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Estrutura em Rede (revisado)

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Unidade Madeira 
Curso de Administração 1º e 2º Semestre
Estruturas Organizacionais
Estrutura em Rede
Macapá – AP 
2017
Estruturas Organizacionais:
Estrutura em Rede
Trabalho apresentado como parte dos 
Requisitos necessários para obtenção de nota no Curso de 
Administração sob orientação da Prof. Maria Katie.
Acadêmicos: 
Alessandro Mauro
Alexandre Gonçalves 
Aline Carvalho
Amanda Emilly
Felipe Rocha
Iracy Duarte
Jerfferson Luis Almeida 
Lucas Dias
Mônica Patrícia
Presley Silas
Sidney Júnior
Thainá Assunção
Vinícius Oliveira
Wane Santana
Wendel Vinicius 
Sala: 102 – Manhã l
Macapá – AP 
2017
Conceito de Estrutura em Rede
A Estrutura em Rede, ou Organização em Rede, é um tipo de macro-estrutura organizacional que funciona segundo uma lógica de organograma circular ou em forma de estrela, no centro da qual está a organização principal. Em torno desta organização principal estão diversas outras entidades que prestam serviços à primeira: por exemplo, determinadas fases da produção, distribuição, sistemas de informação, etc.). O funcionamento deste tipo de organização assente geralmente em modernos sistemas informáticos e de telecomunicações que permitem a centralização da gestão e do controlo de todos os processos.
Estrutura em Rede 
A estrutura em rede começa a surgir como partes de organizações, principalmente em empresas de tecnologia. Nessa estrutura inexiste o conceito de hierarquia formal e o trabalho é feito em equipe, onde existe a ideia de propriedade coletiva do trabalho. Na estrutura em rede, em vez de atores organizacionais com pápeis fixos, tem-se um conjunto de indivíduos que trabalham cooperativamente. Apesar da propriedade ser coletiva, é frequente a existência de líderes nesse grupos, que na maioria das vezes tem uma função fundamentalmente de iniciador ou motivador dos trabalhos. Exemplos: campanhas publicitárias, construção de software livre, organizações filantrópicas, projetos de cooperação científica.
As vantagens são: flexibilidade no tratamento da tarefa, trabalho em grupo, criação e propriedade coletiva, maximização das habilidades do indivíduo. As desvantagens são: falta de responsabilidade individual, gerência coletiva, acumulo do canal de comunicação, complexidade de sincronização. Os sistemas de informação para lidarem com esse tipo de estrutura organizacional são fortemente centrados em comunicação, porque o fluxo é basicamente entre todos os indivíduos envolvidos. Esses Sistemas de Informação tornam-se cada vez mais frequentes na medida em que se tornam disponíveis tecnologias de software que dão apoio ao trabalho cooperativo tanto síncrono como assíncrono.
A implementação de um Sistema de Informação para uma estrutura em rede é mais difícil, porque tem que ser geral o suficiente para atender todo um grupo, e ser particular o suficiente para dar apoio ao trabalho de cada indivíduo.
Principais Características do Trabalho em Redes
	Características
	O que significa
	Horizontalidade
	Premissa essencial para uma rede, todos têm a mesmo poder de decisão.
	Multiliderança
	Não há chefesna rede, mas sim muitos líderes. 
	Objetivos compartilhados
	Não há redes se seus membros não compartilharem os mesmos objetivos e valores.
	Livre intercomunicação horizontal
	O fluxo de informações é livre entre os membros da rede. Não há censura.
	Co-responsabilidade
	Todos são co-responsáveis pelo funcionamento da rede, o que requer iniciativa individual.
	Democracia
	A participação na rede se dá de forma democrática, pautada pela transparência nas relações.
	Solidariedade
	As redes se contrapõem à cultura do “levar vantagem” e do “guardar pra si”.
	Autonomia e empoderamento dos seus membros
	Organizar-se em rede pressupõe a busca continuada pela emancipação de seus membros, sendo portanto um operação de natureza política.
	Livre entrada e saída 
	A rede está sempre aberta à entrada e à saída de participantes. 
