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GABARITO DÓRIA SIMULADO

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SIMULADO DE DIREITO PENAL BÁSICO – PROF. JORGE DÓRIA – ESTÁCIO DE SÁ
Assinale uma única opção mais acertada:
“Nenhuma pena passará da pessoa do condenado”. Isso quer dizer que a responsabilidade penal e que a condenação penal supõem a “culpabilidade do agente” Falamos do.....
Princípio da Legalidade Estrita;
Princípio da Culpabilidade:*
Princípio da Lesividade;
Princípio da Inocência Presumida;
Princípio da Intervenção Estatal Penal Individual. 
“Não há delito sem tipo” ou quando se afirma a tipicidade como “elemento geral do conceito de ação”, outra coisa não se faz senão concretizar e traduzir, em termos sistemáticos, as exigências materiais derivadas do...
Princípio da Legalidade e Tipicidade;*
Princípio da Culpabilidade:
Princípio da Lesividade;
Princípio da Inocência Presumida;
Princípio da Tipicidade;. 
Indique o princípio que permite na maior parte excluir desde logo dano de pouca importância, configurando um crime de bagatela. .
Princípio da Legalidade Estrita;
Princípio da Culpabilidade:
Princípio da Insignificância;*
Princípio da Inocência Presumida;
Princípio da Intervenção Estatal Penal Individual. 
A “LEX MITIOR”
Cuida-se da hipótese de lei penal mais benigna. Esta deve ser entendida como a que amplia, de outro modo, o âmbito de licitude penal, quer reduzindo quantitativamente, ou mudando qualitativamente a pena cominada, quer criando situações que favoreçam o direito de liberdade do agente;*
Cuida-se da hipótese de lei penal menos benigna. Esta deve ser entendida como a que sempre ampliará negativamente o âmbito de licitude penal, prejudicando o direito de liberdade do agente;
Cuida-se da hipótese de lei penal mais benigna. Esta deve ser entendida como a que amplia, de outro modo, o âmbito de licitude penal, somente reduzindo quantitativamente, situações que favoreçam o direito de liberdade do agente;
Cuida-se da hipótese de lei penal mais ou menos benigna. Esta deve ser entendida como a que amplia, de outro modo, o âmbito de licitude penal, quer reduzindo quantitativamente, ou mudando qualitativamente a pena cominada, quer criando situações que favoreçam o direito de liberdade do agente;
N.R.A.
5a) Indique o item correto sobre a obediência estrita ao princípio “tempus regit actum”
Se o agente pratica um fato criminoso na vigência da lei X, mais benigna, e, no transcorrer da ação penal surge a lei Y, mais severa, o caso deve ser apreciado sob a eficácia da antiga, em face da exigência de não recair, sobre ele, uma valoração mais grave que a existente no momento da conduta delituosa. *
Se o agente pratica um fato criminoso na vigência da lei X, mais benigna, e, no transcorrer da ação penal surge a lei Y, mais severa, o caso deve ser apreciado sob a eficácia da lei mais nova, em face da exigência de recair, sobre ele, uma valoração mais grave que a existente no momento da conduta delituosa, eis que ainda não houve sentença transitada em julgado. 
Se o agente pratica um fato criminoso na vigência da lei X, mais benigna, e, no transcorrer da ação penal surge a lei Y, mais severa, o caso deve ser apreciado sob a eficácia de uma outra lei específica a ser criada para dirimir aquele episódio; 
Se o agente pratica um fato criminoso na vigência da lei X, mais benigna, e, no transcorrer da ação penal surge a lei Y, mais severa, o caso deve ser apreciado sob a eficácia da lei mais nova, ainda que prejudicial, para que a sociedade aprecie o sentimento de punição contemporânea;
6a) Se o acusado pratica um crime permanente sob o império de duas leis, sendo mais grave a posterior...
