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Diabetes Mellitus: Causas, Sintomas e Tratamentos

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TERAPIA NUTRICIONAL
Introdução
 Doença causada pela falta, absoluta ou relativa, de insulina no organismo.
 DM: insulina pouca ou ausente = aumento da glicose no sangue
(hiperglicemia) = Diabetes Mellitus
DM: Como acontece?
 A falta da insulina impede a glicose de entrar nas células, o que tem por
efeito elevar seu nível no sangue (hiperglicemia).
Insulina 
 A insulina é um hormônio produzido pelas células beta das ilhotas de
Langerhans do pâncreas.
 A molécula de insulina é uma proteína formada por duas cadeias
interligadas de aminoácidos, não tendo ação quando administrado por via
oral.
 Os efeitos da insulina consistem em reduzir os níveis sanguíneos de
glicose, ácido graxos e aminoácidos e estimular a conversão destes para
compostos de armazenamento que são o glicogênio, os triglicerídeos e as
proteínas.
DM: Classificação
 Tipo 1: Ocorre uma destruição de células β, usualmente levando à
deficiência absoluta de insulina.
 Tipo 2: Há pouca produção de insulina, a doença pode ficar controlada
com dieta e exercícios, podendo necessitar medicação oral (antidiabéticos
orais). Não descarta a possibilidade de uso ocasional de insulina injetável.
Ocorre principalmente em adultos, após os 40 anos de idade.
DM: Fatores de Risco
 Caso de DM na família;
 Obesidade;
 Idade (maior que 40 anos);
 Fatores ambientais/comportamentais;
 HAS
 Problemas cardiovasculares;
Sintomas da DM
 Os primeiros sintomas do diabetes estão relacionados aos efeitos diretos
da concentração sérica alta de glicose:
 O indivíduo com diabetes elimina grandes volumes de urina (poliúria)
 O que acarreta uma sede anormal (polidipsia).
 Como ocorre uma perda excessiva de calorias pela urina. Para compensar o
individuo frequentemente sente uma fome excessiva (polifagia).
Sinais ou sintomas relacionados às 
complicações de DM:
 Proteinúria;
 Neuropatia periférica, retinopatia;
 Ulcerações crônicas nos pés; 
 Doença vascular aterosclerótica, 
 Impotência sexual
 Paralisia oculomotora
 Infecções urinárias ou cutâneas de repetição.
Fármacos que promovem hiperglicemia
 Glicocorticóides (efeito muito importante) 
 Tiazídicos (efeito muito leve) 
 Fenitoína 
 Estrógenos 
 Beta-bloqueadores
Rastreamento
 O rastreamento pode ser feito com
glicemia capilar ( a ser confirmado
posteriormente com glicemia
plasmática de jejum de 8 horas )
TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA À GLICOSE (TOTG):
 O TOTG é realizado com medidas de glicemia nos tempos de 0 e 120
minutos após a ingestão de 75 g de glicose anidra ( ou dose equivalente de
82,5 g de dextrosol).
 INDICAÇÕES: Glicemia plasmática de jejum maior que 110 mg/dl e
menor que 126. Glicemia plasmática de jejum menor que 110 mg/dl na
presença de dois ou mais fatores de risco para DM nos indivíduos com
idade superior a 45 anos;
Interpretação dos resultados do teste de 
A1C
 Quando a A1C é utilizada para avaliação do controle glicêmico em 
pessoas com diabetes:
 A1C entre 4% a 6% = faixa de resultados normais;
 A1C entre 6% a 7% = diabetes moderadamente controlado;
 A1C maior que 7% = diabetes mal controlado.
 Quando a A1C é utilizada para diagnóstico do diabetes:
 A1C abaixo de 5,7% = ausência de diabetes;
 A1C entre 5,7% e 6,4% = presença de pré-diabetes;
 A1C maior ou igual a 6,5% = diabetes mal controlado.
AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR:
 Definido o diagnóstico de Diabetes Mellitus, o paciente deverá ser
submetido a propedêutica para investigação de lesões em órgãos-alvo ou
condições concomitantes que necessitem abordagem:
 Exame de Urina para pesquisa de elementos anormais e sedimentoscopia.
