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TERAPIA DE LIBERAÇÃO POSICIONAL

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Professora Regina Coeli Vieira Gomes 
 
 
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ 
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 
Graduação em Fisioterapia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERAPIA DE LIBERAÇÃO POSICIONAL 
 
 
 
 
 
Estágio Supervisionado Ambulatorial em Fisioterapia 
Material Educativo em Saúde 
 
 
 
 
Orientadora: Professora Regina Coeli Vieira Gomes 
 
Alunos: 
 Delijane Ponte Dias Aragão - 0811472/2 
 Jéssica Barroso Viana - 1023421/2 
Liduína Tayna Alcântara Rodrigues - 1113436/0 
Nathalia Marinho de Andrade Silveira - 1111193/9 
 Rafaela Freitas Nascimento - 1020536/X 
 Renan Frota Franklin - 1111203/0 
 
 
 
2014.2 
 
 
 
Professora Regina Coeli Vieira Gomes 
Terapia de Liberação Posicional 
A terapia de liberação posicional é um método de avaliação e tratamento que 
utiliza pontos sensíveis, também chamados de pontos-gatilho, aproximando 
passivamente os pontos de inserção musculares para solucionar a disfunção 
associada. É uma técnica indireta. 
Estes pontos podem ser identificados à palpação sob a forma de pequenos 
nódulos, que tendem a se desenvolver no ventre muscular, na região da placa 
motora, provocando irritação tecidual, tensão muscular e dor. Quando são 
localizados procura-se encontrar a posição de conforto que produz o relaxamento 
ideal dos tecidos envolvidos. Na prática clínica é possível verificar que os pontos 
gatilhos não são “fixos” servem apenas como ponto de referência. 
Podem ser causados por sobrecargas dinâmicas como traumatismos e 
excesso de uso, ou estáticas como sobrecargas posturais ocorridas durante as 
atividades de vida diária e ocupacionais. 
A inflamação causada pela lesão inicial libera mediadores químicos pró-
inflamatórios e vasoconstritores, como a histamina e as prostaglandinas. O trauma 
agudo ou repetitivo pode acarretar ruptura do retículo sarcoplasmático. O 
consequente fluxo de íons de cálcio para o compartimento intersticial leva à 
interação não-controlada entre a actina e a miosina e ao desenvolvimento de faixas 
tensas de músculo palpáveis associadas ao envolvimento miofascial. O resultado 
desses eventos traumáticos é a hipertonia, a inflamação, a isquemia e um aumento 
da concentração de mediadores químicos metabolicamente ativos. Acredita-se que 
este ciclo vicioso, o qual será ainda mais perpetuado pelo trauma repetitivo, seja 
responsável pela manutenção dessas áreas focais hiperirritáveis e restritas. 
Efeitos: Como resultado do tratamento com a técnica, ocorre uma diminuição da 
tensão muscular, da tensão fascial e da hipomobilidade articular. Essas alterações, 
por sua vez, acarretam um aumento significativo da amplitude funcional de 
movimentos, melhoria da circulação e redução do edema, aumento de força e uma 
redução da dor. 
Contra-Indicações: Existem poucas contra-indicações que devem ser levadas em 
conta, como processos malignos, aneurisma e artrite reumatóide aguda. Como 
contra-indicações locais têm-se: feridas abertas, suturas, fraturas em processo de 
consolidação. 
 
 
Professora Regina Coeli Vieira Gomes 
COLUNA VERTEBRAL 
CERVICAL ALTA 
Músculos Posteriores: 
 
Músculo: Reto posterior maior e menor; 
Ponto gatilho: Reto posterior menor - Um dedo lateral da linha central da nuca; 
Reto posterior maior – Um dedo lateral ao ponto gatilho do reto posterior menor; 
Paciente: Decúbito Dorsal; 
Fisioterapeuta: Sentado à cabeceira da mesa; 
Contatos: Mão na base do occipital e outra espalmada sobre o topo da cabeça; 
Inibição: Extensão completa da cervical alta, associada a uma pressão frontal em 
ângulo de 45º graus em direção caudal. 
 