Aplica-se a velha disciplina penal ao crime, ainda que haja persistência na prática da ação delituosa;
Aplica-se a nova disciplina penal ao crime, face a persistência na prática da ação delituosa;*
Aplica-se a velha disciplina penal ao crime, porque nos crimes permanentes o resultado somente se verifica quando esgotados os atos de execução; 
Aplica-se a velha disciplina penal ao crime, porque não existe o estigma do crime permanente. 
7a) Mostra-se evidente que jamais caberá ao juiz da execução, aplicando a lex mitior, modificar o que ficou soberanamente julgado, no processo de conhecimento, que se encerra com a decisão final e permite se inicie o processo de execução da pena. Assim, aponte o único meio adequado para aplicação da lei nova penal mais benigna:
Mandado de Segurança;
Apelação;
Revisão Criminal;*
Habeas Corpus.
8a) Leis atentamente os quesitos para depois marcar a expressão correta:
I – Lei temporária é a que se caracteriza pela expressa determinação de seu tempo de vigência;
II – Lei excepcional é a que atende a transitórias necessidades estatais, surgidas em face de situações anormais, tais como as de calamidade pública, epidemias, guerra;
III – As duas opções acima estão absolutamente corretas, mas faltou dizer que ambas são dotadas de ultratividade;
IV – As três expressões acima são contraditórias, mesmo porque tanto a lei temporária quanto a lei excepcional são dotadas de auto-revogação;
Todas as itens são verdadeiros;
Os três primeiros itens são verdadeiros e o quarto item é falso;*
O item IV é o único verdadeiro;
Todos os itens são falsos. 
9a) O momento do crime é o da ação ou o da omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Tratamos da...
Teoria da Atividade;*
Teoria da Conduta;
Teoria do Crime;
Teoria do Resultado.
10a) Processar e julgar os crimes comuns praticados, em tese, no interior de navio de grande cabotagem, autorizado e apto a realizar viagens internacionais, compete...
a justiça estadual;
ao tribunal marítimo;
a justiça federal;*
a O.N.U.;
11a) Na realização do crime, quando o resultado no mundo exterior corresponde perfeitamente à intenção e vontade do agente, melhor dizendo, o objetivo por ele representado e a direção da vontade se coadunam com o resultado do fato praticado, diríamos que o crime foi praticado com...
dolo indireto ou indeterminado;
dolo direto ou determinado; *
dolo eventual;
dolo intenso;
12a) Em se tratando do termo inicial dos prazos em geral o artigo 10 do Código Penal:
Determina a exclusão do dia do começo; de outro lado, dispondo que os dias, meses e anos são contados pelo calendário comum, o prazo de um mês é contado de determinado dia, à véspera do mesmo dia do mês subsequente, e o de um ano é contado de certo dia do mês à véspera do dia idêntico daquele mês do ano seguinte;
Determina a inclusão do dia do começo; de outro lado, dispondo que os dias, meses e anos são contados pelo calendário comum, o prazo de um mês é contado de determinado dia, à antevéspera do mesmo dia do mês subsequente, e o de um ano é contado de certo dia do mês à véspera do dia idêntico daquele mês do ano seguinte;
Determina a inclusão do dia do começo; de outro lado, dispondo que os dias, meses e anos são contados pelo calendário comum, o prazo de um mês é contado de determinado dia, à véspera do mesmo dia do mês subsequente, e o de um ano é contado de certo dia do mês à véspera do dia idêntico daquele mês do ano seguinte;*
Determina a inclusão do dia do começo e do dia derradeiro; de outro lado, dispondo que os dias, meses e anos são contados pelo calendário gregoriano, o prazo de um mês é contado de determinado dia, à véspera do mesmo dia do mês subsequente, e o de um ano é contado de certo dia do mês à véspera do dia idêntico daquele mês do ano seguinte;
13a) Assinale o única item incorreto:
Há crime ainda que não haja relação de causalidade entre a conduta e o resultado;*
Efetivamente, toda condição, em cuja ausência o evento não teria se verificado, possui valor causal. 
