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SIMULADO DE DIREITO PENAL BÁSICO – PROF. JORGE DÓRIA – ESTÁCIO DE SÁ Assinale uma única opção mais acertada: “Nenhuma pena passará da pessoa do condenado”. Isso quer dizer que a responsabilidade penal e que a condenação penal supõem a “culpabilidade do agente” Falamos do..... Princípio da Legalidade Estrita; Princípio da Culpabilidade:* Princípio da Lesividade; Princípio da Inocência Presumida; Princípio da Intervenção Estatal Penal Individual. “Não há delito sem tipo” ou quando se afirma a tipicidade como “elemento geral do conceito de ação”, outra coisa não se faz senão concretizar e traduzir, em termos sistemáticos, as exigências materiais derivadas do... Princípio da Legalidade e Tipicidade;* Princípio da Culpabilidade: Princípio da Lesividade; Princípio da Inocência Presumida; Princípio da Tipicidade;. Indique o princípio que permite na maior parte excluir desde logo dano de pouca importância, configurando um crime de bagatela. . Princípio da Legalidade Estrita; Princípio da Culpabilidade: Princípio da Insignificância;* Princípio da Inocência Presumida; Princípio da Intervenção Estatal Penal Individual. A “LEX MITIOR” Cuida-se da hipótese de lei penal mais benigna. Esta deve ser entendida como a que amplia, de outro modo, o âmbito de licitude penal, quer reduzindo quantitativamente, ou mudando qualitativamente a pena cominada, quer criando situações que favoreçam o direito de liberdade do agente;* Cuida-se da hipótese de lei penal menos benigna. Esta deve ser entendida como a que sempre ampliará negativamente o âmbito de licitude penal, prejudicando o direito de liberdade do agente; Cuida-se da hipótese de lei penal mais benigna. Esta deve ser entendida como a que amplia, de outro modo, o âmbito de licitude penal, somente reduzindo quantitativamente, situações que favoreçam o direito de liberdade do agente; Cuida-se da hipótese de lei penal mais ou menos benigna. Esta deve ser entendida como a que amplia, de outro modo, o âmbito de licitude penal, quer reduzindo quantitativamente, ou mudando qualitativamente a pena cominada, quer criando situações que favoreçam o direito de liberdade do agente; N.R.A. 5a) Indique o item correto sobre a obediência estrita ao princípio “tempus regit actum” Se o agente pratica um fato criminoso na vigência da lei X, mais benigna, e, no transcorrer da ação penal surge a lei Y, mais severa, o caso deve ser apreciado sob a eficácia da antiga, em face da exigência de não recair, sobre ele, uma valoração mais grave que a existente no momento da conduta delituosa. * Se o agente pratica um fato criminoso na vigência da lei X, mais benigna, e, no transcorrer da ação penal surge a lei Y, mais severa, o caso deve ser apreciado sob a eficácia da lei mais nova, em face da exigência de recair, sobre ele, uma valoração mais grave que a existente no momento da conduta delituosa, eis que ainda não houve sentença transitada em julgado. Se o agente pratica um fato criminoso na vigência da lei X, mais benigna, e, no transcorrer da ação penal surge a lei Y, mais severa, o caso deve ser apreciado sob a eficácia de uma outra lei específica a ser criada para dirimir aquele episódio; Se o agente pratica um fato criminoso na vigência da lei X, mais benigna, e, no transcorrer da ação penal surge a lei Y, mais severa, o caso deve ser apreciado sob a eficácia da lei mais nova, ainda que prejudicial, para que a sociedade aprecie o sentimento de punição contemporânea; 6a) Se o acusado pratica um crime permanente sob o império de duas leis, sendo mais grave a posterior... Aplica-se a velha disciplina penal ao crime, ainda que haja persistência na prática da ação delituosa; Aplica-se a nova disciplina penal ao crime, face a persistência na prática da ação delituosa;* Aplica-se a velha disciplina penal ao crime, porque nos crimes permanentes o resultado somente se verifica quando esgotados os atos de execução; Aplica-se a velha disciplina penal ao crime, porque não existe o estigma do crime permanente. 