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PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE
1) O QUE É PERSONALIDADE?
O termo personalidade deriva do grego Persona, que significa Máscara e a mesma palavra é utilizada para designar o personagem representado pelos atores teatrais no palco.
A personalidade é um conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de pensar, agir e sentir de uma pessoa, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém.
Para o senso comum personalidade é um conjunto de características marcantes de uma pessoa.
2) DIFERENCIE CARÁTER DE TEMPERAMENTO.
Caráter é um termo utilizado para designar os aspectos morais do indivíduo.
Temperamento deve ser entendido como uma alusão aos aspectos hereditários, pode-se dizer que os indivíduos têm uma quantidade de energia vital maior ou menor que dará a tonalidade os seus comportamentos. 
3) DEFINA ESTRUTURA DA PERSONALIDADE.
A estrutura da personalidade é a base que organiza e une entre si as diferentes condutas e disposições do indivíduo, é a organização global que dá consistência e Unidade a existência humana. Para Piaget a estrutura da personalidade se constrói entre 8 e 12 anos, no entanto, para psicanálise a estrutura da personalidade estará totalmente formado aos 5 anos de idade.
4) DIFERENCIE A ABORDAGEM NOMOTÉTICA E ABORDAGEM IDIOGRÁFICA.
Nomotética: permite comparar uma pessoa com a outra, normalmente pesquisas em grupos utilizando características de traços ou tipos de personalidade.
Idiográfica: estuda um indivíduo por vez sem fazer comparações com outras pessoas, se trata de uma pesquisa sobre a singularidade das características de um único indivíduo.
5) O QUE É A DINÂMICA DA PERSONALIDADE?
A dinâmica da personalidade envolve os mecanismos pelos quais a personalidade se expressa enfocando as motivações que orientam o comportamento. Uma teoria da personalidade precisa explicar a dinâmica e o desenvolvimento da mesma, bem como fornecer conceitos descritivos como traços. A dinâmica da personalidade inclui adaptação e ajustamento do indivíduo às exigências da vida.
6) DESCREVA AS DIMENSÕES DA TEORIA DA PERSONALIDADE.
Biológica: enfoque nas tendências e nos limites impostos pela herança biológica.
Psicanalítica: observação das influências inconscientes, importância dos impulsos sexuais mesmo nem esferas não sexuais.
Traços: referem-se a padrões consistentes na forma como o indivíduo se comporta. 
Aprendizagem: envolve uma análise mais científica das experiências de aprendizagem que modelam a personalidade, se divide em dois aspectos: aprendizagem comportamental e aprendizagem social.
Humanista: ênfase na experiência consciente, crença na integralidade da natureza humana e livre arbítrio na espontaneidade e no poder de criação do indivíduo.
7) AS TEORIAS DA PERSONALIDADE SAO MULTIDIMENSIONAIS E CONTEMPLAM CINCO GRANDES AREAS, DESCREVA-AS.
Estrutura: apresenta dois conceitos: tipos e traços. A estrutura concerne ao que é mais durável. Os tipos são mais abrangentes, por exemplo, introversão e extroversão. Em relação aos traços se trata da Constância de uma determinada resposta individual, como por exemplo em traços de autoritarismo, ciúmes, agressividade entre outros.
Processos: Envolve o que na estrutura tem movimentos, referem-se aos motivos que explicam o comportamento e os teóricos destacam algumas categorias: a busca do prazer ou dor auto-realização e cognição.
Desenvolvimento: essa dimensão contempla a relevância que os aspectos inatos e adquiridos fornecem a formação da personalidade.
Psicopatologia: a dimensão psicopatológica no estudo da personalidade concerne a pesquisa que considera a importância da análise das causas em jogo nas desordens da personalidade.
Mudança: diz respeito à forma como as pessoas mudam, e por que às vezes mudam e outras vezes não mudam, em quais circunstâncias mudam e se exige um núcleo básico que permanece.
8) ASPECTOS GERAIS DA PERSONALIDADE.
É uma organização e não aglomerado de partes soltas, É dinâmica e não estática, é um conceito psicológico mas intimamente relacionado com o corpo e seus processos, é uma força ativa que ajuda a determinar o relacionamento da pessoa com o mundo que a cerca, se expressa de diferentes maneiras ( comportamento, pensamento e emoções).
