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HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ COLONIZAÇÃO

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1a Questão (Ref.: 201601276844) 
 
 
 
O diálogo da História com outras disciplinas, especialmente ao longo do século XX, foi fundamental para ampliar o conhecimento sobre a história e a 
cultura do continente africano. Sobre esse aspecto, podemos considerar: 
I. As relações entre a História e a Antropologia são de grande valia para a interpretação das diferentes culturas africanas; 
 II. O uso dos métodos arqueológicos é importante para análise da cultura material das diferentes sociedades; 
 III. O diálogo da História com a Sociologia se mostra eficaz na identificação dos grupos sociais que se encontram num nível de desenvolvimento mais 
avançado e aqueles que ainda estão em estágio mais primitivo. 
 
 
 Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
 
Apenas a afirmativa II está correta. 
 
Apenas as afirmativas I e III estão corretas 
 
Apenas a afirmativa I está correta. 
 
Apenas a afirmativa III está correta 
 
 2a Questão (Ref.: 201601123551) 
 
O rio São Francisco, no Brasil, e o Nilo, na África, apesar de suas diferenças de extensão, traçado e paisagens percorridas, oferecem algumas sugestivas 
analogias geográficas. Isto ocorre porque apresentam 
 
 
 
médios e baixos cursos em zonas desérticas que se beneficiam com a regularidade de suas cheias, obtidas graças aos grandes represamentos 
realizados nos altos cursos. 
 
cursos típicos de planaltos com climas tropicais de estações alternadas, só atingindo cotas abaixo de 200m em trechos bem próximos da foz. 
 longos cursos permanentes de direção Sul-Norte, cortando zonas de climas quentes muito contratantes, inclusive secos, alimentados por 
cabeceiras situadas em áreas úmidas. 
 
trechos terminais em forma de estuários, situados em regiões intertropicais secas, e nascentes em áreas equatoriais úmidas. 
 
trechos terminais fertilíssimos, em forma de grandes deltas intensivamente cultivados, situados em oceanos abertos. 
 
 3a Questão (Ref.: 201601276838) 
 
Por que sabemos tão pouco sobre a história da África? Segundo o antropólogo Kabengele Munanga, as razões são: 
 
 
 
Inexistência de historiadores na áfrica interessados em produzir e divulgar a história africana 
 
Falta de fontes para se estudar a história da África 
 Preconceitos, ignorância e uma questão ideológica ligada ao interesse colonizador. 
 
Falta efetiva de história e cultura no continente africano 
 
Ausência de interesse por parte dos africanos em divulgar sua história 
 4a Questão (Ref.: 201601260826) 
 
A imagem difundida da África é a de uma região homogênea, de florestas densas, habitada por animais selvagens e tribos formadas por homens e 
mulheres negros que viviam muito distantes do denominado ¿mundo civilizado¿. Uma das maneiras de começarmos a desconstruir essa imagem é 
conhecendo a geografia do continente, sua diversidade climática e vegetativa. Assim, entre, os tipos de vegetação que NÃO se encontra na África é 
possível destacar: 
 
 
Desértica 
 Tundra 
 
Mediterrânea 
 
Savanas 
 
Oásis 
 
 5a Questão (Ref.: 201601122446) 
 
"Para o povo Nuer, que vive na região centro-oeste da África, (...) o relógio diário é o gado, o círculo das tarefas pastoris, fundamentalmente a sucessão de 
tarefas e suas relações mú-tuas. Assim, se as atividades dependem dos corpos celestes e das mudanças físicas, estas só são significativas em relação às 
atividades sociais. (...) Tudo isso é corroborado pela falta de um termo ou de uma expressão equivalente ao vocábulo "tempo", encontrado nos idiomas 
ocidentais. Desse modo, não há como falar de tempo como algo concreto, que pode ser perdido, economizado e assim por diante." 
(EVANS-PRITCHARD, E. E. In: SCHWARCZ, Lília. Falando sobre o Tempo. Revista Sexta-Feira, nº 5, p. 17. São Paulo: Hedra, 2000) 
 
Sobre as noções de Tempo, é correto afirmar: 
 
 
 
Em sociedades tribais, a exemplo da africana, são desconhecidas noções de sucessão do tempo. 
 Culturas diferentes têm noções de temporalidade e de historicidade diferentes 
 
A temporalidade é determinada por fatores naturais, daí sua similaridade em diferentes sociedades. 
 
As comunidades tribais desconsideram a passagem do Tempo, pois são sociedades sem história. 
 
Temporalidade é uma noção a-histórica, sendo, portanto, semelhante em sociedades tradi-cionalistas. 
 
 6a Questão (Ref.: 201601122448) 
 
Em relação ao momento em que homens e mulheres se colocaram como seres históricos no mundo, é correto afirmar: 
 
 
 entre 4 e 6 milhões de anos atrás, surgiram na África os primeiros antepassados do ser hu-mano com os quais teve início a história da 
humanidade 
 
o elemento preponderante no reconhecimento dos homens e mulheres como seres históri-cos é invenção da linguagem, há cerca de 2 milhões de 
anos, no continente europeu. 
 
a invenção da escrita, da roda e do fogo é o que caracteriza os povos considerados com história, que se estabeleceram às margens do Nilo, há 
milhares de anos. 
 
as pesquisas arqueológicas vêm apontando que a história humana teve início há um milhão de anos, em várias regiões do globo terrestre, 
simultaneamente. 
 
a história da humanidade teve início há um milhão de anos na região conhecida na Antigui-dade como Mesopotâmia, quando se inventou a 
escrita 
 
 7a Questão (Ref.: 201602110578) 
 
¿Eu tinha 19 anos. Minha colega de quarto americana ficou chocada comigo. Ela perguntou onde eu tinha aprendido a falar inglês tão bem e ficou confusa 
quando eu disse que, por acaso, a Nigéria tinha o inglês como sua língua oficial¿. ADICHIE, C. Os Perigos de uma História Única. A reação mencionada no 
texto esconde uma característica presente no imaginário do senso comum sobre a África. Sobre isto, assinale a alternativa correta. 
 
 
 
A citação é expressiva dos perigos de uma história única, neste caso, daquela que os africanos contaram sobre si mesmos. 
 O texto representa, de forma anedótica, o senso comum estereotipado acerca do continente africano. 
 
A reação da amiga americana é reflexo de uma visão nacionalista de que sua língua deveria ser restrita aos países anglófilos. 
 
A confusão relatada no texto refere-se à dificuldade em entender a adoção do inglês como língua oficial em um continente marcado por lutas 
fratricidas e guerras civis. 
 
A confusão da colega de quarto, mencionada no texto, está ligada à valorização da multiplicidade de línguas nativas no continente africano. 
 
 8a Questão (Ref.: 201601123536) 
 
O termo África Branca pode ser considerado: 
 
 
 equivocada pois o norte da África é negro e o sul é branco 
 equivocado, pois dá uma noção de unidades que não existem 
 
um dado aceito pela historiografia pois isola a África em duas partes 
 
equivocada pois apesar de islâmicas os grupos eram morenos, não brancos. 
 
como uma boa forma de diferenciar a áfrica negra e islâmica 
 
 
4a Questão (Ref.: 201601276840) 
 
A África possui uma característica natural que faz com que ela seja chamada "continente espelho". essa característica é: 
 
 
 
O formato do continente que se espelha ao formato da América do Sul 
 
O tipo de solo, especialmente o do Deserto do Saara que reflete a luz solar provocando uma claridade muito grande durante o dia. 
 
Além das florestas características da zona equatorial, seus outros cinco tipos de vegetação. 
 
