de candidaturas de gente comum. Mais 
uma vez, trata-se de uma falácia: desde sempre, figuras notórias puxam 
votos, sem que isso represente prejuízo irremediável para a democracia ou 
impeça a renovação da representação popular. 
O grande prejuízo se dá quando os partidos se viciam em dinheiro farto, 
transformando as campanhas eleitorais em espetáculos dirigidos por 
³PDUTXHWHLURV´� TXH� KRMH� VmR�� QD prática, os responsáveis por formular o 
programa dos candidatos. Assim, não será surpresa se, para substituir a 
IDUWXUD�GDV�³GRDo}HV´�HPSUHsariais, os partidos pleitearem ainda mais dinheiro 
do Fundo Partidário e a ampliação da SURSDJDQGD�HOHLWRUDO�GLWD�³JUDWXLWD´, que 
de gratuita não tem nada, pois é financiada por meio de renúncia fiscal. Em 
ambos os casos, o contribuinte banca as despesas de partidos com os quais 
não tem necessariamente alguma afinidade. 
 
Pelo fim do doping eleitoral. In: O Estado de S.Paulo, out./2015. Internet: 
<http://opiniao.estadao.com.br> (com adaptações). 
QUESTÃO 4 
19. (TRE/RS ± 2015 - Cargos de 1 a 5 ± Cespe) Assinale a opção 
correta com base no texto Pelo fim do doping eleitoral. 
A) Permitir a legendas e candidatos que busquem legalmente recursos 
financeiros é uma consequência da decisão do STF. 
B) O autor do texto discorda da afirmação de que, com a decisão do STF, 
vai diminuir o fluxo de dinheiro clandestino para abastecer campanhas 
eleitorais. 
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C) Infere-se do texto que, dada sua própria natureza, os recursos legais 
são escassos e, por isso, insuficientes para financiar legendas e candidatos. 
D) Apesar de figuras conhecidas serem geralmente mais votadas que 
figuras pouco desconhecidas, isso não impede a construção de candidaturas degente comum nem a renovação da representação popular. 
E) A decisão do STF terá como consequências imediatas a transformação 
das campanhas eleitorais em verdadeiros espetáculos orquestrados por 
³PDUTXHWHLURV´�H�R�DXPHQWR�QR�valor das despesas com partidos políticos, que 
cairão na conta do contribuinte. 
UESTÃO 5 
20. (TRE/RS ± 2015 - Cargos de 1 a 5 ± Cespe - adaptada) A 
respeito do emprego dos sinais de pontuação no texto Pelo fim do doping 
eleitoral, assinale a opção correta. 
A) 2�HPSUHJR�GH�YtUJXOD�ORJR�DSyV�³VDQHDGRU´��l.5) preservaria o sentido 
original do período. 
B) $V� DVSDV� IRUDP� HPSUHJDGDV� WDQWR� HP� µGRDo}HV¶� �l.17) quanto em 
µJUDWXLWD¶��l.18) com a mesma finalidade. 
C) A supressão da YtUJXOD� HPSUHJDGD� ORJR� DSyV� ³VH´� �l.16) manteria a 
correção gramatical do texto. 
D) &DVR�D�YtUJXOD�HPSUHJDGD�ORJR�DSyV�³HOHLWRUDO´��l.10) fosse substituída 
por ponto final, a correção gramatical do texto seria mantida. 
E) Os dois-pontos empregados logo apóV�³IDOiFLD´��l.12) introduzem uma 
enumeração. 
 
O sistema de votação manual pode ser vulnerável, favorecendo a prática 
de atos que têm por objetivo fraudar a manifestação da vontade do eleitor. 
Entre essas práticas, pode-VH�FLWDU�R�FKDPDGR�³Yoto carreirinha´��1HVVH�WLSR�GH�
fraude, um eleitor, valendo-se da desatenção ou mesmo da conivência dos 
componentes da mesa, deixa de depositar a cédula na urna, colocando, em 
seu lugar, algum pedaço de papel assemelhado. Então, a cédula oficial não 
depositada é entregue para outro eleitor, já preenchida, que a coloca na urna e 
deixa a seção eleitoral portando a cédula em branco recebida do mesário. 
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2XWUD�IUDXGH�PXLWR�FRPXP�p�R�FKDPDGR�³PDSLVPR´� Após a apuração dos 
votos de determinada urna, o mapa resultante é alterado para que se beneficie 
algum candidato. O fraudador se vale da colaboração de algum escrutinador e 
da desmobilização da fiscalização para alterar o mapa com o resultado da 
votação daquela urna. A fraude é favorecida pela quantidade de pessoas que 
se aglomeram nos locais de apuração, o que dificulta sobremaneira a 
fiscalização das atividades pelos representantes dos partidos políticos, bem 
como pelos integrantes da justiça eleitoral. 
A necessidade de convocação de grande número de eleitores para atuar 
como escrutinadores também traz grande malefício. Os escrutinadores podem 
passar dias afastados de seus locais de trabalho no desenrolar do processo de 
apuração de votos, e, depois, ainda fazem jus a período de afastamento do 
trabalho por tempo equivalente. Com isso, o país deixa de contar com tal força 
de trabalho, o que prejudica, sobremaneira, a produção de bens e serviços. 
Arthur Narciso de Oliveira Neto. Voto eletrônico: tecnologia a serviço da cidadania. In: 
Estudos eleitorais / Tribunal Superior Eleitoral, vol. 9, n.º1, jan.-abr./2014, p.11-13. Internet: 
<www.tse.jus.br> (com adaptações). 
QUESTÃO 6 
21. (TRE/RS ± 2015 - Cargos de 1 a 5 ± Cespe - adaptada) 
Considerando os aspectos gramaticais do texto Voto eletrônico, assinale a 
opção correta. 
A) 2V�WHUPRV�³GH�FRQYRFDomR´��l�����H�³GH�JUDQGH�Q~PHUR�GH�HOHLWRUHV´��l. 
17) desempenham a mesma função sintática. 
B) $� SDUWtFXOD� ³VH´�� HP� ³YDOHQGR-VH´� �l.4), classifica-se como pronome 
reflexivo. 
C) $V� SDODYUDV� ³UHFHELGD´� �l.8�� H� ³DIDVWDGRV´� �l.19) desempenham, nos 
períodos em que ocorrem, a mesma função sintática. 
D) $V�SDODYUDV�³PXLWR´��l.9��H�³JUDQGH´��l.17) desempenham a função de 
adjuntos adverbiais nas orações em que ocorrem. 
E) 2V�WHUPRV�³SHOD�TXDQWLGDGH�GH�SHVVRDV´��l������H�³SHORV�representantes 
GRV�SDUWLGRV�SROtWLFRV´��l.15) funcionam como agentes da passiva das orações 
em que ocorrem. 
 
