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AULA 2 An�lise textual Rosaura

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AULA 2 - ADEQUAÇÃO VOCABULAR. VARIAÇÃO LINGUÍSTICA. TEXTO E HIPERTEXTO.
Objetivos: Comparar os contextos de produção das atividades de linguagem. Entrar em contato com a variação da linguagem de acordo com os contextos. Entender a noção de texto e de hipertexto. Exercitar a habilidade de estabelecer relações entre o texto e outros textos ou recursos de natureza suplementar que o acompanham (gráficos, tabelas, desenhos, fotos etc).
 No nosso encontro anterior, falamos, entre outras coisas, acerca de contextos formais e informais na linguagem. Neste encontro vamos conversar sobre a forma como construímos os textos de acordo com cada situação. Por que precisamos falar sobre isso? Simplesmente porque não temos uma única forma de expressão, certo? Pense sobre isso: precisamos nos adequar a cada situação, consequentemente nosso discurso também necessitar se adequar. Imagine que eu tivesse uma consulta médica marcada e quando chegasse ao consultório dissesse ao médico:
- Ai...tô com uma dor de cabeça danada, tô com dor de barriga e febre, me dá logo um remédio, não me agüento... ai...ai...
 Essa fala seria, no mínimo, estanha para o médico, pois não está acostumado a ouvir esse tipo de relato de seus pacientes. Há, nós sabemos, uma forma de eu me “queixar” com o médico sem ser dessa maneira. Parece que a maneira como (1) está organizado está mais para uma lamentação sobre o mal-estar com alguém íntimo, mãe, filho, esposa, marido etc..., não é verdade? Daí é que concluímos que temos uma fala adequada para cada situação, mais ou menos como roupa – temos uma para cada situação - é exatamente a questão da adequação vocabular. Para cada situação contamos com elementos e organização sintática adequados, por isso é que não se pode ficar satisfeito ao saber se comunicar. É necessário saber também fazer os ajustes às diferentes situações.
 Vamos treinar adequar os enunciados ?
Imagine a seguinte situação: Alguém está preso no aeroporto de determinado local porque o tempo está ruim e terá de voltar para casa no dia seguinte. 
 A pessoa terá de comunicar a mensagem ao seu superior na empresa, a um colega para justificar a falta na faculdade, ao filho que o espera para comemorar o aniversário (do filho) e à namorada. 
 Você terá, então, de organizar quatro mensagens com organizações diferentes, pois são para pessoas diferentes, logo, tente adequar da melhor forma o vocabulário de seus enunciados. 
 A partir dessa conversa e de sua prática, você deve ter se lembrado de que em diferentes regiões do país há falas diferentes, os chamados “sotaques”, que são falas típicas de determinada região, como por exemplo, cariocas que falam abóbora com carne seca, tangerina etc...., enquanto falantes de outras regiões falam jabá com jerimum, mexerica. Só para registrar alguns itens do vocabulário. As variações também ocorrem no som das palavras, pessoas que pronunciam determinadas vogais mais abertas que outras , como se fossem acentuadas (coração, coração etc) . A combinação dos elementos também pode variar de posição: 
Vai à festa ? não vou não.
Vai à festa ? vou não.
 Então, como vimos, é certo dizer que a língua não é sempre a mesma em qualquer situação, ela varia e acordo com a região, de acordo com a idade, com a situação, com a formalidade ou informalidade do encontro, das pessoas envolvidas, enfim, possuímos diversos contextos em que a língua se acomoda. A esse fenômeno denominamos Variação lingüística.
 Agora seria interessante que pudéssemos fazer uma leitura de capítulo de livro do material didático:
 Capítulo 3: A dimensão discursiva da linguagem
 Livro: GRAMÁTICA – TEXTO: ANÁLISE E CONSTRUÇÃO DE SENTIDO.
 (Maria Luiza M. Abaurre e Marcela Pontara)
 
 
 Prosseguindo em nossos estudos, após essa verificação do caráter variável da língua, se faz necessário entendimento da seguinte situação:
 - causado embora então gato alienável disponibilidade.
 - A repercussão daquela situação foi muito grande, ainda que houvesse cuidado em desmentir o fato.
 - A casa é
 - Silêncio !
 Veja que fato interessante :
 Em (2) temos um sequência de palavras que são legítimas na língua, pois conhecemos cada uma delas. No entanto, todas elas agrupadas da forma como estão, não apresentam uma idéias completa, concorda ? Você consegue extrair alguma mensagem de (2) ? 
 Agora repare que o mesmo não acontece com (3) que, igualmente a (1), apresenta palavras que também são legítimas na língua, porém, agrupadas como estão comunicam uma mensagem compreensível para nós, não é mesmo ?
 Observe (4), este exemplo apresenta uma idéia incompleta, e (5), apesar de ter somente uma palavra, comunica uma idéia completa. A questão que trataremos agora é exatamente esta:
 Temos um texto toda vez que tivermos uma idéia completa, mesmo que isso seja feito através de uma única palavra. Sendo assim, não é difícil deduzir que um texto não é uma questão de quantidade de palavras, mas sim de comunicar mensagem que possa ser entendida pelo interlocutor, pelo leitor.
 Se admitimos que esta noção é verdadeira, então necessitamos perceber o que diferencia um texto de um amontoado de palavras que não produzem sentido.
 As reflexões que acabamos de fazer poderão ficar mais embasadas a partir da leitura do material didático. Portanto, vamos consultar:
 Capítulo 1: DISCURSO E TEXTO
 Livro: PRODUÇÃO DE TEXTO - INTERLOCUÇÃO E GÊNEROS
 (Maria Luiza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)
 Vamos mergulhar na constituição do Texto, ou melhor, vamos perceber as propriedades de um texto: 
 Coesão textual - Fala-se de coesão (junção) quando temos palavras, expressões, conexões colocadas estrategicamente ao lado de outras para produzirem a sequência da mensagem com sentido. Há diferentes tipos de coesão que são responsáveis pela chamada “tecitura do texto”.
No texto a seguir, identificaremos as coesões sintáticas, ou seja, os elos, as retomadas dos referentes que permitem que a textualidade seja estabelecida:
 