A aparência da água de seus rios e mares, muito cristalina. 
 A relação entre as diferentes vegetações com os diferentes climas, que cortam o continente de forma horizontal, ordenados a partir da linha do 
Equador. 
 
1a Questão (Ref.: 201601302058) 
 
O filme "Tarzan", baseado no livro de mesmo nome escrito por Edgar Rice Burroughs, em 1912, contribui paraa construção e difusão de uma imagem 
sobre o continente africano. Qual? 
 
 
 A África Selvagem 
 
A África Negra 
 
A África dos contrastes sociais. 
 
A África decadente 
 
A África das guerras 
 
2a Questão (Ref.: 201601917268) 
 
Ao longo do século XX, a História Ocidental passou por diversas mudanças, sendo a principal delas o alargamento das fontes documentais, ou seja, das 
ferramentas do historiador. Ainda que a escrita seja a principal forma de acessar o passado, os historiadores do século XX ampliaram seu diálogo com 
outras disciplinas, EXCETO 
 
 
 
Arqueologia 
 Linguística 
 
Antropologia 
 
Sociologia 
 Filosofia 
 
3a Questão (Ref.: 201601123536) 
 
O termo África Branca pode ser considerado: 
 
 
 
equivocada pois o norte da África é negro e o sul é branco 
 
um dado aceito pela historiografia pois isola a África em duas partes 
 
como uma boa forma de diferenciar a áfrica negra e islâmica 
 
equivocada pois apesar de islâmicas os grupos eram morenos, não brancos. 
 equivocado, pois dá uma noção de unidades que não existem 
 
4a Questão (Ref.: 201601123538) 
 
O ensino de África deve partir de algumas baser importantes como: 
 
 
 que precisamos devolver a África para história, começando por afirmar que não existe uma ÁFrica. 
 
que a África era um continente bucólico, em que o homem vivia em seu estado natural até a chegada dos homens brancos 
 
que os Áfricanos e todos os negros são iguais e precisam se unir. 
 
demonstrar que somos todos africanos e lá é o berço da humnaidade 
 que a Africa é um grande e poderoso continente maltratado pela história 
 
1a Questão (Ref.: 201601302059) 
 
Sobre a sociedade egípcia antiga, é possível afirmar: I. O soberano do Egito era o faraó, uma espécie de Deus na terra. II. Os nobres cuidavam de 
assuntos administrativos, tributários e religiosos menores. III. Os soldados eram figuras importantes na história do Egito graças à interferência nos assuntos 
políticos e religiosos. IV. A principal força do Egito eram seus trabalhadores, escribas, artesãos, comerciantes e agricultores. 
 
 
 
AS afirmativas II e III estão corretas. 
 
AS afirmativas III e IV estão corretas 
 
As afirmativas I e III estão corretas. 
 
As afirmativas I e II estão corretas 
 As afirmativas I e IV estão corretas. 
 
 2a Questão (Ref.: 201601269053) 
 
QUAL FATOR GEOGRÁFICO POSSIBILITOU O DESENVOLVIMENTO DA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA NA ANTIGUIDADE? 
 
 
 A EXISTÊNCIA DO RIO NILO QUE POSSIBILITOU A PRÁTICA DA AGRICULTURA EM SUAS MARGENS, A PESCA E O USO DE SUAS 
ÁGUAS PARA DIVERSAS FINALIDADES. 
 
A EXISTÊNCIA DE CIDADES QUE JÁ APRESENTAVAM UM CERTO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, FACILITANDO O CONTROLE DE 
DETERMINADOS FENÔMENOS DA NATUREZA. 
 
A EXISTÊNCIA DE UMA DENSA FLORESTA TROPICAL NO NORDESTE DO CONTINENTE AFRICANO. 
 
O CLIMA SUBTROPICAL E O ALTO ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO (ÍNDICE DE CHUVAS) O TERRITÓRIO EGÍPCIO, FAVORECENDO A 
AGRICULTURA NA REGIÃO. 
 
A PRESENÇA DO DESERTO DO SAARA QUE FAVORECEU O ESTABELECIMENTO DE ALDEIAS NA REGIÃO. 
 
 3a Questão (Ref.: 201601592799) 
 
Sobre o papel dos escribas no Egito Antigo, é possível afirmar: 
 
 
 
Por saberem ler e escrever, detinham o poder político nas cidades do Reino. 
 
Os escribas dominavam o alfabeto persa. 
 
Eram os responsáveis pelos cultos religiosos do Reino 
 Graças ao seu trabalho, hoje conhecemos um pouco da História do Egito. 
 
Para se tornar um escriba, bastava nascer em uma família nobre. 
 
 4a Questão (Ref.: 201601125986) 
 
O Reino de Kush foi um dos mais promissores da África Antiga, tendo dominado o Egito em períodos importantes além de ser uma saída estratégica para o 
Oceano índico, ainda que com grandes disputas. Estamos nos referindo aos: 
 
 
 Núbios 
 
Ganeses 
 
Zimbábue 
 
Nagôs 
 
Songai 
 
 5a Questão (Ref.: 201601592825) 
 
A principal atividade econômica do reino Kush era: 
 
 
 
Mineração 
 Comércio 
 
Artesanato 
 Criação de animais 
 
Agricultura 
 
 
 
 
 
 
 6a Questão (Ref.: 201601122458) Fórum de Dúvidas (1 de 1) Saiba (0) 
 
Napata foi uma cidade, na margem oeste do rio Nilo, cerca de 400 km ao norte de Cartum, capital do atual Sudão. Sobre a civilização Núbia, marque a 
resposta INCORRETA: 
 
 
 
Em 1075 a.C, o Sumo Sacerdote de Amon em Tebas, capital do antigo Egito, tornou-se pode-roso o suficiente para limitar o poder do faraó 
somente sobre o Alto Egito. Este foi o início do Terceiro Período Intermediário (1075 a.C-664 a.C). A fragmentação do poder no Egito permitiu 
que os núbios recuperassem a autonomia. Eles fundaramum novo reino, Kush, centrado em Napata; 
 
Desde época das dinastias, os egípcios tinham sido interessados na Núbia, uma região muito rica em ouro. Os egípcios logo controlaram o 
comércio, de modo que o Egito se tornou uma potência imperialista na Núbia; 
 Os núbios nunca se relacionaram com a civilização egípcia, preferindo negociar com os he-breus e assírios. 
 
Em 750 a.C, Napata foi uma cidade desenvolvida, enquanto o Egito ainda estava sofrendo de instabilidade política. O Rei Kashta atacou o Alto 
Egito. Sua política foi seguida por seus suces-sores Piye e Shabaka (721-707 aC), que finalmente trouxe todo o Vale do Nilo para o controle 
cushita no segundo ano do seu reinado. Shabaka também lançou uma política de construção de monumentos, no Egito e Núbia. Em geral, os reis 
de Kush governaram o Alto Egito durante cerca de um século e todo o Egito por cerca de 57 anos; 
 
Napata começou atingindo seu auge após Tantamani ter voltado da guerra contra os assí-rios. Sua economia era essencialmente baseada no 
ouro. O Egito era um aliado econômico importante. Em 660 aC, os Nubios começaram a explorar ouro, inaugurando o a Idade do Ferro Africana; 
 
1a Questão (Ref.: 201601063378) 
 
A dificuldade do entendimento da expansão banta está relacionado em primeiro lugar aos motivos que geraram seu movimentos. Entre as principais linhas 
são: 
 
 
 
Grupos que saem do saara durante o período de seca e partem para as savanas para ocupar a região. 
 
