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TRABALHO LÁTEX

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COLÉGIO ÊXITUS
Técnico de Enfermagem do Trabalho
Angélica Farias do Nascimento
Ariene de Jesus Santos
Arlete NOME COMPLETO
LÁTEX 
Guarulhos 
2017
Angélica Farias do Nascimento
Ariene de Jesus Santos
Arlete NOME COMPLETO
LÁTEX 
Trabalho de conclusão de Curso apresentado ao Curso Técnico em Enfermagem do Trabalho do Colégio Êxitus, orientado pelas profª. Zeneide Maria Cavalcanti e Rosana Aparecida Camargo, como requisito parcial para obtenção do titulo de Técnico de Enfermagem do Trabalho. 
Guarulhos 
2017
RESUMO
Palavras chaves: Látex,__________________ , _________________.
PALAVRAS CHAVES: VAI NO FINAL DO RESUMO. SÃO AS PALAVRAS QUE VCS UTILIZARAM PARA ENCONTRAR O MATERIAL NA INTERNET NO MÍNIMO TRÊS
FALTA FAZER UM RESUMO DO TRABALHO COMO UM TODO.
	
SUMÁRIO 
Riscos Químicos: Borracha 						Pag. 04 – 07 
Exposição ao Látex								Pag. 08 – 14 EPI e EPC									Pag. 15 – 17 
Controle de Resíduos no Meio Ambiente				Pag. 18 – 20 
Bibliografia 									Pag. 21
Conclusão 									Pag. 22 
O SUMARIO DE VCS ESTÁ ERRADO USE O QUE ESTÁ ABAIXO COMO MODELO
VCS PRECISAM ENUMERAR AS PÁGINAS.
NÃO FOI CITADO NENHUMA REFERÊNCIA NO CORPO DO TRABALHO
INTRODUÇÃO
	É o perigo a que determinado indivíduo está exposto ao manipular produtos químicos que podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar-lhe a saúde. Os danos físicos relacionados à exposição química incluem, desde irritação na pele e olhos, passando por queimaduras leves, indo até aqueles de maior severidade, causado por incêndio ou explosão. Os danos à saúde podem advir de exposição de curta e/ou longa duração, relacionadas ao contato de produtos químicos tóxicos com a pele e olhos, bem como a inalação de seus vapores, resultando em doenças respiratórias crônicas, doenças do sistema nervoso, doenças nos rins e fígado, e até mesmo alguns tipos de câncer.
	Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, nevoas ou vapores, ou que seja, pela natureza da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
	São dispositivos ou sistemas que protegem o operador do contato com substâncias químicas irritantes, nocivas, tóxicas, corrosivas, líquidos inflamáveis, substâncias produtoras de fogo, agentes oxidantes e substâncias explosivas
1. RISCOS QUÍMICOS: BORRACHA 
Há hoje no mundo, segundo o CAS (Chemical Abstracts Service), quase 42 milhões de produtos químicos comercializáveis e 280 mil sustâncias cadastradas. A produção anual cresceu de forma extraordinária, passando de um milhão de toneladas em 1930 para 400 milhões de toneladas no ano 2000 (Carta de Copenhague sobre Químicos, Outubro/2000). As vendas anuais da indústria química giram em torno de US$ 3,7 trilhões (ACC, CEFIC), empregando cerca de 10 milhões de trabalhadores em todo o mundo (ICCA, 2007). Uma das principais características do setor é a forte concentração (os 10 países com maior produção representam cerca de 70% do faturamento mundial - Forbes, 2008). Outra característica recente é o deslocamento das indústrias mais perigosas ou poluentes dos países industrializados para os países em desenvolvimento, motivado pelos custos trabalhistas e o acesso à energia e a matérias primas.