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Com a chegada da televisão às campanhas eleitorais, o eleitor expõe-se, 
por meio do vídeo, a um grande número de candidatos e quase diariamente 
pode julgar o desempenho de cada um deles. Além disso, informa-se sobre a 
situação relativa de cada candidato nas prévias eleitorais e assiste aos 
desdobramentos da campanha. Assim, participa cada vez menos dos comícios 
públicos, e é em sua sala de visitas que se informa e debate com os familiares 
as novas informações obtidas. 
A decisão para o voto centra-se diariamente em novas bases, o que 
introduz mais um fator para a volatilidade do voto nas eleições com o domínio 
da televisão. Volatilidade e alto número de indecisos são, entre outros 
aspectos, produto da campanha moderna centrada na televisão: as decisões 
podem ser deixadas para o final, porque sempre poderá haver um fato a 
influenciá-las. E é exatamente nesse clima que a televisão introduziu o clímax 
de uma campanha: o debate entre os candidatos. Sem ele, o eleitorado não se 
informaria suficientemente sobre eles. 
As análises correntes afirmam que uma exposição consistente e 
concentrada de um eleitor a uma campanha eleitoral pela televisão depende de 
muitas características sociais, tais como escolaridade, sexo, idade e filiação ou 
participação em organizações sociais e políticas. Essas características se 
relacionam com outros fatores, tais como as fontes de preferência da 
informação política (as pessoas que leem mais material de campanha nos 
jornais também o fazem em revistas, rádio e televisão); os eventos (as 
pessoas que seguem determinados eventos de campanhas tendem a seguir 
outros, mesmo que sejam de candidatos aos quais se opõem); e a atenção 
(algumas pessoas prestam mais atenção à propaganda de uma campanha). 
Entre outras conclusões, esses estudos mostram que as mulheres ² mais do 
que os homens ², os trabalhadores manuais ² mais do que os não manuais 
² e os eleitores de menor escolaridade preferem em maior medida a TV. No 
entanto, permanece a questão sobre a forma dessa exposição, ou seja, a 
respeito do caráter passivo ou ativo da assimilação das mensagens e imagens 
dos candidatos. 
Lúcia Avelar. As eleições na era da televisão. In: Revista de Administração de Empresas. 
SP: set.-out./1992, p 42-57. Internet: <www.scielo.br> (com adaptações). 
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QUESTÃO 1 
22. (TRE/RS ± 2015 - Cargos de 6 a 10 ± Cespe) De acordo com o 
texto As eleições na era da televisão, 
A) a participação dos eleitores no processo eleitoral passou a ser mais 
ativa com a ampliação do uso da televisão nas campanhas eleitorais. 
B) a menor participação dos eleitores nos comícios é uma das 
consequências negativas da ampla exposição dos eleitores à televisão durante 
as campanhas eleitorais. 
C) o debate entre os candidatos promovido pelas redes de televisão 
passou a ser um evento crucial de uma campanha eleitoral. 
D) as mulheres, os trabalhadores manuais e os eleitores de menor 
escolaridade dão preferência à televisão como meio midiático em razão de 
fatores culturalmente estabelecidos. 
E) a televisão é o meio mais eficaz para a propagação de notícias acerca 
das eleições e dos candidatos. 
 
23. (TRE/RS ± 2015 - Cargos de 6 a 10 ± Cespe - adaptada)Com 
relação aos aspectos linguísticos do texto As eleições na era da televisão, 
assinale a opção correta. 
 
A) $�SDODYUD�³FRUUHQWHV´��l.16) foi empregada no texto com o sentido de 
corriqueiro. 
B) $�HOLPLQDomR�GRV�YRFiEXORV�³p´�H�³TXH´�QR�WUHFKR�³H�p�HP�VXD�sala de 
YLVLWDV�TXH�VH�LQIRUPD´��l. 6) prejudicaria a correção gramatical do texto. 
C) $�IRUPD�SURQRPLQDO�³ODV´��l.13) remete ao termo ³DV�GHFLV}HV´��l.11). 
D) $� VXEVWLWXLomR� GH� ³DRV� TXDLV´� �l.24) por que manteria a correção 
gramatical do texto e seu sentido original. 
E) 2�YRFiEXOR�³$VVLP´�(l.5) exerce função de adjunto adverbial. 
 
 
 
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No Brasil, as discussões sobre reforma política têm sido frequentes nos 
últimos anos. O debate engloba uma ampla gama de projetos referentes a 
vários itens, como sistema eleitoral e métodos de votação, sistema de 
governo, obrigatoriedade do voto, legislação partidária, disciplina partidária e 
trocas de legenda, coligações e financiamento político, entre outros. O 
problema é que sob o termo ³UHIRUPD�SROtWLFD´�VH�DEULJDP muitas concepções 
diferentes a respeito do modelo político mais adequado ao país ² e, 
consequentemente, a respeito do modelo mais apropriado de financiamento 
dos partidos e das campanhas. 
O financiamento público é uma das medidas mais mencionadas quando se 
fala em reforma política no Brasil. A partir da segunda metade do século XX, 
um grande número de países passou a adotar esse tipo de financiamento. 
Segundo o estudo Political Finance Database, divulgado em 2012 pela ONG 
Idea International, 66% dos 175 países estudados adotam financiamento 
público. Mas esse número deve ser lido com cuidado. Em nenhum país 
democrático, o financiamento político é exclusivamente público, isto é, 
realizado apenas com recursos do Estado. O cientista político alemão Karl-
Heinz Nassmacher estima que os percentuais de financiamento público em 
relação ao financiamento total variem de 2% (no Reino Unido) e 3% (nos 
Estados Unidos da América) a 65% (na Suécia) e 68% (na Áustria). 
No Brasil, o financiamento público está previsto na legislação desde 1971, 
mas só passou a ser significativo a partir de 1995, com a instituição do Fundo 
Partidário. Não há estimativas confiáveis do percentual que esse fundo 
representa na receita total de cada partido ² inclusive porque esse percentual 
pode variar bastante de partido para partido ², mas os altos montantes 
distribuídos por ele (aproximadamente R$ 270 milhões, em 2011) dão 
indicações de que o percentual de financiamento público em relação ao 
financiamento total deve ser alto, pelo menos para os grandes partidos. 
A responsabilidade das empresas no processo eleitoral. SP: Instituto Ethos e 
Transparency International, set./2012, p. 10-1. Internet: <http://www3.ethos.org.br> (com 
adaptações). 
QUESTÃO 3 
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24. (TRE/RS ± 2015 - Cargos de 6 a 10 ± Cespe) Conforme o texto A 
responsabilidade das empresas no processo eleitoral, 
A) o financiamento público dos partidos e das campanhas eleitorais ocorre 
de diferentes maneiras em diversos países. 
B) o fato de o percentual de financiamento público ser alto em relação ao 
financiamento total sobrecarrega as despesas dos eleitores. 
C) boa parte dos eleitores brasileiros é favorável à reforma política, o que 
se comprova das frequentes discussões sobre o assunto nos últimos anos. 
D) o financiamento público no Brasil só passou a ocorrer, de fato, a partir 
de 1995. 
E) a mais importante discussão acerca da reforma política diz respeito ao 
modelo de financiamento dos partidos e das campanhas. 
 
