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Direito das coisas Resenha

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Direito das coisas: Podendo-se dizer também direitos reais, é um campo do direito patrimonial que tratam da relação de poder do homem sobre a coisa. 
Existem três faculdades do proprietário sobre a coisa: USAR; GOZAR E DISPOR.
USAR: O proprietário pode ocupar a coisa, usá-la para o fim a que se destina (ex: morar em sua casa )
GOZAR: O proprietário pode aproveitar a coisa tirando seus proveitos econômicos, obtendo benefícios e vantagens ( ex: aluguel, frutos de árvores no quintal. )
DISPOR: É um poder mais abrangente, no qual o proprietário pode reformar, destruir, modificar ou vender a coisa na qual é proprietário.
Na Posse, o possuidor de determinada coisa não terá o benefício das três faculdades sobre a coisa, o proprietário pode ceder uma dessas três faculdades, portanto o proprietário terá as três faculdades, enquanto o possuidor pelo menos uma delas.
DIFERENÇA ENTRE DIREITO REAL E DIREITO OBRIGACIONAL:
TEORIA NEGATIVISTA: Direitos Reais e Direito das Coisas não existem diferenças entre os dois institutos, sendo os direitos reais usados para restringir comportamento, teoria NÃO mais aceita pela doutrina moderna
TEORIA PERSONALISTA: A relação jurídica que envolve direitos reais é estabelecida entre duas pessoas, no pólo ativo figura-se o titular do direito real e no pólo passivo a sujeição passiva universal, há uma projeção da personalidade da pessoa sobre a coisa.
TEORIA REALISTA: É o domínio imediato da pessoa sobre a coisa, sem qualquer intermediação. Há um direito subjetivo oponível Erga Omnes e não uma sujeição passiva universal, porque estaríamos impondo uma relação jurídica à pessoas estranhas na relação.
DIREITO REAL | DIREITO OBRIGACIONAL
° ABSOLUTO ° RELATIVO
°Vincula o titular a coisa ° Vincula o credor ao devedor	
°SUJ. Passivo Indeterminado ° SUJ. Passivo Determinado:DEV.
°Princípio da publicidade ° Princípio da autônoma privada
°OBJ. IMED. = COISA °OBJ. MEDIA. = COISA 
°SEM INTERMEDIÁRIOS ° INTERMÉDIO DE OUTRO SUJ.
°RELAÇÃO PERMANENTE ° RELAÇÃO TRANSITÓRIA
 -PROPRIEDADE -CONTRATOS
OBRIGAÇÕES PROPTER-REM: São obrigações que acompanham a coisa, não dependem da vontade do titular do direito. (EX: Taxas condominiais atrasadas. )
Ônus Reais: Limitações impostas ao exercício de um direito real.
OBRIGAÇÕES COM EFICÁCIA REAL: Relações obrigacionais que produzem eficácia Erga Omnes. EX: Registrar no cartório imobiliário o contrato de promessa de compra e venda.
A posse no direito civil cria uma espécie de presunção de propriedade, gera-se a presunção chamada de IURIS TANTUM: No qual presume-se a posse e a propriedade de quem usa a coisa, cabendo provas em sentido contrário.
PRINCÍPIO DA ELASTICIDADE: Por este princípio dá-se o direito ao proprietário de ter a coisa novamente como posse direta, aquela anteriormente considerada indireta.
O proprietário exerce o direito de propriedade e de posse direta sobre um bem, porém se emprestá-lo a alguma pessoa esta posse direta inverte-se para posse indireta do bem, permanecendo com o direito de propriedade, enquanto a outra pessoa exerce o a posse direta do bem, podendo também defender a posse do bem, tanto quem tem a posse direta ou a indireta.
POSSE é a situação jurídica que atendidas certas exigências legais transforma o possuidor em proprietário 
A posse pode incidir sobre bens corpóreos ( Bens que possuem matéria) ou bens incorpóreos ( Bens abstratos, não possuem matéria, como sentimentos), sendo seus sujeitos ( sujeitos da posse), pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado.
TEORIAS DA POSSE:
TEORIA SUBJETIVA (SAVIGNY)- É a teoria que precisa de dois elementos para configurar a posse: ANIMUS E CORPUS. O animus representa a vontade de ter a coisa como sua, pela pessoa, e o corpus o exercício do poder da pessoa sobre a coisa.
