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POPs e Mercúrio
Subprodutos que resistem à degradação ambiental através de processos químicos, biológicos ou fotolíticos 
Os pops são caracterizados por serem lipossolúveis, portanto são pouco solúveis em água, fazendo com que estes acumulem em tecidos adiposos e há transmissão ao longo da cadeia alimentar
Bioacumulação e bioamplificação: PBT (Persistente, bioacumulativo e tóxico)
Semivoláteis permitindo viajar grandes distancias na atmosfera antes de depositar
 São considerados teratogênicos, mutagênicos e carcinogênicos
Reportagem: Salmão
Contaminantes são muito encontrados em salmão cultivados, e uma reportagem que saiu na emissora de televisão France 2, qualificou os salmões da Noruega os mais tóxicos do mundo. O salmão estoca em seus tecidos gordurosos uma infinidade de substancias tóxicas como PCBs (Bifenilos policlorados), dioximas e são alimentados por farinhas de peixes pescados no mar báltico (muito poluído). 
Os POPs entraram na pauta do Concelho de Pnuma de maio 1995 e foram listados 12 produtos POPs chamados Dirty Dozen na convenção de Estocolmo em 2001 que entrou em vigor em 2004 e proibiu ou regulou a fabricação destes em alguns países e essa lista foi sendo modificada até que essa lista abrangesse 22 produtos, dentre estes raticidas, solventes, conservantes, corantes, fungicidas e inseticidas e estes foram agrupados em três categorias:
 Pesticidas 
Aldrina e dieldrina (subproduto), heptacloro, mirex, endrina, DDT, clordano, lindano, hexaclorobenzeno e toxafeno.
 
Substancias químicas industriais
 Hexaclorobenzeno e bifenilos policlorados (PCBs) 
Subprodutos
Hexaclorobenzeno, dioxinas ou dibenzodioxinas policlorados (PCDD), bifenilos policlorados (PCBs)
Furanos: 135 furanos todos persistentes e carcinogênicos 
Hexaclorobenzeno (HCB): fungicida presente em todo tipo de alimentação e em 100% das carnes controladas pela espanha
Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs): queima de petróleos e derivados e causam disfunções celulares
Retardantes de chama bromados: organobromados (BFR), usado na fafricacao de almofadas travesseiros, plásticos e produtos eletrônicos 
Tributil estanho (TBT): verniz para barcos
Mercúrio
Usado na produção de cloro, cimento, manômetros, termômetros, disjuntores elétricos, amálgama dentária, pilhas e baterias, pesticidas para a indústria de papel, tintas, catalisadores, mineração em pequena escala, etc. 
Desde 1990 com dados de até 2010, o mercúrio tem sido objeto de avaliações pelo Pnuma.
Eles relataram danos para o sistema endócrino, cardiovascular, gastrointestinal, hepático, reprodutivo, etc.
Bioacumulativo e bioamplificativo, ingerido na forma de metilmercúrio ou na forma gasosa
Afeta a fase de desenvolvimento do sistema nervoso de todos os organismos, principalmente em fase do pré-natal. Em algumas populações até 2% das crianças nascem com retardamentos mentais causados por envenenamento por mercúrio.
 Principais fontes e aumento das emissões 
Antropogênicas: 
Garimpagem de ouro em pequena escala: 727 toneladas (35%)
Queima de carvão: 475 toneladas (24%) 
Producao de metais ferrosos e não ferrosos: 12%
Producao de cimento: 9%
Mineracao do ouro em larga escala: 5% 
Incineração de lixos: 5%
Outros: 10%
Sem levar em consideração o mercúrio emitido para a atmosfera com a queima de florestas)
Pesquisa UNICAMP: 12 toneladas de mercúrio por ano pela queima de vegetação e solo superficial apenas da floresta amazônica. 
Do total de emissões na atmosfera:
 30% - Antropogênica
10% - Fontes geológicas naturais
60% - reemissões de mercúrio previamente liberado e depositado nas florestas, no solo e oceanos.
Liberação e metilação de mercúrio na água
Ao atingir as aguas do mar através dos rios ou depositar-se nele a partir da atmosfera, o Mercúrio sofre um processo de metilação, transformando em sua forma orgânica e muito tóxica, dessa forma atravessa toda a cadeia alimentar.
Em 2013, após 4 anos de negociação firmou-se um acordo em Genebra chamado de convenção de Minamata pelo qual 130 países se comprometeram a cessar a exploração de mercúrio depois de 15 anos da ratificação do acordo por ao menos 50 dos países cossignatários.
Lixo eletrônico
Cerca de 20 ou 30 anos atrás, equipamentos eletrônicos eram fabricados utilizando apenas 11 elementos. Atualmente, utiliza-se cerca de 63 elementos.
lixo eletrônico global: o que mais cresce e um dos que apresenta maior toxicidade.
2005: 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico 
2011: 41,5 milhões de toneladas
2016: 93,5 mihoes de toneladas
	Quilos de lixo eletrônico per capita em 2012
	EUA
	29,8
	União Europeia
	19,2
	Alemanha
	23,2
	Reino Unido
	21,8
	França
	21,1
No Brasil, são descartados cerca de 97 mil toneladas de computadores e 140 mil de celulares. Cada smartphone tem 41 elementos da tabela periódica, a incineração desse material libera para a atmosfera partículas de Li, Y, Pb, Zn, Sb, Ta, Co, Be, Ni, As, Ti dentre outros.

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