7a) Mostra-se evidente que jamais caberá ao juiz da execução, aplicando a lex mitior, modificar o que ficou soberanamente julgado, no processo de conhecimento, que se encerra com a decisão final e permite se inicie o processo de execução da pena. Assim, aponte o único meio adequado para aplicação da lei nova penal mais benigna: Mandado de Segurança; Apelação; Revisão Criminal;* Habeas Corpus. 8a) Leis atentamente os quesitos para depois marcar a expressão correta: I – Lei temporária é a que se caracteriza pela expressa determinação de seu tempo de vigência; II – Lei excepcional é a que atende a transitórias necessidades estatais, surgidas em face de situações anormais, tais como as de calamidade pública, epidemias, guerra; III – As duas opções acima estão absolutamente corretas, mas faltou dizer que ambas são dotadas de ultratividade; IV – As três expressões acima são contraditórias, mesmo porque tanto a lei temporária quanto a lei excepcional são dotadas de auto-revogação; Todas as itens são verdadeiros; Os três primeiros itens são verdadeiros e o quarto item é falso;* O item IV é o único verdadeiro; Todos os itens são falsos. 9a) O momento do crime é o da ação ou o da omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Tratamos da... Teoria da Atividade;* Teoria da Conduta; Teoria do Crime; Teoria do Resultado. 10a) Processar e julgar os crimes comuns praticados, em tese, no interior de navio de grande cabotagem, autorizado e apto a realizar viagens internacionais, compete... a justiça estadual; ao tribunal marítimo; a justiça federal;* a O.N.U.; 11a) Na realização do crime, quando o resultado no mundo exterior corresponde perfeitamente à intenção e vontade do agente, melhor dizendo, o objetivo por ele representado e a direção da vontade se coadunam com o resultado do fato praticado, diríamos que o crime foi praticado com... dolo indireto ou indeterminado; dolo direto ou determinado; * dolo eventual; dolo intenso; 12a) Em se tratando do termo inicial dos prazos em geral o artigo 10 do Código Penal: Determina a exclusão do dia do começo; de outro lado, dispondo que os dias, meses e anos são contados pelo calendário comum, o prazo de um mês é contado de determinado dia, à véspera do mesmo dia do mês subsequente, e o de um ano é contado de certo dia do mês à véspera do dia idêntico daquele mês do ano seguinte; Determina a inclusão do dia do começo; de outro lado, dispondo que os dias, meses e anos são contados pelo calendário comum, o prazo de um mês é contado de determinado dia, à antevéspera do mesmo dia do mês subsequente, e o de um ano é contado de certo dia do mês à véspera do dia idêntico daquele mês do ano seguinte; Determina a inclusão do dia do começo; de outro lado, dispondo que os dias, meses e anos são contados pelo calendário comum, o prazo de um mês é contado de determinado dia, à véspera do mesmo dia do mês subsequente, e o de um ano é contado de certo dia do mês à véspera do dia idêntico daquele mês do ano seguinte;* Determina a inclusão do dia do começo e do dia derradeiro; de outro lado, dispondo que os dias, meses e anos são contados pelo calendário gregoriano, o prazo de um mês é contado de determinado dia, à véspera do mesmo dia do mês subsequente, e o de um ano é contado de certo dia do mês à véspera do dia idêntico daquele mês do ano seguinte; 13a) Assinale o única item incorreto: Há crime ainda que não haja relação de causalidade entre a conduta e o resultado;* Efetivamente, toda condição, em cuja ausência o evento não teria se verificado, possui valor causal. Considera-se como causa de um resultado de conformidade com a teoria da equivalência dos antecedentes adotada pelo art. 13 do CP, toda ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido; Somente a causa absolutamente independente,aquela sem qualquer vínculo com a ação, exclui a imputação; 14a) Abaixo, indique a forma de atuar do agente que acaba criando condições prévias adequadas para a realização de um delito planejado. Por um lado deve ir mais além do simples projeto interno (mínimo) sem que deva, por outro, iniciar a imediata realização tipicamente relevante da vontade delitiva (máximo). É o caso da .... execução; preparação;* cogitação; volição; SIMULADO DE DIREITO PENAL BÁSICO – PROF. JORGE DÓRIA 15a) O ato de apontar arma de fogo para a vítima, sem dispara-la: Constitui ato de execução, podendo-se falar em tentativa; Constitui ato preparatório do crime de homicídio, e não ato de execução, pelo que não se pode falar em tentativa;* Constitui ato de preparação consumada da execução; Constitui ato preparatório punível pela tentativa da execução. 16a) A manifestação da resolução para o cometimento de um fato punível através de ações que se põem em relação direta com a realização do tipo legal, mas que não tenham conduzido à sua consumação, denomina-se: execução; preparação; tentativa;* consumação. 17a) Um item abaixo exprime saudosa frase de Anibal Bruno, “é a fase última do atuar do criminoso”... aponte-o: execução; preparação; tentativa; consumação.* 18a) Aponte a alternativa verdadeira: Em sede de crime instantâneo e crime permanente, apenas o segundo evidencia consumação quando a conduta (ação, ou omissão) atinge o resultado. O autor atinge órgão vital da vítima; incontinenti, o objetivo jurídico é sacrificado. No crime instantâneo, a realidade é outra. O agente precisa insistir, repetir os atos típicos da conduta. Só com a reiteração se alcança o resultado juridicamente relevante. Em sede de crime instantâneo e crime permanente, ambos evidencia consumação quando a conduta (ação, ou omissão) atinge o resultado. O autor atinge órgão vital da vítima; incontinenti, o objetivo jurídico é sacrificado. Em sede de crime instantâneo e crime permanente, o primeiro evidencia consumação quando a conduta (ação, ou omissão) atinge o resultado. O autor atinge órgão vital da vítima; incontinenti, o objetivo jurídico é sacrificado. No crime permanente, a realidade é outra. O agente precisa insistir, repetir os atos típicos da conduta. Só com a reiteração se alcança o resultado juridicamente relevante.* Em sede de crime instantâneo e crime permanente, O autor atinge o objetivo jurídico se, ao menos, insistir, repetir os atos típicos da conduta. Só com a reiteração se alcança o resultado juridicamente relevante. 19a) Certo agente participou da derrubada de árvore que, ao tombar sobre a linha de energia elétrica, fez com que esta fosse transmitida para a cerca de arame que a vítima tentava transpor ao sofrer violenta descarga elétrica e morrer eletrocutada. Ele teria praticado: crime impossível; crime de homicídio doloso; crime de homicídio culposo;* crime de eletroplessão; 20a) Certo dia, um médico plantonista da Casa de Saúde “DIVIN DIE” atendeu uma paciente na emergência que teria sofrido queda de grande altura, vindo a bater a cabeça, determinando que ficasse em observação em sua casa, dispensando o uso de aparelho da Raio X. Evidente que, face sua conduta deixou de cumprir ato que lhe incumbia a fim de completar o diagnóstico, assumindo risco de, com sua omissão, desencadear outra série de circunstâncias que resultaram na MORTE da vítima, não realizando comportamento que lhe era exigível e tinha possibilidade de realizar. Certamente... agiu com culpa na modalidade de imprudência, respondendo por homicídio culposo; agiu com dolo eventual, respondendo por homicídio doloso; agiu com culpa na modalidade de negligência, respondendo por homicídio culposo; * agiu com culpa na modalidade de imperícia, respondendo por homicídio culposo; 