25. (TRE/RS ± 2015 - Cargos de 6 a 10 ± Cespe - adaptada) Seriam 
preservados o sentido original e a correção gramatical do texto A 
responsabilidade das empresas no processo eleitoral caso 
A) R�QRPH�SUySULR�³.DUO-+HLQ]�1DVVPDFKHU´��L. 17 e 18) fosse isolado por 
vírgulas. 
B) o travessão utilizado logo DSyV� R� WUHFKR� ³GH� SDUWLGR� SDUD� SDUWLGR´�
(L.24) fosse suprimido. 
C) R�SRQWR�HPSUHJDGR�ORJR�DSyV�³DQRV´��L.2) fosse substituído por dois-
pontos. 
D) R� WUHFKR� ³VRE� R� WHUPR� µUHIRUPD� SROtWLFD¶´� �L. 6) fosse isolado por 
vírgulas. 
E) D�YtUJXOD�HPSUHJDGD�ORJR�DSyV�³Political Finance Database´�(L.13) fosse 
suprimida. 
 
No Brasil, pode-se considerar marco da história da assistência jurídica, ou 
justiça gratuita, a própria colonização do país, ainda no século XVI. O 
surgimento de lides provenientes das inúmeras formas de relação jurídica 
então existentes ² e o chamamento da jurisdição para resolver essas 
contendas ² já dava início a situações em que constantemente as partes se 
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viam impossibilitadas de arcar com os possíveis custos judiciais das demandas. 
A partir de então, a chamada assistência judiciária praticamente evoluiu junto 
com o direito pátrio. Sua importância atravessou os séculos, e ela passou a ser 
garantida nas cartas constitucionais. 
No século XX, o texto constitucional de 1934, no FDStWXOR�,,��³'RV�GLUHLWRV�
H�GDV�JDUDQWLDV�LQGLYLGXDLV´��HP�VHX art. 113, fez menção a essa proteção, ao 
SUHYHU� TXH� ³$� 8QLmR e os estados concederão aos necessitados assistência 
judiciária, criando para esse efeito órgãos especiais e assegurando a isenção 
GH�HPROXPHQWRV��FXVWDV��WD[DV�H�VHORV´��3RU�VXD�YH]��D Constituição de 1946 
previu, no mesmo capítulo que a de ������ HP� VHX� DUW�� ����� †� ���� TXH� ³2�
poder público, na forma que a lei estabelecer, concederá assistência judiciária 
aos QHFHVVLWDGRV´��$� OHL�H[WUDYDJante veio em 1950, materializada na Lei n.º 
1.060, que especifica normas para a concessão de assistência judiciária aos 
necessitados. No art. 4.º dessa lei, KDYLD� PHQomR� DR� ³UHQGLPHQWR� RX�
vencimento que percebe e os HQFDUJRV�SUySULRV�H�RV�GD�IDPtOLD´�H�FRQVWDYD�D�
exigência de atestado de pobreza, expedido pela autoridade policial ou pelo 
prefeito municipal. Foi o art. 1.º, § 2.º, da Lei n.º 5.478/1968 que criou a 
simples afirmação (da pobreza), ratificado pela Lei n.º 7.510/1986, que deu 
nova redação a dispositivos da Lei n.º 1.060/1950. 
Em 1988, a Carta Cidadã ampliou o escopo da assistência judiciária ao 
empregar o termo assistência jurídica integral e gratuita, que é mais 
abrangente e que abarca o termo usado anteriormente, restrito apenas à 
assistência de demanda judicial já proposta ou a ser interposta. O termo atual 
também engloba atos jurídicos extrajudiciais, aconselhamento jurídico, 
patrocínio da causa, além de ações coletivas e mediação. 
Hoje, portanto, alguém que se vê incapaz de arcar com os custos que uma 
lide judicial impõe, mas necessita da imediata prestação jurisdicional, pode, 
mediante simples afirmativa, postular as benesses dessa prerrogativa, 
garantida pela Constituição Federal vigente. 
Uma história para a gratuidade jurídica no Brasil. 
Internet: <http://jus.com.br> (com adaptações). 
 
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26. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE) 
Infere-se do texto que a Lei n.º 1.060/1950 ainda está em vigência, embora 
tenha passado por algumas alterações. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
27. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE) O 
autor do texto visa convencer o leitor acerca da necessidade de que se tratem 
como iguais os desiguais, por meio da prestação jurisdicional gratuita. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
28. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE) 
Sem prejuízo do sentido e da correção gramatical do texto, o primeiro período 
poderia ser reescrito da seguinte forma: A própria colonização do Brasil, ainda 
no século XVI, pode ser considerada marco da história da assistência jurídica, 
ou justiça gratuita, no país. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
29. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE) 
Depreende-se do texto que, de acordo com a Constituição Federal de 1988, é 
proibido à pessoa possuidora de bens requerer o direito à assistência jurídica 
integral e gratuita. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
30. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE) 
Conclui-se do texto que, ao prever a substituição do atestado de pobreza pela 
simples afirmativa da pessoa de que ela não pode arcar com os custos judiciais 
da demanda, a lei teria buscado uma forma de tornar mais acessível ao 
necessitado o exercício de seu direito. 
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( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Ainda a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto, julgue os 
itens subsecutivos. 
 
31. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE - 
adaptada) A suEVWLWXLomR�GH� ³UDWLILFDGR´� �5���) por confirmada manteria a 
coerência do texto, embora seu sentido fosse alterado. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
32. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE - 
adaptada) $�VXSUHVVmR�GD�YtUJXOD�HPSUHJDGD�ORJR�DSyV�³SUHUURJDWLYD´ (R.33) 
manteria a coerência do texto, embora alterasse o seu sentido. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
33. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE ±
adaptada) Seria mantida a correção gramatical do período caso a forma 
YHUEDO�³GDYD´��5����IRVVH�IOH[LRQDGD�QR�SOXUDO��HVFUHYHQGR-se davam. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
34. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE ± 
adaptada) Em ³DV�SDUWHV�VH�YLDP�LPSRVVLELOLWDGDV�GH�DUFDU�FRP�RV possíveis 
custos MXGLFLDLV�GDV�GHPDQGDV´��5����H��), a partícula ³VH´� IRL�HPSUHJDGD�QR�
sentido de umas às outras. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
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35. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE - 
adaptada) 2�YRFiEXOR� ³TXH´��HP�³LQFDSD]�GH�DUFDU�FRP�RV�FXVWRV�TXH uma 
OLGH�MXGLFLDO� LPS}H´��5�����H���), funciona como pronome relativo e retoma o 
termo antecedente. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
36. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE - 
adaptada) Na linha 8��R�SURQRPH�³6XD´�GHOLPLWD�R�VLJQLILFDGR�GR substantivo 
³LPSRUWkQFLD´�� IXQFLRQDQGR�� QD� RUDomR� HP� TXH ocorre, como um termo 
acessório. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
37. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE - 
adaptada) Sem prejuízo para a correção gramatical do período e para o 
sentido original do texWR��R�YRFiEXOR�³H[LVWHQWHV´��5��) poderia ser flexionado 
no singular, caso em que passaria a concordar FRP� R� DQWHFHGHQWH� ³UHODomR�
MXUtGLFD´� 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
38. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE - 
adaptada) 2�YRFiEXOR�³SDWURFtQLR´��5���) foi empregado no texto no sentido 
de apoio, geralmente financeiro, concedido, como estratégia de marketing, por 
uma organização a determinada atividade. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
39. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE - 
adaptada) 2V� HOHPHQWRV� ³Mi´� �5����� ³DWXDO´� �5����� H� ³+RMH´� �5���) 
desempenham a mesma função sintática nas orações em que ocorrem. 
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( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
No início da colonização portuguesa no Brasil, a defesa das pessoas 
pobres perante os tribunais era considerada uma obra de caridade, com fortes 
traços religiosos. 
Anteriormente à primeira Constituição pátria, a de 1824, vigoraram as 
Ordenações Afonsinas, as Manuelinas e as Filipinas. Destas, somente as 
Ordenações Filipinas, sancionadas em 1595 e que construíram a base do 
direito português até o século XIX, com vigência de 1603 até o Código Civil 
brasileiro de 1916, trazem, em seu texto, algo que remete ao entendimento de 
concessão de justiça gratuita, prevendo que, se o agravante fosse tão pobre 
que jurasse não ter bens móveis, nem bens de raiz, nem como pagar o agravo 
e se rezasse, na audiência, uma vez, a oração do Pai-Nosso pela alma do rei 
de Portugal, seria considerado quitado o pagamento das custas de então. 
Ainda com relação ao aspecto da gratuidade, em particular, o colonizador 
português trouxe para o território brasileiro a praxe forense de acordo com a 
qual os advogados deveriam assistir, de maneira gratuita e voluntária, pro 
bono, os pobres que a solicitassem. Essa obrigação era admitida como um 
dever moral do ofício, diferenciando-se do voluntariado por ser exercida com 
caráter e competência profissionais, embora fosse uma atividade não 
remunerada. 
Essas duas formas de gratuidade no acesso à justiça não se confundem. A 
advocacia pro bono é definida como a prestação gratuita de serviços jurídicos 
na promoção do acesso à justiça, ao passo que a assistência jurídica pública 
gratuita, atualmente prevista na Constituição Federal, no artigo 5.º, inciso 
LXXIV, e no artigo 134, é um dever intransferível do Estado e, na maior parte 
das vezes, é realizada na atuação das Defensorias Públicas da União e dos 
estados e por meio de convênios entre esses órgãos e a Ordem dos Advogados 
do Brasil (OAB). 
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Enfim, a importância dessas duas formas de assistência jurídica gratuita 
reside no fato de que o maior beneficiário dessa prerrogativa é a pessoa com 
insuficiência de recursos que tenha de demandar em juízo. 
Internet: <www.ambito-juridico.com.br> e <www.probono.org.br> (com adaptações). 
 
40. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE) 
De acordo com o texto, o Estado confundia-se com a religião, o que fica 
evidente no fato de que foram as Ordenações Filipinas que compilaram, em 
textos legais, o benefício da justiça gratuita de cunho religioso. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
41. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnicode Informática ± CESPE) 
Conclui-se do texto que a concessão da gratuidade no acesso à justiça 
originou-se de um dever legal do Estado de auxiliar os pobres na resolução de 
suas demandas. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
42. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE) 
Conclui-se do conteúdo do segundo parágrafo que as ações de jurar e de rezar 
em honra do rei funcionavam como um atestado de pobreza, ou seja, como 
forma de demonstrar a situação de insuficiência de recursos a fim de se obter 
a concessão da assistência judiciária gratuita. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
43. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE - 
adaptada) Sem prejuízo do sentido e da correção gramatical do texto, o 
WUHFKR�³VH�R�DJUDYDQWH�������FXVWDV�GH�HQWmR´��5��9 a 12) poderia ser reescrito 
da seguinte forma: caso o agravante for muito pobre a ponto de não ter bens 
móveis ou bens imóveis, e caso nem tenha como pagar as custas do processo, 
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se rezar um Pai-Nosso na audiência em honra do rei de Portugal o pagamento 
das custas da época será considerado liquidado. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
44. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE) 
3UHVHQWHV� QR� WH[WR�� RV� YRFiEXORV� ³FDUiWHU´�� ³LQWUDQVIHUtYHO´� H ³yUJmRV´� VmR�
acentuados em decorrência da regra gramatical que classifica as palavras 
paroxítonas. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
45. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE - 
adaptada) $V� H[SUHVV}HV� ³1R� LQtFLR� GD� FRORQL]DomR� SRUWXJXHVD� QR� %UDVLO´ 
(L�����³$QWHULRUPHQWH�j�SULPHLUD�&RQVWLWXLomR�SiWULD´��/.4), ³$LQGD�FRP�UHODção 
DR�DVSHFWR�GD�JUDWXLGDGH´��/�����H�³(QILP´ (L.28) promovem o encadeamento 
e a sequencialização dos argumentos desenvolvidos no texto. 
 ( ) CERTO 
 ( ) ERRADO 
 
46. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE - 
adaptada) 2� YRFiEXOR� ³VDQFLRQDGDV´� �/.6) é, no texto, sinônimo de 
promulgadas. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
47. (TCE/RN ± 2016 ± Assessor Técnico de Informática ± CESPE) 
1R�WUHFKR�³$QWHULRUPHQWH�j�SULPHLUD�&RQVWLWXLomR�SiWULD´��/.4), o emprego do 
acento indicativo de crase é facultativo. 
 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
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HORA DE CONFERIR OS RESULTADOS!! 
 
 
Desde 1990, no Brasil, tem havido uma melhora sistemática do coeficiente 
de Gini, índice comumente utilizado para medir a desigualdade de distribuição 
de renda: melhorou dos 0,603 de 1993 para os 0,501 de 2013. 
 
Tendo por base os valores de 1998, ano da privatização dos serviços de 
telecomunicações do Brasil, o PIB per capita do brasileiro aumentou apenas 
35,0% no período findo em 2014, ao passo que, no mesmo período, a 
densidade de telefones fixos aumentou 84,5% e a de telefones celulares 
aumentou 3.114%. 
 