Objetivos comuns do trabalho em Redes
Em geral a organização em redes pressupõe compartilhar alguns objetivos em comum: - intercâmbio de informações; - contribuir para formação de seus membros; - criar laços de solidariedade; - realizar ações em conjunto.  Podemos, no entanto, estar dispostos em rede, sem operar em rede. O que faz da arquitetura de rede uma rede é seu modo de funcionamento. No caso que nos importa aqui: um modo de operar que contemple, pressuponha e atualize a autonomia dos membros da rede; que faça da horizontalidade, da descentralização, do empoderamento e da democracia uma ética de operação (MARTINHO, ?, p. 2). 
Como se organizar em Rede ? 
O primeiro passo para quem deseja organizar-se em rede passa pela necessidade de identificação de objetivos comuns, para que cada membro possa efetivamente sentir-se pertencente à rede. A noção de pertencimento está diretamente vinculada ao conceito de participação. Participar pressupõe sentir-se parte, perceber-se pertence ao grupo, à rede, etc.
Vencido este primeiro passo, é necessária a definição de facilitadores para a rede e onde a mesma estará hospedada. Como vimos anteriormente, a facilitação ou animação é característica básica para o “organizar-se em rede”, juntamente com a hospedagem da rede em si. Um outro conceito associado diretamente vinculado a estes dois é o de Secretaria Executiva. Comumente a instituição que hospeda a rede e que tem pessoas que a facilitam acaba se tornando a Secretaria Executiva da rede.
Algumas tipologias de redes 
O trabalho de INOJOSA, 1999 nos aponta algumas tipologias de redes. É possível, segundo ela, “distinguir alguns tipos, segundo as relações entre os parceiros e segundo o foco de atuação” (p. 3)
Tipos de redes, quanto à relação entre os parceiros:
Rede Subordinada, Rede Tutelada e Rede Autônoma
Entes são parte de uma organização
Existe uma interdependência de objetivos
A articulação depende da vontade dos entes
Há apenas um lócus de controle
Entes têm autonomia mas articulam-se sob a égide de uma organização
Rede fica dependente da persistência de propósitos do ente mobilizador
Ente mobilizador tende a ficar como lócus de controle
Entes são autônomos e articulam-se voluntariamente
Pressupõe uma idéia-força mobilizadora
A rede é aberta e trabalha por pactuação
As identidades dos parceiros são preservadas e é construída uma identidade da rede
O controle é compartilhado 
Fonte: INOJOSA, 1999, p. 4-5.
Tipos de redes, quanto ao foco de atuação:
Redes de Mercado e Redes de Compromisso Social
São redes articuladas em função da produção e/ou apropriação de bens e serviços
Visam a complementaridade ou a pontencialização dos parceiros face ao mercado 
As relações são perspassadas pelos interesses do mercado, e podem oscilar entre cooperação e competição 
A relação de parceira das redes de mercado tende a ser de subordinação ou tutela 
São redes que têm como foco questões sociais 
Visam complementar a ação do Estado ou suprir a sua ausência no equacionamento de problemas sociais complexos, que põem em risco o equilíbrio social 
As relações nascem e se nutrem de uma visão comum sobre a sociedade ou sobre determinada questão social e da necessidade de uma ação solidária 
Demanda estratégias de mobilização constante das parcerias e de reedição. 
Fonte: INOJOSA, 1999, p. 6.
WHITAKER (1993) também propõe uma tipologia de redes, mais simplificada. As redes podem interligar somente pessoas; somente entidades; e ambos. Também podem ser de diferentes tamanhos - de uma equipe que trabalhe em rede a uma rede de bairro ou de sala de aula, até uma rede internacional. Podem existir igualmente redes de redes. E dentro de uma rede podem se formar sub redes, com objetivos específicos” (op. cit., p. 8). 
O que fortalece a Rede?
