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Perguntas e Respostas rubin 01 lesao celular

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Capítulo 1
Lesão Celular
Perguntas
Escolha a melhor resposta.
1. As células da medula óssea de um doador de órgão são culti-
vadas in vitro a 37oC na presença de eritropoietina recombinante. 
Vê-se a fotomicrografi a de uma “unidade formadora de explo-
são” típica. Essa colônia, comprometida com a via eritrocitária 
de diferenciação, representa um exemplo de qual das seguintes 
adaptações fi siológicas à sinalização transmembrana?
(A) Atrofi a
(B) Displasia
(C) Hiperplasia
(D) Hipertrofi a
(E) Metaplasia
2. Um alcoólico crônico de 50 anos de idade chega à emergência 
com 12 horas de dor abdominal intensa. A dor se irradia para 
as costas e está associada à vontade de vomitar. O exame físico 
revela sensibilidade abdominal intensa. Os exames laboratoriais 
mostram amilase sérica elevada. Qual das seguintes alterações 
morfológicas deve ser esperada no tecido peripancreático desse 
paciente?
(A) Necrose caseosa
(B) Necrose de coagulação
(C) Necrose de liquefação 
(D) Necrose fi brinóide
(E) Necrose gordurosa
3. Um homem de 68 anos de idade, com história de doença de 
refl uxo gastroesofágico, sofre um AVC maciço e morre. A foto-
grafi a mostra o esôfago à necropsia. O exame histológico do teci-
do anormal revela epitélio semelhante ao do intestino, composto 
de células caliciformes e células superfi ciais semelhantes àquelas 
de mucosa gástrica incompletamente intestinalizada. Não há evi-
dências de atipia nuclear. Qual dos seguintes termos mais ade-
quadamente descreve essa resposta morfológica à lesão persis-
tente no esôfago de tal paciente?
(A) Hiperplasia atípica
(B) Hiperplasia complexa
(C) Hiperplasia simples
(D) Metaplasia escamosa
(E) Metaplasia glandular
2 Capítulo 1
4. Uma mulher de 75 anos de idade, com doença de Alzheimer, 
morre de insufi ciência cardíaca congestiva. A fotografi a mostra o 
cérebro à necropsia. O cérebro dessa paciente exemplifi ca qual 
das seguintes respostas à lesão crônica?
(A) Anaplasia
(B) Atrofi a
(C) Displasia
(D) Hiperplasia
(E) Hipertrofi a 
5. Um homem de 64 anos de idade, com angina de peito crônica 
e hipertensão arterial, morre de hemorragia intracerebral espon-
tânea. À necropsia, o coração encontra-se globóide. O ventrícu-
lo esquerdo mede 2,8 cm em corte transverso (ver fi gura). Essa 
adaptação à lesão crônica foi mediada primariamente por alte-
rações na concentração intracelular de qual dos seguintes com-
ponentes?
(A) Água 
(B) DNA
(C) Glicogênio 
(D) Lipídio
(E) mRNA
6. Um homem de 30 anos de idade, com complexo de demência 
ligado à AIDS, desenvolve pneumonia aguda e morre de insufi -
ciência respiratória. À necropsia, muitos neurônios do SNC exi-
bem degeneração hidrópica. Essa manifestação de lesão neuronal 
subletal foi mediada mais provavelmente por comprometimento 
de qual dos seguintes processos celulares?
(A) Biossíntese de ribossomo
(B) Organização do fuso mitótico
(C) Peroxidação de lipídio
(D) Síntese de DNA
(E) Transporte de sódio da membrana plasmática
7. Um homem de 62 anos de idade é levado à emergência em es-
tado de desorientação. O exame físico revela icterícia, espleno-
megalia e ascite. Os níveis séricos de ALT, AST, fosfatase alcalina 
e bilirrubina encontram-se elevados. A biopsia do fígado revela 
hepatite alcoólica com corpúsculos de Mallory. Essas estruturas 
citoplasmáticas são compostas de feixes entrelaçados de qual das 
seguintes proteínas?
(A) �1-Antitripsina
(B) �-Amilóide (A�)
(C) Filamentos intermediários
(D) Proteína de príon (PrP)
(E) �-Sinucleína
8. Uma mulher de 32 anos de idade, com diabetes melito mal 
controlado, dá à luz um menino saudável com 38 semanas de 
gestação. Em decorrência da hiperglicemia materna durante a 
gravidez, as ilhotas pancreáticas no neonato provavelmente mos-
tram qual das seguintes respostas morfológicas à lesão?
(A) Atrofi a
(B) Displasia
(C) Hiperplasia
(D) Metaplasia
(E) Necrose 
9. Uma mulher de 31 anos de idade queixa-se de corrimento vagi-
nal de 1 mês de duração. A fotografi a mostra o esfregaço de Papa-
nicolaou da cérvice. As células epiteliais superfi ciais são identifi -
cadas com setas. Quando comparadas às células da camada inter-
mediária mais profunda (parte superior), o núcleo dessas células 
superfi ciais exibe qual das seguintes características citológicas?