A indústria química instalada no Brasil responde atualmente por cerca de 3,1% do PIB (2008) e representa 11% do faturamento anual de todas as indústrias do País (IBGE, 2007), o que nos leva a ocupar o nono lugar no ranking mundial. Já a indústria de transformação plástica responde por 1,45% do PIB. São aproximadamente 315 mil trabalhadores nas indústrias de transformação plástica e outros 322 mil trabalhadores na indústria química. As regiões Sul e Sudeste (especialmente São Paulo) concentram o maior número de empresas, quadro que vem se alterando com o crescimento da produção de biocombustíveis nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, biocombustíveis nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. As exportações correspondem a US$ 12 bilhões de uma produção nacional na casa de US$ 122 bilhões. Os US$ 110 bilhões restantes correspondem ao consumo doméstico (dados de 2008). Se acrescentarmos o valor das importações, US$ 35 bilhões, chega-se a um consumo doméstico total de US$ 145 bilhões e a um déficit comercial da ordem de US$ 23 bilhões.
Superar esse déficit é o desafio maior da indústria química brasileira, que, associado às oportunidades do Pré-Sal e à expansão do segmento de base renovável, planeja investimentos da ordem de US$ 167 bilhões no período entre 2010 e 2020, chegando ao quinto posto entre as cinco maiores do mundo, com a geração de dois milhões de emprego diretos e indiretos.
Risco Químico na Indústria da Borracha Risco Químico: o que é, como nos afeta e como evitá-lo As substâncias químicas constituem um dos principais fatores de risco nos ambientes de trabalho, junto com outros fatores como o ruído, o calor e as radiações. No entanto, uma característica própria da exposição à substâncias químicas é que seus efeitos nem sempre são evidentes e, muitas vezes, quando se identifica esse risco, já é tarde demais, pois já ocorreram danos importantes para a saúde dos trabalhadores ou o meio ambiente. Todas as substâncias químicas apresentam algum grau de perigo. No entanto, o risco depende de uma série de fatores, como: a quantidade e o tipo de produto; o nível de toxicidade; a forma como são utilizados, armazenados ou transportados. Além do risco para a saúde dos trabalhadores e comunidades, as sustâncias químicas também podem ter efeitos negativos sobre o meio ambiente. Estes efeitos podem vir como consequência do descarte não apropriado, acidentes de transporte, derramamentos e vazamentos acidentais etc., causando problemas de poluição, efeitos sobre a saúde humana, e alterando ecossistemas. As emissões de gases podem também intensificar fenômenos globais como a chuva ácida (pela emissão industrial de sulfetos e óxidos de nitrogênio), a degradação da camada de ozônio (pelos gases clorofluorocarbonos - CFCs) ou o aquecimento global (devido a emissão de gases de efeito estufa). 438 mil trabalhadores morrem a cada ano em todo o mundo devido à exposição a substâncias químicas perigosas no local de trabalho. 125 milhões de trabalhadores estão expostos ao amianto, resultando em mais de 90 mil mortes por ano. 10% dos cânceres de pele podem ser atribuídos à exposição a substâncias perigosas no local de trabalho 37% dos trabalhadores em mineração na América Latina sofrem algum grau de silicose devido à exposição à sílica. 2 milhões de trabalhadores rurais são intoxicados a cada ano devido à exposição aos agrotóxicos. Fuentes: OIT, 2008; PNUMA, 2007; OMS 2006. O setor de Borracha compreende três subsetores: matérias-primas, indústria pesada – composta pelos pneumáticos - e indústria leve, que inclui os artefatos de borracha e divide-se em diversos segmentos, como componentes para autopeças, para calçados e revestimentos de pisos, entre outros. Existe ainda o setor de reparo de pneus - borracharias e recapagens -, que não faz parte da indústria da borracha, mas que está integrado à cadeia produtiva. A matéria-prima (elastômero) utilizada pela indústria da borracha tem origem sintética ou natural (vegetal). O Brasil vem se destacando como um dos dez maiores produtores e consumidores mundiais de borracha sintética. A indústria pesada, ou de pneumáticos, é o subsetor com o maior nível de produção e faturamento. A indústria de artefatos leves possui um número artefatos leves possui um número maior de estabelecimento e uma grande variedade de produtos. Essa variedade se dá, entre outras razões, pelo fato deste setor ser produtor de insumos, tendendo a se localizar em polos industriais. Em São Paulo e no Rio Grande do Sul, por exemplo, as empresasde artefatos de borracha se especializam em pneumáticos e autopeças, pois estes estados possuem uma forte indústria automotiva, de máquinas agrícolas e de material de transporte. Já em Minas Gerais há uma maior concentração de empresas que fabricam produtos para mineração. A contribuição de cada setor: montadoras de automóveis, 58%, calçados, 5%, mineração e siderurgia, 8%, eletroeletrônicos e eletrodomésticos, 6%, entretenimento, 4%, saúde, 4% e outras atividades, 15%. Na indústria de pneumáticos há um domínio das exportações da indústria da borracha (60,4%), e as matérias-primas e artefatos leves dividem os 39,6% restantes. As importações concentram-se entre os setores de matérias-primas e artefatos leves. Em 2008 o setor da borracha exportou US$ 2,2 bilhões, porém as suas importações superaram US$ os 3,3 bilhões, acumulando um déficit de US$ 1,1 bilhão. Os principais destinos das mercadorias brasileiras, até novembro/2008, foram os Estados Unidos (23,1%), Argentina (18,4%) e México (9,2%).
FONTE: ???
2 EXPOSIÇÃO AO LÁTEX
	Somente nas últimas duas décadas é que a alergia ao látex, IgE mediada, mereceu atenção como um problema de saúde clínico e ocupacional.
É de particular interesse para o anestesiologista, como profissional que poderá deparar-se com reações de gravidade variável no período perioperatório ou como paciente, por também sermos nós profissionais de risco para o desenvolvimento de alergia ao látex como doença ocupacional 3,4.
A alergia ao látex pode manifestar-se como eczema, urticária, simples rinite ou conjuntivite, angioedema, asma e até choque anafilático.
Nas reações intra-operatórias há que se destacar o aspecto mais característico que é o início de ação mais retardado, o qual pode ser explicado pelo tempo para o contato entre superfícies internas, membranas mucosas e as luvas do cirurgião.
Além das mucosas, a absorção do látex dá-se através do trato respiratório e até mesmo da pele íntegra. A absorção dos alergenos do látex pelo trato respiratório, veiculados através do pó lubrificante das luvas, não deve ser subestimada, quer como via de sensibilização, quer como forma de desencadear uma anafilaxia .Eckout e Ayad  relataram o caso de uma primigesta de 32 semanas, ao lado da qual a enfermeira descalçou luvas de látex e, em minutos, a paciente apresentou urticária generalizada, dispnéia rapidamente progressiva e hipotensão arterial com consequente bradicardia fetal.
Após a promulgação das Precauções Universais em 1987, para prevenir a disseminação do HIV, verificou-se um aumento expressivo da exposição ao látex em pacientes e profissionais de saúde. O aumento da demanda por luvas e outros produtos contribuiu para alterar as práticas de colheita do látex e manufatura dos produtos levando a uma alteração do conteúdo protéico e da alergenicidade das luvas.
Estima-se que a incidência de alergia ao látex seja maior em países como EUA e França , que usam luvas com pó, do que no Reino Unido, que além de adotar luvas sem pó estabeleceu, por seu Departmentof Health orientações para que somente sejam adquiridas luvas que obedeçam especificações definidas e sejam manufaturadas de acordo com padrões de qualidade estabelecidos.
A alergia ao látex é a principal causa de reações anafiláticas intra-operatórias em crianças.