Não pode se afirmar que exista uma expansão banta, é um termo inventado pela historiografia para grupos que a linguística identifica como 
próximos, em especial pela linha religiosa hebraica. 
 É complexo definir o grupo formador e sua origem, no entanto, eram grupos de caçadores e coletores que conseguem uma expansão graças ao 
desenvolvimentos tecnológicos do grupo. 
 
É difícil definir quem são os grupos bantos, mas são claramente ceramistas e tem a origem na África do sul. 
 
Os grupos bantos partiram do norte em direção ao sul em uma violênta expansão militar. 
 
 2a Questão (Ref.: 201601738869) 
 
A religiosidade era uma das características definidoras das sociedades da África Subsaariana. Com relação as práticas religiosas das sociedades 
subsaarianas é correto afirmar que: 
 
 
 
Até se iniciar o contato com os muçulmanos, todos povos da África Subsaariana não só compartilhavam a crença nos mesmos deuses, como 
mantinham a prática regular de realizar sacrifícios humanos. 
 
Até a chegada do cristianismo trazido pelos europeus todos os povos subsaarianos compartilhavam as mesmas três divindades: Ogum, Xangô e 
Oxumaré, aos quais cultuavam em grandes templos construídos no centro das comunidades. 
 
Assim como os as sociedades do Norte da África, os povos subsaarianos viam seus reis como figuras divinas, descendentes em linha direta dos 
criadores do universo. 
 
Embora as sociedades da África Subsaariana fossem essencialmente monoteístas e acreditassem numa única divindade,cada uma venerava 
esse deus de maneira diversa. 
 Embora cada comunidade acreditasse em um deus ou em deuses próprios, as formas por meio das quais os membros desses grupos entravam 
em contato com o divino era muito semelhante. 
 
 3a Questão (Ref.: 201601122455) 
 
Sobre a África subsaariana, antes do século XV, podemos afirmar: 
 
I. Era composta de sociedades sem escrita e, portanto, sem história; 
II. Era composta de diversas sociedades com organizações diferentes, indo desde aldeias de agricultores e criadores até verdadeiros impérios bem 
estruturados; 
III. A escravidão só passou a existir a partir da expansão marítima européia do século XV; 
IV. Houve um processo de islamização de vários reinos do Sudão, a partir do século VII, embora a maioria de suas populações permanecesse com suas 
religiões tradicionais. 
 
São corretas as opções: 
 
 
 II e IV 
 I e II 
 
III e IV 
 
I e IV 
 
I e III 
 
 4a Questão (Ref.: 201601269652) 
 
Podemos afirmar a respeito da Expansão Bantu que: I Ocorreu graças ao aumento populacional e ao desmatamento decorrentes da pesca farta e do 
cultivo de gêneros alimentícios. II Consistiu em dois grandes processos migratórios em busca de novas terras na região centro-sul do continente africano. 
III Foi um movimento migratório provocado por conflitos étnicos na região localizada ao norte do continente africano. IV Ocorreu em função da epidemia de 
doenças tropicais que assolou o território centro-oeste da África. 
 
 
 
Apenas a afirmativa III está correta 
 
Apenas a afirmativa II está correta 
 
Apenas a afirmativa IV está correta 
 As afirmativas I e II estão corretas 
 
Apenas a afirmativa I está correta 
 
 5a Questão (Ref.: 201601125970) 
 
Alberto da Costa e Silva ao discutir a expansão dos bantos, sinaliza que um dos grandes motivos de sua vitória foi o desenvolvimento tecnológico. As duas 
leituras principais neste sentido falam na: 
 
 
 
A enxada, principal forma de agricultura e a picareta que permitiu grandes extrações de ouro. 
 
o desenvolvimento da metalurgia e da alvenaria, construindo reinos sólidos. 
 
força das armas e o desenvolvimento da escrita em tabletes de argila. 
 
as armas de fogo, desenvolvidas primeiro na África e o uso de fogo como arma desenvolvido no sul da África 
 força da organização das armas alcançado pelos bantos e as ferramentas destes grupos que permitiu o desenvolvimento agrícola. 
 
 6a Questão (Ref.: 201601122447) 
 
"A fala é considerada como a materialização ou exteriorização das vibrações das forças... Lá onde não existe a escrita ..., o homem está ligado à palavra 
que profere. Está comprometido por ela. Ele é a palavra, e a palavra encerra um testamento daquilo que ele é. A própria coesão da sociedade repousa no 
valor e no respeito pela palavra." 
(In: Hampaté Ba, A. História Geral da África, vol. I, capítulo 8) 
 
Em sociedades tradicionais africanas: 
 
 
 O conhecimento é a própria palavra, é ela que transmite os conhecimentos de uma geração para outra. 
 
Os mais novos detêm a liderança comunitária, onde as novas tecnologias exercem um papel preponderante. 
 
A palavra atribuída ao ancestral comum, ao mais velho, é sempre desconsiderada e sem valor nas relações sociais. 
 
A palavra só tem algum significado quando atrelada a relações sociais contratuais. 
 
O ancestral é uma referência grupal isolada e a tradição perde-se no tempo a cada nova geração. 
 7a Questão (Ref.: 201601738866) 
 
Uma das principais instituições das chamadas sociedades tradicionais africanas era a família, pois era ela que primeiro definia o pertencimento dos 
indivíduos no grupo. Acerca da noção de família na África Subsaariana, é correto afirmar que: 
 
 
 
Somente eram considerados membros de uma mesma família, os descendentes em linha direta, ou seja; pais, filhos, netos e bisnetos, e mesmo 
assim a famílias eram muito numerosas em função da alta taxa de natalidade. 
 
As famílias africanas eram relativamente pequenas, se comparadas com as famílias europeias, principalmente em função das alta mortalidade 
infantil decorrente do baixo desenvolvimento das técnicas de medicina. 
 
As famílias africanas, principalmente as mais ricas, procuravam manter suas posses através de casamentos consanguíneos, ou seja casavam 
irmãos com irmãs, o que também contribuía para o fortalecimento dos laços familiares. 
 As famílias africanas eram extensas, formadas não só pela mãe, pai e seus filhos, mas também pelos avós, tios, sobrinhos, netos e primos que 
tinham um ancestral em comum. 
 
A organização familiar africana era bastante semelhante ao modelo europeu. Ao filho primogênito cabia manter a linhagem ¿ e as posses ¿ do 
patriarca. Enquanto os outros filhos, ao se casar, saiam de casa e davam início a uma nova estrutura familiar totalmente independente. 
 
1a Questão (Ref.: 201601596216) 
 
Defina o papel dos Almorávidas no processo de islamização do continente africano. 
 
 
 Levar a palavra de Alá para regiões distantes com o apoio das armas. 
 Estabelecer contatos comerciais entre diferentes povos o que facilitou a disseminação do islamismo na África. 
 
Recolher impostos dos fiéis para fortalecer o islamismo economicamente no continente africano. 
 
Converter os "infiéis" apenas por meio da palavra, tendo por base o Corão. 
 
Traduzir a palavra de Alá para as diferentes línguas locais facilitando a conversão. 
 
 2a Questão (Ref.: 201601596219) 
 
Sobre a islamização no continente africano, é possível afirmar: I. Com os grandes reinos e cidades, as relações dos muçulmanos se iniciaram por meio do 
contato direto com os chefes do poder. II. o comércio foi a porta de entrada do islamismo nas cidades de Ifé e Benin. III. A realeza do Império Mali se 
converteu ao islamismo e sob o governo de Mansa Musa inúmeras mesquitas e escolas muçulmanas foram construídas em todo o império. 
 
 
 
Nenhuma das afirmativas estão corretas. 
 As afirmativas II e III estão corretas. 
 
As afirmativas I e III estão corretas. 
 As afirmativas I e II estão corretas. 
 
