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M S C . A N A C A R O L I N E S . D E F R E I T A S D I S C I P L I N A : F I S I O L O G I A D O E X E R C Í C I O F I S I O T E R A P I A – E S T Á C I O U N I S E B Bioenergética Estrutura Celular Oxigênio – 65%. Carbono – 18%. Hidrogênio – 10%. Nitrogênio – 3%. Sódio, ferro, zinco, potássio e cálcio. Componentes: Orgânicos: possuem carbono. Inorgânicos: não possuem carbono. Estrutura Celular Membrana celular ou membrana plasmática: barreira semipermeável que separa a célula do meio extracelular (encerrar os componentes da célula e regular a passagem de vários tipos de substâncias). Núcleo: localizado no meio da célula, onde são encontrados os genes (regulação da síntese protéica, que determina a composição celular e controla a atividade celular). Citoplasma: porção líquida da célula entre o núcleo e a membrana plasmática. Possui várias organelas envolvidas na função celular. Estrutura Celular Proteínas Proteínas (rugoso) Lipidios (liso) Secreção celular Produção de energia Digestão intracelular Divisão celular Reações Químicas Celulares Energia química Energia mecânica Ligações de alta energia. Reações endergônicas (energia adicionada). Reações exergônicas (energia liberada). Reações Químicas Celulares Reações acopladas (reações ligadas, com a liberação de energia livre de uma reação sendo utilizada para desencadear uma segunda). Óxido-redução Oxidação – remoção de um elétron de um átomo ou molécula. Redução – adição de um elétron a um átomo ou molécula. Agente redutor. Agente oxidante. Enzimas Catalisadores – regulam a taxa ou velocidade das reações químicas. Energia de ativação – energia necessária para que uma reação ocorra. “Chave- fechadura” Enzimas Enzimas Enzimas Enzimas Sufixo “ase”. Cinases – enzimas que adicionam grupos de fosfatos aos substratos com os quais reagem. Desidrogenases – removem hidrogênios de seus substratos. Lactato desidrogenase – conversão do ácido láctico em ácido pirúvico. Enzimas Fatores que alteram a atividade enzimática: Temperatura – as enzimas possuem temperatura ideal, na qual são mais ativas. Diminuição ou um grande aumento da temperatura resulta na diminuição da atividade enzimática. pH – enzimas possuem pH ideal, ou seja, qualquer alteração irá interferir na atividade enzimática. Substratos para o exercício CARBOIDRATOS Carbono, hidrogênio e oxigênio. 1g carboidrato = 4kcal de energia. Monossacarídeos (açúcares simples). Dissacarídeos (dois monossacarídeos). Polissacarídeos (três ou mais monossacarídeos). Glicogênio Polissacarídeos estocados no tecido animal. Sintetizado no interior da célula pela ligação das moléculas de glicose (centenas a milhares). Fonte energética (glicogenólise). Armazenado tanto nas fibras musculares quanto no fígado. Lipidios Mesmos elementos que os carboidratos, no entanto a ligação entre eles é muito maior. Substrato ideal para exercícios prolongados. 1g de gordura = 9kcal de energia. Lipidios Ácidos graxos (principal tipo utilizado pelas células musculares como fonte energética, lipólise). Triglicerídeos (ácido graxo armazenado principalmente em células adiposas, 3 moléculas de AG+glicerol). Fosfolipídeos (integridade estrutural da membrana celular até provisão da bainha de mielina). Esteróides (colesterol – estrutura de membranas e síntese de hormônios). Proteínas Compostas por aminoácidos, pelo menos 20 tipos de aminoácidos são necessários para formar tecidos, enzimas etc. Aminoácidos essenciais – 9 aminoácidos que não são sintetizados pelo corpo. Proteínas são formadas através da ligação entre os aminoácidos conhecidas como ligações peptídicas. 1g de proteína = 4kcal de energia. Proteínas Para serem utilizadas como fonte energética precisam ser clivadas em seus aminoácidos constituintes. Alanina – glicose –glicogênio – glicose – ME. AA (isoleucina, leucina, valina etc) – intermediários metabólicos – ME. Aminoácidos Fosfatos de alta energia ATP – trifosfato de adenosina. Porção adenina, porção ribose e três fosfatos ligados. ATP ADP+Pi+energia Ligação de alta energia. ATP ATP Reação exergônica – degradação dos nutrientes, para formar ATP através de reações endergônicas. Produção de ATP Três vias metabólicas: Fosfato de creatina (PC) Degradação da glicose ou do glicogênio (glicólise) Anaeróbias Formação