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Complexo Maior de Histocompatibilidade Centro Universitário de Caratinga- UNEC Instituto de Ciências da Saúde – INCISA Profª Raquel Xavier Ligeiro e-mail:raquelligeiro@yahoo.com.br MHC Antígeno Leucocitário Humano (HLA) Fenda ou sulco Cadeias alfa e beta Região transmembrana MHC se liga a um peptídeo de cada vez Estrutura do MHC MHC- I e MHC- II: Resposta aos transplantes e apresentação de antígenos. MHC- III: Codificam moléculas do complemento e citocinas como TNF alfa e TNF beta MHC-IV: Função desconhecida Classes e Funções de MHC Reconhecimento de antígenos Antígenos protéicos Linfócitos T • Peptídeos • Associados ao MHC • TCR Antígenos diversas naturezas bioquímicas Linfócitos B • Complexo BCR • Ig de superfície • IgαIgβ Apresentação de antígenos via MHC Respostas imunes contra os transplantes • Compatibilidade imunogenética entre doadores e receptores ao transplante de órgãos e tecidos HLA • Compatibilidade ABO • Avaliação imunogenética pré transplante (tipificação HLA ) Solicitação de exames para transplantes MHC Classe I e II Transplantes de órgãos • Coração • Pulmão • Fígado • Pâncreas • Rins • Estômago • Intestino Transplantes de órgãos • EUA : 1919 • 1° Transplante de Órgãos • Gêmeos univitelinos: RIM • 1959 : Azatioprina • 1970 : Ciclosporina • Terapia imunológica • Sobrevida pacientes • Rejeição transplantes Imunossupressores • Reconhecimento dos antígenos HLA • Pelos linfócitos T • HLA I – Reconhecidos pelos linfócitos T CD8+ – Presentes em todas as células • HLA II – Reconhecidos pelos linfócitos T CD4+ – Presentes células apresentadoras de antígenos: Células dendríticas, macrófagos e linfócitos B Respostas imunes contra os transplantes AUTO-ENXERTO: tecido do próprio paciente, não ocorre rejeição. ISO-ENXERTO: tecido de gêmeos idênticos, não ocorre rejeição. ALO-ENXERTO: tecido de outro ser humano, rejeição provável e muito comum. XENO-ENXERTO: tecido do outra espécie, rejeição em todos os casos. Tipos de enxertos Tipos de enxertos Tipos de rejeição: Hiperaguda Aguda Crônica Sinais de perigo: Febre, hipertensão,edema, aumento súbito de peso, mudança de ritmo cardíaco e dor no local do transplante. Mecanismos efetores da rejeição de aloenxertos TIPO TEMPO MECANISMO Hiperaguda Minutos/horas Anticorpos Prévios Aguda Celular e Humoral Dias/semanas Ativação LT e LB Crônica Meses/anos Ativação LT Anticorpos Tipos de rejeição • Minutos, horas ou poucos dias após a intervenção cirúrgica. • Reação de anticorpos pré formados. • Lesão endotelial e trombose dos vasos sanguíneos. Rejeição hiperaguda Rejeição hiper aguda Rejeição aguda • Dias, semanas • Ativação de LT • Ativação de LB • Função lentamente perdida • Fibrose/Hipertrofia Coração: Doença da a. coronariana Rins: Fibrose intersticial Fígado: Destruição dos hepatócitos • Etiologia não muito clara • Não há tratamento padrão Rejeição crônica Rejeição crônica • Meses e anos • Ativação de LT • Ativação de LB • Rejeição do receptor • Pelo tecido do doador • Células imunológicas • Recebidas no transplante • Lesando o receptor • Transplantes causadores: • Medula óssea: + comum Doença enxerto versus hospedeiro • FATORES DE RISCO PRINCIPAIS: TMO alogênico / Intestino Pacientes sem profilaxia Pacientes idosos / Neonatos HLA não idêntico Receptores de doadores alo-sensibilizados Portadores de Imunodeficiência congênita Receptores de sangue imunodeficientes Doença enxerto versus hospedeiro • Forma Aguda: • Até 2 meses após TMO • Lesões cutâneas • Mucosite • Hepatite aguda • Diarréia sanguinolenta Doença enxerto versus hospedeiro • Forma crônica: • Após 3 meses : TMO • Lesões semelhantes • Forma aguda • Lesões pulmonares • Alopécia Doença enxerto versus hospedeiro • Ambas as formas • Podem ser fatais • TRATAMENTO: • Corticóide • Ciclosporina • Risco de infecção ↑ Doença enxerto versus hospedeiro
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