AS afirmativas I, II e III estão corretas. 
 
 3a Questão (Ref.: 201601123527) 
 
Um dos elementos religiosos que acabam por reforçar as rotas africanas de comérico foi: 
 
 
 
as Mesquitas que criaram espaços singulares de troca aos nômades 
 a peregrinação a Meca, que criou entrepostos e trocas culturais 
 
a Sharia, que criou organização política em todas as regiões 
 
a Jihad pois a guerra santa cria novos reinos 
 
o Dhimi que fortaleceu numerários dos governos 
 
 4a Questão (Ref.: 201601213944) 
 
Graças à grande quantidade de ouro, Gana, também conhecido como o "país do ouro" chegou ao conhecimento dos europeus graças aos relatos feitos 
pelos muçulmanosárabes. Sobre a estrutura política do reino de Gana é correto afirmar que: 
 
 
 O rei era a figura central, auxiliado por sacerdotes que lhes garantia o poder sobre a população graças aos poderes mágicos 
atribuídos a essas figuras, 
 
O rei era apenas um fantoche, comandado pelos sacerdotes. 
 
O rei era apenas um fantoche, comandado pelas famílias extensas que compunham a nobreza. 
 O rei era a figura central, auxiliado por uma nobreza que o entendia como um ser divinizado. 
 
Era a nobreza que, junto com os sacerdotes, governavam o reino. O rei só era consultado em momentos de crise. 
 
 5a Questão (Ref.: 201601123535) 
 
A organização islâmica na África foi: 
 
 
 
fácil pois a religião islâmcia foi facilmente aceita 
 
rápida pelo atraso local 
 
difícil pois eram áreas de floresta e os árabes não estavam acostumados 
 cheia de idas e vindas, uma vez que asexpedições não foram contínuas e os bérberes reagima constantemente 
 
difícil pois roma, que era a senhora do norte da África criou grande resistência 
 
 6a Questão (Ref.: 201601596224) 
 
Entre os motivos da decadência de Gana no século XI podemos destacar: 
 
 
 
A desestruturação militar do reino que não pode impedir o esfacelamento do território. 
 
A diminuição das atividades comerciais, levando ao enfraquecimento da cobrança de impostos e ao consequente desmantelamento da estrutura 
econômica. 
 A chegada dos almorávidas e a mudança estrutural econômica com maior parte das zonas agrícolas transformada em pasto. 
 
A crise na atividade mineradora. 
 
O enfraquecimento do poder do Caia manga, ocasionando uma desestruturação política e territorial. 
 
 7a Questão (Ref.: 201601125992) 
 
A expansão Almorávida foi marcada pela: 
 
 
 
Pela violência com os Cristãos. 
 Pela intensidade do discurso religioso. 
 
Pela aceitação das religiões Africanas. 
 
Pela intensidade da conversão ao Judaísmo. 
 Pela disposição de buscarem ouro como fundamento de sua economia. 
 
 8a Questão (Ref.: 201601123524) 
 
Quando tratamos de rota saariana precisamos entender que é: 
 
 
 é necessário entender que é conjugação das práticas sociais africanas, seu comércio e trocas, com as trocas de mercadores nômades e a 
inserção dos centros islâmicos. 
 
é o domínio do islão levando bens para todo o mundo, apesar que naquele momento o saara era na verdade uma grande floresta, passando pela 
desertificação só muito posteriormente. 
 
É o domínio europeu criando uma importante rota de escravos mais rápida e eficiente no norte na África. 
 
o domínio pleno do Islão não África 
 
é necessário entender que é uma rota comercial poderosa e que estão inseridos Europa, África, Oriente e Américas. 
 
2a Questão (Ref.: 201601126017) 
 Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
Audaghost 
A conquista da cidade de Audaghost representa o máximo esplendor do Reino de Gana. 
Observe a descrição dessa importante cidade africana, situada num oásis e importante 
entroncamento de rotas comerciais pelo Deserto do Saara: "O rei de Audaghost é o soberano 
dos berberes do Saara Ocidental e de vinte e três reis negros que lhe pagam tributo; seu 
império se estende sobre o equivalente a dois meses de viagem de norte a sul e de leste a 
oeste. Conta com um exército de cem mil guerreiros montados sobre camelos de raça. Possui 
muita importância como centro islâmico, pois é dotada de uma mesquita-catedral e de 
numerosas mesquitas menores. O bem estar desta povoação, a formigar de transações, 
rodeada de hortas, em que abundam os pepinos, as palmeiras e também uma grande 
quantidade de figueiras, estabelece uma cortina de proteção contra o calor do deserto A criação 
de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um simples mitkal (ouro em pó) 
podem-se comprar pelo menos dez carneiros. Encontra se muito mel que vem do país dos 
negros. As gentes vivem desafogadamente e possuem muitos bens. O seu mercado é sempre 
muito animado. A multidão é tão densa, o calor tão forte, que mal se ouve o que o vizinho diz. 
As compras são pagas em ouro em pó, pois não existe moeda de prata. Encontram-se belas 
construções e casas muito elegantes. A população é na maioria berbere. A comida preparada 
pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra têm uma beleza proverbial. " O reino africano 
de Gana era conhecido na língua soninque, povo dominante do país, como Uagadu, que 
significa "O País dos Rebanhos." Marque a alternativa abaixo, retirada do texto acima, que 
justifica o nome Uagadu: 
 
 
 
 
 A criação de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um simples mitkal (ouro em 
pó) podem-se comprar pelo menos dez carneiros. 
 
O rei de Audaghost é o soberano dos berberes do Saara Ocidental e de vinte e três reis negros 
que lhe pagam tributo. 
 
Nenhuma das frases justifica claramente o nome do reino, uma vez que o conteúdo é político 
não econômico. 
 
Conta com um exército de cem mil guerreiros montados sobre camelos de raça. 
 
A comida preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra têm uma beleza proverbial. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201601125993) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
A Rota Saariana pode ser definida como: 
 
 
 
um trajeto em torno do Rio Nilo, única região em que era possível atravessar o Saara. 
 um trajeto comercial que integrava norte e sul africano a Europa e Ásia 
 
um trajeto militar de expasão islâmica 
 
um trajeto militar gengi e nagô em busca de escravos 
 
uma rota comercial dominada por judeus desde os tempos do velho testamento 
 
 
 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201601122453) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
"As caravanas do Sudão ou do Níger trazem regularmente a Marrocos, a Túnis, sobretudo aos Montes da Barca 
ou ao Cairo, milhares de escravos negros arrancados aos países da África tropical ; os mercadores negros 
organizam terríveis razias, que despovoaram regiões inteiras do interior. Este tráfico muçulmano dos negros de 
África, prosseguindo durante séculos e, em certos casos até os mais recentes, desempenhou sem dúvida um 
papel primordial no despovoamento antigo da África." 
(In: HEERS, Jacques. O trabalho na Idade Média.) 
 
O texto descreve um episódio da história do Islã na Idade Média, quando: 
 
 
 
os árabes ultrapassaram os Pirineus e mantiveram o domínio sobre o reino Franco, até o final da Idade 
Média ocidental. 
 
Maomé começou a pregar a Guerra Santa no Cairo, como condição para a expansão da reli-gião de Alá, 
que garantia aos guerreiros uma vida celestial de pura espiritualidade 
 os reinos árabes floresceram no centro/sul do continente africano, nas regiões de florestas tropicais, 
berço do monoteísmo islâmico; 
 atuaram no tráfico de escravos negros, dominaram a África do norte, atravessaram de Gi-braltar e 
invadiram a península Ibérica; 
 
a expansão árabe foi propiciada pelos lucros do comércio de escravos, que visava abastecer com mão-
de-obra árabe as regiões da península Ibérica 
 
1a Questão (Ref.: 201601126020) 
 
As principais riquezas do reino africano de Gana são: 
 
 
 Ouro, prata e diamantes. 
 