Considera-se como causa de um resultado de conformidade com a teoria da equivalência dos antecedentes adotada pelo art. 13 do CP, toda ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido;
Somente a causa absolutamente independente,aquela sem qualquer vínculo com a ação, exclui a imputação;
14a) Abaixo, indique a forma de atuar do agente que acaba criando condições prévias adequadas para a realização de um delito planejado. Por um lado deve ir mais além do simples projeto interno (mínimo) sem que deva, por outro, iniciar a imediata realização tipicamente relevante da vontade delitiva (máximo). É o caso da ....
execução;
preparação;*
cogitação;
volição;
SIMULADO DE DIREITO PENAL BÁSICO – PROF. JORGE DÓRIA 
15a) O ato de apontar arma de fogo para a vítima, sem dispara-la:
Constitui ato de execução, podendo-se falar em tentativa;
Constitui ato preparatório do crime de homicídio, e não ato de execução, pelo que não se pode falar em tentativa;*
Constitui ato de preparação consumada da execução;
Constitui ato preparatório punível pela tentativa da execução.
16a) A manifestação da resolução para o cometimento de um fato punível através de ações que se põem em relação direta com a realização do tipo legal, mas que não tenham conduzido à sua consumação, denomina-se:
execução;
preparação;
tentativa;*
consumação.
17a) Um item abaixo exprime saudosa frase de Anibal Bruno, “é a fase última do atuar do criminoso”... aponte-o:
execução;
preparação;
tentativa;
consumação.*
18a) Aponte a alternativa verdadeira:
Em sede de crime instantâneo e crime permanente, apenas o segundo evidencia consumação quando a conduta (ação, ou omissão) atinge o resultado. O autor atinge órgão vital da vítima; incontinenti, o objetivo jurídico é sacrificado. No crime instantâneo, a realidade é outra. O agente precisa insistir, repetir os atos típicos da conduta. Só com a reiteração se alcança o resultado juridicamente relevante. 
Em sede de crime instantâneo e crime permanente, ambos evidencia consumação quando a conduta (ação, ou omissão) atinge o resultado. O autor atinge órgão vital da vítima; incontinenti, o objetivo jurídico é sacrificado. 
Em sede de crime instantâneo e crime permanente, o primeiro evidencia consumação quando a conduta (ação, ou omissão) atinge o resultado. O autor atinge órgão vital da vítima; incontinenti, o objetivo jurídico é sacrificado. No crime permanente, a realidade é outra. O agente precisa insistir, repetir os atos típicos da conduta. Só com a reiteração se alcança o resultado juridicamente relevante.*
Em sede de crime instantâneo e crime permanente, O autor atinge o objetivo jurídico se, ao menos, insistir, repetir os atos típicos da conduta. Só com a reiteração se alcança o resultado juridicamente relevante.
19a) Certo agente participou da derrubada de árvore que, ao tombar sobre a linha de energia elétrica, fez com que esta fosse transmitida para a cerca de arame que a vítima tentava transpor ao sofrer violenta descarga elétrica e morrer eletrocutada. Ele teria praticado:
crime impossível;
crime de homicídio doloso;
crime de homicídio culposo;*
crime de eletroplessão;
20a) Certo dia, um médico plantonista da Casa de Saúde “DIVIN DIE” atendeu uma paciente na emergência que teria sofrido queda de grande altura, vindo a bater a cabeça, determinando que ficasse em observação em sua casa, dispensando o uso de aparelho da Raio X. Evidente que, face sua conduta deixou de cumprir ato que lhe incumbia a fim de completar o diagnóstico, assumindo risco de, com sua omissão, desencadear outra série de circunstâncias que resultaram na MORTE da vítima, não realizando comportamento que lhe era exigível e tinha possibilidade de realizar. Certamente...