TEORIA OBJETIVA (IHERING)- É a teoria que precisa de apenas um elemento para configurar a posse: CORPUS. O corpus representa o exercício do poder de fato em nome próprio do indivíduo sobre a coisa. ADOTADA PELO CÓDIGO CIVIL/2002
POSSE: É o exercício do poder de fato sobre a coisa em nome próprio, exteriorizando a propriedade e fazendo uso econômico da coisa
DETENÇÃO: É o exercício do poder de fato sobre a coisa em nome alheio, o detentor também é chamado de fâmulo da posse ou servo da posse, existe uma relação de dependência com o verdadeiro possuidor, tendo que obedecer suas ordens ou instruções.
CLASSIFICAÇÃO DA POSSE:
- Quanto ao desdobramento da relação, a posse classifica-se em DIRETA E INDIRETA:
- DIRETA(IMEDIATA): Exercício do poder direto e imediato sobre a coisa.
- INDIRETA(MEDIATA): Apenas o ANIMUS: A vontade de utilizar a coisa com vontade de proprietário, vontade de ter a coisa como sua.
-Quanto aos vícios:
- POSSE JUSTA: É a posse desprovida de vícios, é a posse mansa, pacífica e pública, adquirida sem violência.
- POSSE INJUSTA: É a posse em que possui pelo menos um dos vícios da posse ( violência, clandestinidade e precariedade)
Violência: Ameaça ( interdito proibitório); Esbulho ( ação de reintegração de posse e Turbação ( ação de manutenção de posse.
Clandestinidade: NÃO há violência, adquirido as escondidas, sorrateiramente.
Precariedade: Quando há um descumprimento do negócio jurídico.
** POSSE INJUSTA NÃO É CARACTERIZADA COMO POSSE JURÍDICA.
Vícios relativos: VIOLÊNCIA E CLANDESTINIDADE.
Vícios absolutos: PRECARIEDADE.
INTERVERSÃO DA POSSE:
A posse que se inicia justa permanece justa, mas a posse que se inicia injusta, permanece injusta por algum tempo a menos que se opere a interversão da posse.
POSSE INJUSTA ------------------------------------------ POSSE JUSTA
 PASSADOS 1 ANO E DIA 
Posse Nova Menos de 1 ano e dia, cabe a liminar “INAUDITA ALTERA PARS” , por parte da pessoa que quer retirar a outra de uma posse injusta.
Posse velha Mais de 1 ano e dia, não cabe a liminar 
Quanto à subjetividade:
BOA-FÉ: Decorre da consciência de ter adquirido a coisa por meios legítimos.
MÁ-FÉ: Decorre da consciência de adquirir a coisa com vício.
Posse originária ou derivada:
ORIGINÁRIA: Quando não há vínculo entre o antecessor e o sucessor da posse, não há manifestação de vontade prévia, de modo que a causa da posse não é negocial. Ato unilateral
DERIVADA: Quando há um ato de transferência da posse entre antecessor e sucessor, havendo manifestação de vontade prévia, haverá sempre tradição. Ato bilateral, se a propriedade já possui um vício da posse ( clandestinidade, ameaça ou precariedade ) e há tradição entre os agentes, este vício permanecerá.
Ad interdicta: Posse que é protegida pelos interditos possessórios.
Ad usucapionem: Posse que pressupõe usucapião.
COMPOSSE: É quando duas ou mais pessoas têm poderes possessórios sobre o mesmo bem .
COISA INDIVISA: Se duas ou mais pessoas tiverem a posse sobre o mesmo bem, cada uma poderá exercer atos possessórios, porém não poderá excluir a dos outros possuidores
Na composse, cada possuidor possui a sua parte “in abstracto” , porém cada possuidor pode exercer su direito na coisa como um todo, desde que não exclua a posse dos outros compossuidores, inclusive pode-se valer do interdito possessório ou da legítima defesa para defender que outro compossuidor exerça posse exclusiva da propriedade.
PRO DIVISO: Não há divisão de direito, apenas divisão de fato da coisa, cada compossuidor tem uma parte certa e específica.
PRO INDIVISO: Os compossuidores têm uma parte ideal do 
bem, sem que se saiba qual parte é de cada um.
A posse se dá através da tradição, tanto para coisas móveis ou imóveis, negócio jurídico praticado gratuitamente ou de forma onerosa.
TRADIÇÃO REAL: É a entrega efetiva e material da coisa, háa vontade entre as partes de realizar a tradição. Uma parte da relação jurídica dará a posse para a outra parte da relação jurídica.