A prata, o mercúrio e a pimenta. 
 O ouro, o sal e o controle do comércio transaariano (do Deserto do Saara). 
 
O óleo de palma, a noz de cola e o ébano. 
 
Os escravos. 
 
6a Questão (Ref.: 201601886671) 
 
"As primeiras informações a respeito do reino de Gana foram encontradas na obra do escritor árabe Al-Fazari, no século VIII. Esse autor relata que, no 
Marrocos, Gana já era conhecida como a terra do ouro desde o século VIII, por conta da existência de reservas desse metal e do comércio estabelecido 
com o Norte da África, que trocava, entre outros produtos, o ouro por sal." MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: 
Contexto, 2008. Com relação ao reino de Gana (séc VIII-XIII), assinale a alternativa INCORRETA: 
 
 
 
A maioria das informações sobre o reino de Gana advém de narrativas feitas por comerciantes e escritores árabes daquele período. 
 
O território do reino de Gana localizava-se na região ocidental do continente africano, entre o deserto do Saara e os rios Níger e Senegal. 
 
O reino de Gana beneficiou-se com o comércio transsaariano e a produção de ouro possibilitou, durante muito tempo, a manutenção de uma 
relação comercial superavitária com outras regiões. 
 
O reino de Gana entra em declínio no ano de 1240 e, em seguida, foi dominado e anexado pelo Impériodo Mali. 
 O reino de Gana conseguiu desenvolver grande independência econômica com relação aos outros territórios africanos, dada a sua enorme 
produção de ouro, possibilitando, inclusive, a diminuição de importações de produtos de outras regiões. 
 
1a Questão (Ref.: 201601213930) 
 
A dignidade de Mansa Musa impressionou muito. Embora falasse bem o árabe, só comunicava por intermédio de um intérprete. Mas esta dignidade foi 
posta a dura prova quando lhe pediram que se prostasse perante o sultão do cairo. Recusou energicamente: "Como poderia fazer uma coisa dessas?", 
exclamou. KI-ZERBO, A História da África Negra, p. 171. Sobre a religisiosidade do Império do Mali à época de Mansa Musa é correto afirmar que: 
 
 
 Somente o Mansa Musa converteu-se ao islamismo após o contato com o sultão do Cairo. 
 
Toda a população mantinha-se animista, daí a recusa do Imperador ao encontrar o sultão do Cairo. 
 
Toda população havia se convertido ao islamismo. 
 Parte da nobreza converteu-se ao islamismo, mas, a maior parte da população manteve suas práticas tradicionais. 
 
Parte da nobreza converteu-se ao islamismo, mas, a maior parte da população manteve sua crença no cristianismo 
ortodóxo. 
 
 2a Questão (Ref.: 201601213938) 
 
O imperador do Mali, Mansa Musa, ficou mundialmente conhecido no século XIV, pois: 
 
 
 Foi o imperador do Mali que fez a peregrinação à Meca de forma faustosa, levando consigo milhares de escravos e toneladas de ouro. 
 
Foi o primeiro imperador da África Subsaariana a fazer a peregrinação à Meca. 
 
Foi o único imperador do Mali a recusar a islamização. 
 
Foi o primeiro imperador da África Subsaariana a se converter ao islamismo. 
 Foi o imperador do Mali que fez a peregrinação à Meca de forma humilde, tendo, inclusive, que fazer um impréstimo com um importante mercador 
de Alexandria (atual Cairo). 
 
 3a Questão (Ref.: 201601122461) 
 
Os iorubás, também conhecidos como yoruba, são um dos maiores grupo étno-linguísticos da África Ocidental, composto por 30 milhões de pessoas em 
toda a região. Qual é a resposta INCORRETA? 
 
 
 A maioria dos iorubás vive em grande parte no sudoeste da Nigéria; também há comunida-des de iorubás significativas no Benin, Togo, Serra 
Leoa, Cuba e Brasil. Os iorubás são o princi-pal grupo étnico nos estados de Ekiti, Kwara, Lagos, Ogun, Ongo, Osun, e Oyo. Um número 
considerável de iorubas vive na República do Benin, ainda podendo ser encontradas pequenas comunidades no campo, em Togo, Serra Leoa, 
Brasil e Cuba. 
 Constituem o menor grupo étnico na Nigéria, com aproximadamente 21% da sua população total. 
 
Milhares de iorubas escravizados foram desembarcados no Brasil, fecundando a cultura e a história do nosso país. Uma explicação plausível 
sobre a gênese do povo ioruba seria as diver-sas migrações através das regiões entre o Lago Chade e o Níger. 
 
As comunidades iorubas que se desenvolveram principalmente no sudeste da atual Nigéria constituíram um dos grandes centros civilizatórios da 
Guiné e chegaram a influenciar outras civilizações da região, como o reino de Benin. 
 
As lendas contam que Ilé-Ifé teria sido o próprio berço da humanidade. Ali Todos os povos e reinos descenderiam do deus-rei Odudua, fundador 
da cidade sagrada. Outra lenda diz que Odudua seria o condutor de uma gente vinda do Leste. 
 
 4a Questão (Ref.: 201601272325) 
 
"A coisa mais importante é a família. Após a família é a linhagem ou grande família. Após a linhagem é o clã ou grande conjunto de linhagens. E só depois 
vem o Estado, seja a cidade-estado, seja o Império, seja o Reino. [...] curiosamente, elas também tinham um deus. E o deus encarnava no chefe." [Alberto 
da Costa e Silva] Alberto da Costa e Silva oferece uma explicação sem a qual não é possível compreender a história do continente africano. Na passagem 
acima se refere especificamente a: 
 
 
 
Organização social e política das diferentes sociedades africanas, após a chegada dos europeus ao continente, na qual o poder político 
tendia a ser mais forte nas estruturas familiares, a exemplo das cidades-estado do Índico. 
 
Sistematização cultural das sociedades africana, antes da colonização europeia, fundamentada na transmissão oral dos saberes e fazeres 
entre os membros das famílias de geração para geração. 
 Organização social e política, extremamente hierárquica, dos diferentes povos africanos, antes da colonização europeia, na qual o chefe 
político também exercia o poder religioso, como o Império Monomopata. 
 Estruturação econômica das diferentes sociedades africanas, antes da colonização europeia, baseada nas atividades voltadas para 
subsistência distribuídas entre os diferentes membros das famílias, a exemplo do Império Songhai. 
 
Estruturação sócio-econômica dos diferentes grupos sociais espalhados pelo continente africano, depois da chegada dos europeus, 
fundamentada no poder dos líderes políticos que também detinham o poder divino, como o Reino do Congo. 
 