Para um grupo de 467 pacientes estudados, com idades entre 1 e 90 anos, (com aproximadamente 11% até os 20 anos, estudados pelo GERAP (Group d’ Etudes de RéactionsAnaphylactoidesPeranesthésiques) que apresentaram reações alérgicas entre janeiro de 1997 e dezembro de 1998, o látex foi responsável por 12,1% (59 casos), sendo suplantado apenas pelos bloqueadores neuromusculares (n = 336; 69,2%).
Embora não se tenham estatísticas brasileiras os grupos de alto risco estão bem definidos: o denominador comum é a freqüente exposição ao látex 3.
Nesse grupo estão incluídos pacientes com Spina bífida, que requerem múltiplas cirurgias e freqüentecateterização vesical, bem como outros pacientes (cirurgias ortopédicas por problemas congênitos, paralisia cerebral) submetidos à exposição precoce ao látex, e os profissionais de saúde (médicos, dentistas, enfermeiros).
Diante da importância do problema a Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA), através do 1997 Annual Meeting Resolution nº 17 e considerando que:
· Aproximadamente 8% da população em geral é alérgica ao látex e sujeita a reações perioperatórias graves;
· 20% dos anestesiologistas desenvolvem sensibilidade ao látex, tornando-se vulneráveis a reações alérgicas, quer como pacientes, quer como profissionais;
· O alerta do NationalInstituteofOccupationalSafetyand Health a respeito da exposição ocupacional aos produtos de látex resolveu criar um comitê para formular e publicar recomendações para proteger os anestesiologistas da exposição ao látex.
Holzman (Harvard Medical School) e Katz (Yale UniversitySchoolof Medicine) 11 sugerem como medidas adicionais:
1) Evitar o uso de luvas com pó e produtos com alto conteúdo antigênico por pacientes e profissionais;
2) Rotular os produtos de látex natural;
3) Pesquisar produtos alternativos;
4) Reafirmar o papel das instituições em dar suporte e aconselhamento para a readaptação profissional.
Embora não tenhamos no Brasil uma epidemia de alergia ocupacional ao látex 12 nem estatísticas de pacientes com alergia ao látex o problema requer algumas reflexões: do que foi citado anteriormente, o que se aplica a nossa realidade? O que pode ser aproveitado? O que precisa ser modificado? Qual a conduta da SBA?
Não são conhecidas, até o momento, orientações ou esclarecimentos ditados pela SBA com relação a luvas com pó, que proporcionam altos níveis de aeroalergenos nos ambientes cirúrgicos. Já está claro que as luvas sem pó e aquelas rotuladas de baixa proteína (menor conteúdo antigênico) são efetivas em reduzir os níveis de aeroalergenos da proteína do látex a níveis comparáveis aos dos dias sem cirurgia.
Quantos são os hospitais no Brasil nos quais os anestesiologistas opinam sobre o tipo e a qualidade das luvas a serem utilizadas?
Outra questão a ser abordada diz respeito à necessidade de se organizar uma lista mínima de materiais e equipamentos isentos de látex (luvas, material para via aérea, equipamento intravenoso, de monitorização, para bloqueios, entre outros) e manter-se um estoque mínimo destes materiais para emergências de pacientes alérgicos.
Em virtude dos pacientes atendidos pelo NARTAD-HU-UFSC (Núcleo de Avaliação de Reações do Tipo Alérgico a Drogas - Hospital Universitário - Universidade Federal de Santa Catarina) há aproximadamente três anos temos sistematicamente procurado esse material nas feiras dos Congressos e Jornadas. A busca não tem sido fácil. A dificuldade começa pela leitura dos rótulos, extremamente inadequados, por não trazerem informações precisas sobre os materiais utilizados nos produtos ou equipamentos. Muitos produtos, embora de utilização em ambiente hospitalar, estão isentos de registro no Ministério da Saúde (p. ex.: bolsas de colostomia, urostomia), o que dificulta o controle.