agiu com culpa na modalidade de imprudência, respondendo por homicídio culposo;
agiu com dolo eventual, respondendo por homicídio doloso;
agiu com culpa na modalidade de negligência, respondendo por homicídio culposo; * 
agiu com culpa na modalidade de imperícia, respondendo por homicídio culposo;
21a) Fique atento às sentenças para depois assinalar o correto:
I – Tendo em vista a doutrina objetiva adotada pelo CP, a redução da pena de tentativa será feita de acordo com o iter percorrido pelo agente. O percentual menor (um terço), deve ser aplicado nos casos em que o sujeito ativo mais se aproximou da consumação; quanto mais longe ele estiver da conclusão, maior deve ser a atenuação (dois terços);
II – Reconhecida a existência de crime tentado, o juiz deve aplicar a pena na forma do crime consumado, não se levando em consideração o iter criminis porque a execução foi iniciada sem o sucesso do resultado;
III - O crime tentado não difere do crime consumado em hipótese alguma;
IV – No crime consumado também há causa minorativa, se o resultado foi menos abundante.
Todas as sentenças são falsas;
Apenas a opção I é verdadeira;*
As opções II, III e IV são verdadeiras;
Todas as sentenças são verdadeiras.
22a) Assinale o único item incorreto:
A desistência voluntária e o arrependimento eficaz não são hipóteses de atipicidade, mas sim causas pessoais de exclusão da punibilidade não enumeradas no art. 107 do Código Penal;
O item acima está correto, mas faltou dizer que trata-se de um benefício concedido por razões de política criminal – um prêmio pelo afastamento do desistente ou do arrependido de seu projeto criminoso;
Ainda que os atos praticados antes da desistência sejam TÍPICOS, a ação jamais deve prosseguir se for reconhecida a desistência voluntária;*
No arrependimento eficaz o agente desenvolve nova atividade, impedindo a produção do resultado. Tem natureza positiva. A desistência voluntária consiste na abstenção de atividade: o agente cessa o comportamento delituoso . É a hipótese do “não posso prosseguir ainda que o quisesse”;
23a) Agente que subtrai um par de tênis – perseguido pela vítima e, depois, por policiais, retornou à loja e atirou o objeto furtado em seu interior, desistindo do delito por elementos circunstanciais ...
deve ser reconhecida a seu favor a desistência voluntária;
deve ser reconhecida a figura da tentativa;*
deve ser reconhecido o crime consumado;
deve ser reconhecida o arrependimento eficaz.
24a) O instituto penal do arrependimento posterior provocará, se reconhecido...
a extinção da punibilidade;
a redução obrigatória de pena;*
o perdão judicial;
o arquivamento do processo-crime, antes do recebimento da denúncia;
25a) Observe a seguinte sentença, para depois marcar o correto: “O crime impossível apresenta uma grande afinidade com a tentativa. Enquanto na tentativa o resultado delituoso é sempre possível, não só os meios empregados são idôneos, como também porque o objeto contra o qual se dirigiu a conduta é passível de lesão ou do perigo da lesão; no crime impossível o emprego de meios ineficazes ou o ataque a objetos impróprios tornam inviável aquele resultado”. 
o enunciado está correto, faltando dizer que nos dois casos a tentativa é impunível;
o enunciado está equivocado, porque no crime impossível inexiste execução do crime;
o enunciado está absolutamente correto, porque o crime impossível é impunível;*
o enunciado está errado, por o crime impossível é típico, porém, impunível. 
26a) O elemento psicológico-normativo é o que relaciona o agente com o seu ato, psicológica ou normativamente, manifestando-se sob a forma de...
DOLO;
CULPA;
DOLO ou CULPA;*
INTENÇÃO PUNÍVEL.
27a) O conjunto de condições pessoais que dão ao agente capacidade para lhe ser juridicamente imputada a prática de um ato punível, denomina-se:
Punibilidade;
Imputabilidade;*
Inimputabilidade;
Culpabilidade.