 5a Questão (Ref.: 201601122460) 
 
O Império Mali foi um estado da África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou esta região nos séculos XIII e XIV. Sobre tal reino, qual é a alternativa 
INCORRETA: 
 
 
 dominou a região do Maghreb, até serem derrotados pelos cruzados em 756, por Pepino, o Breve 
 
o Império Mali sucumbiu finalmente ante o assalto combinado das tribos tuaregues do Norte e dos Mossinos, do Sul, durante os anos de 1400. 
 
o império alcançou o auge no início do século XIV, durante o governo de Mansa Musa, que se converteu ao Islão. Em sua peregrinação a Meca, 
esse soberano fez-se acompanhar de uma comitiva com 15 mil servos, cem camelos e expressiva quantidade de ouro 
 
de três impérios consecutivos, este foi o mais extenso territorialmente, comparado com o de Songhai e do Gana 
 
O império controlava as rotas comerciais transaarianas da costa sul ao norte. Os principais produtos comercializados eram: ouro, sal, peixe, 
cobre, escravos, couro de animais, noz de cola e cavalos 
 
 6a Questão (Ref.: 201601213920) 
 
"O chefe gozava do monopólio das pepitas de ouro. O quadro principail da vida era, com efeito, a grande família que dispunha de um campo comunitário 
não longe das ladeias, anunciadas a distância por imensos embondeiros plantados no dia da fundação." KI-ZERBO. HIstória da África Negra, pp. 165-166. 
Sobre a estrutura ecoômica do Império do Mali é correto afirmar que: 
 
 
 A estrutura econômica estava pautada na produção agrícola familiar, ainda que a extração de ouro tivesse importância. 
 
A estrutura econômica estava pautada na produção agrícola em larga escala. 
 A estrutura econômica estava pautada na extração de ouro. 
 
A estrutura econômica estava pautada no comércio transaariano. 
 
A estrutura econômica estava pautada na produção agrícola familiar, ainda que a criação de gado tivesse importância. 
 
 7a Questão (Ref.: 201601269683) 
 
Sobre o Império Songhai, é correto afirmar: 
 
 
 
Localizava-se às margens de rio Nilo, no Nordeste africano. 
 O comércio e a vida na cidade foram uma das principais características do Império Songhai. 
 
O rei da Dinastia Za Aliamen converteu-se ao cristianismo, entretanto, a maioria da população continuou a praticar sua antiga religião, o 
islamismo. 
 Dividia-se em três grandes grupos sociais: os agricultores, os militares e os comerciantes. 
 
Sua principal atividade econômica era a agricultura. 
 
4a Questão (Ref.: 201601213930) 
 
A dignidade de Mansa Musa impressionou muito. Embora falasse bem o árabe, só comunicava por intermédio de um intérprete. Mas esta dignidade foi 
posta a dura prova quando lhe pediram que se prostasse perante o sultão do cairo. Recusou energicamente: "Como poderia fazer uma coisadessas?", 
exclamou. KI-ZERBO, A História da África Negra, p. 171. Sobre a religisiosidade do Império do Mali à época de Mansa Musa é correto afirmar que: 
 
 
Parte da nobreza converteu-se ao islamismo, mas, a maior parte da população manteve sua crença no cristianismo ortodóxo. 
 
Toda a população mantinha-se animista, daí a recusa do Imperador ao encontrar o sultão do Cairo. 
 
Somente o Mansa Musa converteu-se ao islamismo após o contato com o sultão do Cairo. 
 
Toda população havia se convertido ao islamismo. 
 Parte da nobreza converteu-se ao islamismo, mas, a maior parte da população manteve suas práticas tradicionais. 
 
1a Questão (Ref.: 201601751892) 
 
Uma das formas de se perceber a influência política e religiosa de Ifé junto a Benim é perceptível no fato de: 
 
Somente o chefe político e divino de Ifé ter poderes em Benim podendo cobrar impostos e liderar exércitos. 
 
Os soberanos de Ifé escolhiam os chefes políticos, que também eram os chefes religiosos, do Benim entre seus familiares diretos. 
 
Benim submeter seus chefes políticos à escolha do soberano de Ifé 
 Benim pagar tributos religiosos a Ifé com base no mito de origem no umbigo do mundo e descendência em Ododua. 
 
O soberano de Benim possuía apenas poder simbólico, sendo o poder político e religioso exercido apenas pelo soberano de Ifé. 
 
 2a Questão (Ref.: 201601751891) 
 
Sobre a organização social e econômica do Benin é possível afirmar: 
 
 
 
A produção do amendoim, do melão, do dendê e dos feijões ficava a cargo dos homens e das crianças. 
 
As mulheres, maioria da população, eram responsáveis pelo cultivo do inhame, base da alimentação do Obá. 
 
A agricultura fértil se apresentava como base da economia. 
 
O Sal era usado como moeda no sistema monetário do Benin. 
 Abaixo do Obá havia uma nobreza responsável pelo controle das finanças. 
 
 3a Questão (Ref.: 201601214130) 
 
"Ifé e Benim tornaram-se célebres em todo o mundo pela descoberta de obras-primas de bronze (latão) ou de terracota (...) Tratam-se de terracotas ou de 
latões produzidos pela técnica de cera perdida" KI-ZERBO. História da África Tradicional, p. 208. A grande notoriedade das obras de arte encontradas em 
Ifé e no Benim devem-se: 
 
 
 Ao sentido atribuído a essas obras que, estavam mito preocupadas em fazer um retatro fidedigno da figura representada. 
 
À herança grego-romana dos artístias iorubás. 
 
Aos materiais utilizados na construção dessas obras de arte, inexistentes no restante do continente africano. 
 
À técnica de cera perdida, utilizada apenas nessa parte do continente. 
 
Todas as alternatinas anteriores 
 
 4a Questão (Ref.: 201601751888) 
 
"Tida como o centro espiritual dos iorubás, Ifé talvez tenha, durante muito tempo, recebido tributo e homenagem de vários outros estados cujas dinastias 
reclamavam a descendência de Odudua e mantinham possivelmente certa forma de vassalagem em relação ao 'Oni'". COSTA E SILVA, Alberto da. "A 
enxada e a lança". p. 482 Oni de Ifé era um representante de Odudua junto às cidades-estado dele descentendes. Além de seu poder religioso, assumia a 
responsabilidade de: I - escolher todos os líderes das cidades-estado tidas como "descendentes de Odudua". II - Receber tributos religiosos das cidades-
estado. III - Controlar a agricultura e o comércio de Ifé. 
 
 
 
Todas as afirmativas estão corretas 
 
Apenas a afirmativa III está correta 
 
Apenas a afirmativa I está correta 
 
Apenas a afirmativa II está correta 
 Apenas as afirmativas II, e III estão corretas 
 
 5a Questão (Ref.: 201601214105) 
 
De acordo com o mito de origem, a cidade-estado de Ifé era sagrada para os povos iorubás porque: 
 
 
 
Aquela localização havia sido o local de nascimento do mais importante rei iorubá. 
 
Aquela localização demarcava uma área muito irrigada por diversos rios, o que facilitaria a vida humana, 
 Aquela localização havia sido escolhida por Ododua para o início do mundo. 
 
Aquela localização demarcava o local inicial da islamização dos iorubás. 
 
Aquela localização marcava a vitória dos iorubás sobre os povos circunvizinhos. 
 
 6a Questão (Ref.: 201601751890) 
 
Um dos aspectos que pode ser destacado como ponto de articulação entre Benin e Ifé é: 
 
 
 
Benin fez parte do território de Ifé. 
 
O Poder político e militar era o mesmo nas duas cidades-estado 
 
A economia de Benin era dependente das atividades comerciais de Ifé. 
 
A economia de Ifé era dependente das atividades agrícolas de Benin 
 A unidade política do Benin consolidou-se sob o governo de um Obá legitimado pelo Oni de Ifé. 
 
1a Questão (Ref.: 201601269712) 
 
Segundo Luca Caregnato, "O rei tinha uma função de destaque social no reino [...]" 
A respeito do manicongo, pode-se afirmar que: 
 
 
Detinha um poder apenas simbólico, uma vez que o poder político era exercido pelas lideranças regionais. 
 
Seu poder era restrito à riqueza e ao prestígio junto à sociedad 
 Exercia forte poder político e religioso sobre o Reino. 
 