21a) Fique atento às sentenças para depois assinalar o correto: I – Tendo em vista a doutrina objetiva adotada pelo CP, a redução da pena de tentativa será feita de acordo com o iter percorrido pelo agente. O percentual menor (um terço), deve ser aplicado nos casos em que o sujeito ativo mais se aproximou da consumação; quanto mais longe ele estiver da conclusão, maior deve ser a atenuação (dois terços); II – Reconhecida a existência de crime tentado, o juiz deve aplicar a pena na forma do crime consumado, não se levando em consideração o iter criminis porque a execução foi iniciada sem o sucesso do resultado; III - O crime tentado não difere do crime consumado em hipótese alguma; IV – No crime consumado também há causa minorativa, se o resultado foi menos abundante. Todas as sentenças são falsas; Apenas a opção I é verdadeira;* As opções II, III e IV são verdadeiras; Todas as sentenças são verdadeiras. 22a) Assinale o único item incorreto: A desistência voluntária e o arrependimento eficaz não são hipóteses de atipicidade, mas sim causas pessoais de exclusão da punibilidade não enumeradas no art. 107 do Código Penal; O item acima está correto, mas faltou dizer que trata-se de um benefício concedido por razões de política criminal – um prêmio pelo afastamento do desistente ou do arrependido de seu projeto criminoso; Ainda que os atos praticados antes da desistência sejam TÍPICOS, a ação jamais deve prosseguir se for reconhecida a desistência voluntária;* No arrependimento eficaz o agente desenvolve nova atividade, impedindo a produção do resultado. Tem natureza positiva. A desistência voluntária consiste na abstenção de atividade: o agente cessa o comportamento delituoso . É a hipótese do “não posso prosseguir ainda que o quisesse”; 23a) Agente que subtrai um par de tênis – perseguido pela vítima e, depois, por policiais, retornou à loja e atirou o objeto furtado em seu interior, desistindo do delito por elementos circunstanciais ... deve ser reconhecida a seu favor a desistência voluntária; deve ser reconhecida a figura da tentativa;* deve ser reconhecido o crime consumado; deve ser reconhecida o arrependimento eficaz. 24a) O instituto penal do arrependimento posterior provocará, se reconhecido... a extinção da punibilidade; a redução obrigatória de pena;* o perdão judicial; o arquivamento do processo-crime, antes do recebimento da denúncia; 25a) Observe a seguinte sentença, para depois marcar o correto: “O crime impossível apresenta uma grande afinidade com a tentativa. Enquanto na tentativa o resultado delituoso é sempre possível, não só os meios empregados são idôneos, como também porque o objeto contra o qual se dirigiu a conduta é passível de lesão ou do perigo da lesão; no crime impossível o emprego de meios ineficazes ou o ataque a objetos impróprios tornam inviável aquele resultado”. o enunciado está correto, faltando dizer que nos dois casos a tentativa é impunível; o enunciado está equivocado, porque no crime impossível inexiste execução do crime; o enunciado está absolutamente correto, porque o crime impossível é impunível;* o enunciado está errado, por o crime impossível é típico, porém, impunível. 26a) O elemento psicológico-normativo é o que relaciona o agente com o seu ato, psicológica ou normativamente, manifestando-se sob a forma de... DOLO; CULPA; DOLO ou CULPA;* INTENÇÃO PUNÍVEL. 27a) O conjunto de condições pessoais que dão ao agente capacidade para lhe ser juridicamente imputada a prática de um ato punível, denomina-se: Punibilidade; Imputabilidade;* Inimputabilidade; Culpabilidade. 