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� UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL Fichamento de Estudo de Caso Trabalho da disciplina Liderança e Processos de Gestão Tutor: Prof. Sergio Paulo Behnken Porto Alegre 2017 Estudo de Caso : Cirque du Soleil Liderança e Processos de Gestão REFERÊNCIA: Thomas j. Delong Vineeta Vijayaraghavan Harvard Busines School.Abril, 06 2006. “O Cirque ajuda os artistas a crescer, e os artistas ajudam o Cirque a crescer... A criatividade é uma escultura; O ambiente ao qual entregamos o artista não é fixo, é livre.” O estudo apresentado aborda em detalhes, a história de sucesso traçada pelo Cirque du Soleil, que completou 33 anos de existência em 2017. Fundado em 1984 pelos artistas de rua Guy Laliberté e Daniel Gauthier, o Cirque deus seus primeiros passos já apostando em um novo conceito de circo, o qual não continha apresentações com a presença de animais, mas sim a união de artistas de rua, palhaços, acrobatas e ginastas para apresentar espetáculos teatrais e de dança, e desde o inicio se manteve atento a globalização, tanto na seleção de funcionários quanto nos conteúdos, e posteriormente com relação às plateias. Seu quadro inicial contava com apenas 73 funcionários que se expandiu rapidamente, no final de 2001 a organização continha 2.100 funcionários no mundo todo, incluindo mais de 500 artistas, em mais de 40 países, com 15 espetáculos apresentados simultaneamente e lucro anual estimado de US$ 800milhões, mas sempre com a mesma visão: fazer aquilo que ninguém faz. Houve um momento em que a companhia tentou descentralizar a administração em três divisões regionais distintas, porém não obteve sucesso, e manteve sua sede em Montreal, que foi construído ao lado do segundo maior aterro sanitário da América do Norte, buscando ser um agente importante na revitalização urbana, social e cultural de um bairro carente. O primeiro grande desafio enfrentando pela decisão estratégica adotada pela companhia foi em 1987, que apesar de altamente arriscada, foi fundamental para a expansão e sucesso da organização, ultrapassar as fronteiras do Canadá. O Cirque, na época, obteve empréstimo de 1,5 milhões de dólares canadenses do governo federal para investir na turnê para Los Angeles, na Califórnia, a fim de participarem de um festival que no momento não geraria honorários, apenas uma porcentagem da bilheteria. Se naquele momento o Cirque não conseguisse atrair o público, estes não teriam dinheiro, nem mesmo para transportar os equipamentos de volta ao Canadá. Entretanto, a decisão arriscada, foi um sucesso, responsável por uma séria de novas turnês e crescimento da equipe e de qualidade dos espetáculos, passível de gastos de aproximadamente US$1,65milhões para suas produções. O Cirque de Soleil conta com uma estrutura profissional e empresarial muito eficiente (um negócio que se transformou em uma grande corporação), porém sem perder o espirito criativo, por essa razão o Laliberté declarou em um programa de televisão que jamais venderia as ações da companhia. Cantin, sua diretora de elenco viajava o mundo toda na captação de novos talentos, partindo da mesma visão criativa de Laibertá, bem estruturada com liderança diplomática e participativa para elencar e nomear os artistas que iram compor o time. Uma das grandes características do Cirque é o foco no artista, sempre em busca da inovação e em favorecer naquilo que for possível à jornada de trabalho de sua equipe. Mesmo diante de problemas que pudessem ocorrer com os artistas, o Cirque se mantinha muito atento as contusões, alimentação, ambiente de trabalho e principalmente a motivação. Todos os membros da organização deveriam ter capacidade de resiliência e fortes doses de entusiasmo, para que fossem capazes de resistir a situações adversas, dando continuidade às operações com o mesmo desempenho de sempre. Por esta razão o Cirque buscava motivar seus artistas lhes proporcionando oportunidades e considerando que em alguns momentos se faz necessário sair da rotina de treinos intensos e repetitivos, trabalhando bem em equipe, principalmente em um ambiente onde se lida com variáveis aparentemente antagônicas como: a arte, estratégia, criatividade, disciplina e diversidade. Mesmo com essa grande miscigenação de pessoas, mostrava que é possível, através de uma perfeita sincronia, atingir seus objetivos e superar os obstáculos do dia a dia. Duas grandes lições que se destacam no texto, se referem à empregabilidade que se pode tirar do desempenho dos artistas do Cirque, que é: “Todo profissional deve encontrar uma razão do seu trabalho existir, pois só assim sentirá orgulho do que faz...” E é preciso sempre ter comprometimento em reinventar a si mesmo sem ter medo, pois a inovação é o que mais encanta o publico. �
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