A firma que comercializa um sistema de Bain latex-free o traz com um balão de látex. O balão de silicone (outra marca, outra distribuidora) não se adapta perfeitamente ao sistema, requerendo adaptações intermediárias.
As luvas sem látex (vinil, neoprene) não são fabricadas no Brasil, sendo importadas por uma distribuidora que nem sempre as tem para pronta entrega. Outra empresa, que comercializa produtos para pessoas alérgicas, oferece luvas sem qualquer indicação de material, marca ou procedência; no rótulo consta apenas o nome e endereço da firma que esteriliza o produto com o óxido de etileno.
Talvez ainda não seja o momento de questionar o papel das instituições em dar apoio e aconselhamento para a readaptação profissional e sim entender melhor a alergia ao látex.
A veracidade do diagnóstico como doença ocupacional chega a ser questionada mesmo por profissionais da área médica, por nãoentenderem a variabilidade do quadro clínico. Em alguns dias os alérgicos poderão estar bem, em outros apenas com rino-conjuntivite e em outros com crise de asma. Outros poderão desenvolver sinusite secundária.
O quadro clínico é influenciado por diversos fatores (além da resposta individual), tais como: lote de luvas utilizadas por todos no ambiente, com maior ou menor carga antigênica, condições de ventilação. Deve ser entendido que o tratamento do profissional afetado não se resume a que apenas ele deixe de usar luvas isentas de látex.
Dos doze pacientes com alergia ao látex atendidos pelo NARTAD, com diagnóstico baseado em história clínica, testes cutâneos positivos a dois extratos comerciais diferentes (um nacional e outro francês) e IgE específica para o látex, três são médicos, duas enfermeiras e uma outra, que apresentou choque durante cirurgia, havia sido funcionária da limpeza em um hospital.
Dos três médicos (naturais de outros estados, apenas dois residindo em SC) o que era obstetra teve que abandonar a especialidade. Quanto ao anestesiologista, em tratamento constante sob os cuidados de um alergista, trabalhava utilizando máscaras denominadas respiradores, tipo mergulhador, com lente, diafragma especial de voz (que permite a comunicação sem retirar a máscara), capa nasal e filtros. O patologista conseguiu adaptar a área de trabalho e continua na especialidade. Das duas enfermeiras, uma foi transferida para serviços burocráticos e outra, de diagnóstico recente, está avaliando a possibilidade de aposentadoria pela piora progressiva do quadro. Esses números não são expressivos como os de Brown e col.??? Mas é angustiante lidar com colegas nossos e não apenas com estatísticas impessoais.	Comment by Usuário do Windows: ISSO É UMA CITAÇÃO DE REFERÊNCIA DEVE RETIRAR
Diante do exposto cabe a pergunta: quais as estratégias que podem ser adotadas pela SBA? Listamos a seguir, algumas sugestões.
A Diretoria Científica e a Comissão de Saúde Ocupacional poderiam:
· Introduzir o tema, sob seus diversos aspectos, em jornadas, congressos;
· Esclarecer o risco ao qual estão sujeitos profissionais com alergia ao látex e que continuam trabalhando;
· Estimular a comprovação diagnóstica dos casos suspeitos, segundo normas estabelecidas;
· Orientar para a adoção de luvas sem pó e de baixa proteína. Esta medida que pode ser justificada em bases clínicas e não requer a documentação dos níveis de aero-alergenos da proteína do látex;
A Comissão de Normas Técnicas desempenharia importante papel junto ao Ministério da Saúde, solicitando a padronização dos rótulos de inúmeros produtos empregados em anestesia e cirurgia (Anexo 1). QUAL ANEXO 1?
Os rótulos deverão conter:
1) Especificação dos materiais utilizados em todos os componentes do produto. 
Exemplo: Ressuscitador manual (Ambu):
· Material da ampola;
· Material da válvula.
2) Utilizar na embalagem expressões claras:
· Com látex natural;
· Sem látex natural.