(A) Cariólise
(B) Cariorrexe
Lesão Celular 3
(C) Corpúsculos de inclusão viral
(D) Picnose
(E) Segmentação 
10. Uma mulher de 30 anos de idade sofre uma convulsão clôni-
co-tônica e apresenta delírio e hidrofobia. A paciente afi rma que 
foi mordida na mão por um morcego cerca de 1 mês antes. A 
paciente subseqüentemente morre de insufi ciência respiratória. 
À necropsia, são encontradas partículas virais por todo o tronco 
encefálico e o cerebelo. Além da citotoxicidade viral direta, a ne-
crose de neurônios infectados por vírus nessa paciente foi media-
da basicamente por qual dos seguintes mecanismos?
(A) Fagocitose mediada por neutrófi lo
(B) Imunidade humoral e celular
(C) Liberação de histamina de mastócitos
(D) Liberação de radicais de oxigênio de macrófagos
(E) Vasoconstrição e isquemia
11. Um homem de 82 anos de idade apresenta sangramento 
profundo devido a uma úlcera péptica e morre de choque hi-
povolêmico. À necropsia, o fígado revela necrose centrolobu-
lar. Comparadas com hepatócitos viáveis, as células necróticas 
contêm concentrações intracelulares mais elevadas de qual ele-
mento?
(A) Cálcio 
(B) Cobalto
(C) Cobre
(D) Ferro
(E) Selênio 
12. Uma mulher de 90 anos de idade, com diabetes melito bran-
do e doença de Alzheimer, morre durante o sono. À necropsia, 
observa-se que os hepatócitos contêm grânulos citoplasmáticos 
dourados que não se coram pelo azul-da-prússia. Qual das se-
guintes alterações melhor explica o acúmulo de pigmento no 
fígado dessa paciente?
(A) Cetoacidose diabética
(B) Doença de Alzheimer
(C) Hemocromatose hereditária
(D) Idade avançada
(E) Insufi ciência cardíaca congestiva
13. Qual dos seguintes mecanismos de doença melhor descreve a 
patogenia do acúmulo de pigmento nos hepatócitos da paciente 
descrita na Questão 12?
(A) Degradação de pigmentos de melanina
(B) Inibição da biossíntese de glicogênio 
(C) Má-absorção e aumento da deposição de ferro
(D) Oxidação progressiva de bilirrubina
(E) Peroxidação de lipídios da membrana
14. Um homem de 45 anos de idade apresenta aumento da cin-
tura abdominal e amarelamento da pele e da esclera. O exame 
físico revela hepatomegalia e icterícia. A coloração por azul-da-
prússia de uma biopsia de fígado é mostrada na fotografi a. Qual 
é a principal proteína de depósito de ferro intracelular nos hepa-
tócitos desse paciente?
(A) Bilirrubina
(B) Haptoglobina
(C) Hemoglobina
(D) Hemossiderina
(E) Transferrina 
15. Um homem de 60 anos de idade é levado ao hospital com in-
sufi ciência hepática aguda. Ele é submetido, com êxito, a trans-
plante de fígado ortotópico; no entanto, o fígado transplantado 
não produz muita bile nos primeiros 3 dias. Acredita-se que a 
função inadequada do enxerto nesse paciente decorra de “lesão 
por reperfusão”. Qual das seguintes substâncias é a mais prová-
vel de causar lesão por reperfusão no fígado transplantado desse 
paciente?
(A) Ácido hidrocloroso
(B) Formas de oxigênio reativas
(C) Hidrolases ácidas lisossômicas
(D) Íon férrico livre
(E) Proteínas catiônicas
16. Uma mulher de 68 anos de idade, com história de hiperlipi-
demia, morre de arritmia cardíaca sucedendo infarto miocárdi-
co maciço. A peroxidação de qual das seguintes moléculas foi o 
principal responsável pela perda da integridade da membrana 
em miócitos cardíacos nessa paciente?
4 Capítulo 1
(A) Colesterol
(B) Fosfolipídios
(C) Glicoesfi ngolipídios
(D) Proteínas de transporte de glicose
(E) Sódio-potássio ATPase
17. Um operário de construção civil de 22 anos de idade fere-se 
com um pregoenferrujado pontiagudo. Em 24 horas, a ferida 
aumenta, tornando-se uma área de 1 cm que drena material pu-
rulento espesso. Essa ferida cutânea ilustra qual dos seguintes 
tipos morfológicos de necrose?
(A) Caseosa
(B) De coagulação
(C) De liquefação 
(D) Fibrinóide
(E) Gordurosa
18. Um homem de 42 anos de idade é submetido a biopsia hepá-
tica para avaliação do grau e do estágio de infecção por vírus da 
hepatite C (HCV). A biopsia revela atividade infl amatória lobular 
moderada com corpúsculos acidófi los. Qual dos seguintes pro-
cessos celulares contribui mais para a presença de corpúsculos 
acidófi los nesse espécime de biopsia?