Representava o poder divino dos deuses tradicionais africanos, sem ter nenhuma ingerência nos assuntos políticos do reino. 
 
Seu poder foi conquistado através de campanhas militares 
 
 2a Questão (Ref.: 201601753987) 
 
"Acreditava-se que apenas os chefes das "Candas"e o "Manicongo"detinha o poder sobrenatural conhecido como "cariapemba". Para não correr o risco de 
Perder o trono, o Manicongo": [Material didático Estácio online] 
 
 
 
Mantinha as doze tradicionais Candas sob seu poderio militar 
 
Manipulava a cariapemba a seu favor no sentido de perpetuar seu poder por vias religiosas. 
 
Concentrava os recursos dos impostos em suas mãos para criar relação de dependência das Candas em relação seu poder central . 
 Mantinha uma esposa em cada uma das Candas garantindo vínculos pessoais e às vezes familiares com seus chefes 
 Permitia a liberdade religiosa entre as diferentes Candas de modo a manter o controle mediante a cobrança de impostos. 
 
 3a Questão (Ref.: 201601753993) 
 
Sobre a aristocracia do Reino do Congo, é possível destacar: I- Habitava nas "Lubatas", tradicionais comunidades de aldeia. II- Era detentora de tudo o que 
produzia. III- Era grande proprietária de escravos. 
 
 
 
Apenas as afirmativas I e III estão corretas 
 
As afirmativas I, II e III estão incorretas 
 As afirmativas I, II e III estão corretas 
 
Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
 Apenas as afirmativas II e III estão corretas 
 
 4a Questão (Ref.: 201601753979) 
 
É possível afirmar que a organização social do Congo teve como principais características: I- Os povos de origem "bantu" entre suas primeiras populações. 
II- A poligamia como prática social e estruturadora das famílias. III- As famílias extensas e de linhagens como base da organização social do Reino. 
 
 
 
Apenas a afirmativa II está correta 
 
Apenas a afirmativa I está correta 
 Todas as afirmativas estão corretas 
 
Todas as afirmativas estão equivocadas. 
 
Apenas a afirmativa III está correta 
 
 5a Questão (Ref.: 201601753990) 
 
Podemos caracterizar as "Lubatas"como: 
 
 
 Áreas rurais habitadas principalmente por camponeses e artesãos cuja produção devia ser entregue aos governadores de província. 
 
Regiões mineradoras controladas pelo Manicongo que cobrava impostos pela sua exploração 
 
Comunidades de aldeia com maior poder político e econômico voltadas para o comércio. 
 
Áreas urbanas voltadas para o comércio de subsistência de produtos agrícolas e artesanais 
 
Cidades onde se concentravam as atividades comerciais paraos povoados vizinhos, base da economia do Reino. 
 
 6a Questão (Ref.: 201601738871) 
 
Assinale a alternativa correta Dentre as possíveis razões para a decadência do Reino do Congo à partir do século XVII, podemos citar: 
 
 
 
A conversão do Rei do Congo ao islamismo e sua submissão ao Sultão do Mali. 
 
A guerra entre os congoleses e os zulus, estimulada pelos europeus interessados nas jazidas de ouro do Transvaal. 
 A conversão do manicongo ao cristianismo, ainda no século XV, e a criação do comércio de africanos escravizados para as Américas 
 
A disputa pelo poder político entre o manicongo e os feiticeiros, que além dos poderes sobrenaturais também eram ferreiros. 
 
O esgotamento das reservas de nzimbo: as conchas do litoral atlântico utilizadas como moedas no reino do congo. 
 
 7a Questão (Ref.: 201601705784) 
 
Assinale a alternativa correta. Na costa do Atlântico, um grande reino se tornaria uma das sociedades mais conhecidas da África, sobretudo depois da 
conversão de sua realeza ao cristianismo a partir dos últimos anos do século XV. A afirmação anterior se refere ao: 
 
 
 
Reino do Mali 
 
Reino da Núbia 
 Reino do Congo 
 
Reino de Gana 
 
Reino de Angola 
 
1a Questão (Ref.: 201601596230) 
 Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
Sobre a decadência dos Xonas, no Zimbábue, no século XV, podemos elencar entre os motivos: I. O crescimento descontrolado da população. II. A seca 
de alguns rios próximos. III. O aparecimento da mosca tsé tsé. 
 
 
 
Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
 As afirmativas I, II e III estão corretas. 
 
Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
 
Nenhuma das afirmativas estão corretas. 
 
Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 
 
 2a Questão (Ref.: 201601276852) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
" Os barcos iam e voltavam de acordo com as monções: de dezmebro a fins de fevereiro, no inverno, elas sopravam em direção norte-nordeste; e de abril a 
setembro, deslocam-se no rumo inverso, partindo do sul-sudoeste. Mais para baixo, as viagens ao Extremo Oriente e a África eram ajudadas pela corrente 
sul-equatorial, que percorre uma grande elipse no centro do Índico." COSTA e SILVA, A. A Enxada e a Lança, p. 307. Sobre a economia desenvolvida 
pelas cidades do litorial Índico até meados do século XVI, é correto afirmar que: 
 
 
 
Tais cidades eram dependentes do comércio feito entre o lado ocidental do continente a outra regiões banhadas pelo Oceano Índico. 
 
Tais cidades eram verdadeiros entrepostos na venda de africanos escravizados para o mundo Asiático. 
 
Embora estrategicamente localizadas, a principal atividade econômica dessas cidades era a agricultura de subsistência. 
 Tais cidades eram verdeiros entrepostos comerciais do comércio realizado no Oceano Índico. 
 
Tais cidades eram a porta de entrada do Império Monomotapa para o comércio feito com o Oceano Índico. 
 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201601215781) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
" No interior da Rodéia actual, na savana escalvada da Maxonalândia, semeada de afloramentos de grantito peneplanados, perto de Forte Vitória, levanta-
se um conjunto de ruínas monumentais: é o grande zimbábwe. Como efeito, a palavra Zimbabwe significa " a grande casa de pedra" (...) e a região pulula 
de ruínas deste gênero." KI-ZERBO. História da África Negra, p. 239. Sobre os Zimbábues é correto afirmar que: 
 
 
 
Os Zimbábues eram os palácios dos imperadores xonas. 
 
Os Zimbábues serviam para separar a área rural e a área urbana do Império Monomotapa 
 Os Zimbábues serviam para separar e protejer as aldeias xonas. 
 
Os Zimbábues eram templos religiosos, utilizados para os sacrifícios cometidos pelos xonas. 
 
Até hoje não há indícios que comprovem o real sentido dos zimbábues. 
 
 4a Questão (Ref.: 201601276845) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
A base econômica do Império Monomotapa era: 
 
 
 
Mineração 
 
Agricultura e criação de gado. 
 
Comércio 
 Todas as respostas estão corretas. 
 
Cobrança de tributos 
 
 5a Questão (Ref.: 201601596254) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
Sobre as cidades do Índico, é possível afirmar: 
 
 
 
Eram lugares onde imperava o desenvolvimento do comércio, especialmente o marítimo, sem espaço para as demais atividades econômicas. 
 
Viviam exclusivamente da agricultura e da pecuária. 
 
Por serem litorâneas, viviam exclusivamente das atividades ligadas ao mar, como a pesca e a navegação. 
 Eram cidades que desenvolviam diferentes atividades econômicas e lugar de trocas culturais. 
 
Tinha população muito fiel às tradições locais, não recebendo bem as contribuições culturais dos forasteiros. 
 
 6a Questão (Ref.: 201602065960) 
 
Sobre o impacto da descoberta do ouro no Grande Zimbábue, é possível afirmar: 
 
 
 Incrementou o comércio com a Costa Oriental Africana. 
 
