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DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
SEMANA 1
Descrição
Caso Concreto
1. (OAB) Processual Civil. 
Recurso ordinário. Mandado de segurança. Descentralização do ensino. Escolas estaduais. Municipalização. Inércia do Executivo. Impetração de segurança. Legitimidade ativa da Câmara Municipal. Precedentes.
1. (...). Afetados os direitos do Município e inerte o Poder Executivo, no caso concreto (municipalização de escolas estaduais), influindo os denominados direitos-função impondo deveres), não há negar a manifestação de direito subjetivo público, legitimando-se a Câmara Municipal para impetrar mandado de segurança. 2. Recurso ordinário conhecido e provido.? (STJ, RMS 12.068/MG, 17/09/2002). Considerando a ementa acima, responda:
a) Qual a teoria adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro a respeito dos órgãos públicos? 
À luz dessa teoria, como se explica a manifestação de vontade do Estado
(pessoa jurídica) através de seus agentes (pessoas físicas)?
O ordenamento jurídico brasileiro adotou a chamada teoria do órgão. 
Esta teoria abandona as idéias de representação e de mandato e explica a relação entre o Estado (pessoa jurídica) e seus agentes (pessoas físicas) por meio do principio da imputação volitiva, segundo o qual a vontade do órgão público se manifesta por meio de seus agentes, pessoas físicas – é imputada à pessoa jurídica cuja estrutura pertence. 
O Estado, como pessoa jurídica de direito público, manifesta a sua vontade por meio de seus órgãos. Estes, por meio de seus agentes manifestam a sua vontade, como se o próprio Estado o fizesse. 
Esta relação coloca os órgãos num patamar de meros instrumentos da atuação estatal, é uma relação de imputação, pois o Estado imputa a seus órgãos e seus agentes públicos a vontade administrativa do Estado. Hoje, a doutrina interpreta de forma majoritária que a atuação do órgão, por seus agentes, é imputada pelo Estado, fruto da desconcentração administrativa.
b) Sabendo que a Câmara Municipal é um órgão público, é possível que se lhe reconheça capacidade processual, como na decisão supracitada? Justifique, do ponto de vista da personalidade jurídica dos órgãos públicos e da jurisprudência.
Os órgãos públicos são entes despersonalizados, pois são simples subdivisão/partição interna de uma pessoa jurídica. Por isso não podem ser sujeitos de direitos e obrigações. Quem responde juridicamente por seus atos é a pessoa jurídica a quem estão vinculados. Como conseqüência de sua natureza, os órgãos públicos, em regra, não tem capacidade processual. Contudo, excepcionalmente, a jurisprudência tem conferido capacidade processual a determinados órgãos para certos tipos de litígios. Essa capacidade só é conferida a órgãos públicos, de status constitucional (os chamados órgãos independentes e autônomos, como por exemplo a Assembléia Legislativa e a Câmara Municipal), para a defesa de suas prerrogativas e competências, quando violadas por atos de um outro órgão. 
Em regra a Câmara Municipal, por ser um órgão Público despersonificado não teria capacidade processual, em outras palavras não assume direitos e nem obrigações, no entanto, excepcionalmente, a jurisprudência tem conferido capacidade processual a determinados órgãos para certos tipos de litígio. Essa capacidade só é conferida a órgãos públicos de status constitucional (os chamados órgãos independentes e autônomos, como, por ex., a Assembleia Legislativa e a Câmara Municipal), para a defesa de suas prerrogativas e competências, poderia.
Questão Objetiva
(OAB/FGV ) - Marque a alternativa correta:
(A) Na desconcentração, o Estado delega atividade a outra entidade, quer da
administração direta, quer da administração indireta.
(B) Na descentralização, há uma distribuição interna de competência na administração direta.
X.(C) Na descentralização, o Estado delega a atividade a outra entidade.
(D) Na descentralização, o Estado delega a atividade tão somente a outra entidade da administração direta.
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