(A) Agregação de proteínas de fi lamento intermediário
(B) Depósito de colágeno
(C) Inclusões virais intracelulares
(D) Morte celular apoptótica
(E) Necrose de coagulação
19. Qual das seguintes alterações bioquímicas caracteriza a formação 
de corpúsculos acidófi los no paciente descrito na Pergunta 18? 
(A) Acúmulo de triglicerídios
(B) Fragmentação do DNA
(C) Perda de proteína supressora de tumor p53
(D) Síntese de ácido araquidônico
(E) Tumefação mitocondrial
20. Uma obesa (IMC = 32 kg/m2) de 56 anos de idade desenvol-
ve estenose progressiva da artéria renal direita. Com o passar do 
tempo, o rim direito dessa paciente provavelmente demonstrará 
qual das seguintes adaptações morfológicas à isquemia crônica?
(A) Atrofi a
(B) Displasia
(C) Hiperplasia
(D) Hipertrofi a
(E) Neoplasia 
21. Um menino de 5 anos de idade sofre traumatismo contuso na per-
na em um acidente automobilístico. Seis meses depois, observa-se a 
formação de trabéculas ósseas no interior da musculatura esqueléti-
ca estriada no local da lesão tecidual. Esse distúrbio patológico é um 
exemplo de qual das seguintes adaptações morfológicas à lesão?
(A) Atrofi a
(B) Calcifi cação distrófi ca
(C) Calcifi cação metastática
(D) Displasia
(E) Metaplasia
22. Um homem de 43 anos de idade apresenta lesão eritematosa 
descamativa na superfície dorsal da mão esquerda. A biopsia de 
pele revela queratinócitos atípicos e células infl amatórias, além 
de numerosos corpúsculos apoptóticos dispersos. Qual das se-
guintes proteínas é a principal na mediação de morte celular pro-
gramada nesses queratinócitos?
(A) Catalase
(B) Citocromo c
(C) Citoqueratinas
(D) Mieloperoxidase
(E) Superóxido dismutase
23. Uma moça de 16 anos de idade, com história de depressão suici-
da, toma um solvente comercial. A biopsia do fígado é realizada para 
avaliar o grau de lesão do parênquima hepático. O exame histoló-
gico demonstra tumefação intensa dos hepatócitos centrolobulares 
(ver fi gura). Qual dos seguintes mecanismos de doença explica as 
alterações reversíveis observadas nessa biopsia de fígado?
(A) Aglutinação de proteína devido a aumento do pH citosólico
(B) Aumento do depósito de triglicerídios e ácidos graxos livres
(C) Diminuição das reservas de ATP intracelular
(D) Ruptura intracitoplasmática de lisossomos
(E) Transição de permeabilidade da membrana mitocondrial
24. Um homem de 40 anos de idade é resgatado do mar após um 
acidente de barco e é reanimado. Seis horas depois, o paciente 
desenvolve insufi ciência renal aguda. A biopsia de rim revela evi-
dências de cariorrexe e cariólise nas células epiteliais tubulares 
renais. Qual dos seguintes eventos bioquímicos precedeu essas 
alterações patológicas?
(A) Ativação de Na+/K+ ATPase
(B) Aumento da produção de ATP
(C) Aumento do pH intracelular
(D) Diminuição do cálcio intracelular
(E) Diminuição do pH intracelular
Lesão Celular 5
25. Um homem de 50 anos de idade apresenta sintomas de in-
sufi ciência renal aguda. A pressão arterial é de 220/130 mm Hg 
(hipertensão maligna). Ainda no atendimento de emergência, o 
paciente sofre um infarto e morre. O exame microscópico do rim 
à necropsia é mostrado na fotomicrografi a. Qual das seguintes 
alterações morfológicas contribui para o material vermelho na 
parede da artéria à direita?
(A) Apoptose
(B) Necrose caseosa
(C) Necrose de liquefação 
(D) Necrose fi brinóide
(E) Necrose gordurosa
26. Uma menina de 10 anos de idade apresenta características 
avançadas de progeria (ver fotografi a). Essa criança tem muta-
ções herdadas no gene que codifi ca qual dos seguintes tipos de 
proteínas intracelulares?
(A) Helicase
(B) Lamina
(C) Oxidase
(D) Polimerase
(E) Topoisomerase
27. Uma mulher de 32 anos de idade desenvolve uma crise de 
Addison (insufi ciência supra-renal aguda) 3 meses após sofrer 
hemorragia maciça durante o parto de seu bebê. Uma tomografi a 
computadorizada (TC) do abdome revela glândulas supra-renais 
pequenas. Qual dos seguintes mecanismos de doença explica a 
atrofi a supra-renal nessa paciente?
(A) Ausência de sinais trófi cos
(B) Infl amação crônica
(C) Isquemia crônica
(D) Necrose hemorrágica
(E) Tuberculose
28. Um fazendeiro de 60 anos de idade apresenta múltiplas áreas 
de alteração de cor na face. A biopsia da pele da lesão revela que-
ratose actínica. Qual dos seguintes termos descreve essa resposta 
da pele à exposição solar crônica?
