Buscar

PlanoDeAula 324824

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Plano de Aula: Negócios jurídicos - parte II 
DIREITO CIVIL I - CCJ0006 
Título 
Negócios jurídicos - parte II 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
10 
Tema 
Negócios jurídicos: planos de existência, validade e eficácia; representação; elementos acidentais. 
Objetivos 
- Compreender os diferentes planos dos negócios jurídicos. 
- Identificar os elementos de existência do negócio jurídico. 
- Estudar os requisitos de validade do negócio jurídico. - Analisar os elementos acidentais do negócio 
jurídico. 
Estrutura do Conteúdo 
Unidade VII - Dos Negócios Jurídicos 
 
Planos de incidência dos negócios jurídicos: plano da existência, plano da validade e plano da eficácia. 
 
- Nulidade: características, espécies, causas e efeitos 
 
- Anulabilidade: características, espécies, causas e efeitos 
- Examinar o tratamento da figura da nulidade relativa e absoluta no Código Civil. 
- Identificar os elementos fundamentais caracterizadores da inexistência jurídica. 
- Reconhecer as características, espécies, causas e efeitos da nulidade nos negócios jurídicos 
- Definir e diferenciar ineficácia e invalidade dos negócios jurídicos. 
 
 
Aplicação Prática Teórica 
Caso concreto 
 Em 1993, o jogador de futebol Oswaldo Giroldo Junior, conhecido por Juninho, foi cedido, por 
contrato, pelo Ituano Futebol Clube ao São Paulo Futebol Clube por $350.000,00 (trezentos e 
cinqüenta mil dólares) com a seguinte condição: pela cláusula quinta do referido contrato, o Ituano 
Futebol Clube teria uma participação de 50% (cinquenta por cento) no lucro que fosse auferido com a 
venda do passe do jogador a outro clube, caso esta fosse efetuada até o dia 31.12.1994, e 25% (vinte e 
cinco por cento), caso a venda fosse efetuada entre 01.01.1995 e 31.08.1995. Depois desse período, todo 
o lucro percebido com a venda do passe do jogador seria do São Paulo Futebol Clube. 
Durante a vigência do contrato, o São Paulo Futebol Clube recusou algumas propostas de compra do 
passe de Juninho, vindo a vendê-lo no dia 10.10.1995 por $7.500.000,00 (sete milhões e quinhentos mil 
dólares) ao Middlesbourg, time da Inglaterra, sem pagar qualquer percentual ao Ituano Futebol Clube. 
Ressalte-se que durante a vigência do contrato, o mesmo Middlesbourg havia oferecido quantia pouco 
inferior ao valor posteriormente ajustado, mas tal oferta foi recusada pelo São Paulo Futebol Clube. 
 
Sentindo-se lesado, o Ituano Futebol Clube ajuizou ação pleiteando o pagamento do percentual 
acertado no contrato, alegando que o São Paulo Futebol Clube, por estar em uma situação privilegiada, 
vendeu o jogador depois para afastar a repartição dos lucros. 
 Com base na no Código Civil, principalmente no que tange a teoria dos negócios jurídicos, analisand o os 
planos da validade e da eficácia da referida cláusula quinta do negócio celebrado entre o Ituano Futebol 
Clube e o São Paulo Futebol Clube, responda se há fundamento jurídico para a irresignação do Ituano 
Futebol Clube. 
 
Questão objetiva 01 
(Procurador do Trabalho/2015) Assinale a alternativa COORETA consoante o Código Civil: 
a) A impossibilidade inicial do objeto invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de 
realizada a condição a que ele estiver subordinado. 
b) São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública ou aos bons costumes; 
entre as condições defesas se incluem as que privarem de todo efeito o negócio jurídico, ou o sujeitarem 
ao puro arbítrio de uma das partes. 
c) o encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, ainda que expressamente imposto no 
negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva. 
d) Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou 
qualidade que a outra parte haja ignorado, não constitui omissão dolosa, ainda que se prove que sem ela 
o negócio se teria celebrado.

Outros materiais