28a) Assinale o único item FALSO:
O agente, classicamente é punido porque, agindo com vontade e consciência, adequa o seu comportamento ao tipo legal. Rigorosamente o criminoso não age contra a lei, mas, muito pelo contrário, perfeitamente de acordo com o tipo legal que reproduz vivencialmente;
 O juízo de culpabilidade pelo fato punível pressupõe que o agente devia e podia agir de maneira diversa. Daí, podemosconcluir que a exigibilidade de uma conduta diversa é um dos elementos fundamentais da concepção normativa da culpabilidade;
O acusado que, ao conduzir máquina agrícola em estrada, com os faróis acesos, vem a ser abalroado pelo veículo da vítima que trafegava atrás daquele, decorrendo do acidente a morte do condutor do outro veículo, não pode ser responsabilizado pelo resultado fatal, pois somente se justifica a sanção penal nos casos em que o agente adota norma de conduta reprovável, que não ocorreu, estando ausente portanto, a culpabilidade do réu, por inexigibilidade de conduta diversa.
Todas as opções acima estão absurdamente erradas.*
29a) Na realização do crime, quando o resultado no mundo exterior corresponde perfeitamente à intenção e vontade do agente, melhor dizendo, o objetivo por ele representado e a direção da vontade se coadunam com o resultado do fato praticado, diríamos que o crime foi praticado com...
dolo indireto ou indeterminado;
dolo direto ou determinado; *
dolo eventual;
dolo intenso;
30ª) O agente que pratica a brincadeira tipo “ROLETA RUSSA”, sabendo que a arma está municiada, pondo-se a abrir e fechar o tambor da mesma por diversas vezes, acionando o gatilho em direção à vítima, causando-lhe a morte, estará agindo com...
culpa consciente;
culpa inconsciente;
dolo direto;
dolo eventual.*
SIMULADO DE DIREITO PENAL BÁSICO – PROF. JORGE DÓRIA 
31a) Na primeira hipótese abaixo o agente presta anuência ao advento de um certo resultado, preferindo arriscar-se a produzi-lo, ao invés de renunciar à ação. Na outra hipótese, o agente repele, embora inconsideradamente, a hipótese de superveniência do resultado e empreende a ação na esperança ou persuasão de que este não ocorrerá. Falamos, reciprocamente, de ... 
dolo direto e culpa consciente;
dolo direto e dolo indireto;
dolo eventual e culpa inconsciente;*
culpa consciente e culpa inconsciente. 
32a) O fato culposo pode ser decomposto nos seguintes elementos, exceto:
um ato inicial voluntário, praticado com imprudência, negligência ou imperícia;
um resultado de dano ou de perigo, definido na lei como crime e a ausência de vontade e mesmo de previsão desse resultado;
possibilidade de previsão do resultado;
praticar o agente tão-somente uma conduta ou atitude meramente omissiva (contrária ao dever de cuidado objetivo);*
33a) A prática de um ato perigoso sem os cuidados que o caso requer configura...
negligência;
imprudência;*
imperícia;
dolo indireto.
34a) Consiste na falta de observância de deveres exigidos pelas circunstâncias. É um atuar negativo, um não fazer...
negligência;*
imprudência;
imperícia;
dolo indireto.
35a) Consiste na falta de aptidão técnica, teórica ou prática, para o exercício de uma profissão.
negligência;
imprudência;
imperícia;*
dolo indireto.
36a) Preste atenção nas sentenças para depois assinalar o item correto:
I – Não há compensação de culpas, no campo penal, de sorte que, se a vítima age também culposamente, nem por isso fica excluída a culpa do agente;
II – Se dois agentes agem culposamente para um resultado ilícito, ambos por ele respondem;
III – Também não se admite em sede penal a concorrência de culpas;
IV – É sabido que, em Direito Penal, as culpas não se compensam; entretanto, quando a culpa de uma parte prepondera, não se trata de compensação, mas sim de que se ela não tivesse ocorrido o evento não teria acontecido. 
Todas as sentenças estão corretas;
As sentenças I, II e IV são verdadeiras;*
A sentença III é verdadeira;
Todas as sentenças são falsas. 