	 
	
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Bandidos matam cabo da PM durante arrastão no Rio
07:27 | 08 de Julho de 2009 
Por Ricardo Valota
São Paulo - Um arrastão contra pedestres e motoristas no bairro de Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro, terminou ontem à noite com a morte do cabo Alexandre Pereira dos Santos, lotado no 6º Batalhão, da Tijuca. Quatro bandidos armados, após atacar pedestres e motoristas nas ruas da região, resolveram investir contra Pereira, que, de folga e à paisana, deixava a casa de sua mãe. Sem saber que a vítima era um policial, o grupo exigiu um cordão de ouro que estava no pescoço do cabo, de 36 anos. O policial então sacou uma pistola, o que deu início a um tiroteio. 
Baleado, Pereira, que teve a arma roubada, foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento do bairro, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A quadrilha fugiu de carro. Nenhum suspeito foi localizado pela polícia durante a madrugada. O latrocínio - roubo seguido de morte - foi registrado no 27ª Distrito Policial (DP), de Vicente de Carvalho.
As expressões evidenciadas constituem elos coesivos, são as chamadas coesões referenciais que constroem a textualidade porque se referem ao(s) mesmo(s) referente(s) sem fazer repetições. Essa é uma forma de não cansar o leitor com repetições, a possibilidade que a língua nos oferece para falarmosde uma mesma coisa várias vezes com diferentes denominações. 
Podemos tentar exercitar essa capacidade de nomeação sem repetição ? O dicionário pode ser utilizado, para auxiliar na pesquisa. 
Pratique o estabelecimento da coesão textual utilizando outras nomeações do referente evidenciado no texto:
	
	
Fabiano Accorsi
O que são células-tronco?
São células encontradas em embriões, no cordão umbilical e em tecidos adultos, como o sangue, a medula óssea e o trato intestinal, por exemplo. Ao contrário das demais células do organismo, as células-tronco possuem grande capacidade de transformação celular, e por isso podem dar origem a diferentes tecidos no organismo. Além disso, as célula -tronco têm a capacidade de auto-replicação, ou seja, de gerar cópias idênticas de si mesmas. 
 
 
 
	
 
# explicitar tipos de coesão. (Ingedore )
# Indicar leitura sobre o assunto (Abaurre) 
 
 Coerência textual - a coerência diz respeito ao sentido do texto, sua unidade. Diz respeito a falar de determinada coisa e saber relacioná-la para que o texto faça sentido para quem o lê.
 # indicar leitura....
 Logo, tanto a coesão como a coerência são aspectos fundamentais que constituem um texto, pois do contrário, a unidade necessária não será mantida e não teremos o texto propriamente dito.
 Observe o que vem a seguir:
 - Um aspecto importante na constituição de uma vida saudável portanto não serão visitados pela paróquia da igreja, a qual não está vestida adequadamente para o evento.”
 Note que nesta sequência temos elementos (palavras ou expressões) que funcionam como elementos de coesão, não é mesmo ? Porque servem para conectar idéias, no entanto, as idéias que estão sendo conectadas não produzem sentido, pois estão quebrando a coerência. Como estão fazendo isso ? Note que a proposta do texto era falar de um aspecto que constitui uma vida saudável e isso não foi exposto, o texto entrou com outra idéia sem terminar a primeira, prossegue depois quebrando novamente a unidade, ou seja, não apresenta coerência. Quem lê o exemplo (6) não consegue formar uma idéia completa. 
 Esses dois aspectos fundamentais - coesão e coerência - fazem com que possamos reconhecer quando uma sequência de idéias é um texto. Por isso quando lemos, identificamos os chamados elos coesivos, que nos remetem a formar a sequência de idéias e as mensagens que vão construindo o sentido do texto. Tudo isso está presente no universo das palavras, das construções, contudo, há outras áreas possíveis, que não são constituídas de palavras, mas sim de figuras, desenhos etc que podem fazer parte da unidade do texto, ou seja, podem ser também elementos fundamentais para a compreensão da unidade da mensagem. É o chamado hipertexto. 
 O hipertexto pode ser entendido uma espécie de conexão em que as informações podem ser lidas em diferentes sequências. O leitor segue vários caminhos para desvendar a mensagem, lida com reportagens, notas, textos de computador com links, figuras etc... Aqui é necessário ao leitor trabalhar com a habilidade de estabelecer relações entre texto e outros textos ou gráficos, tabelas etc.
Vamos nos remeter a uma leitura de parte do material didático, pois sempre pode nos esclarecer mais:
Livro: PRODUÇÃO DE TEXTO – INTERLOCUÇÃO E GÊNEROS
Capítulo 2: A INTERLOCUÇÃO E O CONTEXTO
(Maria Luiza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre) 
Observemos os textos a seguir:
 
http://www.acharge.com.br/index.htm
http://www.acharge.com.br/index.htm
 
 Exercite a capacidade de estabelecer relações entre o texto e outros recursos, imagens etc , interpretando o sentido de cada charge. Para recuperar a mensagem, não esqueça de considerar o contexto da época em que as charges foram produzidas. 
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