Músculo: Oblíquo Superior (ou menor); 
Ponto gatilho: No occipital, 1 a 1,5 cm medialmente ao processo mastóide; 
Paciente: Decúbito Dorsal; 
Fisioterapeuta: Sentado à cabeceira da mesa; 
Contatos: Mão na base do occipital com o polegar no processo mastóide, outra na 
região parietoocciptal de modo a induzir a extensão do occipital sobre C1; 
Inibição: Extensão do occipital sobre o atlas, inclinação homolateral a lesão e 
rotação contra lateral a lesão. 
 
 
Professora Regina Coeli Vieira Gomes 
 
Músculo: Reto Anterior; 
Ponto gatilho: Um dedo acima e para dentro do ângulo da mandíbula; 
Paciente: Decúbito Dorsal; 
Fisioterapeuta: Sentado à cabeceira da mesa; 
Contatos: Terapeuta segura os lados da cabeça do paciente; 
Inibição: Flexão capital com rotação homolateral. 
 
 
Músculo: Reto Lateral; 
Ponto gatilho: Face lateral do processo transverso de C1; 
Paciente: Decúbito Dorsal; 
Fisioterapeuta: Contra lateral a lesão; 
Contatos: Mão na base do occipital fixando C1, abaixo do processo mastoide 
homolateral á lesão, a outra mão fixa a cabeça; 
Inibição: Uma mão fixa C1, abaixo do processo mastóide homolateral à lesão e 
translada em direção em direção ao fisioterapeuta, a outra mão fixa a cabeça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professora Regina Coeli Vieira Gomes 
CERVICAL BAIXA 
Músculos anteriores: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo: ECOM (Esternocleidocciptomastóideo); 
Ponto gatilho: Dois dedos laterais a articulação esternoclavicular; 
Paciente: Decúbito dorsal (DD); 
Fisioterapeuta: Á cabeceira da mesa; 
Contatos: Antebraços cruzados, um apoiando a cabeça em sua face posterior com a 
mão em direção ao ombro oposto do paciente de modo a induzir flexão, inclinação 
homolateral e rotação contralateral da cervical, a outra na região parietooccipital, 
auxiliando na realização dos movimentos; 
Inibição: Flexão da cervical máxima, inclinação homolateral a lesão e rotação contra 
lateral a lesão. 
 
 
Músculo: Longo do pescoço, longo da cabeça e escaleno anterior; 
Ponto gatilho: Longo do pescoço - de C1 a C4; Longo da cabeça - de C4 a C7, em 
frente ao ECOM; 
Paciente: Decúbito dorsal (DD); 
Fisioterapeuta: À cabeceira da mesa; 
Contatos: Uma mão dará apoio na base o occipito e a outra irá segurar na parte 
lateral da cabeça realizando uma flexão cervical máxima com rotação contra lateral 
a lesão; 
Inibição: Flexão cervical máxima e rotação contra lateral a lesão. 
 
 
Professora Regina Coeli Vieira Gomes 
 
Músculo: Esplênio da cabeça, elevador da escápula, complexos, transversos 
espinhais. (Músculos posteriores extensores); 
Ponto gatilho: Vértebras transversas posteriores; 
Paciente: Decúbito dorsal (DD); 
Fisioterapeuta: Á cabeceira da mesa, contralateral a lesão; 
Contatos: Uma mão ficará na cervical realizando e mantendo a extensão e a outra 
ficará na parte frontal auxiliando na extensão e realizando uma rotação para o 
mesmo lado da lesão; 
Inibição: Extensão cervical máxima e rotação homolateral a lesão. 
 
Músculo: Escaleno médio (músculo da inclinação); 
Ponto gatilho: Por trás do ECOM; 
Paciente: Decúbito dorsal (DD); 
Fisioterapeuta: À cabeceira da mesa; 
Contatos: As duas mãos apoiando a cabeça com os dedos em direção a linha 
mediana, de modo a realizar inclinação lateral da cervical; 
Inibição: Inclinação da cervical. 
 