TRADIÇÃO SIMBÓLICA: É quando tem a transferência da posse por meio de condutas que simbolizam a transferência da posse, como por exemplo na compra de um carro, o agente receber as chaves do veículo.
TRADIÇÃO CONSENSUAL OU FICTA: É quando se transfere a posse por meio do manifesto de ato de vontade, independente de ato simbólico, caracterizada pelo constituto possessório e a traditio brevi manu.
CONSTITUTO POSSESSÓRIO: É quando eu tenho a posse e a propriedade de um bem, mas transfiro o domínio ( propriedade), e fico apenas com a posse. EX: Eu moro em um apartamento próprio, ou seja tenho a posse direta e sou proprietário da coisa, mas passo por momentos de dificuldades financeiras, resolvo vender meu apartamento a um terceiro.
“TRADITIO BREVI MANU”: É quando detenho a posse de um bem em um primeiro momento, sendo que em um segundo momento eu irei ter também o domínio, passando a possuir o domínio e a posse. EX: Quando moro de aluguel em uma casa e o proprietário dela resolve vender, obviamente dando-me o direito de preferência na venda, por ser locatário. Resolvo comprá-la adquirindo também o seu domínio.
A Acessão de posse pode se dar por inter vivos ou por mortis causa, é caracterizada pela transferência de posse.
Princípio do “ SAISINE” – A partir do momento em que o autor da herança morre, esse patrimônio ( herança ) se transfere automaticamente aos herdeiros. Tenho o herdeiro o direito de renunciar à herança.
Sucessão Universal: Quando o herdeiro vai suceder toda a herança ou fração dela.
Sucessão Singular: Quando o herdeiro vai suceder um bem certo e determinado , denominado legado
Quando da sucessão da posse de um bem, o sucessor pode continuar a contagem de seu tempo unindo-se com a posse de seu antecessor, porém se o bem tiver vícios, estes vícios continuarão. O sucessor preferindo não unir esse tempo, desligar sua posse com o seu antecessor, os vícios desaparecem e iniciará uma nova contagem de tempo para uma eventual usucapião.
FRUTOS: São bens acessórios que são retirados do bem principal, não fazendo que o bem principal perca sua quantidade, qualidade ou essência.
PRODUTOS: São Bens acessórios que quando retirados do bem principal, fazem que este perca sua essência, qualidade ou quantidade.
O bem acessório quanto a sua ligação com o bem principal:
PENDENTE: Quando o bem acessório ainda não está pronto para ser retirado do bem principal.
PERCIPIENDO: Quando o bem acessório já está pronto, mas ainda está ligado ao bem principal.
COLHIDO/PERCEBIDO: Quando o bem acessório é separado fisicamente do bem principal.
ESTANTE: Quando o bem acessório que foi separado do bem principal se encontra em estoque.
CONSUMIDO: Quando o bem acessório que antes possuía a mim, é vendido para outra pessoa, não tenho mais o seu domínio.
Possuidor de boa fé = Tem direito aos frutos percebidos/ colhidos.
Possuidor de má fé = Responde pelos frutos colhidos/ percebidos.
Fruto civil: Aluguel 
Indenização por Benfeitorias:
BOA-FÉ:
- NECESSÁRIA: Aquelas benfeitorias que têm que ser feitas por necessidade , perigo ou ameaça ao bem. EX: Consertar o telhado caindo. INDENIZAÇÃO + RETENÇÃO
- ÚTIL: Aquelas benfeitorias que melhoram a condição do bem, aumentando-se a utilidade. EX: Construção de garagem.
 INDENIZAÇÃO + RETENÇÃO
- VOLUPTUÁRIA: Aquelas benfeitorias que geram comodidade e conforto para o possuidor. EX: Construção de piscina. 
 SEM DIREITO A RETENÇÃO
MÁ-FÉ:
- Restituições do valor gasto pelo possuidor, pelo princípio do não enriquecimento sem causa.
INTERDITOS POSSESSÓRIOS:
Nome dado as ações possessórias que visam combater as seguintes agressões a posse:
** Esses interditos abaixo são para serem usados quando a posse já foi afetada, se o agente quiser praticar sua defesa na hora da turbação ou esbulho, deverá ser feita outra coisa.
ESBULHO: É quando você perde a sua posse, porque alguém lhe tira a força. INTERDITO: Ação de reintegração de posse.
TURBAÇÃO: É quando você tem a sua posse perturbada, fazendo não exercer o domínio normal da posse. INTERDITO: Ação de manutenção de posse.
