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Estágio I Kamyle (Petição Inicial 18 08 2017)

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Kamyle Ferreira de Souza
Estágio I - Sulacap
Petição Inicial - 18/08/2017
	EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE __/__.
	SAFIRA AZUL ESVERDEADA, nacionalidade, casada, profissão, portadora do RG nº ___, inscrita no CPF nº ___, residente e domiciliada na rua ___, bairro ___, CEP nº ___, cidade ___, estado ___, e, VICENTE MAIS OU MENOS DE SOUZA, nacionalidade, casado, profissão, portador do RG nº ___, inscrito no CPF nº ___, residente e domiciliado na rua ___, bairro ___, CEP nº ___, cidade ___, estado ___, por intermédio de seu advogado (instrumento de mandato anexo), com endereço profissional na rua ___, bairro ___, cidade ___, CEP nº ___, endereço de email ___, desde já requer que todas as futuras publicações e intimações sejam feitas na pessoa do advogado, já acima qualificado, vem, perante vossa excelência, propor:
	AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM DANOS MORAIS E DANOS MATERIAIS
	Em face de LET'S GO S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ/UF, sob o nº ___, com sede na rua ___, bairro ___, CEP nº ___, São Paulo/SP, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
	I. DOS FATOS:
	Os autores da demanda, em 20 de abril de 2017, embarcaram no Rio de Janeiro com direção a São Paulo, uma vez que seu casamento seria realizado em Santos.
	Ocorre que, ao chegarem na capital paulista, na véspera do seu casamento, descobriram um erro da empressa aérea, a ré na presente demanda, a mesma tinha feito com que as malas dos autores fossem parar em outro avião, com destino a Roraima.
	Desta forma, os autores fizeram uma reclamação, protocolo nº 001.223.445, mas a ré fez pouco caso, prometendo recuperar a bagagem assim que possível.
	No dia do casamento, os autores entraram em contato novamente com a ré, pois tinham grande urgência em ter suas malas de volta, porém seu apelo não foi suficiente, a ré informou que ainda estava efetuando os procedimentos para enviar as bagagens ao endereço correto e que não teria como precisar a data correta que os autores receberiam as malas.
	Cabe ressaltar, que o vestido de noiva e o smoking estavam nas malas extraviadas, e o mesmos totalizam o valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais) e que não foram entregues a tempo para o casamento.
	Assim, os autores foram obrigados a usar as roupas do corpo, quais sejam, calça jeans e camisa, em um dos momentos mais esperados na vida de uma casal, a tão sonhada festa de casamento.
	Desta forma, os autores não tiveram alternativas a não ser à de se valer da propositura da presente demanda para ver seus direitos garantidos.
	II. DOS FUNDAMENTOS:
	A. DA EXISTÊNCIA DA RELAÇÃO DE CONSUMO
	É indiscutível a caracterização de relação de consumo entre as partes, apresentando-se as empresas como prestadoras de serviços e, portanto, fornecedora, nos termos do artigo 3º do CDC, e os autores como consumidores, de acordo com o conceito previsto no artigo 2º do mesmo diploma.
	Portanto, não restam dúvidas que há uma relação de consumo entre as partes.
	B. DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
	No contexto da presente demanda, há possibilidades claras de inversão do ônus da prova, conforme disposto no artigo 6, VIII do CDC.
	Desse modo, cabe à requerida demonstrar provas em contrário ao que foi exposto pelo autor. Assim, as demais provas que se acharem necessárias para a resolução da lide, deverão ser observadas o exposto na citação acima, pois se trata de princípios básicos do consumidor.
	C. DA OBRIGAÇÃO DE FAZER
	Apesar de os autores requererem a entrega das malas, a empresa não fez. Dessa forma, se faz necessária a tutela do estado para que obrigue a parte ré a realizar o que foi solicitado, já que, mesmo após tentar resolver a questão amigavelmente, a referida não cumpriu o que foi solicitado, conforme disposto no artigo 247 do CC.
	D. DO DANO MORAL
	A demora excessiva em entregar as malas dos autores trouxe diversos transtornos, uma vez que dentro das mesmas estavam roupas que usariam na festa de casamento, fazendo com que os mesmos fossem obrigados a usar as roupas do corpo, em um dos momentos mais esperados na vida de um casal. Lamentavelmente, os requerentes sofreram grande desgosto, sentindo-se ultrajados, humilhados, conforme já demonstrado.
	Nesse sentido, são merecedores de indenização por danos morais segundo o artigo 6º, VI do CDC.
	E. DO DANO MATERIAL
	Não há dúvidas que no caso em questão o dano causado aos autores se revestiu de imprudência e negligência, uma vez que após ser feita uma reclamação, a ré fez pouco caso, e mesmo após os autores entrarem em contato novamente com a ré, pois tinham urgência em ter suas malas de volta, visto que os vestido de noiva e o smoking estavam nas malas extraviadas totalizavam o valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais) e que não foram entregues a tempo pro casamento, seu apelo não foi o suficiente, a ré informou que não teria como precisar a data correta que os mesmos receberiam as malas.
	Neste sentido, são merecedores de indenização por danos materiais segundo o artigo 927 do CC.
	III. DOS PEDIDOS:
	Diante do exposto, requerer a vossa excelência:
	1. Citação da parte ré, para que, querendo, apresente contestação no prazo legal, bem como provas que achar pertinentes para o presente caso, sob pena de revelia.
	2. Reconhecimento da relação de consumo e inversão do ônus da prova, nos termos do artigo 6º, VIII do CDC.
	3. Condenação da parte ré a pagar os danos morais e os danos materiais no montante justo de R$ 18.000,00 (dezoito mil reais).
	4. Condenação da parte ré a cumprir a obrigação de fazer: a entrega das bagagens extraviadas, no prazo que o juiz (a) assinalar, sob pena de cominação de multa diária.
	IV. DAS PROVAS:
	 Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude do artigo 32 da lei 9.099/95, em especial a prova documental, a testemunhal e o depoimento pessoal do réu.
	Nestes termos, dar-se-à o valor da causa em R$ 26.000,00 (vinte e seis mil reais).
	Termos em que pede deferimento.
	Local ___, data ___.
	Advogado ___.
	OAB/__, nº ___.

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