(A) Atrofi a
(B) Displasia
(C) Hiperplasia
(D) Hipertrofi a
(E) Metaplasia
29. Uma tabagista de 59 anos de idade queixa-se de sangue inter-
mitente na urina. A urinálise confi rma hematúria 4+. O hemo-
grama completo revela aumento da massa eritrocitária (hemató-
crito). A TC demonstra massa renal de 3 cm, e a biopsia guiada 
por TC revela carcinoma de células renais. Qual das seguintes 
adaptações celulares na medula óssea explica o aumento do he-
matócrito nessa paciente?
(A) Atrofi a
(B) Displasia
(C) Hiperplasia
(D) Hipertrofi a
(E) Metaplasia
30. Um exame preventivo ginecológico de uma mulher de 23 
anos de idade mostra células atípicas. A biopsia da cérvice revela 
células epiteliais escamosas com aumento do tamanho do nú-
cleo, pleomorfi smo e diminuição do citoplasma. A hibridização 
in situ revela infecção por papilomavírus humano (HPV). Qual 
das seguintes adaptações à lesão crônica descreve essas altera-
ções no epitélio da cérvice?
(A) Atrofi a
(B) Displasia
(C) Hiperplasia 
(D) Hipertrofi a
(E) Metaplasia
31. Uma mulher de 24 anos de idade acidentalmente ingere te-
tracloreto de carbono no laboratório e desenvolve insufi ciência 
hepática aguda. Qual das seguintes proteínas celulares esteve en-
volvida diretamente no desenvolvimento da hepatotoxicidade 
nessa paciente?
(A) Acetaldeído desidrogenase
(B) Álcool desidrogenase
(C) Glicose-6-fosfato desidrogenase
(D) Oxigenase de função mista
(E) Superóxido dismutase
6 Capítulo 1
Respostas
1. A resposta é C-hiperplasia. A hiperplasia é defi nida como aumen-
to do número de células em um órgão ou tecido. Assim como a 
hipertrofi a (opção D), freqüentemente é uma resposta a sinais 
trófi cos ou a aumento de demanda funcional e comumente é um 
processo normal. A hiperplasia eritróide quase sempre é vista em 
pessoas que moram em grande altitude. A baixa tensão de oxigê-
nio provoca a produção de eritropoietina, que promove a sobre-
vida e a proliferação de precursores eritróides na medula óssea. 
Os mecanismos celulares e moleculares responsáveis pela hiper-
plasia relacionam-se claramente com o controle da proliferação 
celular (ou seja, o ciclo celular).
Diagnóstico: Eritropoiese, hiperplasia
2. A resposta é E-necrose gordurosa. A saponifi cação de gordura deri-
vada de adipócitos peripancreáticos expostos a enzimas pancreá-
ticas é uma característica típica da necrose gordurosa. A lipase, 
liberada de células acinares pancreáticas durante uma crise de 
pancreatite aguda, hidrolisa a gordura, formando ácidos graxos 
e glicerol. Os ácidos graxos livres ligam-se ao cálcio, formando 
sabões, processo conhecido como saponifi cação. A entrada de 
íons de cálcio no tecido lesado reduz o nível de cálcio no sangue. 
Por conseguinte, a hipocalcemia é um achado típico nos pacien-
tes que tiveram uma criserecente de pancreatite aguda. Os pa-
cientes com pancreatite aguda apresentam início súbito de dor 
abdominal, distensão e vômitos. As outras opções não são vistas 
tipicamente no tecido peripancreático sucedendo uma pancrea-
tite aguda, embora a necrose de liquefação (opção C) possa ser 
observada.
Diagnóstico: Pancreatite aguda
3. A resposta é E-metaplasia glandular. As principais respostas adaptati-
vas de células a lesão subletal são atrofi a, hipertrofi a, hiperplasia, 
metaplasia, displasia e depósito intracelular. A metaplasia é defi -
nida como a conversão de uma via celular diferenciada em outra. 
Nesse caso, o epitélio escamoso esofágico é substituído por epi-
télio colunar em decorrência de refl uxo gastroesofágico crônico. 
A lesão caracteriza-se histologicamente por epitélio semelhante a 
intestino, composto de células caliciformes e células semelhan-
tes às de mucosa gástrica intestinalizada de modo incompleto. A 
metaplasia escamosa (opção D) ocorre no epitélio brônquico de 
tabagistas, dentre outros exemplos. As opções A, B e C são alte-
rações pré-neoplásicas mais freqüentemente descritas no endo-
métrio uterino de mulheres na pós-menopausa.
Diagnóstico: Esôfago de Barrett, metaplasia
4. A resposta é B-atrofi a. Clinicamente, a atrofi a é reconhecida como 
diminuição do tamanho ou da função de um órgão. Com fre-
qüência, é observada em áreas de insufi ciência vascular ou de 
infl amação crônica e pode resultar de desuso. A atrofi a pode ser 
considerada uma resposta adaptativa a estresse, em que a célula 
paralisa suas funções diferenciadas. A redução do tamanho de 
um órgão pode refl etir atrofi a celular reversível ou pode ser cau-
sada pela perda irreversível de células. Por exemplo, a atrofi a do 
cérebro nessa paciente com doença de Alzheimer é secundária à 
morte celular extensa, e o tamanho do órgão não pode ser res-
tabelecido. O cérebro da paciente mostra atrofi a acentuada do 
lobo frontal. Os giros estão adelgaçados, e os sulcos, alargados. 