AMEAÇA: Risco de turbação ou esbulho. INTERDITO: Interdito proibitório.
OBS: Se o réu for pessoa jurídica de direito público, não cabe a Inaudita Altera Par, tem-se que ouvir as partes.
** Defesa na hora em que se tem a posse em esbulho ou turbação:
Pode ser usado no momento da turbação a legítima defesa para se defender de uma pertubação ao exercício normal da posse.
Pode ser usado no momento do esbulho o desforço incontinenti. para defender sua posse de uma possível saída forçada de sua parte.
Princípio da fungibilidade: Usado para ações possessórias, pois elas têm uma desenvoltura muito grande, no qual permitem que uma ação possessória possa virar outra, pois no caso concreto uma agressão pode se transformar em outra por serem muito tênues.
É garantida a auto-defesa ao detentor, para defender a posse alheia.
CUMULAÇÃO DE PEDIDOS: A cumulação de pedidos de indenização, multa pela não cessação imediata à agressão da posse e a demolição, não desnaturam a natureza da ação possessória.
EXCEPTIO DOMINI: Não serão discutidas causas de domínio em causas de juízo possessório, a função social terá papel fundamental nesse juízo, a única exceção a esta regra por isso chamado de exceptio domini é a usucapião, será deferida a posse seguido alguns requisitos legais para quem tiver o domínio.
DESFORÇOS INCONTINENTIS:
Desforço incontinenti: É caracterizado como um desforço incontinenti usado em casos de esbulho, essa atitude tem que ser usada de imediata e proporcionalmente em relação a atitude alheia, recuperando o bem perdido.
Legítima defesa da posse: É caracterizado como um desforço incontinenti usado em casos de turbação da posse, essa atitude tem que ser usada de imediata e proporcionalmente em relação a atitude alheia, normalizando o exercício da sua pose.
** Se o desforço incontinenti não for empregado de imediato, esse prazo decai, porque não poderá haver um intervalo entre a atitude do agente que esbulhou ou turbou a sua posse e a sua atitude em recuperar a sua posse. Se não houver uma ação rápida a saída será propor na justiça os chamados interditos possessórios dependendo do acontecido.
PROPRIEDADE: Direito de usar, gozar ou dispor de bem móvel ou imóvel e o direito de reavê-lo aonde estiver.
MARIA HELENA DINIZ: É o direito de usar, gozar do bem e reavê-lo onde estiver.
SANTIAGO DANTAS: O agente tem que ter a vontade, a vontade de usar, gozar e dispor da coisa é fundamental, além de poder reavê-la. A vontade será fundamental para todos os requisitos.
CARLOS ROBERTO GONÇALVES: O agente tem poder jurídico sobre a coisa podendo usar, gozar e dispor, além de reavê-la onde estiver.
Poder jurídico ( Direito subjetivo + Direito potestativo ).
PROPRIEDADE:
AÇÃO REIVINDICATÓRIA: É uma ação comum, não cabe a liminar Inaudita altera parte, pois a ação reivindicatória é uma ação que discute propriedade e não posse, fundamenta-se no princípio da seqüela de onde o agente tem o direito de reaver a coisa aonde ela estiver, uma ação que representa, por exemplo, reivindicação à PROPRIEDADE é a ação de imissão de posse!! NÃO CONFUNDINDO-SE com as ações que tratam de posse, nas quais são caracterizadas interditos possessórios ( Ação de reintegração de posse, ação de manutenção de posse, interdito proibitório ).
PRESSUPOSTOS DE AÇÃO REIVINDICATÓRIA:
1 - A titularidade, provada, por meio do autor em relação a área reivindicada.
2 – A individualização da coisa, com a descrição,limites e confrontações do bem.
3 – A posse ilegítima do réu.
A ação reivindicatória é imprescritível, porque o direito à propriedade é perpétuo, somente se extinguindo em duas ocasiões, estas são as exceções: ordem de desapropriação e ação de usucapião
A propriedade era um direito absoluto antesda constituição de 1988, porém após as normas constitucionais de 88, a propriedade passou a cumprir um papel fundamental na sociedade que é a função social, onde caracteriza-se pelos princípios da eticidade, operalidade e da socialidade .
Propriedade se dá pelos bens corpóreos ou incorpóreos, bens móveis ou imóveis, e a propriedade enquanto instituição ( O Estado a protege )
ART. 1228 PARÁGRAFO 4º = Desapropriação judicial.