* Existe látex sintético, que não contém as proteínas naturais, imunologicamente ativas, desencadeantes da alergia. Em algumas situações o produto em si não contém látex mas a embalagem, ou o processo da embalagem, não é isento e deve conter o aviso: 
Atenção: A embalagem desse produto contém látex natural que pode causar reações alérgicas.
3) Banir o equívoco termo hipoalergênico em produtos contendo látex. No Brasil o termo é utilizado para luvas de látex (e em alguns esparadrapos), processados de forma diferente do habitual com relação aos aditivos químicos, responsáveis pela reação tipo IV, célula mediada. Esses produtos não apresentam diminuição de risco para o desencadeamento de uma reação do tipo I, IgE-dependente;
4) Estabelecer critérios para que os produtos contendo látex ostentem no rótulo a expressão baixa proteína.
O FDA permite a utilização do termo baixa proteína para luvas que contenham menos que 50 µg/g, com métodos de controle estabelecidas pela American SocietyofTestingandMaterials (ASTM D5712).
2.1 Como os trabalhadores estão expostos
	Qualquer pessoa que use luvas de borracha no trabalho está em risco de exposição ao látex. As luvas têm uma fina camada de pó de látex. Se um trabalhador colocar as luvas ao tirá-las, esta poeira pode ficar suspensa no ar e afetar qualquer pessoa na sala.
	Os trabalhadores do setor de cuidados de saúde correm maior risco de exposição ao látex. O látex está presente em luvas, torniquetes, produtos odontológicos e outros equipamentos médicos. Trabalhadores em outros empregos que costumam usar luvas de látex incluem:
Zeladores
Donas de casa
Cabeleireiro
Trabalhadores de serviços alimentares
Mecânicos
Veterinários
Caixas e caixas bancários
Maquiagem de efeitos especiais
Aqui estão as reações mais comuns à exposição ao látex:
	Contato com a pele
	Dermatite e inchaço
Urticária
Erupção cutânea
	Contato com olhos, nariz e garganta
	Inchaço das pálpebras, lábios ou rosto
Olhos lacrimejantes e com coceira
Coriza
Espirros, tosse, sibilância
Aperto do peito, falta de ar
Freqüência cardíaca rápida
Pressão sanguínea baixa
Choque anafilático
3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
	
Indústrias da transformação, mineração, construção civil e tantos outros ambientes profissionais precisam motivar seus colaboradores quanto ao uso do EPI e EPC (Equipamento de Proteção Individual e Equipamento de Proteção Coletiva). A tarefa nem sempre é fácil, no entanto é preciso buscar maneiras de conscientizar os colaboradores sobre a importância desses itens.
	No 20º Congresso Mundial sobre Segurança e Saúde no Trabalho, realizado em 2014 em Frankfurt, na Alemanha, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) alertou para a situação preocupante envolvendo acidentes de trabalho. Segundo o diretor-geral da organização, Guy Ryder, são 2,3 milhões de mortes por ano por acidentes e doenças de trabalho.
	Informar o colaborador quanto aos benefícios dos equipamentos de segurança colabora para a conscientização do uso. 
	Outro dado alarmante é de que 860 mil pessoas sofrem algum tipo de ferimento diariamente ao redor do mundo no ambiente laboral. O especialista afirmou que os custos globais, diretos e indiretos, chegam a 2,8 trilhões de dólares.
	A América Latina contribui significamente para a estatística mundial. O Brasil, por exemplo, ocupa o 4º lugar no ranking global, ficando atrás apenas da China, Estados Unidos e Rússia.
3.1 Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
	São equipamentos de uso pessoal utilizados para proteger a integridade física do funcionário na exposição de riscos. É importante lembrar que o EPI não diminui o risco ou perigo, mas contribui na proteção do trabalhador ao meio ambiente e exposição. Alguns exemplos são luvas, protetores auditivos, jalecos e aventais.