37a) Nos delitos qualificados pelo resultado, há um misto de dolo e culpa: o crime basicamente doloso torna-se mais grave, se sobrevém resultado culposo – morte, por exemplo - (não querido, nem mesmo eventualmente) derivado na inobservância do cuidado exigível. Falamos do ...
crime agravado pelo resultado morte;
crime preterdoloso ou preterintencional;*
crime falho;
crime complexo.
38a) Suponhamos que, em sede de Crime de Bigamia, quem contrai novo casamento por julgar morto o primitivo cônjuge (erro de fato), quanto quem o contrai por supor-se automaticamente divorciado, pelo simples transcurso de mais de três anos após a separação judicial (erro de direito). Nesses dois casos o agente procede sem consciência da tipicidade: não sabe que está contraindo novo casamento sendo casado. Houve a hipótese legal de:
erro culposo (misto);
erro doloso;
erro sobre elementos do tipo;*
erro de proibição.
39a) Caçador que, pensando disparar contra um “veadinho selvagem”, atinge companheiro de expedição em circunstâncias que tornavam o erro evitável e o evento previsível, configura...
erro de tipo, excluindo o dolo, mas permitindo a punição por crime culposo, face a imprudência latente;
erro de tipo, punindo-se o crime por dolo eventual;
erro de tipo, excluindo o dolo direto, mas permitindo a punição por dolo eventual;
erro de tipo, excluindo o dolo, mas permitindo a punição por crime culposo, face a negligência latente.*
40a) Aquele que já tendo tido sua casa invadida por ladrões, atira num vulto que à noite se movia no quintal, supondo ser um deles, matando-o...
age em legítima defesa patrimonial;
age em legítima defesa putativa;*
age em legítima defesa da moradia;
comete homicídio culposo proveniente de erro de tipo;
41a) Tomemos o gesto daqueles que, em uma sala de espetáculos, ouvindo grito de “FOGO”... “FOGO”, soltado por engano ou gracejo, atiram-se para a saída, acometendo e ferindo quem se encontra em sua passagem, para figurar uma hipótese de...
legítima defesa putativa;
estado de necessidade putativo;*
exercício regular do direito;
estrito cumprimento do dever legal. 
42a) TÍCIO alveja CAIO pensando que era o seu inimigo MÉVIO. Notadamente:
responderá por homicídio doloso (eventual) praticado em face de CAIO;
responderá por homicídio, sendo irrelevante o erro, que é acidental;*
responderá por homicídio, sendo irrelevante o erro, que é acidental e tentativa de homicídio em face de MÉVIO
responderá por homicídio culposo, por causa do erro de tipo evidente;
43a) Assinale o item mais acertado: 
O agente não pode alegar erro, se lhe era possível a consciência da ilicitude;
Só se reconhece o erro sobre a ilicitude do fato, para isentar de pena (erro inevitável) ou atenuar o castigo nos limites permitidos pela lei (erro evitável), quando o réu se equivoca sobre a injuridicidade de sua conduta.
 O art. 21 do CP isenta de pena quando o agente supõe legítima uma conduta proibida;
Todas as alternativas acima estão corretas.*
44a) Diz-se manifestamente ilegal a ordem, exceto: 
quando é dada por autoridade incompetente;
quando sua execução não se enquadre nas atribuições legais de quem a recebe;
quando não se reveste de forma legal e quando evidentemente constitui crime;
quando for dada simplesmente por superior hierárquico.*
45a) A relação de contrariedade entre a conduta humana e as exigências do ordenamento jurídico, idônea a produzir a lesão ou a expor a perigo de lesão um bem jurídico devidamente protegido, denomina-se:
Culpabilidade;
Imputabilidade;
Ilicitude;*
Punibilidade.
46a) Há um item abaixo que consistem em situações reconhecidas pelo direito, nas quais a execução de um fato típico se encontra permitida ou mesmo exigida e é, por conseguinte, lícita. 
causas extralegais de ilicitude;
causas excludentes de ilicitude;*
causas normativas de punibilidade;
causas de exclusão da culpabilidade.
