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DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
SEMANA 5
Descrição
Caso Concreto
(OAB/CESPE) Astrogildo Pinel, servidor público lotado na Secretaria de Obras do Município de Petrópolis, é o responsável pela expedição das licenças para construir. Após suspeitas, foi confirmado que Astrogildo havia sido declarado louco há mais de 15 (quinze) meses, pela junta médica da municipalidade, e que por um erro de comunicação, a Secretaria na qual ele estava lotado não havia sido informada. Tendo em vista a situação de Astrogildo, os atos praticados por ele nos últimos quinze meses poderão ser considerados válidos? Justifique.
Sim, A administração Pública poderá validar os atos de expedição das licenças, pois estes são discricionários e não vinculados à lei. Os atos não nasceram com problemas em sua formação por ausência de forma prescrita em lei, ou seja, o ato não é vinculado a Lei. O art. 53 da Lei nº 9.784/1999 diz que “a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade”, mesma redação trazida pela Súmula nº 473 do STF, do que se entende ser dever da Administração invalidar os atos administrativos inquinados de vícios que os tornem ilegais. A moderna doutrina, no entanto, defende a “modulação temporal dos efeitos da declaração de nulidade”, ou seja, a possibilidade de se reconhecer unicamente efeitos ex nunc à anulação do ato administrativo, em respeito aos princípios da boa-fé e da segurança jurídica das relações. Assim, não seria caso de nulidade do ato, mas de mera anulabilidade. Para Alexandre Santos de Aragão, “trata-se de ponderação entre a necessidade de cumprimento dos preceitos legais e o princípio da segurança jurídica, que também tem sede constitucional (legalidade ampla), que, à vista do caso concreto, pode levar a uma conclusão pela manutenção de efeitos pretéritos de um ato ao final reconhecidamente ilegal”.
Questão Objetiva
(OAB/FGV) Com relação aos diversos aspectos que regem os atos administrativos, assinale a opção correta.
X (A) Segundo a teoria dos motivos determinantes do ato administrativo, o motivo do ato deve sempre guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação de vontade, pois, se o interessado comprovar que inexiste a realidade fálica mencionada no ato como determinante da vontade, estará ele irremediavelmente inquinado de vício de legalidade.
|B| Motivo e motivação do ato administrativo são conceitos equivalentes no direito administrativo.
(C) Nos atos administrativos discricionários, todos os requisitos são vinculados.
D) A presunção de legitimidade dos atos administrativos é uma presunção jure et de jure, ou seja, uma presunção absoluta.
Desenvolvimento

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