 Creatinina - Potássio sérico
 Perfil lipídico 
 Eletrocardiograma 
 Avaliação oftalmológica 
 Microalbuminúria (identificação de estágios muito precoces de doença renal) 
Cetoacidose Diabética
 É o resultado de deficiência acentuada de insulina associada a aumento
absolutos ou relativos do glucagon. A deficiência de insulina causa
degradação excessiva das reservas adiposas, resultando em aumento dos
níveis de ácidos graxos livres => corpos cetônicos;
DM: Cuidados Básicos
 Mudanças de hábitos alimentares:
 Plano alimentar adequado - idade, sexo, atividade física, doenças, hábitos
socioculturais, situação econômica e disponibilidade dos alimentos;
 Fracionamento das refeições:
 Distribuição harmônica dos alimentos, evitando concentrações de
carboidratos em cada refeição, reduzindo, assim, o risco de hipo e
hiperglicemia;
 Consumo de fibras alimentares:
 frutas, verduras, legumes, leguminosas e cereais integrais) – tornam a
absorção do açúcar mais lenta e gradual;
Objetivos da Terapia Nutricional no 
Diabetes
 Manter os níveis glicêmicos em padrões aceitáveis;
 Proporcionar controle do metabolismo lipídico;
 Boa oferta calórica para evitar hipoglicemia e cetoacidose;
 Atingir e manter o peso adequado; 
(até 12% da energia ingerida)
Carboidratos
RDA = 14 g/1000 kcal
Fibra
2000 kcal/dia 28 g de fibras/dia
Fibra (g/porção)
2,5 a 3,4 Goiaba, laranja, mamão, manga, uva, maçã
3,0 a 3,3 Ervilha, feijão, lentilha, grão-de-bico
1,1 a 1,7 Acelga, brocolis, espinhafre, quiabo, 
chuchu, beterraba
1,1 a 2,2 Pão integral, aveia, granola
 Controle glicêmico
Controle da pressão arterial
Objetivos do tratamento
Redução do risco cardiovascular
Retardo da progressão da DRC
Controle de distúrbios nutricionais
Controle de distúrbios metabólicos
carboidratos
sódio
lipídios
proteínas
fósforo, potássio
energia
Edulcorantes 
Acesulfame K
 Aspartame
 Sucralose
Contém potássio
 Sacarina Contém sódio
Recomendados na DRD
 Stevia
 Ciclamato
Não aprovado pelo FDA contém sódio
Ácidos graxos Principais fontes
Saturados Carnes, laticínios, gordura do 
coco 
Trans Biscoitos, bolos, salgadinhos 
“fast food”, margarina
Monoinsaturados Óleo de oliva, canola, oleaginosas
Polinsaturados 
 ômega-3
Óleo de soja, milho, girassol
Óleo de canola, gordura de 
peixes, amêndoa
Lipídios
Valor Energético
 Valor energético total a ser fornecido com a terapia nutricional deve
ser sempre superior a 800 kcal/dia.
 20 a 25 kcal/kg de peso atual.
 A redução moderada de peso e a restrição energética melhoram a
sensibilidade à insulina
 nestes pacientes não devem ultrapassar 35 kcal/kg/dia,
Podem-se utilizar as formulações-padrão em que os
carboidratos preencham 50% do valor calórico total (VCT)
da formulação;
Ou especializadas, onde os carboidratos contribuem com
33% a 40% do VCT;
Fórmulas
Novasource GC
 Informação Nutricional:
 Densidade calórica: 200kcal / embalagem 200ml
Proteínas: 18% (84% caseinato de cálcio e sódio obtido do leite da vaca, 
16% proteína de soja);
Carboidratos: 34% (49% amido de tapioca, 35% maltodextrina, 16% 
frutose)
Gorduras: 48% (78% óleo de canola, 19% óleo de girassol e 3% lecitina)
Fibras: 15g/litro (42% goma guar parcialmente hidrolizada, 34% ibra de 
soja e 24% inulina)
Glucerna 1.5 KCAL
Distribuição calórica: 1.5 calorias/ml
- proteína 20%;
- gordura 45%
- carboidratos 35% ( maltodextrina, isomaltulose, frutose, poliol, FOS, fibra 
de aveia, polissacarídeo de soja)
- fibras: 17gr/litro ( fibra de aveia, polissacarídeo de soja)
Glucerna
 Densidade Calórica 0,93 kcal/ml - 213,90 kcal / 230ml
Distribuição Calórica
Proteína: 20%
Carboidrato: 47%
Lipídeo: 33%
Micronutrientes
Magnésio
Modula o transporte do glicose através das membranas;
* Envolvida em diversas ações enzimáticas que influem na
oxidação da glicose ;
 Sua deficiência contribui para resistência à insulina.
 Fontes: couve, espinafre, beterraba;grão de bico, lentilha;
farelo de trigo; nozes e sementes, amêndoas, castanhas,
camarão, ostras
ADA 2011
Cromo
• Potencializa a ação da insulina por estímulo no receptor da insulina ;
• Fonte brócolis, feijão verde, batata, banana, maça, carnes, peixes, 
queijos, cogumelos;
Potássio
• Aumentar o consumo apenas naqueles que fazem uso de diuréticos 
espoliadores de potássio;
• Fonte: ameixa seca, nozes, castanha, damasco seco, feijão, banana, 
lentilha grão de bico, uva passa. 