 
 
 
 
 
 
Professora Regina Coeli Vieira Gomes 
CINTURA ESCAPULAR 
Músculos que elevam os ombros: 
 
Músculo: Trapézio superior; 
Ponto gatilho: 04 dedos lateral de C7; 
Paciente: Decúbito dorsal; 
Fisioterapeuta: Homolateral a lesão; 
Contatos: Mão cefálica apoiando o cotovelo em concha, mão podálica segurando o 
punho; 
Inibição: realiza o movimento de abdução de 45º do ombro, flexão total do cotovelo, 
eleva o ombro em direção a mandíbula. Retorno do movimento inicia com a 
depressão do ombro e segue com adução do ombro e extensão do cotovelo. 
 
Músculos que deprimem os ombros: 
 
Músculo:Trapézio inferior; 
Ponto gatilho: ½ distância da fossa espinhosa e ângulo inferior da escápula; 
Paciente: Decúbito ventral; 
Fisioterapeuta: Contralateral a lesão; 
Contatos: Mão podálica na região anterior do ombro no lado lesionado e mão 
cefálica estabilizando a escápula contralateral a lesão; 
Inibição: Traciona o ombro para baixo em direção ao lado oposto, fixando a 
escápula oposta. 
 
 
Professora Regina Coeli Vieira Gomes 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo: Grande dorsal; 
Ponto gatilho: 2 dedos laterais inferiormente a escápula; 
Paciente: Decúbito ventral; 
Fisioterapeuta: Contralateral a lesão; 
Contatos: Mão cefálica no ombro do lado lesionado, mão podálica envolvendo o 
punho; 
Inibição: traciona o ombro e o membro superior para baixo em direção ao lado 
oposto, fixando o tórax do lado oposto da lesão. 
 
Músculos que anteriorizam o ombro: 
 
Músculo: Peitoral menor; 
Ponto gatilho: ½ da distancia entre o mamilo e o processo coracóide; 
Paciente: Sentado com o ombro em extensão e leve abdução e flexão de cotovelo; 
Fisioterapeuta: Posteriormente ao paciente; 
Contatos: Uma mão no ombro, com os dedos em direção ao músculo, a outra mão 
envolvendo o antebraço de modo a facilitar o movimento; 
Inibição: Extensão e leve abdução do ombro com flexão do cotovelo, empurrando o 
ombro anteriormente. 
 
 
Professora Regina Coeli Vieira Gomes 
 
Músculo: Peitoral maior - Fibras claviculares; 
Ponto gatilho: 2 dedos após a fossa delto-peitoral 
Paciente: Decúbito dorsal; 
Fisioterapeuta: Homolateral a lesão; 
Contatos: Mão podálica no cotovelo e mão cefálica envolvendo o punho; 
Inibição: Realiza flexão e adução horizontal do ombro com flexão de cotovelo. 
Fisioterapeuta pressiona o cotovelo para baixo e em direção ao nariz. 
 
Músculos que posteriorizam o ombro: 
 
Músculo: Romboide e trapézio médio; 
Ponto gatilho: Entre fossa espinhosa e borda medial da escápula; 
Paciente: Decúbito ventral; 
Fisioterapeuta: Contralateral a lesão; 
Contatos: Mão podálica na região anterior do ombro do lado da lesão e mão 
cefálica estabilizando a escápula oposta; 
Inibição: Traciona o ombro em direção a linha mediana, fixando a escápula oposta. 
 