Usucapião = direito privado
Desapropriação – ação expropriatória = paga-se indenização, pois há um interesse público na propriedade.
A propriedade móvel recai sobre o contorno da coisa móvel, nem a mais e nem a menos, ou seja, se eu tiver um celular, a minha propriedade está caracterizada neste celular tendo seus limites na extremidade do celular, diferentemente de uma propriedade imóvel, por exemplo uma casa, que tenho à casa, ao terreno e mais ao sub-solo e ao espaço aéreo correspondente. 
Obs: Só não terei direito a estes elementos se forem encontrados no sub-solo da minha casa: Jazidas, minas, energia hidráulica e monumentos arqueológicos.
Propriedade é considerada plena quando se concentra todas as faculdades nas mãos do proprietário.
 Princípio da elasticidade: É o direito da pessoa proprietária em transferir algumas de suas faculdades (poderes) a alguém (terceiro). Quando este terceiro devolve a propriedade ao verdadeiro proprietário dá-se o nome de retração.
CARACTERÍSTICAS DA PROPRIEDADE:
PLENITUDE: Propriedade é sempre plena ( usar, gozar e dispor ), só pode deixar de ser plena para ficar limitada ( penhor, hipoteca )
EXCLUSIVIDADE: A propriedade é exclusiva, diferentemente da posse, na qual eu posso ser o proprietário de uma caneta e quem está com a posse dela é um colega.
PERPETUIDADE: A propriedade é perpétua, ou seja, não carece com o tempo.
ELASTICIDADE: Transferir algumas das minhas faculdades a um terceiro.
Oponibilidade Erga Omnes: Toda a sociedade tem o dever jurídico de respeitar
DIREITOS DE VIZINHANÇA: É o direito que trata da limitação de propriedade dos indivíduos que vivem em sociedade, para que possam viver harmonicamente
Segundo o ART. 1227, o proprietário poderá insurgir-se contra as interferências em seu sossego, segurança ou saúde. Porém, deverá levar em conta o lugar onde está desenvolvendo a ação, no caso de bairros comerciais, similares a Lapa, o proprietário não terá o direito de reclamar dependendo da situação, pois trata-se de um bairro comercial, onde a principal fonte de renda é a vida noturna, diferentemente de bairros onde não sejam comerciais, bairros de vizinhança.
PROPRIEDADE DE ÁRVORES LIMÍTROFES: Neste caso uma árvore por exemplo, pode ser o limite entre 2 terrenos, tendo o proprietário do terreno 1 e o do terreno 2 de preservar e cuidar desta árvore.
CASO DE ÁRVORE INVADINDO O TERRENO DE OUTRA PESSOA: Neste caso se há uma árvore onde os galhos ou raízes ultrapassem o limite do terreno estabelecido pelo muro, o proprietário da área invadida pelos mesmos, pode cortar as raízes e os galhos até o limite imaginário do muro onde pertence o seu terreno, não podendo cortar além destes limites, porque se não invadirá a propriedade alheia. Os frutos pendurados no galho em que estão invadindo a minha propriedade eu não terei direito de pegá-los enquanto estiverem pendurados no galho, porém se o fruto se soltar da árvore e cair no meu terreno, eu terei o direito sobre este fruto.
CASO DE ÁRVORE DE UM TERRENO INVADINDO A RUA (CALÇADA): Quando se tem uma árvore em um terreno e os galhos encontram-se saindo do limite imaginário do muro em direção a rua, e os frutos do mesmo caem na calçada ou na rua, estes frutos são RES DERELICTAE, porque se caracteriza em uma coisa que tinha dono, porém quando o fruto cai na calçada, não possui mais dono, sendo de qualquer pessoa que o pegar, essa ação é chamada de ocupação, quando uma pessoa passa e pega o fruto com a mão tomando posse do mesmo, é uma posse originária, pois não houve manifestação de vontade anterior.
MURO SEPARANDO DOIS TERRENOS: Os dois proprietários têm o dever de cuidar e preservar o muro, despesas igualitárias.
SERVIDÃO: Existe a servidão legal – por força da lei, e a servidão convencional – por ato das partes. O proprietário de um prédio que não tiver passagem para ter acesso a via pública, porto ou nascente, poderá pegar indenização e constranger seu vizinho a lhe dar passagem.
FRUTOS DE ÁRVORES DE RUA: Representam RES NULLIUS, coisa sem dono.

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