Tratar as pessoas com respeito e integridade;
Oferecer primeiro: alimente sua rede com informações, dicas, idéias, links, indicações, experiências, etc. Isso incentivará aos demais participantes a fazero mesmo; 
Reconhecer e agradecer os recursos recebidos;
Deixar tudo às claras: promover um processo de comunicação transparente é fundamental para o trabalho em redes; 
Realizar ações de cultivo: diversas ações podem ser promovidas para articular a rede. Encontros presenciais são importantes momentos de promover integração entre os membros da rede, e devem ser estimulados sempre que possível; 
Incentivos a articulações regionais: organizações e pessoas de uma mesma região tendem a ter problemas similares e pela proximidade geográfica, têm maiores possibilidades de realizarem reuniões presenciais; 
Encontros presenciais: reforçam os laços de confiança da rede e a tornam mais propícia a comunicação e trabalho conjunto. Embora nem sempre todos os integrantes de uma rede possam comparecer a reuniões presenciais, as comunicações aumentam significativamente após os encontros; 
Construção de mecanismos informativos: o objetivo é manter os participantes atentos às ações da rede. A tônica deste tipo de comunicação pode ser bastante informal e algumas notícias podem ser de caráter corriqueiro para fortalecer outros tipos de vínculos entre os participantes. 
Pontos fortes:
Permite maior flexibilidade e adaptabilidade da organização a um ambiente muito complexo e volátil. 
Potencializa a rapidez de resposta às demandas ambientais.
Estimula o desenvolvimento de competitividade em escala global. 
Promove um ambiente desafiador e motivador para se trabalhar. 
Reduz os gastos gerais em virtude da baixa necessidade de supervisão e da consequente diminuição do número de níveis hierárquicos e de administradores.
Pontos fracos:
Dificuldade para apurar responsáveis por alguma situação ou problema.
Inexistência de um sistema de controle ativo por causa da dispersão de unidades, tornando a organização dependente de contratos, coordenação, negociações e conexões eletrônicas.
Possibilidade de perda de uma parte importante da estrutura (por exemplo, falência de um parceiro), com impactos imprevisíveis para a organização. 
Dificuldade de desenvolvimento de uma cultura organizacional forte, o que diminui a lealdade dos membros à organização (podem ser substituídos por uma parceria a qualquer momento).
Dificuldades do trabalho em rede 
Podemos identificar algumas barreiras comuns à articulação de redes organizacionais. Estas dificuldades podem ser classificadas em três tipos de limitações:
1) Barreiras Políticas: quanto mais uma rede for coesa e dotada de um propósito claro e unificador, mais preparada ela estará para lidar com problemas de relacionamento entre seus integrantes. É preciso que a rede se organize como uma equipe, o que é bem diferente de um agrupamento.
2) Barreiras Técnicas: estão relacionadas às estratégias de comunicação entre os participantes da rede. É comum as redes optarem pelo uso de sofisticadas plataformas de comunicação baseadas na informática (internet) e os participantes menos familiarizados com estas novas tecnologias acabam enfrentando algumas dificuldades ao utilizá-las.
3) Barreiras Internas: o próprio processo de organização da rede pressupõe certas dificuldades, a começar pela própria questão conceitual. Muitos participantes têm certa dificuldade em entender a dinâmica de funcionamento de uma rede, o que pode ser decorrente de uma cultura baseada em estruturas hierarquizadas e pouco flexíveis, nas quais estamos inseridos desde a infância. Além desta dificuldade, há a necessidade de clareza dos papéis de cada participante na rede bem como dos objetivos da mesma.
Referencias: 
http://knoow.net/cienceconempr/gestao/estrutura-em-rede/
http://sisdinf.blogspot.com.br/2010/05/estrutura-em-rede.html
CASTELLS, M.  A sociedade em rede. São Paulo : Paz e Terra, 1999.
FACHINELLI, A.C. et al.  A prática da gestão de redes: uma necessidade estratégica da Sociedade da Informação In: Revista Com Ciência, 2000.
MACHADO,  A.L.I. et all  Las redes como instrumentos de transformación social. Caracas,  www.rbc.org.br, 1999.
WHITAKER, F.  Rede: uma estrutura alternativa de organização. CEDAC/ Ano 2/ no 3, 1993, 12 p.

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