28a) Assinale o único item FALSO: O agente, classicamente é punido porque, agindo com vontade e consciência, adequa o seu comportamento ao tipo legal. Rigorosamente o criminoso não age contra a lei, mas, muito pelo contrário, perfeitamente de acordo com o tipo legal que reproduz vivencialmente; O juízo de culpabilidade pelo fato punível pressupõe que o agente devia e podia agir de maneira diversa. Daí, podemosconcluir que a exigibilidade de uma conduta diversa é um dos elementos fundamentais da concepção normativa da culpabilidade; O acusado que, ao conduzir máquina agrícola em estrada, com os faróis acesos, vem a ser abalroado pelo veículo da vítima que trafegava atrás daquele, decorrendo do acidente a morte do condutor do outro veículo, não pode ser responsabilizado pelo resultado fatal, pois somente se justifica a sanção penal nos casos em que o agente adota norma de conduta reprovável, que não ocorreu, estando ausente portanto, a culpabilidade do réu, por inexigibilidade de conduta diversa. Todas as opções acima estão absurdamente erradas.* 29a) Na realização do crime, quando o resultado no mundo exterior corresponde perfeitamente à intenção e vontade do agente, melhor dizendo, o objetivo por ele representado e a direção da vontade se coadunam com o resultado do fato praticado, diríamos que o crime foi praticado com... dolo indireto ou indeterminado; dolo direto ou determinado; * dolo eventual; dolo intenso; 30ª) O agente que pratica a brincadeira tipo “ROLETA RUSSA”, sabendo que a arma está municiada, pondo-se a abrir e fechar o tambor da mesma por diversas vezes, acionando o gatilho em direção à vítima, causando-lhe a morte, estará agindo com... culpa consciente; culpa inconsciente; dolo direto; dolo eventual.* SIMULADO DE DIREITO PENAL BÁSICO – PROF. JORGE DÓRIA 31a) Na primeira hipótese abaixo o agente presta anuência ao advento de um certo resultado, preferindo arriscar-se a produzi-lo, ao invés de renunciar à ação. Na outra hipótese, o agente repele, embora inconsideradamente, a hipótese de superveniência do resultado e empreende a ação na esperança ou persuasão de que este não ocorrerá. Falamos, reciprocamente, de ... dolo direto e culpa consciente; dolo direto e dolo indireto; dolo eventual e culpa inconsciente;* culpa consciente e culpa inconsciente. 32a) O fato culposo pode ser decomposto nos seguintes elementos, exceto: um ato inicial voluntário, praticado com imprudência, negligência ou imperícia; um resultado de dano ou de perigo, definido na lei como crime e a ausência de vontade e mesmo de previsão desse resultado; possibilidade de previsão do resultado; praticar o agente tão-somente uma conduta ou atitude meramente omissiva (contrária ao dever de cuidado objetivo);* 33a) A prática de um ato perigoso sem os cuidados que o caso requer configura... negligência; imprudência;* imperícia; dolo indireto. 34a) Consiste na falta de observância de deveres exigidos pelas circunstâncias. É um atuar negativo, um não fazer... negligência;* imprudência; imperícia; dolo indireto. 35a) Consiste na falta de aptidão técnica, teórica ou prática, para o exercício de uma profissão. negligência; imprudência; imperícia;* dolo indireto. 36a) Preste atenção nas sentenças para depois assinalar o item correto: I – Não há compensação de culpas, no campo penal, de sorte que, se a vítima age também culposamente, nem por isso fica excluída a culpa do agente; II – Se dois agentes agem culposamente para um resultado ilícito, ambos por ele respondem; III – Também não se admite em sede penal a concorrência de culpas; IV – É sabido que, em Direito Penal, as culpas não se compensam; entretanto, quando a culpa de uma parte prepondera, não se trata de compensação, mas sim de que se ela não tivesse ocorrido o evento não teria acontecido. Todas as sentenças estão corretas; As sentenças I, II e IV são verdadeiras;* A sentença III é verdadeira; Todas as sentenças são falsas. 37a) Nos delitos qualificados pelo resultado, há um misto de dolo e culpa: o crime basicamente doloso torna-se mais grave, se sobrevém resultado culposo – morte, por exemplo - (não querido, nem mesmo eventualmente) derivado na inobservância do cuidado exigível. Falamos do ... crime agravado pelo resultado morte; crime preterdoloso ou preterintencional;* crime falho; crime complexo. 