Anaplasia (opção A) representa ausência de características dife-
renciadas em uma neoplasia. 
Diagnóstico: Doença de Alzheimer, atrofi a
5. A resposta é E-mRNA. Miócitos cardíacos hipertrófi cos têm mais 
citoplasma e maiores núcleos do que células normais. Embora a 
elucidação dos mecanismos celulares e moleculares subjacentes 
à resposta hipertrófi ca ainda esteja sendo procurada, está claro 
que as etapas fi nais incluem incrementos de mRNA, rRNA e pro-
teína. A hipertrofi a decorre de regulação da transcrição. A aneu-
ploidia (opção B) não é uma característica de hipertrofi a de fi bra 
muscular. O infl uxo de água (opção A), que é típico de tumefa-
ção hidrópica na lesão aguda, não é uma característica freqüente 
da hipertrofi a.
Diagnóstico: Cardiopatia hipertrófi ca, hipertrofi a
6. A resposta é E-transporte de sódio da membrana plasmática. A tumefa-
ção hidrópica refl ete lesão celular reversível (subletal) aguda. De-
corre do comprometimento da regulação do volume celular, um 
processo que controla concentrações iônicas no citoplasma. Essa 
regulação, particularmente para o sódio, envolve (1) a membra-
na plasmática, (2) a bomba de sódio da membrana plasmática e 
(3) o suprimento de ATP. Agentes lesivos podem interferir com 
esses processos regulados pela membrana. O acúmulo de sódio 
na célula provoca aumento do teor de água para manter as con-
dições isosmóticas, e então a célula incha. A peroxidação lipídica 
(opção C) freqüentemente é uma característica de lesão celular 
irreversível.
Diagnóstico: Lesão reversível aguda
7. A resposta é C-fi lamentos intermediários. Hialina é um termo que se 
refere a qualquer material que exiba aspecto avermelhado ho-
mogêneo quando corado por hematoxilina e eosina (H&E). A 
terminologia padronizada inclui arteriolosclerose hialina, hialina 
alcoólica no fígado, membranas hialinas no pulmão e gotículas 
hialinas em diversas células. A hialina alcoólica (Mallory) com-
põe-se de fi lamentos intermediários citoesqueléticos (citoquerati-
nas), ao passo que as membranas hialinas pulmonares consistem 
em proteínas plasmáticas depositadas nos alvéolos. Moléculas de 
�1-antitripsina estruturalmente anormais (opção A) acumulam-
se no fígado de paciente com defi ciência de �1-antitripsina. A 
�-sinucleína (opção E) acumula-se nos neurônios na substância 
negra dos pacientes com doença de Parkinson. 
Diagnóstico: Hepatopatia alcoólica 
8. A resposta é C-hiperplasia. Os bebês de mães diabéticas apresentam 
incidência de 5 a 10% de desenvolverem anomalias importantes, 
incluindo aquelas do coração e dos grandes vasos e defeitos do 
tubo neural. A freqüência dessas lesões relaciona-se com o con-
trole do diabetes materno durante o início da gestação. Durante 
o desenvolvimento fetal, as células das ilhotas do pâncreas apre-
sentam capacidade proliferativa e respondem ao aumento da de-
manda por insulina por meio de hiperplasia fi siológica. Os fetos 
expostos a hiperglicemia in utero podem desenvolver hiperplasia 
das células � pancreáticas, as quais podem secretar insulina de 
modo autônomo e provocar hipoglicemia ao nascimento. A me-
Lesão Celular 7
taplasia (opção D) é defi nida como a conversão de uma via celu-
lar diferenciada em outra.
Diagnóstico: Diabetes melito materno. Hiperplasia
9. A resposta é D-picnose. A necrose de coagulação refere-se a altera-
ções em células mortas, visualizadas à microscopia óptica. Quan-
do corado pela associação usual de hematoxilina e eosina, o ci-
toplasma de uma célula necrótica é eosinofílico. O núcleo exibe 
um aglomerado inicial de cromatina sucedido por sua redistri-
buição ao longo da membrana nuclear. Na picnose, o núcleo 
torna-se menor e mostra coloração basofílica profunda à medida 
que prossegue o acúmulo de cromatina. Cariorrexe (opção B) e 
cariólise (opção A) representam etapas posteriores na fragmen-
tação e dissolução do núcleo. Essas etapas não são evidentes nas 
células necróticas mostradas nesse esfregaço de Papanicolaou.