A penetração dos serviços de telefonia ² fixa ou móvel ² só não foi maior 
devido ao irrisório crescimento da renda per capita no período, agravado pela 
carga tributária incidente sobre serviços de telecomunicações, essenciais para 
o desenvolvimento sustentável com inclusão social. 
 
No cenário mundial, o Brasil passou do 54.º lugar, em 2002, para o 65.º 
lugar, em 2013, segundo o índice de desenvolvimento de tecnologias de 
informação e comunicação (TIC), da União Internacional de Telecomunicações, 
indicando que o país está defasado no aproveitamento dos benefícios que as 
TIC propiciam para o desenvolvimento sustentável com inclusão social e com 
inserção no mundo globalizado. 
 
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2013, 
92,5% dos domicílios tinham acesso aos serviços telefônicos ² fixos ou 
móveis. Em 1998, apenas 32% dos domicílios tinham acesso a esses serviços, 
o que indica um volumoso aumento no período mencionado. 
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No final do primeiro semestre de 2015, 41.310 localidades eram servidas 
pela telefonia fixa, em função da realização das metas do Plano Geral de Metas 
de Universalização; no final do primeiro semestre do ano anterior, eram 
40.907 localidades e, em 1992, eram 16.950. 
O ambiente socioeconômico do setor de telecomunicações. 
In: O desempenho do setor de telecomunicações no Brasil. Séries temporais 1S15. 
Elaborado pela Telebrasil em parceria com o Teleco. Rio de Janeiro, agosto de 2015, p. 7-9. 
Internet: <www.telebrasil.org.br > (com adaptações). 
 
01. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) O termo per capita indica o grau de 
desenvolvimento econômico e social dos habitantes do país, distinguindo 
pessoas ricas de pessoas pobres ou miseráveis. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: é verdade que o termo per capita indica o grau de 
desenvolvimento econômico e social dos habitantes do país, o erro da questão 
está em afirmar que o termo distingui quem é rico, pobre ou classe média. 
GABARITO: ERRADO 
 
02. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) Houve significativa melhoria do desempenho 
socioeconômico do setor de telecomunicações, se comparados 1998, ano da 
privatização desses serviços, e 2015, ano corrente, cujo primeiro semestre é 
objeto de análise no texto. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: se compararmos os dados explicitados no segundo e no 
último parágrafos do texto, podemos comprovar a veracidade da questão: 
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³7HQGR�SRU�EDVH�RV�valores de 1998, ano da privatização dos serviços de 
telecomunicações do Brasil, o PIB per capita do brasileiro aumentou apenas 
35,0% no período findo em 2014, ao passo que, no mesmo período, a 
densidade de telefones fixos aumentou 84,5% e a de telefones 
celulares aumentou 3.114%.´ 
³No final do primeiro semestre de 2015, 41.310 localidades eram 
servidas pela telefonia fixa, em função da realização das metas do Plano Geral 
GH�0HWDV�GH�8QLYHUVDOL]DomR���´. 
GABARITO: CERTO 
 
03. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) Do texto se deduz que o fato de, em 2013, o 
Brasil passar a ocupar a 65ª posição no ranque internacional de 
desenvolvimento de TIC indica que, embora o setor de telecomunicações do 
país tenha tido significativo desempenho, este tem de melhorar em 
comparação aos índices de desenvolvimento sustentável com inclusão social e 
com inserção no mundo globalizado dos países ricos e desenvolvidos. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: o final do quarto parágrafo comprova a veracidade do que 
DILUPD�D�TXHVWmR��³R�SDtV�HVWi�defasado no aproveitamento dos benefícios 
que as TIC propiciam para o desenvolvimento sustentável com inclusão 
social e com inserção no mundo globalizado´� 
GABARITO: CERTO 
 
04. (TELEBRAS± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) Conforme os dados da PNAD mencionados no 
texto, houve enorme aumento de acesso, por domicílio, aos serviços 
telefônicos fixos ou móveis, no período compreendido entre 1998 e 2013. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
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Comentário: o erro da questão é bastante sutil, quase uma PEGADINHA! 
2�HQXQFLDGR�GL]�³SRU�GRPLFtOLR´��R�TXH�UHVXOWD�GL]HU�TXH�R�DXPHQWR�GH�DFHVVR�
foi dentro de cada domicílio, diferente do que mostram os dados da PNAD, 
citados no texto, nos quais o aumento foi de número de domicílios que 
possuem acesso aos serviços telefônicos fixos ou móveis! 
GABARITO: ERRADO 
 
05. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) A evolução do PIB per capita mostra que, de 
1998 a 2014, o poder aquisitivo médio do brasileiro aumentou na mesma 
proporção que a densidade de telefones fixos e celulares nos domicílios do 
país. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: REVHUYHP�R�TXH�GL]�R�WHUFHLUR�SDUiJUDIR��³$�SHQHtração dos 
serviços de telefonia ² fixa ou móvel ² só não foi maior devido ao irrisório 
crescimento da renda per capita no período´�� 3HUFHEH-se que o poder 
aquisitivo médio do brasileiro não aumentou na mesma proporção que a 
densidade de telefones fixos e celulares. 
GABARITO: ERRADO 
 
06. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) No final do primeiro parágrafo, caso se 
substituíssem o sinal de dois-pontos por vírgula H� D� SDODYUD� ³PHOKRURX´� SRU�
que passou, a correção gramatical do período seria mantida. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: a questão propõe a seguinte reescrita: 
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Desde 1990, no Brasil, tem havido uma melhora sistemática do coeficiente 
de Gini, índice comumente utilizado para medir a desigualdade de distribuição 
de renda, que passou dos 0,603 de 1993 para os 0,501 de 2013. 
Observem que não há problema com a opção de reescrita do final do 
primeiro parágrafo. Haveria incorreção se os dois pontos fossem substituídos 
SRU�YtUJXODV�H�R�³PHOKRURX´�QmR�IRVVH�DOWHUDGR�� 
GABARITO: CERTO 
 
07. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) Na linha 10, a flexão do terPR�³DJUDYDGR´�QD�
forma feminina faria que esse termo passasse a concordar coP� ³UHQGD� SHU�
FDSLWD´��VHP�TXH�LVVR�UHVXOWDsse em prejuízo para a correção gramatical e para 
os sentidos do texto. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
A penetração dos serviços de telefonia ² fixa ou móvel ² só não foi maior 
devido ao irrisório crescimento da renda per capita no período, agravado pela 
carga tributária incidente sobre serviços de telecomunicações, essenciais para 
o desenvolvimento sustentável com inclusão social 
 
Comentário: observa-VH� TXH� R� WHUPR� ³DJUDYDGR´� ID]� FRQFRUGkQFLD� FRP�
³LUULVyULR� FUHVFLPHQWR´� H� a oração perderia o sentido original do texto se ele 
fosse flexionado no feminino para FRQFRUGDU� FRP� ³UHQGD� SHU� FDSWD´, dessa 
forma, a questão está incorreta. 
GABARITO: ERRADA 
 
08. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) Desde que fossem feitas as necessárias 
adaptações redacionais, o conteúdo veiculado no texto em apreço poderia 
compor o corpo de um relatório referente ao crescimento socioeconômico do 
setor de telecomunicações no Brasil, desde a privatização do setor. 
( ) CERTO 
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( ) ERRADO 
 
Comentário: o conteúdo do texto poderia estar em um relatório, já que o 
objetivo deste é prestar contas sobre algum assunto. É claro que, exatamente 
como o enunciado alertou, seriam necessárias adaptações redacionais para 
que o texto ficasse de acordo com o gênero textual. 
GABARITO: CERTO 
 
09. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe - adaptada) O HQXQFLDGR� ³tQGLFH� Fomumente 
utilizado para medir a desigualdade de distribuição de rendD´� �O. 1 e 2) tem 
função adjetiva, pois confere uma qualidade ao antecedente ³FRHILFLHQWH� GH�
*LQL´��O. 2), à semelhança do que ocorre, no VHJXQGR�SDUiJUDIR��FRP�³DQR�da 
privatização dos serviços de WHOHFRPXQLFDo}HV�GR�%UDVLO´ (l. 4 e 5) em relação 
D�³����´�(l.5). 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: a questão está correta ao afirmar que R� HQXQFLDGR� ³tQGLFH�
FRPXPHQWH�XWLOL]DGR�SDUD�PHGLU�D�GHVLJXDOGDGH�GH�GLVWULEXLomR�GH�UHQGD´�WHP�
função adjetiva em relação à expressão ³FRHILFLHQWH�GH�*LQL´��PDV�Ki�HUUR�QD�
afirmação de que ³DQR� GD� SULYDWL]DomR� GRV� VHUYLoRV� GH� WHOHFRPXQLFDo}HV� GR�
%UDVLO´�VHMD�DGMHWLYR��HVVD�IUDVH�p�XP�DSRVWR�H[SOLFDWLYR�� 
GABARITO: ERRADO 
 
Acerca das características gerais dos diversos tipos de comunicação 
oficial, julgue os itens a seguir, com base no Manual de Redação da Presidência 
da República. 
 
10. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
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encaminhamento, o autor da comunicação pode eximir-se da escrita de 
parágrafos de desenvolvimento. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: 
Segundo consta no MRPR, em comunicações de mero encaminhamento de 
documento, só deverá haver parágrafos de desenvolvimento se o autor desejar 
fazer observações a respeito do documento encaminhado. 
GABARITO: CERTO 
 
11. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) O documento conhecido como exposição de 
motivos tem uma forma básica de estrutura, independentemente de sua 
finalidade. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: A estrutura da exposição de motivos varia conforme sua 
finalidade: há uma estrutura própria para exposição de motivos cuja finalidade 
seja unicamente informar e outra estrutura própria para a exposição de 
motivos cujo objetivo seja propor alguma medida ou submeter projeto de 
ato normativo. Caso se deseje levar algum assunto ao conhecimento do 
presidente da República, deve-se adotar o padrão ofício; e caso se pretenda 
propor alguma medida ou submeter projeto de ato normativo, deve-se utilizar, 
também, o padrão ofício, seguindo-se alguns preceitos redacionais específicos, 
e o documento deve ser acompanhado de formulário de anexo, padronizado e 
devidamente preenchido. 
A saber: Exposição de motivos é a modalidade de texto oficial utilizada 
para comunicação entre um ministro de Estado e o Presidente da República ou 
o vice-presidente da República. Quando assinada por mais de um ministro, 
chama-se interministerial. 
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GABARITO: ERRADO 
 
12. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) A mensagem, assim como o aviso, o ofício e os 
demais atos assinados pelo presidente da República, deve conter a 
identificação de seu signatário. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: os documentos assinados pelo Presidente da República NÃO 
devem conter a identificação do signatário. Vejam: 
"Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da 
República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o 
cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura". Fonte: 
MRPR (Grifos meus). 
GABARITO: ERRADO 
 
13. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) Os adjetivos referidos aos pronomes de 
tratamento devem concordar com o substantivo que compõe a locução. Dessa 
IRUPD�� SRU� H[HPSOR�� ³9Rssa Excelência está liberada de VHXV� VHUYLoRV´� p� D�
maneira correta de se comunicar, independentemente do sexo do receptor da 
comunicação. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: há uma concordância chamada de silepse de gênero, que 
permite o uso de um adjetivo masculino (se o receptor da comunicação for 
homem) ainda que o pronome de tratamento seja feminino, ficando assim: 
³9RVVD� ([FHOrQFLD� HVWi� OLEHUDGo GH� VHXV� VHUYLoRV´� VHP� TXH haja incorreção 
gramatical. 
GABARITO: ERRADO 
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14. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) Nas comunicações oficiais, há sempre um único 
comunicador, o serviço público, sendo os receptores dessas comunicações o 
próprio serviço público ou o conjunto de cidadãos ou instituições, estes 
tratados de forma homogênea. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: perfeita colocação acerca do uso da homogeneidade de uma 
comunicação oficial. Confirma-se no seguinte trecho do Manual de Redação da 
Presidência da República: 
³1HVVH� TXDGUR�� ILFD� FODUR� WDPEpP� TXH� DV� FRPXQLFDo}HV� RILFLDLV� VmR�
necessariamente uniformes, pois há sempre um único comunicador (o Serviço 
Público) e o receptor dessas comunicações ou é o próprio Serviço Público (no 
caso de expedientes dirigidos por um órgão a outro) ± ou o conjunto dos 
FLGDGmRV�RX�LQVWLWXLo}HV�WUDWDGRV�GH�IRUPD�KRPRJrQHD��R�S~EOLFR�´� 
GABARITO: CERTO 
 
15. (TELEBRAS ± 2015 - Especialista em Gestão de 
Telecomunicações ± Cespe) É obrigatório, nas comunicações oficiais, o 
emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o 
tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Comentário: Os tratamentos Digníssimo Senhor e Ilustríssimo Senhor, 
atualmente, não fazem parte do rol de vocativos recomendados ou em uso. O 
MRPR retirou esses tratamentos em 1992 com a justificativa de que as pessoas 
que ocupam os altos cargos do poder já são dignos e ilustres por estarem ali. 
GABARITO: ERRADO 
 
