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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM MARKETING
Fichamento de Estudo de Caso
A “paywall” do The New York Times
Nome do aluno: Angelica Araujo Rigó
 Trabalho da disciplina: CIM Era Digital 
Tutor: Prof. CELINA MARIA FRIAS LEAL MARTINS
Niterói - RJ 
2017
Estudo de Caso : A“paywall”doThe New York Times
REFERÊNCIA: A“paywall”doThe New York Times, Havard School Bussiness, Estados Unidos, 25 de junho de 2012.
	
O caso do autor baseia-se no lançamento do modelo de cobrança do New York times, onde as noticias on-line, anteriormente eram disponibilizadas de forma gratuita, eles se arriscam nesse modelo de cobrança. Inicialmente, o autor data o período que o jornal NYT online passou a ser restrito: 28 de março de 2011. Logicamente a página inicial e as primeiras continuavam com acesso livre, porém os usuários que excedessem a quota de noticias lidas, era direcionadas para uma página de pagamento digital para usufruir da assinatura digital do NYT. Essa metodologia, chama-se paywall.
	Primeiramente, o NYT fez o piloto do paywall no Canadá. Como todo projeto piloto, a experiência serviu para como um teste para detectar e resolver possíveis problemas que surgissem, preparando a companhia para o lançamento global da nossa proposta. Durante toda sua vida digital, exceto em alguns meses em 2006 e 2007 quando o programa Times Select fora lançado , o NYT.com era de acesso gratuito. 
	Após o lançamento do Paywall, em pesquisar, foram coletados comentários como o transcrito a seguir: “ Nossa....estávamos nos sentindo um pouco culpados por ter esse conteúdo todo de graça por todos esses anos. Nós realmente desejamos tomar a iniciativa e pagar,principalmente porque sabemos que estamos dando apoio a uma instituição de valor.”
	Contrariando as expectativas, em dezembro de 2011, o NYT já contava com mais de 390.000 assinantes online, e o paywall era considerado um sucesso e “um robusto e novo modo de se gerar receitas”, segundo Arthur Sulzberger. Porém as expectativas a longo prazos ainda eram incertas. O crescimento da base de assinantes estava desacelerando, pois a maioria dos assinantes iniciais foram atraídos pela promoção de lançamento: quatro semanas de assinatura por US$0,99. 
Para poder estudar a dúvida a respeito do paywall, precisamos entender o crescimento do NYT. O The New Work Times, principal jornal da empresa, foi fundado em 1851. Para termos uma ideia, Até 2011, o jornal já havia ganhado 106 prêmios Pulitzer, um número maior que o de qualquer outro órgão de notícias. Ao longo dos anos 2000, a quantidade de assinaturas e receitas publicitárias foi decaíndo de forma preocupante. Essa recessão não acontecia somente com o NYT, porém com toda a indústria passava por esse problema. 
A indústria jornalística passou a ter certas oportunidade e desafios com a era digital.
Primeiramente a confusão dessa indústria com as novas tecnologias. A necessidade de fazer 
testes para saber em qual forma atuar. Os usuários consomem conteúdo gratuito e de qualidade em revistas online,blogs e redes sociais. Como competir com eles?
Ainda que houvesse ameaça, os jornais deram uma boa resposta: a maioria dos jornais passaram a disponibilizar seu conteúdo gratuitamente na internet. E, com isso, o número de leitores (online) aumentou de forma assustadora. Porém a nova fonte de receitas fornecida pela publicidade online, não foi suficiente para suprir a queda nas receitas da edição impressa.
Em 2010, com a chegada do iPad houve um novo formato de consumo de notícias. Uma Pesquisa do Reynolds Journalism Institute, lançada no outono de 2010, afirmava que 99% dos usuários de iPad consumiam notícias através do dispositivo, além de a experiência de consumo de notícias no iPad ser a mais parecida com a do jornal impresso.
O NYT teve duas tentativas anteriores de paywall. Em 1996 era cobrado o valor de US$35 mensais para usuários estrangeiros terem acessos as notícias. Foi abandonada sendo justificada pelo aumento das receitas publicitárias. A segunda foi o TimesSelect, em 2005. Cobrava US$49,95 ao ano para o acesso a textos e análise de importantes colunistas. Aascensão das mídias socias fez com que os usuários questionassem o valor pago pelo TimesSelect.
A nova proposta, obviamente, demandou estudo e estratégia. Foi escolhido o sistema de oferta de acordo com o dispositivo utilizado e o de contagem, que permitia a leitura gratuita de até 20 artigos por mês. Esse número de artigos foi decidido a fim de balancear leitores mais frequentes, que viam valor no conteúdo e leitores casuais.
Essa nova proposta era focada em usuários que viesse de buscadores (google, bing, yahoo, etc) ou redes sociais. Uma espécie de pesquisa e indicação. Assim, a companhia teve a brilhante idéia de desenvolver um de “paywall com frestas”, ao invés de uma “paywall a prova de balas”, caminho trilhado por outras publicações como Financial Times e The Wall Street Journal, que não permitiam o acesso de qualquer usuário que não fosse registrado.
Atualmente, jornais brasileiros utilizam a estratégia de paywall. É uma forma de conseguir "segurar"o público que não compra mais jornais, mas não é tão ligado em blogs, redes sociais e outras mídias. Porém daqui a alguns anos (muito poucos), essa estratégia não será mais válida. Hoje em dia a notícia é gratuita em tempo real. É possível postar um acontecimento no snapchat com um vídeo leve para todo o mundo. O foco deve ser em direcionar a publicidade. Com o mundo online, é possível segregar o seu público alvo, e assim, anunciar diretamente para ele. E não vender notícias que usuários mais jovens consomem gratuitamente. 
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