Diagnóstico: Neoplasia intra-epitelial cervical, picnose 
10. A resposta é B-imunidade humoral e celular. Tanto o braço humoral 
quanto o celular do sistema imunológico protegem contra os de-
feitos lesivos de infecções virais. Por conseguinte, a apresenta-
ção de proteínas virais ao sistema imunológico imuniza o corpo 
contra o invasor e desencadeia não apenas células destruidoras 
(killer) como também a produção de anticorpos antivirais. Esses 
braços do sistema imunológico eliminam células infectadas por 
vírus por meio da indução de apoptose ou pelo direcionamen-
to de citólise mediada por complemento. Nesse paciente, o ví-
rus da raiva penetrou em um nervo periférico e foi transportado 
por fl uxo axoplasmático retrógrado para a medula espinhal e o 
cérebro. A infl amação concentra-se no tronco encefálico e disse-
mina-se para cerebelo e hipotálamo. As outras opções são vistas 
na infl amação aguda, mas não representam respostas antígeno-
específi cas a infecções virais. 
Diagnóstico: Raiva
11. A resposta é A-cálcio. A necrose de coagulação caracteriza-se por 
um infl uxo maciço de cálcio na célula. Sob circunstâncias nor-
mais, a membrana plasmática mantém um gradiente alto de íons 
de cálcio, cuja concentração nos líquidos intersticiais é 10.000 
vezes mais elevada do que no interior das células. A lesão celu-
lar irreversível danifi ca a membrana plasmática, que então não 
consegue manter esse gradiente, permitindo o infl uxo de cálcio 
para o interior da célula. As outras opções representam elemen-
tos com maior probabilidade de serem liberados mediante morte 
celular.
Diagnóstico: Necrose de coagulação
12. A resposta é D-idade avançada. As substâncias que não conse-
guem ser metabolizadas são acumuladas nas células. Dentre os 
exemplos estão (1) substratos endógenos que não são processa-
dos porque falta uma enzima fundamental (doenças de depósi-
to lisossômico),(2) pigmentos endógenos insolúveis (lipofusci-
na e melanina), e (3) particulados exógenos (sílica e carbono). 
A lipofuscina é um pigmento “de desgaste” do envelhecimento, 
que se acumula em órgãos como cérebro, coração e fígado. Ne-
nhuma das outras opções está associada ao acúmulo de lipo-
fuscina.
Diagnóstico: Envelhecimento, lipofuscina
13. A resposta é E-peroxidação de lipídios da membrana. A lipofuscina é 
encontrada em lisossomos e contém produtos de peroxidação 
de ácidos graxos insaturados. Acredita-se que a presença des-
se pigmento refl ita peroxidação lipídica contínua de membranas 
celulares em decorrência de defesas inadequadas contra radicais 
de oxigênio ativado. 
Diagnóstico: Lipofuscina, distúrbio de depósito intracelular
14. A resposta é D-hemossiderina. A hemossiderina é uma forma par-
cialmente desnaturada de ferritina, que se agrega facilmente e 
é reconhecida à microscopia como grânulos amarelo-acastanha-
dos no citoplasma, e que se cora de azul pela reação com azul-
da-prússia. Na hemocromatose hereditária, uma anormalidade 
genética da absorção de ferro no intestino delgado, o ferro em 
excesso é depositado principalmente sob a forma de hemossi-
derina, primariamente no fígado. A hemoglobina (opção C) é o 
pigmento das hemácias que contém ferro. A bilirrubina (opção 
A) é um produto do catabolismo do radical heme que pode acu-
mular-se nos hepatócitos, mas não se cora pelo azul-da-prússia. 
A transferrina (opção E) liga-se ao ferro sérico.
Diagnóstico: Hemocromatose hereditária
15. A resposta é B-formas de oxigênio reativas. A lesão por isquemia/
reperfusão (I/R) é um problema clínico comum que surge no 
contexto de doença cardiovascular oclusiva, infecção, trans-
plante, choque e muitas outras circunstâncias. A gênese da 
lesão por I/R relaciona-se com a relação entre isquemia tran-
sitória e o restabelecimento do fl uxo sangüíneo (reperfusão). 
Inicialmente, a isquemia produz um tipo de dano celular que 
provoca a geração de radicais livres. Subseqüentemente, a re-
perfusão proporciona oxigênio molecular (O2) em abundância 
para se combinar com radicais livres, produzindo formas de 
oxigênio reativas. Os radicais de oxigênio são formados no in-
terior das células pela via da xantina oxidase e são liberados de 
neutrófi los ativados.
Diagnóstico: Infarto do miocárdio
16. A resposta é B-fosfolipídios. Durante a peroxidação lipídica, radi-
cais hidroxila removem um átomo de hidrogênio dos ácidos gra-
xos insaturados dos fosfolipídios da membrana. Os radicais lipí-
dicos formados dessa maneira reagem com oxigênio molecular e 
formam um radical peróxido lipídico. Tem início uma reação em 
cadeia. Os peróxidos lipídicos são instáveis e se degradam em 
moléculas menores. A destruição dos ácidos graxos insaturados 
de fosfolipídios resulta na perda da integridade da membrana. As 
outras opções representam alvos para formas de oxigênio reati-
vas, mas a ligação cruzada de proteínas (opções D e E) não levam 
à perda rápida da integridade da membrana em pacientes com 
infarto do miocárdio. 