oxidativa do ATP Aeróbia Produção anaeróbia de ATP Sistema ATP-PC Sistema fosfagênio. Meio mais rápido de se obter energia. PC+ADP ATP+C creatina cinase Sistema ATP-PC Limitada. Início do exercício e exercícios de curta duração e de alta intensidade (menos de 5s). Recuperação do fosfato de creatina ocorre somente na recuperação do exercício pois depende de ATP. Sistema ATP-PC Regulação através da creatina cinase. Sendo ativada quando as concentrações de ADP plasmático aumentam e inibida por níveis elevados de ATP. Feedback negativo. Via Enzima Limitadora da velocidade Estimuladores Inibidores Sistema ATP-PC Creatina cinase ADP ATP Glicólise Degradação da glicose ou glicogênio para formar duas moléculas de ácido pirúvico ou de ácido láctico. Ocorre no sarcoplasma da célula e produz um ganho de duas moléculas de ATP e duas moléculas de ácido pirúvico ou láctico por molécula de glicose. Fase de investimento. Fase de geração de energia. Glicólise Fase de investimento de energia – primeiras cinco reações em que o ATP armazenado deve ser utilizado para formar fosfatos de açúcar. Fase de geração de energia – cinco últimas reações. Glicólise Final da glicólise é uma reação exergônica mas deve ser iniciada pela adição do ATP em dois pontos no início da via. OBS: Se a glicólise começar com o glicogênio como substrato é necessária somente a adição de um ATP. Ganho de dois ATP´s se a glicose for o substrato e de três se for o glicogênio. Glicólise Moléculas transportadoras: moléculas que removem e transportam hidrogênios dos substratos nutricionais nas vias bioenergéticas. Nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD). Flavina adenina dinucleotídeo (FAD). Glicólise Dois hidrogênios precisam ser removidos para a glicólise ocorrer, quem retira os H é a NAD, se tornando NADH. Se houver oxigênio disponível os H são “lançados” para dentro da mitocôndria e contribuir para a produção aeróbica de ATP. Glicólise Se o oxigênio não estiver disponível para aceitar hidrogênios nas mitocôndrias, o ácido pirúvico pode aceitá-los para formar o ácido láctico. Lactato desidrogenase – enzima catalizadora da reação. Formação do ácido láctico é a “reciclagem” da NAD. Glicólise Regulação através da fosfofrutocinase (localizada próximo ao início da glicólise. Feedback negativo. Via Enzima Limitadora da velocidadeEstimuladores Inibidores Glicólise Fosfofrutocinase AMP, ADP, Pi, pH ATP, PC, citrato, pH Produção aeróbica de ATP Fosforilação oxidativa Ocorre no interior das mitocôndrias através da interação de duas vias: Ciclo de Krebs (ou ciclo do ácido cítrico) – término da oxidação com a utilização da NAD e FAD. Cadeia de transporte de elétrons – formação de ATP. Fosforilação oxidativa 3 estágios: Geração de acetil-CoA. Oxidação do acetil-CoA no ciclo de Krebs. Fosforilação oxidativa (ou formação de ATP) na cadeia de transporte de elétrons. Acetil-CoA Dois carbonos. Pode ser formado pela degradação de carboidratos, lipidios ou proteínas. Piruvato (carboidratos ou proteínas) que possui três carbonos é clivado para formar o acetil-CoA. Acetil-CoA se combina ao oxaloacetato (4 carbonos) para formar o citrato (6 carbonos). Ciclo de Krebs Remover hidrogênios e a energia associada a eles de vários substratos envolvidos no ciclo. Cada volta no ciclo = 3 NADH e 1 FADH. NADH = 3 moléculas de ATP. FADH = 1 molécula de ATP. Além da produção de NADH e FADH ocorre a produção de guanosina trifosfato GTP. Ciclo de Krebs Carboidratos – piruvato. Lipidios – ácidos graxos e glicerol – beta oxidação. Proteínas – aminoácidos – glicose, ác.pirúvico, acetil-CoA. Cadeia de transporte de elétrons Cadeia respiratória ou cadeia do citocromo. Ocorre nas mitocôndrias. Acarreta produção de radicais livres. Elétrons removidos dos H são passados pelos transportadores (citocromos), liberando energia para formar ATP em três locais diferentes. NADH = 2,5 ATP FADH = 1,5 ATP Hipótese quimiosmótica Ciclo de Krebs - Regulação através da isocitrato desidrogenase. Cadeia de transporte de elétrons – Regulação através da quantidade de ATP e de ADP+Pi. Via Enzima Limitadora da velocidade Estimuladores Inibidores Ciclo de Krebs Isocitrato desidrogenase ADP, Ca++, NAD ATP, NADH Cadeia de transporte de elétrons Citocromo oxidase ADP, Pi ATP
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