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Mayaro vírus

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Epidemiologia do Mayaro vírus no Brasil
Henrique Fernando - Ícaro Kayyan - Isadora Leão - Ítala Maiara 
Contextualização 
Arbovírus; 
Gênero alphavirus;
Família Togaviridae;
Originário das Américas;
Vírus endêmico da Amazônia;
Homem hospedeiro paratênico;
Zoonose silvestre;
Ciclo biológico - Silvestre e humano
Isolado em símios (PNH), lagartos, xenarthras, marsupiais, roedores, carnívoros e aves migratórias;
Vetor silvestre primário: Haemagogus janthinomys.
Haemagogus janthinomys 
Sabethes spp. 
 Aedes aegypti
Aedes albopictus
História natural da doença
Originário das Américas;
Isolado em 1954, em Trinidad e Tobago, região do Caribe;
No Brasil foi isolado em 1955, graças a um surto febril em Belém do Pará;
Endêmico da Amazônia;
Pará, Tocantins e Goiás;
Estudos indicam que a doença está associada a áreas de Floresta tropical úmida.
Transmissão
O vetor primário é de hábitos diurno, estando próximos das copas das árvores de florestas úmidas;
Acredita-se que os símeos funcionam como hospedeiros amplificados do vírus;
Mosquito não infectado - silvestre infectado - mosquito infectado - infecta o homem;
O homem também pode atuar como reservatório do agente viral;
Atualmente não há casos de transmissão estritamente urbana, mas é sabido que Aedes spp. é potencial vetor urbano;
Epidemiologia do Mayaro vírus no Brasil 
Foram registrados 343 casos humanos suspeitos no país, entre dez/2014 e jan/2016;
Os casos foram identificados em 11 estados.
Quanto aos locais prováveis de infecção dos casos confirmados, a maioria (85,7%) foi registrada no estado de Goiás, distribuídos nos municípios de Professor Jamil (n=12), Rio Quente (n=11); Goiânia (n=10), Bela Vista de Goiás (n=7), Hidrolândia (n=6), Piracanjuba (n=6), Orizona (n=4), Aparecida de Goiânia (n=2), Caiapônia e Caldazinha com um registro em cada. Outros nove casos (12,8%) foram registrados no Tocantins, sendo três no município de Paraíso do Tocantins, três em Palmas, dois em Itacajá e um em Formoso do Araguaia, além de um único caso confirmado (1,4%) em Belém, no Pará. 
Sintomas
Poucos dias depois da infecção aparecem os primeiros sintomas;
Febres de início abrupto ;
Calafrios ;
Cefaleia;
Exantema; 
Mialgia;
Artralgia, associada ou não a edema;
Náuseas, tonturas e fotofobia;
Pode se tornar uma doença incapacitante e em casos mais graves podem ocorrer encefalite;
Doença autolimitada;
Geralmente desaparece espontaneamente; 
Sua transmissão não se dá de pessoa para pessoa;
Uma vez infectada, a pessoa desenvolve imunidade ao vírus pela vida toda.
Diagnóstico, tratamento e medidas profiláticas
O diagnóstico diferencial é feito por testes sorológicos específicos (IgM);
Tratamento sintomático;
Antipirético, analgésicos e anti-inflamatórios;
AAS são contraindicados;
Não existem vacinas para prevenção, indica-se a utilização de repelentes, diminuir as áreas de exposição do corpo e evitar áreas de risco nos meses de primavera e verão;

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