Diagnóstico: Infarto do miocárdio
17. A resposta é C-de liquefação. Os leucócitos polimorfonucleares 
(neutrófi los segmentados) rapidamente se acumulam em locais 
de lesão. Possuem hidroxilases ácidas e são capazes de digerir 
células mortas. Um acúmulo localizado dessas células infl amató-
rias pode criar um abscesso com liquefação (pus) central. A ne-
crose de liquefação também é diagnosticada com freqüência no 
cérebro. A necrose caseosa (opção A) é vista nos granulomas ne-
8 Capítulo 1
crosantes. A necrose gordurosa (opção E) é quase sempre encon-
trada em pacientes com pancreatite aguda. A necrose fi brinóide 
(opção D) é vista em pacientes com vasculite necrosante.
Diagnóstico: Abscesso, infl amação aguda
18. A resposta é D-morte celular apoptótica. A apoptose é uma via pro-
gramada de morte celular, desencadeada por diversos sinais ex-
tracelulares e intracelulares. Com freqüência é um mecanismo de 
autodefesa, destruindo células que foram infectadas por patóge-
nos ou aquelas nas quais ocorreram alterações genômicas. Após 
a coloração por hematoxilina e eosina, as células apoptóticas são 
visíveis à microscopia óptica como corpúsculos acidófi los. Esses 
corpúsculos rosados (eosinofílicos) representam remanescentes 
celulares envoltos por membrana. As outras opções não se mani-
festam como corpúsculos acidófi los. 
Diagnóstico: Hepatite viral
19. A resposta é B-fragmentação do DNA. A fragmentação do DNA é 
um marco em células que sofrem tanto necrose quanto apoptose, 
mas as células apoptóticas podem ser percebidas pela demons-
tração de formação de camadas, ou “escadas” (“laddering”) no nu-
cleossomo. Esse padrão de degradação de DNA é característico da 
morte celular apoptótica. Decorre da clivagem de DNA cromossô-
mico em nucleossomos por meio de endonucleases. Como os nu-
cleossomos são espaçados de modo regular ao longo do genoma, 
pode ser visto um padrão de faixas regulares quando os fragmen-
tos de DNA celular são separados por eletroforese. As outras op-
ções estão associadas a lesão celular, mas não servem como marca-
dores de morte celular programada. 
Diagnóstico: Hepatite viral
20. A resposta é A-atrofi a. A interferência com o suprimento sangüí-
neo aos tecidos é conhecida como isquemia. A isquemia total 
resulta em morte celular. A isquemia parcial ocorre após a oclu-
são incompleta de um vaso sangüíneo ou em áreas de circulação 
colateral inadequada, resultando em fornecimento cronicamente 
reduzido de oxigênio, um distúrbio freqüentemente compatível 
com a manutenção da viabilidade celular. Sob tais circunstân-
cias, a atrofi a celular é comum. Por exemplo, essa alteração é en-
contrada com freqüência nas margens inadequadamente perfun-
didas de infarto no coração, no cérebro e nos rins. 
Diagnóstico: Estenose de artéria renal
21. A resposta é E-metaplasia. A miosite ossifi cante é uma doença ca-
racterizada pela formação de trabéculas ósseas no interior de 
músculo estriado. Representa uma forma de metaplasia óssea (ou 
seja, substituição de um tecido diferenciado por um outro tipo 
de tecido diferenciado normal). 
Diagnóstico: Miosite ossifi cante, metaplasia
22. A resposta é B-citocromo c. A membrana mitocondrial é um regu-
lador fundamental da apoptose. Quando os poros mitocondriais 
se abrem, o citocromo c extravasa e ativa a Apaf-1, que conver-
te pró-caspase-9 a caspase-9, a qual, por sua vez, ativa caspases 
seqüenciais. As formas de oxigênio reativas (relacionadas com 
as opções A, D e E) desencadeiam apoptose, mas não medeiam 
morte celular programada.
Diagnóstico: Apoptose, carcinoma escamocelular da pele
23. A resposta é C-diminuição das reservas de ATP intracelular. A tumefa-
ção hidrópica pode decorrer de muitas causas, inclusive toxinas 
químicas e biológicas, infecções e isquemia. Agentes lesivos pro-
vocam tumefação hidrópica por meio de (1) aumento da per-
meabilidade da membrana plasmática ao sódio; (2) lesão de 
sódio-potássio ATPase da membrana (bomba); ou (3) interferên-
cia com a síntese de ATP, desse modo privando a bomba de seu 
combustível. As outras opções são incorretas porque não regu-
lam concentrações de sódio intracelular.
Diagnóstico: Tumefação hidrópica, hepatotoxicidade
24. A resposta é E-diminuição do pH intracelular. Durante períodos de is-
quemia, a glicólise anaeróbica leva à produção excessiva de lac-
tato e à diminuição do pH intracelular. A ausência de O2 durante 
isquemia miocárdica bloqueia a produção de ATP. O piruvato é 
reduzido a lactato no citosol e diminui o pH intracelular. A aci-
difi cação do citosol inicia uma espiral de eventos em cascata que 
propulsionam a célula para necrose. As outras opções apontam 
para alterações na direção oposta do que se esperaria em uma le-
são celular irreversível.