38a) Suponhamos que, em sede de Crime de Bigamia, quem contrai novo casamento por julgar morto o primitivo cônjuge (erro de fato), quanto quem o contrai por supor-se automaticamente divorciado, pelo simples transcurso de mais de três anos após a separação judicial (erro de direito). Nesses dois casos o agente procede sem consciência da tipicidade: não sabe que está contraindo novo casamento sendo casado. Houve a hipótese legal de: erro culposo (misto); erro doloso; erro sobre elementos do tipo;* erro de proibição. 39a) Caçador que, pensando disparar contra um “veadinho selvagem”, atinge companheiro de expedição em circunstâncias que tornavam o erro evitável e o evento previsível, configura... erro de tipo, excluindo o dolo, mas permitindo a punição por crime culposo, face a imprudência latente; erro de tipo, punindo-se o crime por dolo eventual; erro de tipo, excluindo o dolo direto, mas permitindo a punição por dolo eventual; erro de tipo, excluindo o dolo, mas permitindo a punição por crime culposo, face a negligência latente.* 40a) Aquele que já tendo tido sua casa invadida por ladrões, atira num vulto que à noite se movia no quintal, supondo ser um deles, matando-o... age em legítima defesa patrimonial; age em legítima defesa putativa;* age em legítima defesa da moradia; comete homicídio culposo proveniente de erro de tipo; 41a) Tomemos o gesto daqueles que, em uma sala de espetáculos, ouvindo grito de “FOGO”... “FOGO”, soltado por engano ou gracejo, atiram-se para a saída, acometendo e ferindo quem se encontra em sua passagem, para figurar uma hipótese de... legítima defesa putativa; estado de necessidade putativo;* exercício regular do direito; estrito cumprimento do dever legal. 42a) TÍCIO alveja CAIO pensando que era o seu inimigo MÉVIO. Notadamente: responderá por homicídio doloso (eventual) praticado em face de CAIO; responderá por homicídio, sendo irrelevante o erro, que é acidental;* responderá por homicídio, sendo irrelevante o erro, que é acidental e tentativa de homicídio em face de MÉVIO responderá por homicídio culposo, por causa do erro de tipo evidente; 43a) Assinale o item mais acertado: O agente não pode alegar erro, se lhe era possível a consciência da ilicitude; Só se reconhece o erro sobre a ilicitude do fato, para isentar de pena (erro inevitável) ou atenuar o castigo nos limites permitidos pela lei (erro evitável), quando o réu se equivoca sobre a injuridicidade de sua conduta. O art. 21 do CP isenta de pena quando o agente supõe legítima uma conduta proibida; Todas as alternativas acima estão corretas.* 44a) Diz-se manifestamente ilegal a ordem, exceto: quando é dada por autoridade incompetente; quando sua execução não se enquadre nas atribuições legais de quem a recebe; quando não se reveste de forma legal e quando evidentemente constitui crime; quando for dada simplesmente por superior hierárquico.* 45a) A relação de contrariedade entre a conduta humana e as exigências do ordenamento jurídico, idônea a produzir a lesão ou a expor a perigo de lesão um bem jurídico devidamente protegido, denomina-se: Culpabilidade; Imputabilidade; Ilicitude;* Punibilidade. 46a) Há um item abaixo que consistem em situações reconhecidas pelo direito, nas quais a execução de um fato típico se encontra permitida ou mesmo exigida e é, por conseguinte, lícita. causas extralegais de ilicitude; causas excludentes de ilicitude;* causas normativas de punibilidade; causas de exclusão da culpabilidade. 47a) Determinado pai que, pelo desvirginamento e gravidez de sua filha, mata, por vingança, aquele que seja o autor do fato, estará cometendo... homicídio doloso qualificado;* homicídio escudado no estrito cumprimento do dever legal; homicídio estribado em legítima defesa da honra; crimealgum, pois houve legítima defesa de terceiro. 