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Para que se possa definir a inelegibilidade, é necessário, preliminarmente, 
distingui-la de outro instituto que com ela não se confunde, a 
incompatibilidade. O nosso legislador constituinte distingue perfeitamente as 
duas situações. A Constituição Federal de 1988 (CF) estabelece as 
incompatibilidades no seu artigo 54, e as inelegibilidades no artigo 14, §§ 4.º e 
seguintes. Os demais casos de inelegibilidade estão fixados na Lei 
Complementar n.º 64/1990. 
As inelegibilidades são os impedimentos, de natureza constitucional ou 
legal (se forem os previstos na lei complementar que regula a matéria das 
inelegibilidades), que impossibilitam alguém de se registrar como postulante a 
todos ou a alguns cargos eletivos, ou, se supervenientes ao registro, que 
servem de embasamento à impugnação de sua diplomação, tornando nulos os 
votos porventura dados ao cidadão sufragado. 
As incompatibilidades são, da mesma forma, impedimentos, embora de 
natureza diversa, que proíbem o parlamentar, desde a expedição do diploma 
ou desde a sua posse, de obter, direta ou indiretamente, vantagens do poder 
público, ou de se utilizar do mandato para obtê-las com maior facilidade. 
Enquanto a inelegibilidade é um impedimento prévio à eleição, que torna 
nulos os votos dados ao cidadão inelegível, a incompatibilidade é um 
impedimento posterior ao pleito eleitoral e proibitivo do exercício do mandato. 
Se o parlamentar infringir as proibições constantes do artigo 54 da CF, 
perderá o seu mandato. Cabe, portanto, a ele, parlamentar, optar por 
permanecer no Legislativo e abandonar o cargo incompatível com o exercício 
do seu mandato, ou, então, continuar no exercício do cargo incompatível, e, no 
entanto, perder o mandato legislativo. 
 
Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz. Condições de elegibilidade e inelegibilidade. In: 
Revista do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, vol. 17, n.º 35, jul.-dez./2012. 
Porto Alegre: TRE/RS, p. 13-15. Internet: <www.tre-rs.gov.br> (com adaptações). 
QUESTÃO 1 
16. (TRE/RS ± 2015 - Cargos de 1 a 5 ± Cespe) Assinale a opção 
correta de acordo com o texto Condições de elegibilidade e 
inelegibilidade. 
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A) A inelegibilidade é a razão de muitos cancelamentos de registros de 
candidatura bem como de anulações de eleições, ao passo que a 
incompatibilidade é o motivo de cassação de mandatos eletivos. 
B) A inelegibilidade é um impedimento anterior ao pleito eleitoral e pode 
ser total (o cidadão não pode se registrar para concorrer a todos os cargos 
eletivos) ou parcial (o cidadão não pode se registrar para concorrer a alguns 
cargos eletivos). 
C) A inelegibilidade e a incompatibilidade são impedimentos que, embora 
tenham natureza semelhante, não se confundem. 
D) Os impedimentos que caracterizam a inelegibilidade e a 
incompatibilidade são legais e constitucionais, pois estão previstos na 
Constituição Federal. 
E) A incompatibilidade, por ser um impedimento posterior à eleição, 
proibitivo do exercício do mandato, na prática, implica a anulação dos votos 
recebidos por um candidato. 
 
Comentário: vamos analisar as alternativas: 
A) A inelegibilidade é a razão de muitos cancelamentos de registros de 
candidatura bem como de anulações de eleições, ao passo que a 
incompatibilidade é o motivo de cassação de mandatos eletivos. 
ERRADO. A alternativa não tem respaldo no texto. Vejam o que está no 
WH[WR��³Enquanto a inelegibilidade é um impedimento prévio à eleição, que 
torna nulos os votos dados ao cidadão inelegível, a incompatibilidade é um 
LPSHGLPHQWR�SRVWHULRU�DR�SOHLWR�HOHLWRUDO�H�SURLELWLYR�GR�H[HUFtFLR�GR�PDQGDWR´. 
B) A inelegibilidade é um impedimento anterior ao pleito eleitoral e pode 
ser total (o cidadão não pode se registrar para concorrer a todos os cargos 
eletivos) ou parcial (o cidadão não pode se registrar para concorrer a alguns 
cargos eletivos). 
CORRETA. Vejamos a confirmação no seguinte trechR��³As inelegibilidadessão os impedimentos, de natureza constitucional ou legal (...) que 
impossibilitam alguém de se registrar como postulante a todos ou a alguns 
cargos eletivos´, ou seja, o impedimento pode ser total ou parcial. 
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C) A inelegibilidade e a incompatibilidade são impedimentos que, embora 
tenham natureza semelhante, não se confundem. 
ERRADO. É comum a confusão entre os dois impedimentos, tanto que foi 
necessária a diferenciação deles em texto. 
D) Os impedimentos que caracterizam a inelegibilidade e a 
incompatibilidade são legais e constitucionais, pois estão previstos na 
Constituição Federal. 
ERRADO. Nem todos os casos de inelegibilidade estão na CF, alguns estão 
fixados na Lei Complementar n.º 64/1990. 
E) A incompatibilidade, por ser um impedimento posterior à eleição, 
proibitivo do exercício do mandato, na prática, implica a anulação dos votos 
recebidos por um candidato. 
ERRADO. Não há anulação dos votos, uma vez que o pleito eleitoral já 
ocorreu. 
GABARITO: B 
TÃO 2 
17. (TRE/RS ± 2015 - Cargos de 1 a 5 ± Cespe - adaptada) No que 
se refere aos aspectos linguísticos do texto Condições de elegibilidade e 
inelegibilidade, assinale a opção correta. 
A) Dada a regência do verbo proibir (R.14), a substituição do WHUPR� ³R�
parlamenWDU´� �R. 14) por ao parlamentar não prejudicaria a correção 
gramatical do texto. 
B) 2� XVR� GR� DFHQWR� LQGLFDWLYR� GH� FUDVH� HP� ³j� HOHLomR´� �R.17) é exigido 
SHOD�SUHVHQoD�GR�VXEVWDQWLYR�³LPSHGLPHQWR´��R.17) e pela presença de artigo 
definido feminino que determina o VXEVWDQWLYR�³HOHLomR´� 
C) Na linha linha 1, caso o aGYpUELR� ³SUHOLPLQDUPHQWH´� IRVVH� colocado 
GHSRLV� GH� ³GLstingui-OD´� ² feitas as devidas alterações na pontuação ², o 
sentido original seria mantido. 
D) $� IRUPD� SURQRPLQDO� ³OD´�� HP� ³GLVWLQJXL-OD´� �l.2), poderia ser 
corretamente deslocada para imediatamente antes da forma verbal ² 
escrevendo-se a distinguir. 
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E) Admite-VH�� SDUD� R� DGMHWLYR� ³VXSHUYHQLHQWHV´� �l.10), a variante 
sobrevenientes. 
 