Diagnóstico: Necrose tubular aguda
25. A resposta é D-necrosefi brinóide. A necrose fi brinóide é uma altera-
ção de vasos sangüíneos lesados em que a insudação e o acúmulo 
de proteínas plasmáticas leva a parede a se corar intensamente 
pela eosina. As outras opções não estão associadas de modo típi-
co diretamente a lesão vascular.
Diagnóstico: Hipertensão maligna, necrose fi brinóide
26. A resposta é B-lamina. A progeria é uma rara doença genética ca-
racterizada pelo surgimento precoce de catarata, perda do cabe-
lo, atrofi a da pele, osteoporose e aterosclerose. O fenótipo dá a 
impressão de envelhecimento prematuro. A progeria é uma de 
muitas doenças causadas por mutações no gene da lamina A hu-
mana (LMNA). As laminas são proteínas fi lamentosas interme-
diárias que formam uma trama fi brosa abaixo do envoltório nu-
clear. Acredita-se que lamina defeituosa torne o núcleo instável. 
O gene para a síndrome de Werner codifi ca uma DNA helicase 
(opção A).
Diagnóstico: Progeria
27. A resposta é A-ausência de sinais trófi cos. A atrofi a de um órgão pode 
ser causada pela interrupção de sinais trófi cos fundamentais. O 
infarto pós-parto da hipófi se anterior nessa paciente resultou 
em diminuição da produção de hormônio adrenocorticotrópico 
(ACTH, também denominado corticotrofi na). A falta de cortico-
trofi na resulta em atrofi a do córtex da glândula supra-renal, pro-
vocando sua insufi ciência. Os sintomas da insufi ciência adrenal 
aguda (crise de Addison) incluem hipotensão e choque, além de 
fraqueza, vômitos, dor abdominal e letargia. 
Diagnóstico: Síndrome de Sheehan, insufi ciência adrenocortical
28. A resposta é B-displasia. A queratose actínica é uma forma de dis-
plasia em pele exposta ao sol. À histologia, essas lesões com-
põem-se de células escamosas atípicas, que variam em tamanho 
e forma. Não mostram sinais de amadurecimento regular à me-
dida que as células se movimentam da camada basal da epider-
me para a superfície. A displasia é uma lesão pré-neoplásica, no 
sentido de que é um estágio necessário na evolução de múltiplas 
Lesão Celular 9
etapas para o câncer. Entretanto, em oposição às células cance-
rosas, as células displásicas não são completamente autônomas, 
e o aspecto histológico do tecido ainda pode reverter ao normal. 
Nenhuma das outras opções representa alterações pré-neoplási-
cas na pele exposta ao sol.
Diagnóstico: Queratose actínica, displasia
29. A resposta é C-hiperplasia. Os carcinomas de células renais fre-
qüentemente secretam eritropoietina. Esse hormônio estimula o 
crescimento de precursores de eritrócitos na medula óssea por 
meio da inibição de morte celular programada. O aumento do 
hematócrito nessa paciente decorre de hiperplasia da medula ós-
sea afetando a linhagem eritróide. As outras opções não repre-
sentam respostas fi siológicas à eritropoietina.
Diagnóstico: Carcinoma de células renais, hiperplasia
30. A resposta é B-displasia. A distinção entre displasia intensa e cân-
cer em estágio inicial da cérvice é um problema diagnóstico fre-
qüente para o patologista. As duas alterações estão associadas 
a crescimento e amadurecimento desordenados do tecido. De 
modo semelhante ao desenvolvimento de câncer, acredita-se que 
a displasia decorra de mutações em uma população de células 
em proliferação. Quando uma mutação particular confere uma 
vantagem de crescimento ou de sobrevivência, a progênie da cé-
lula afetada tenderá a predominar. Por sua vez, sua proliferação 
continuada confere a oportunidade de mutações adicionais. O 
acúmulo de tais mutações progressivamente distancia a célula de 
suas restrições reguladoras normais e pode provocar uma neo-
plasia. Nenhuma das outras opções mostra atipia nuclear e pleo-
morfi smo celular.
Diagnóstico: Neoplasia intra-epitelial cervical 
31. A resposta é D-oxigenase de função mista. O metabolismo do tetra-
cloreto de carbono (CCl4) é um sistema de modelo para pesqui-
sas toxicológicas. O CCl4 é metabolizado primariamente via sis-
tema de oxigenase de função mista (P450) do fígado até um íon 
cloreto e um radical livre muito reativo, a triclorometila. Assim 
como o radical hidroxila, esse radical é um iniciador potente da 
peroxidação lipídica, que danifi ca a membrana plasmática e leva 
à morte celular. As outras opções não estão envolvidas na forma-
ção do radical livre triclorometila nas células hepáticas.
Diagnóstico: Insufi ciência hepática, hepatotoxicidade

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