3.2 Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)
	Estes são os equipamentos instalados no ambiente de trabalho que visam a proteção de uma ou mais pessoas ao mesmo tempo. Esses itens são utilizados para prevenir e minimizar acidentes no local de trabalho. Alguns exemplos são exaustores, extintores e biombos de proteção.
3.3 Como motivar o uso do EPI e EPC
	Mais do que exigir o uso correto do EPI e EPC, a empresa deve orientar os funcionários sobre a sua importância. Além disso, é importante que os supervisores fiquem atentos ao uso mesmo após o treinamento, para garantir que o colaborador utilize o equipamento de maneira correta, até que isso se torne um hábito.
	É comum que os funcionários relaxem na rotina e acabem deixando de lado detalhes importantes como o uso de EPI e EPC. Porém, algumas atitudes simples podem colaborar para a conscientização da importância do equipamento e motivar a utilização.
3.4 Campanhas de conscientização
	É preciso mostrar ao colaborador o porquê da exigência pelo uso do equipamento de segurança. Com um investimento baixo, é possível levar mais informação ao funcionário, alguns exemplos são: jornais internos com estatísticas sobre acidentesde trabalho, materiais didáticos em murais na empresa que mostrem o benefício do EPI e EPC e newsletters para os e-mails dos colaboradores.
3.5 Treinamentos
	Apostar em treinamentos que proporcionem uma reciclagem sobre o uso correto do EPI e EPC é fundamental para reafirmar a importância dos equipamentos. Sorteio de brindes ou um momento de encontro entre líderes e colaboradores podem atrair a atenção dos funcionários e colaborar para a conscientização.
3.6 Palestras
	Convide pessoas que possam contar aos funcionários suas experiências com acidentes de trabalho, além de técnicos em Segurança do Trabalho para explicar ao colaborador a importância da utilização dos equipamentos. Um colaborador bem informado valorizará mais o EPI e o EPC.
3.7 Equipamentos de boa qualidade
	Lembre-se que equipamentos de baixa qualidade incomodam e podem até atrapalhar o trabalho. Além disso, assim como o seu uso é vital para um ambiente mais seguro, a sua qualidade também deve ser certificada, garantindo assim a integridade física do colaborador.
	FONTE: ??
4 CONTROLE DE RESÍDUOS NO MEIO AMBIENTE
	A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos.
	Prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado).
	Institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos na Logística Reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo e pós-consumo.
	Cria metas importantes que irão contribuir para a eliminação dos lixões e institui instrumentos de planejamento nos níveis nacional, estadual, microregional, intermunicipal e metropolitano e municipal; além de impor que os particulares elaborem seus Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
	Também coloca o Brasil em patamar de igualdade aos principais países desenvolvidos no que concerne ao marco legal e inova com a inclusão de catadoras e catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis, tanto na Logística Reversa quando na Coleta Seletiva.
	Além disso, os instrumentos da PNRS ajudarão o Brasil a atingir uma das metas do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, que é de alcançar o índice de reciclagem de resíduos de 20% em 2015.
4.1 Destaques da Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos
	A Lei sancionada incorpora conceitos modernos de gestão de resíduos sólidos e se dispõe a trazer novas ferramentas à legislação ambiental brasileira. Ressaltam-se alguns desses aspectos quais sejam:
Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos 
Responsabilidade Compartilhada
Logistica Reversa
Inclusão Social de Catadores 
4.2 A Problemática "Resíduos Sólidos"
	Segundo dados de 2008 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, por meio da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - PNSB, 99,96% dos municípios brasileiros têm serviços de manejo de Resíduos Sólidos, mas 50,75% deles dispõem seus resíduos em vazadouros; 22,54% em aterros controlados; 27,68% em aterros sanitários. Esses mesmos dados apontam que 3,79% dos municípios têm unidade de compostagem de resíduos orgânicos; 11,56% têm unidade de triagem de resíduos recicláveis; e 0,61% têm unidade de tratamento por incineração. A prática desse descarte inadequado provoca sérias e danosas consequências à saúde pública e ao meio ambiente e associa-se a triste quadro socioeconômico de um grande número de famílias que, excluídas socialmente, sobrevivem dos "lixões de onde retiram os materiais recicláveis que comercializam.