9) DESCREVA A PRIMEIRA TÓPICA FREUDIANA.
Consciente: é somente uma pequena parte do aparelho psíquico e inclui tudo do que estão cientes num dado momento a consciência funciona de modo realista de acordo com as regras de tempo e do espaço.
Pré-consciente: é uma parte do inconsciente e pode se tornar consciente com facilidade.
Inconsciente: no inconsciente estão os aspectos inacessíveis a consciência, Além disso, há material que foi excluído da consciência recalcado e reprimido.
10) DESCREVA A SEGUNDA TÓPICA FREUDIANA.
Id: totalmente inconsciente. Sede das funções dos instintos. É regido pelo princípio do prazer.
Ego: parcialmente inconsciente. É o mediador do desejo do id e a censura do ego. É regido pelo princípio da realidade.
Superego: parcialmente inconsciente representa a consciência moral e exige que o sujeito atenda os ideais sociais. É regido pelo princípio do dever.
11) DESCREVA OS MECANISMOS DE DEFESA DO EGO.
O SINTOMA E A SUBLIMAÇÃO: Alguns desses impulsos desejantes originais são sublimados, isto é, obtém satisfação de modo indireto. Outros somente encontrarão satisfação no sintoma, que será uma formação de compromisso.
FORMAÇÃO DE COMPROMISSO: Freud indica que o ego, tendo que administrar demandas contraditórias, encontra um modo de atender tanto ao Id quanto à realidade e ao Superego. O sintoma é resultado disso e, embora faça sofrer, é também um modo de obter satisfação.
O sujeito normal está sempre em falta.
PROJEÇÃO Consiste em atribuir ao outro os desejos, afetos ou comportamentos inaceitáveis em nós.
Exemplos: A pessoa infiel constantemente atribui essa característica aos outros; aquela pessoa que diz: “Fulano não suporta críticas”, quando é ela mesma que tem essa dificuldade.
DESLOCAMENTO Quando o sujeito transfere pulsões e emoções do seu objeto para um substitutivo.
Exemplos: O funcionário que sofre de humilhações do chefe no emprego e é agressivo ao chegar em casa; a criança que desloca a cólera sentida pelos pais para a boneca ou o cachorro.
RECALQUE (REPRESSÃO) O recalque separa afeto e representação e impede o acesso à consciência de um representante pulsional (instintual).
Base de todos os outros mecanismos de defesa. Consiste em afastar da consciência um afeto, uma ideia, um desejo ou experiência.
Os conteúdos recalcados, apesar de inconscientes, continuam presentes e tendem a aparecer de forma disfarçada (sonhos, atos falhos, lapsos de linguagem etc.).
SUBLIMAÇÃO Em função das restrições do superego, a pulsão é transferida para outras atividades socialmente valorizadas.
Um homem pode encontrar satisfação para seus impulsos agressivos tornando-se um lutador, um jogador de futebol ou até mesmo um cirurgião.
Para Freud, as obras de arte, as ciências, a religião, as invenções, as ações políticas, a literatura e as obras teatrais são sublimações, ou modos de substituição, do desejo sexual.
FORMAÇÃO REATIVA O sujeito superinveste as representações opostas ao desejo inconsciente. Típicas formações reativas são o nojo, a vergonha e a moralidade. Quando uma pessoa sente ou valoriza demais um desses três ou os três, está tentando se defender dos impulsos opostos que existem em si.
Tendências consideradas inaceitáveis, que fazem com que a pessoa apresente comportamentos opostos às pulsões.
Assim, uma pessoa pode ser demasiado amável e atenta com alguém que odeia ou demonstrar uma excessiva caridade para esconder um sadismo latente.
Uma pessoa submissa e dócil pode esconder um desejo violento de domínio. Uma pessoa extremamente moralista teria desejos totalmente libidinosos. Os homofóbicos teriam desejos homossexuais.
RACIONALIZAÇÃO Dar uma fachada de razão a uma defesa contra o desejo inconsciente. O sujeito explica muito bem, para não sentir/ pensar o que lhe incomoda.
Encontrar razões lógicas ou aceitáveis do ponto de vista moral para justificar comportamentos duvidosos.
Exemplo: Estudante cria o hábito de colar nas provas dizendo, para se justificar, que não teve tempo de estudar.
ISOLAMENTO Consiste em retirar a emoção que acompanha pensamentos ou experiências desagradáveis.