Comentário: de acordo com o gabarito preliminar, a alternativa correta 
SDUD� D� TXHVWmR� p� D� (�� 5HDOPHQWH� HVWi� FRUUHWD�� SRLV� ³VXSHUYHQLHQWHV´� H�
³VREUHYHQLHQWHV´�VmR�SDODYUDV�VLQ{QLPDV� que significam capazes de sobrevir, 
O uso de uma e de outra é coerente na linha 10 do texto. 
O problema é que a alternativa B também está CORRETA: 
B) 2�XVR�GR�DFHQWR�LQGLFDWLYR�GH�FUDVH�HP�³j�HOHLomR´��l.17) é exigido pela 
SUHVHQoD� GR� VXEVWDQWLYR� ³LPSHGLPHQWR´� �l.17) e pela presença de artigo 
GHILQLGR�IHPLQLQR�TXH�GHWHUPLQD�R�VXEVWDQWLYR�³HOHLomR´� 
1R� WUHFKR� ³HQTXDQWR� D� LQHOHJLELOLGDGH� p� XP� impedimento prévio à 
eleição´��D�FUDVH�p�UHDOPHQWH�exigida SHOD�UHJrQFLD�GR�QRPH�³LPSHGLPHQWR´�H�
SHOR�XVR�GH�DUWLJR�IHPLQLQR�DQWHV�GH�³HOHLomR´��$�DOWHUQDWLYD�HVWi�&255(7$� 
Como temos duas alternativas corretas, é possível a anulação da 
questão! 
 
Vejamos o erro das outras alternativas: 
A) Dada a regência do verbo proibir (l.14��� D� VXEVWLWXLomR� GR� WHUPR� ³R�
SDUODPHQWDU´��l. 14) por ao parlamentar não prejudicaria a correção gramatical 
do texto. 
(552��R�WHUPR�³R�SDUODPHQWDU´�p�REMHWR�GLUHWR�GR�YHUER�³SURLELU´��VHQGR�
DVVLP��QmR�FDEH�XVR�GH�SUHSRVLomR�DQWHV�GR�DUWLJR�³R´�� 
C) Na linha 1��FDVR�R�DGYpUELR�³SUHOLPLQDUPHQWH´�IRVVH�FRORFDGR�GHSRLV�GH�
³GLVWLQJXL-OD´�² feitas as devidas alterações na pontuação ², o sentido original 
seria mantido. 
ERRO. Quando retiramos o advérbio de perto do verbo a que ele se refere 
para colocá-lo próximo a outro, o sentido será alterado. Com a alteração 
SURSRVWD� SHOD� DOWHUQDWLYD�� ³SUHOLPLQDUPHQWH´� HVWaria ligado ao verbo 
³GLVWLQJXLU´��TXDQGR�HVWi��QD�YHUGDGH��OLJDGR�j�IRUPD�YHUEDO�³p�QHFHVViULR´. 
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D) $� IRUPD� SURQRPLQDO� ³OD´�� HP� ³GLVWLQJXL-OD´� �l.2), poderia ser 
corretamente deslocada para imediatamente antes da forma verbal ² 
escrevendo-se a distinguir. 
ERRO: não há nenhuma condição que possibilite o uso da próclise. 
GABARITO: E 
QUESTÃO 3 
18. (TRE/RS ± 2015 - Cargos de 1 a 5 ± Cespe - adaptada) Ainda a 
respeito dos aspectos linguísticos do texto Condições de elegibilidade e 
inelegibilidades, assinale a opção correta. 
A) $� RUDomR� ³SDUD� REWr-ODV� FRP� PDLRU� IDFLOLGDGH´� �l. 17) expressa uma 
consequência da DomR�GHVFULWD�QD�RUDomR�³GH�VH�XWLOL]DU�GR�PDQGDWR´��l.17) 
B) $�RUDomR�³GH�VH�UHJLVWUDU�FRPR�Sostulante a todos ou a alguns cargos 
HOHWLYRV´��l. 10) restringe o sentido do pronome ³DOJXpP´��l. 10). 
C) $�RUDomR�³6H�R�SDUODPHQWDU�LQIringir as proibições constantes do artigo 
���GD�&)´��l. 21) expressa a causa da ideia H[SUHVVD�QD�RUDomR�³SHUGHUi�R�VHX�
PDQGDWR´��l.22). 
D) $� RUDomR� ³(QTXDQWR� D� Lnelegibilidade é um impedimento prévio à 
HOHLomR´� �l. 18) classifica-se como coordenada e expressa um contraste em 
relaçãR� j� LGHLD� H[SUHVVD� QD� RUDomR� ³D� incompatibilidade é um impedimento 
posterior ao pleito HOHLWRUDO�H�SURLELWLYR�GR�H[HUFtFLR�GR�PDQGDWR´�(l. 19). 
E) $�RUDomR� ³GLVWLQJXL-OD� GH�RXWUR� LQVWLWXWR´� �l. 2) desempenha a função 
sintática de sujeito no período em que ocorre. 
 
&RPHQWiULR��D�DOWHUQDWLYD�$�HVWi�HUUDGD��SRLV�D�RUDomR�³SDUD�REWr-las com 
PDLRU�IDFLOLGDGH´�H[SUHVVD�ideia de finalidade com relação à oração anterior. O 
HUUR� GD� DOWHUQDWLYD� %� HVWi� QR� IDWR� GH� TXH� D� RUDomR� ³GH� VH� UHJLVWUDU� FRPR�
SRVWXODQWH�D�WRGRV�RX�D�DOJXQV�FDUJRV�HOHWLYRV´�QmR�UHVWULQJH�³DOJXpP´��WHP��
na verdade, função de compOHPHQWR�GR�YHUER�³LPSRVVLELOLWDP´��$�UHODomR�HQWUH�
as orações da alternativa C é de condição, não de causa e consequência, como 
afirma. A alternativa D também está errada, pois não há contraste entre as 
orações, mas sim uma adição de conceitos. Sendo assim, temos a alternativa E 
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como correta. A oração em dHVWDTXH�IXQFLRQD�FRPR�VXMHLWR�GD�IRUPD�YHUEDO�³p�
QHFHVViULR´��YHMDP��³GLVWLQJXL-OD�GH�RXWUR�LQVWLWXWR�p�QHFHVViULR´� 
GABARITO: E 
 
 
Uma vez declarada, a ilicitude de algumas relações entre empresas e 
poder público e partidos políticos, ao contrário do que se diz, certamente 
diminuirá o fluxo de dinheiro clandestino. A decisão do Supremo Tribunal 
Federal (STF) que derrubou inclusive a possibilidade de que empresas possam 
doar a partidos em anos não eleitorais enquadra-se em um esforço saneador 
cujo efeito imediato será obrigar as legendas e seus candidatos a buscar 
recursos legais. 
Esse novo cenário levou os críticos da decisão do STF a argumentar 
também que, agora, somente os candidatos mais conhecidos terão visibilidade 
eleitoral, inviabilizando-se a construção de candidaturas de gente comum. Mais 
uma vez, trata-se de uma falácia: desde sempre, figuras notórias puxam 
votos, sem que isso represente prejuízo irremediável

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