47a) Determinado pai que, pelo desvirginamento e gravidez de sua filha, mata, por vingança, aquele que seja o autor do fato, estará cometendo...
homicídio doloso qualificado;*
homicídio escudado no estrito cumprimento do dever legal;
homicídio estribado em legítima defesa da honra;
crimealgum, pois houve legítima defesa de terceiro. 
48a) PM’s do Batalhão do Complexo do Alemão, invadiram uma luxuosa mansão pertencente a um rico empresário, sem ordem judicial, para prenderem em flagrante delito o marginal ELIAS DEBILÓIDE conhecido traficante, que não estava em flagrante delito, mas um policial sabia que havia uma ordem judicial de prisão contra ele. Certamente ficou caracterizado(a):
legítima defesa;
exercício regular do direito;
estrito cumprimento do dever legal;*
o abuso de poder face a ausência da autorização judicial específica para a diligência. 
49a) POPÓ, numa luta de boxe contra o adversário francês JACIR BORREAU, atinge-o letalmente com um violento soco na região temporal, sem praticar qualquer irregularidade técnica. Certamente ficará caracterizada(o):
legítima defesa;
exercício regular do direito;*
estrito cumprimento do dever legal;
o crime de homicídio culposo, em face do erro de tipo evidente.
50a) Se alguns anos depois de constituída, a empresa encontra dificuldades financeiras, provocada pela crise econômica por que passa o país, para se manter, o que é demonstrado com a venda de seus bens patrimoniais e de seu sócios para fazer face a seus débitos, preferindo pagar o salário dos empregados a deixar de recolher a contribuição previdenciária, há de se reconhecer...
o crime de estelionato previdenciário culposo;
o crime falimentar;
a falência natural da empresa, sem fraude;
o estado de necessidade.*
51a) Quanto a legítima defesa podemos afirmar falsamente que:
é causa objetiva da exclusão da injuridicidade;
Só existe objetivamente, isto é, quando ocorrem, realmente, seus pressupostos objetivos;
A injustiça da agressão é um dos requisitos indispensáveis à sua configuração;
Ainda que existe agressão justa, autorizada pelo direito, o fato poderá ceder lugar a legítima defesa;*
52a) Assinale o único item correto:
Considera-se penalmente responsável o agente que pratica a infração no preciso dia em que comemora seu décimo oitavo aniversário, desde que verificado o seu horário de nascimento;
O ECA objetiva proteção integral à criança e ao adolescente, somente sendo aplicável até o adolescente menor de dezoito anos de idade;
Se um adolescente completar a maioridade penal durante a ocorrência de um delito de seqüestro (crime permanente), ainda assim responderá pelo ECA em face da teoria da atividade ilustrada no Código Penal. 
Todos os itens estão absurdamente errados.*
53a) A embriaguez é uma intoxicação aguda provocada pelo álcool, ou por qualquer outra substância inebriante, sobre o sistema nervoso e que tem o caráter transitório, posto que cessa à medida em que o álcool ou a substância equivalente sejam eliminados do organismo humano. A embriaguez apresenta três fases: a) a da excitação; b) a da depressão e c) a do sono. A embriaguez incompleta corresponde à primeira fase; a completa, às duas últimas. Assim podemos concluir falsamente que:
o enunciado acima é falso e acha-se truncado;*
O legislador penal cuidou expressamente da embriaguez e reconheceu que a incapacidade de entendimento, ou a incapacidade de autogoverno, só ocorrem no caso de embriaguez completa resultante de caso fortuito ou de força maior;
A imputabilidade, regra geral, deve ser objeto de exame ao tempo da ação ou da omissão, mas, em se tratando de embriaguez, adotou-se a teoria da actio libera in causa, segundo a qual não deixa de ser imputável quem se pôs em situação de inconsciência ou de incapacidade de autocontrole, dolosa ou culposamente, e, nessa situação comete o delito;
O item anterior está correto, porém restou dizer que a embriaguez preordenada, a embriaguez voluntária e a embriaguez culposa não eliminam, contudo, a capacidade da culpabilidade do agente e a conduta por ele posta em prática.

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