	O quadro institucional atual também é negativo apesar de encontrar-se em fase de alteração. A maioria das Prefeituras Municipais ainda não dispõe de recursos técnicos e financeiros para solucionar os problemas ligados à gestão de resíduos sólidos. Ignoram-se, muitas vezes, possibilidades de estabelecer parcerias com segmentos que deveriam ser envolvidos na gestão e na busca de alternativas para a implementação de soluções. Raramente utiliza-se das possibilidades e vantagens da cooperação com outros entes federados por meio do estabelecimento de consórcios públicos nos moldes previstos pela Lei de Saneamento Básico (Lei nº 11.445/2007) e Lei de Consórcios Públicos (Lei nº 11.107/2005) e de seus respectivos decretos de regulamentação (Decreto nº 7217/2010 e Decreto nº 6.017/2007). Ainda é frequente observar-se a execução de ações em resíduos sólidos sem prévio e adequado planejamento técnico-econômico, sendo esse quadro agravado pela falta de regulação e controle social no setor.
4.3 Coleta Seletiva Solidária
	Atualmente, a maior parte dos órgãos públicos que já implementam ações da A3P estão se inserindo no projeto "Coleta Seletiva Solidária", conforme o Decreto nº 5940, de 25 de outubro de 2006, que institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, constituindo-se em exemplo na busca da inclusão social de expressivo contingente de cidadãos brasileiros.
	O referido Decreto prevê a constituição de uma Comissão para a Coleta Seletiva, no âmbito de cada órgão, cujo o objetivo é de implantar e supervisionar a separação dos resíduos e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores. Assim como é também de sua responsabilidade apresentar, semestralmente, ao Comitê Interministerial da Inclusão Social de Catadores de Lixo, avaliação do processo de separação e destinação às associações e cooperativas dos catadores.
	Além de terem um importante papel na economia, os catadores de materiais recicláveis configuram-se como agentes de transformação ambiental e sua ação minimiza o quantitativo de lixo a ser coletado e destinado pelas municipalidades, ampliando a vida útil dos aterros sanitários. Esses trabalhadores são, ao mesmo tempo, geradores de bens e de serviços, impulsionando o setor econômico da reciclagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os agentes químicos na forma de poeira, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores constituem a maior fonte de preocupação para a medicina ocupacional, pois, são riscos invisíveis e muitas vezes difíceis de serem controlados.
Eles se mantêm em suspensão no ar durante longos períodos causando desconforto, comprometendo a produtividade dos trabalhadores, causando doenças dos mais variados tipos (conforme o agente agressor), levando a aposentadoria precoce, invalidez temporária ou permanente e podendo provocar até a morte. 
O reconhecimento dos riscos é parte muito importante na adoção das medidas de segurança necessárias. A partir do reconhecimento podermos agir na fonte do risco até mesmo evitando que o produto seja disperso no ambiente.
REFERÊNCIAS
Disponível em: <http://quimicosabc.org.br/system/uploads/materiais/66/arquivo/brasil-borrachas.pdf> Acesso em: ??
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942003000500001
http://saudeesegurancanotrabalho.com/perigos-exposicoes/alergia-latex.htm
http://destinonegocio.com/br/gestao/epi-e-epc-como-criar-a-cultura-de-protecao-na-empresa/
http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/a3p/eixos-tematicos/gest%C3%A3o-adequada-dos-res%C3%ADduos
REFERÊNCIAS DE MEIO ELETRÔNICO TEM QUE SER COMO O EXEMPLO DA PRIMEIRA REFERÊNCIA QUE DEIXEI EM VERMELHO.

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