 
 
 
 
 
Professora Regina Coeli Vieira Gomes 
LOMBO PÉLVICO 
Músculos Flexores 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo: Psoas; 
Ponto Gatilho: 3 dedos para dentro e para baixo da EIPS; 
Paciente: Decúbito dorsal; 
Fisioterapeuta: Homolateral a lesão; 
Contatos: Mão podálica apoiando a região plantar do pé e mão cefálica na região 
lateral do joelho. 
Inibição: Realizar flexão máxima de quadril com flexão de joelho. Outro joelho em 
semiflexão. Retorna ativamente empurrando a mão que está oferecendo apoio ao pé 
para evitar contração do músculo inibido. 
 
Músculos da Inclinação e Translação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: Convexidade à direita, o músculo contraturado é à esquerda (concavidade). 
Músculo: Quadrado Lombar - Fibras oblíquas; 
Ponto Gatilho: Últimas costelas e lateral ao processo transverso de L2; 
Paciente: Decúbito ventral; 
Fisioterapeuta: Ao lado da convexidade (1o momento); Ao lado da concavidade (2o 
momento) 
Contatos: 1o momento: Mão cefálica fixa o tronco na região posterior e a mão 
podálica segura a EIPS. 
 
 
Professora Regina Coeli Vieira Gomes 
2o momento: Mão cefálica fixa o tronco na região posterior e a mão 
podálica segura a EIAS. 
Inibição: 1o momento: Decúbito ventral, posição de banana, com a concavidade do 
lado da contratura muscular. Fisioterapeuta se posiciona ao lado da convexidade, 
segura a EIPS do lado da concavidade, trazendo-a em direção ao ombro oposto do 
paciente, e a outra mão fixa o tronco (inibição das fibras ílio transversa). 
 2o momento: O fisioterapeuta se desloca para o lado da concavidade e 
segura a EIAS do lado da convexidade, trazendo-a em direção ao ombro oposto do 
paciente, fixando o tronco (inibição das fibras costo-transversa). 
OBS: Em caso de hérnia discal, não colocar o paciente em posição de banana. 
 
 
Músculo: Glúteo médio; 
Ponto Gatilho: Entre crista ilíaca e trocanter menor. 
Paciente: Decúbito ventral. 
Fisioterapeuta: Homolateral a lesão. 
Contatos: Mão cefálica apoia o joelho na região anterior e a mão podálica no 
maléolo medial. 
Inibição: Discreta extensão associada à abdução do membro inferior. 
 
 
Músculo: Adutores (grácil); 
Ponto Gatilho: 1/3 superior e medial do membro inferior; 
Paciente: Decúbito dorsal. 
Fisioterapeuta: Contralateral a lesão. 
 
 
Professora Regina Coeli Vieira Gomes 
Contatos: Mão cefálica apoia o joelho na região anterior e mão podálica segurando 
o tornozelo; 
Inibição: Flexão, adução e rotação interna do quadril. 
 
Músculos Rotadores Posteriores: 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo: Piramidal; 
Ponto Gatilho: ½ distância entre trocanter maior e sacro; 
Paciente: Decúbito ventral; 
Fisioterapeuta: Homolateral a lesão. 
Contatos: Mão cefálica apoia o joelho na região anterior e a mão podálica apoia o 
maléolo medial realizando a rotação externa. 
Inibição: Realiza flexão, abdução e rotação externa de quadril e flexão de joelho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professora Regina Coeli Vieira Gomes 
MEMBRO INFERIOR 
 
 
Músculo: Glúteo máximo; 
Ponto gatilho: 3 dedos lateralmente a EIPS; 
Paciente: Decúbito ventral; 
Fisioterapeuta: Homolateral a lesão; 
Contatos: Mão cefálica na região segurando o joelho pela região medial em direção 
a região anterior, mão podálica no tornozelo anteriomente; 
Inibição: Realizar a extensão, abdução e rotação externa de quadril com o joelho 
fletido. 
 
Músculo: Glúteo Mínimo 
Ponto gatilho: 2 ou 3 dedos atrás da EIAS, na face anterior do trocanter maior; 
Paciente: Decúbito dorsal; 
Fisioterapeuta: Contralateral a lesão; 
Contatos: Mão cefálica apoia o joelho na parte inferior e mão podálica segura no 
calcâneo de modo a promover a rotação interna 
Inibição: Realizar a flexão, abdução e rotação interna do quadril. 
 