Exemplo: Contar que foi estuprada com total indiferença.
NEGAÇÃO Negar algo que lhes incomoda. Na negação, ocorre que o sujeito deixa o desejo inconsciente chegar à consciência, desde que negando-o.
Exemplo: “A última coisa que eu quero é namorar aquele homem!”. Reparem que na frase aparece “Eu quero namorar aquele homem”, embora com um “não” na frente...
12) DESCREVA AS FASES DO DESENVOLVIMENTO.
FASE ORAL (1º ano de vida). A zona de erotização é a boca. O prazer está ligado à ingestão de alimentos e à excitação da mucosa e dos lábios, e por isso, a criança leva tudo à boca.
FASE ANAL (2º ano de vida). A zona de erotização é o ânus, relacionado à questão do controle dos esfíncteres (anal e uretral). Este controle revela-se um ponto crítico nesta fase do desenvolvimento. Geralmente no segundo ano, as crianças aprendem a controlar os esfíncteres anais e a bexiga. A obtenção do controle fisiológico é ligada à percepção de que esse controle é uma nova fonte de prazer.
FASE FÁLICA (Entre os 3 e 5 anos). Fase caracterizada pelo período em que a criança se dá conta das diferenças sexuais. Nesta fase, acontece o que Fred chama de Complexo de Édipo, e é em torno dele que ocorre a estruturação da personalidade do indivíduo.
Complexo de Édipo ⇾ A mãe é o objeto de desejo do menino, e o pai (ou a figura masculina que o represente) é percebido como o rival que impede seu acesso ao objeto desejado. Esta fase caracteriza-se pelo desejo da criança de ir para a cama de seus pais e pelo ciúme da atenção que seus pais dão um ao outro, em vez de dá-la a ela. (!)
FASE DA LATÊNCIA (Entre os 6 e 11 anos). Nesta fase, não se identifica uma zona específica de erotização, a energia libidinal está investida em um objeto outro, que não o próprio corpo. A libido sexual está adormecida, em prol de outros investimentos.
FASE GENITAL A fase final do desenvolvimento biológico e psicológico ocorre com o início da puberdade e o retorno da energia libidinal aos órgãos sexuais.
13) FREUD TRABALHOU COM DOIS DUALISMOS PULSIONAIS.
PRIMEIRO DUALISMO PULSIONAL O animal deve ter sempre um modo de garantir sua própria sobrevivência e a sobrevivência da espécie.
Nos seres humanos, essas exigências entram em conflito. O resultado final deve ser um equilíbrio dinâmico.
Exemplo: Para ser amada pela mãe, de quem depende para sobreviver, a criança aprende que não deve satisfazer certos impulsos.
SEGUNDO DUALISMO PULSIONAL Freud faz conflitar duas formas de satisfação: uma que exige investimento e ligação de libido em novas representações e outra que exige desligamento e desinvestimento. No caso da pulsão de morte, teríamos o além do princípio do prazer.
PULSÃO DE VIDA Refere-se à autopreservação. Esta forma de energia manifesta é chamada de libido.
PULSÃO DE MORTE É uma força contrária. Uma pulsão sexual existente desde o nascimento, a força motivadora do comportamento.
14) PROCESSOS E PRINCÍPIOS DE REGULAÇÃO DO PSIQUISMO.
DUALISMO CARTESIANO "Penso, logo existo”, disse Descartes em 1596-1650  ao afirmar que no cérebro se encontra a alma, a consciência superior do homem. Descartes afirmava que matéria e espírito são duas essências da vida que o homem não poderia juntar. Mas o seu cérebro, sim. Essa é a ideia do dualismo cartesiano.
REDUCIONISMO É o nome dado a teorias correlatas que afirmam, grosso modo, que objetos, fenômenos, teorias e significados complexos pode ser sempre reduzidos, ou seja, expresso em unidades diferentes, a fim de explicá-los, a suas partes constituintes mais simples.
INTROVERSÃO É a característica de um indivíduo que é voltado para si mesmo de forma que absorva informações externas, mas não as repassa com facilidade, ou seja, pensa muito antes de ter qualquer tipo de ação. Um indivíduo extrovertido é comunicativo, sociável e ainda relata para o mundo tudo o que sabe, e pode ser ansioso por causa da sua necessidade de comunicação.

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