48a) PM’s do Batalhão do Complexo do Alemão, invadiram uma luxuosa mansão pertencente a um rico empresário, sem ordem judicial, para prenderem em flagrante delito o marginal ELIAS DEBILÓIDE conhecido traficante, que não estava em flagrante delito, mas um policial sabia que havia uma ordem judicial de prisão contra ele. Certamente ficou caracterizado(a): legítima defesa; exercício regular do direito; estrito cumprimento do dever legal;* o abuso de poder face a ausência da autorização judicial específica para a diligência. 49a) POPÓ, numa luta de boxe contra o adversário francês JACIR BORREAU, atinge-o letalmente com um violento soco na região temporal, sem praticar qualquer irregularidade técnica. Certamente ficará caracterizada(o): legítima defesa; exercício regular do direito;* estrito cumprimento do dever legal; o crime de homicídio culposo, em face do erro de tipo evidente. 50a) Se alguns anos depois de constituída, a empresa encontra dificuldades financeiras, provocada pela crise econômica por que passa o país, para se manter, o que é demonstrado com a venda de seus bens patrimoniais e de seu sócios para fazer face a seus débitos, preferindo pagar o salário dos empregados a deixar de recolher a contribuição previdenciária, há de se reconhecer... o crime de estelionato previdenciário culposo; o crime falimentar; a falência natural da empresa, sem fraude; o estado de necessidade.* 51a) Quanto a legítima defesa podemos afirmar falsamente que: é causa objetiva da exclusão da injuridicidade; Só existe objetivamente, isto é, quando ocorrem, realmente, seus pressupostos objetivos; A injustiça da agressão é um dos requisitos indispensáveis à sua configuração; Ainda que existe agressão justa, autorizada pelo direito, o fato poderá ceder lugar a legítima defesa;* 52a) Assinale o único item correto: Considera-se penalmente responsável o agente que pratica a infração no preciso dia em que comemora seu décimo oitavo aniversário, desde que verificado o seu horário de nascimento; O ECA objetiva proteção integral à criança e ao adolescente, somente sendo aplicável até o adolescente menor de dezoito anos de idade; Se um adolescente completar a maioridade penal durante a ocorrência de um delito de seqüestro (crime permanente), ainda assim responderá pelo ECA em face da teoria da atividade ilustrada no Código Penal. Todos os itens estão absurdamente errados.* 53a) A embriaguez é uma intoxicação aguda provocada pelo álcool, ou por qualquer outra substância inebriante, sobre o sistema nervoso e que tem o caráter transitório, posto que cessa à medida em que o álcool ou a substância equivalente sejam eliminados do organismo humano. A embriaguez apresenta três fases: a) a da excitação; b) a da depressão e c) a do sono. A embriaguez incompleta corresponde à primeira fase; a completa, às duas últimas. Assim podemos concluir falsamente que: o enunciado acima é falso e acha-se truncado;* O legislador penal cuidou expressamente da embriaguez e reconheceu que a incapacidade de entendimento, ou a incapacidade de autogoverno, só ocorrem no caso de embriaguez completa resultante de caso fortuito ou de força maior; A imputabilidade, regra geral, deve ser objeto de exame ao tempo da ação ou da omissão, mas, em se tratando de embriaguez, adotou-se a teoria da actio libera in causa, segundo a qual não deixa de ser imputável quem se pôs em situação de inconsciência ou de incapacidade de autocontrole, dolosa ou culposamente, e, nessa situação comete o delito; O item anterior está correto, porém restou dizer que a embriaguez preordenada, a embriaguez voluntária e a embriaguez culposa não eliminam, contudo, a capacidade da culpabilidade do agente e a conduta por ele posta em prática.
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