ADA 2011
Micronutrientes
Contagem de carboidratos 
 Método chave no tratamento nutricional do DM1 (American Dietetic
Association);
 Estratégia para individualizar e flexibilizar a ingestão alimentar para obter bom
controle glicêmico ;
 Método: Contabilizar os carboidratos da dieta para ajuste das doses de insulina;
Conversão dos nutrientes à glicose (GLC)
Carboidratos Quase 100% convertida à 
GLC Tempo: 15 min a 2h
Proteínas 35% a 60% convertido á 
GLC Tempo: 3 a 4 h
Lipídeos 10% convertido à GLC 
Tempo: 5h ou mais
Quantidade de CHO que determina a 
resposta glicêmica pós-prandial
Como funciona na prática 
• Prioridade do planejamento dietético deve ser a quantidade total de CHO;
• Método 1: Usar lista de equivalentes – um substituto de carboidratos
corresponde a 15g de carboidratos contidos em um alimento;
• Método 2: Usar lista de contagem em gramas de CHO- somar os gramas
de carboidratos de cada alimento por refeição obtendo-se informações em
tabelas e rótulos dos alimentos;
• Método1: simples, mas não tão preciso.
• Método 2: para bom ajuste é necessário a pesagem dos alimentos. Preciso,
mas trabalhoso.
Qual o melhor método ?
SBD 2009b
Exemplo
* Considerando a distribuição de 60% de 
CHO nessa dieta , temos 1080 calorias para 
esse nutriente. Logo, 270g de CHO a serem 
distribuídos ao longo do dia.
A partir da anamnese define-se a quantidade 
de carboidrato/refeição.
Segue a distribuição do café da manhã no 
próximo slide 
Considerando uma pessoa com DM tipo 2
com necessidade calórica diária de 1800 Kcal,
como realizamos a contagem de
carboidratos?
Exemplo de café da manhã: Métodos 1 e 2
Alimentos
Lista de 
equivalentes -
Substituição de 
Carboidrato 
(Cada equivalente 
corresponde a 15 gramas de 
CHO)
Lista de 
contagem em 
gramas de 
Carboidratos (g)
1 copo (240 ml) 
de leite 
desnatado
1 12
1 pão de Francês 2 28
2 colheres de chá 
de margarina
0 0
½ Mamão 
Papaia
1 11
1 xícara de café 
com adoçante
0 0
Exemplo do café da manhã 
 No método 1 o total é de 60g. Relativos a 4 substituições x 15
 No método 2, o total é de 51g.
 Esta variação não implica erros, mas deverá ser considerada
na prescrição do tratamento. Sendo a monitoração
primordial para o sucesso da terapia.
 A partir das gramas de carboidrato estabelecidas por refeição,
define-se a quantidade de insulina a ser aplicada.
Pacientes em terapia intensiva com múltiplas 
doses de insulina 
 É possível definir a quantidade de insulina rápida em
função da quantidade de carboidratos por refeição;
 Algumas regras para estabelecer a razão carboidrato
versus insulina:
Adultos: 1UI de insulina rápida ou ultra-rápida cobre 15g ou uma
substituição de CHO.
Crianças e adolescentes: 1UI de insulina para 20-30g de CHO.
Orientação Nutricional Grau de 
Recomendaçã
o
Incentivar o consumo de carboidratos presentes em
hortaliças, leguminosas, grãos integrais, frutas e
leite desnatado
A
Como para todas as pessoas o consumo de fibras
alimentares deve ser encorajado, mas não há razão
para recomendar às pessoas com DM maior
consumo de fibras
A
Adoçantes não nutritivos (sem calorias) são
seguros quando consumidos até o nível diário
aceitável de ingestão estabelecida pelo FDA
A
Ácido graxo saturado (presentes, principalmente,
em alimentos de origem animal – carne, leite
integral, banha, manteiga): atingir menos de 7% do
total de calorias
A
O método de contagem de carboidratos é
considerado a chave do tratamento nutricional do
DM
A 
SBD, 2009
Orientação Nutricional Grau de 
Recomendaçã
o
Não há evidências suficientes quanto ao benefício da
suplementação de vitaminas e minerais em pessoas
com DM que não possuem deficiência desses
nutrientes
A
Não se verificam evidências suficientes para
recomendar o uso de alimentos de baixo índice
glicêmico como estratégia primária
B
Consumo de 2 ou mais porções de peixe por semana B
Os ácidos graxos trans (presentes em biscoitos
industrializados, margarinas, pratos congelados)
devem ter seu consumo reduzido
D
A ingestão do colesterol alimentar é inferior a 200 mg D
Recomenda-se que o total de sacarose não ultrapasse
10% do valor calórico total
D
Limitar o consumo de sal: 6g por dia D
As necessidades nutricionais na gestação/lactação e
para crianças/adolescentes são similares de outros
D
SBD, 2009

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