 
 
Professora Regina Coeli Vieira Gomes 
. 
Músculo: Ilíaco; 
Ponto gatilho: Dentro da EIAS; 
Paciente: Decúbito dorsal; 
Fisioterapeuta: Contra lateral a lesão; 
Contatos: Mão cefálica na região anterior acima do joelho, mão podálica na face 
plantar do pé. 
Inibição: Realizar a flexão de 90º e rotação interna de quadril com flexão de joelho. 
 
 
 
Músculo: Tibial Anterior; 
Ponto gatilho: Terço superior da tíbia lateralmente; 
Paciente: Decúbito dorsal; 
Fisioterapeuta: Homolateral a lesão; 
Contatos: Mão cefálica apoia a região anterior da perna e a mão podálica na base 
do 1° metatarso com a região tenar da mão realizando a inversão passiva; 
Inibição: Realizar a inversão de forma passiva. 
 
 
 
Professora Regina Coeli Vieira Gomes 
 
 
Músculo: Tibial Posterior; 
Ponto gatilho: Face medial da panturrilha; 
Paciente: Decúbito dorsal; 
Fisioterapeuta: Homolateral a lesão; 
Contatos: Mão cefálica fixa a tíbia e mão podálica na região dorsal do pé de modo a 
realizar flexão plantar com inversão; 
Inibição: Realizar flexão plantar com inversão. 
 
 
Músculo: Fibular curto; 
Ponto Gatilho: Terço inferior da fíbula; 
Paciente: Decúbito dorsal; 
Fisioterapeuta: Contralateral a lesão; 
Contatos: Mão cefálica na região anterior da perna e mão podálica na base do 5º 
metatarso; 
Inibição: Realizar eversão passiva. 
 
 
Professora Regina Coeli Vieira Gomes 
 
Músculo: Sóleo; 
Ponto Gatilho: Terço superior atéa porção tendínea, face lateral e medial do 
tendão de Aquiles; 
Paciente: Decúbito ventral; 
Fisioterapeuta: Homolateral a lesão; 
Contatos: Mão cefálica no tornozelo, na face plantar, mão podálica na panturrilha; 
Inibição: Flexão de joelho com flexão plantar. 
 
Execução: 
1º Etapa: posicionamento de encurtamento passivo máximo do músculo com ponto 
gatilho ativado. Oferecendo uma posição de conforto ao paciente sem a presença de 
dor. 
2ª Etapa: Respirações tranquilas com expirações lentas, com objetivo de favorecer o 
retorno do cálcio ao retículo sarcoplasmático, liberando as fibras de actina e miosina. 
3ª Etapa: Retorno á posição inicial: lento e passivo para não ativar os 
proprioceptores, evitando que se instale um espasmo protetor. 
Existem outros protocolos de liberação de ponto gatilho, são técnicas inibitórias 
altamente eficazes. Promovem envolvimento direto do paciente, que deve contrair 
de forma isométrica e ativa o músculo afetado e, em seguida relaxa-lo. 
Técnica de Manter relaxar 
Técnica de Estabilização rítmica 
Técnica de Inibição recíproca. 
 
 
Professora Regina Coeli Vieira Gomes 
Referências: 
 
 
D’AMBROGIO, K.; ROTH, G. B. Terapia de Liberação Posicional (TRP). Barueri: 
Manole, 2001. 
 
 
NIEL-ASHER,SIMEON. Pontos –gatilhos: uma abordagem concisa. Barueri: 
Manole, 2008. 
 
 
SOBRAL, M.K.M.; SILVA, P. G.; VIEIRA, R. A. G.; et al. A efetividade da terapia de 
liberação posicional (TLP) em pacientes com cervicalgia. Fisioterap. Mov., 
Curitiba, v. 23, n. 4, p. 513-521, out./dez. 2010.

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