Contribuiu para a decadência do Grande Zimbábue. 
 Ampliou as relações comerciais entre a África e a Europa. 
 
Intensificou as atividades rurais ligada à agricultural e à criação de animais. 
 
Foi responsável pela diminuição do território Xona. 
 
 7a Questão (Ref.: 201601596240) 
 
Sobre o Império Monomotapa, podemos afirmar: 
 
 
 
A corte monomotapa fixava sua morada na capital do Império. 
 A figura central do Império era o rei que acumulava poderes políticos e divinos. 
 
O controle das minas auríferas ficava nas mãos do Conselho que assessorava o monomotapa. 
 
A sociedade era formada por diferentes cidades cujos habitantes viviam exclusivamente do comércio. 
 
O rei monomotapa aparecia em público com roupas de seda bordadas a ouro, além de inúmeros braceletes e colares. 
 
1a Questão (Ref.: 201601738873) 
 
Assinale a alternativa correta A Partir do século XV, navegadores europeus começaram a explorar as costas da África Ocidental. O pioneirismo dessas 
explorações coube aos: 
 
 
 
Genoveses, que construíram fortalezas nas costas da Eritréia, em 1405. 
 
Espanhóis, que ocuparam as Ilhas Canárias e Cabo Verde em 1419. 
 
Franceses, que estabeleceram entrepostos comerciais no Senegal em 1406. 
 
Ingleses, que estabeleceram feitorias nas costas de Serra Leoa em 1433. 
 Portugueses, que conquistaram Ceuta em 1415. 
 
 2a Questão (Ref.: 201601154070) 
 
(...) O assunto sobre os intercâmbios é vasto e complexo, e sugere inúmeros temas de pesquisa. Por outro lado, sua importância (...) prende-se ao fato de 
que ele ajuda a concretizar não só a idéia de unidade histórica como o dinamismo cultural do continente africano, apresentando intercâmbios entre diversas 
organizações políticas de complexidade e extensão variáveis (...), afastam a idéia de um continente cindido em duas partes incomunicáveis, ao mesmo 
tempo em que superam a idéia da homogeneização da África subsaariana (...). Apontam, também, a articulação entre colonialismo e racismo, aliás, par 
dicotômico constante na história da humanidade. Nota: cindido = separado, dividido. (Leila Leite Hernandez. A África na sala de aula, visita à História 
Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005, p. 42 e 44) 
Segundo a autora, o estudo sobre os intercâmbios na África subsaariana, embora seja vasto e complexo, deixa à mostra as raízes 
 
 
 
da ideia de que, antes da chegada dos portugueses, existia na África povos que viviam em ¿tribos¿ ou ¿etnias¿ em estágio 
Cultural civilizado. 
 
do movimento político-ideológico do pan-africanismo, cujos desdobramentos fazem-se ainda presentes em todos países do 
continente africano. 
 das justificativas para a arbitrariedade eopressão presentes nas relações estabelecidas entre ocidentais e africanos desde o 
século XV. 
 
dos diferentes tipos de escravidão desenvolvidos no continente africano a partir do empobrecimento das classes de 
mercadores no século XIV. 
 
da existência de uma África branca com características mais próximas das ocidentais e uma África negra, separadas pelo 
deserto do Saara. 
 
 3a Questão (Ref.: 201601126124) 
 
Em meados do século XVIII a região do Golfo da Guiné, na África Ocidental, estava sendo sacudida pelo intenso movimento expansionista do Reino do 
Daomé. As cidades costeiras, como Uidá, e do interior, como Abeokuta, caíam uma após a outra nas mãos dos governantes daomeanos. Motivados pelo 
aumento do comércio negreiro com o Atlântico e pelo enfraquecimento de outros reinos da região, como Oyo, a expansão militar-comercial do Daomé 
mudaria a configuração étnica do tráfico e, de certa forma, permitiria, conjugada a outros elementos, a redefinição dos critérios identitários de alguns 
grupos da própria região. De acordo com parte da historiografia especializada1 na história da região seria neste momento que apareceriam os primeiros 
indícios da construção de uma identidade em comum entre os iorubás. É evidente que muitas das características comuns às populações da área florestal 
do Golfo da Guiné, que se estende da margem leste do rio Ogum até a margem oeste do rio Níger, como as práticas materiais ligadas à agricultura e ao 
comércio, às formas de organização política, social e lingüística, à legitimação de dinastias, às tradições históricas ou cosmológicas, eram compartilhadas 
há muito tempo por vários grupos ou reinos da área. Porém, o ato de se reconhecer e serem reconhecidos como iorubás, passou a ser uma ação 
percebida somente a partir do final do século XVIII. Ao longo do século XIX, a presença britânica - comercial, missionária e política - na região acabou por 
potencializar tal referência. Para outros historiadores (Matory, 1994a e Verger, 1997a e b) a relação com as sociedades islamizadas da região das savanas 
como os haússas ou as de Kanem-Bornu, poderia também ter reforçado tal diferenciação identitária. (A invenção dos Iorubás - Anderson Oliva) 
 
Podemos afirmar que: 
 
 
 
As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua tradição 
ancestral formas de se integrar aos novos colonizadores, buscando melhores posições sociais. 
 
As identidades africanas foram pouco afetadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua tradição 
ancestral formas de resistir a senhores aliados a eurpeus e aos mercadores da costa. 
 As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua tradição 
ancestral formas de resistir a senhores aliados a eurpeus e aos mercadores da costa. 
 
As identidades africanas ficaram inalteradas pela presença dos europeus, em que grupos diversos e espalhados em suas tribos eram 
pouco impactados pela presença européia. 
 
As identidades africanas foram transformadas pela presença dos árabes, em que grupos diversos buscavam em sua tradição ancestral 
formas de resistir a senhores aliados aos califas do norte e seu sistema escravista. 
 
 4a Questão (Ref.: 201601122463) 
 
"Na África, antes da chegada dos Europeus], o escravo já existia como elemento de troca. Mas o escravo doméstico africano não tinha nada a ver com o 
que o que era exportado para o Atlântico. Nas aldeias africanas não se vendiam os próprios cidadãos, membros da comunidade. No Congo, por exemplo, 
até o século XVII, todos os escravos que saíam eram de outras regiões. Existia, portanto, um processo de escravidão doméstica, em que na segunda, 
terceira geração, o escravo era assimilado à família. Quando veio o mercado mundial e a demanda negeira, o processo se degradou de tal forma que se 
vendiam até os próprios filhos." 
(Entrevista com Luiz Felipe de Alencastro, Revista Teoria e Debate, nº 32, julho, agosto e setembro de 1996) 
 
A leitura do texto permite compreender que: 
 
 
 embora a escravidão já existisse, a chegada dos europeus fez com que aumentasse o número de escravos na África, 
principalmente com a expansão do tráfico negreiro para as colônias européias na América. 
 
A escravidão nunca foi um fator socioeconômico preponderante nas sociedades africanas, que praticamente não utilizavam esse 
sistema de trabalho. 
 
a prática da escravidão foi iniciada somente com a chegada dos europeus no continente africano, que utilizavam os africanos 
como mão-de-obra barata. 
 
com a chegada dos europeus ao continente africano, a demanda por escravos decresceu devido aos argumentos religiosos 
utilizados pelos invasores contra a escravidão. 
 
a escravidão sempre era feita dentro das próprias sociedades, com pessoas escravizando membros da própria família como 
forma de enriquecimento. 
 
 5a Questão (Ref.: 201601123520) 
 
"Em certo sentido, a especificidade da África Atlântica decorre de seu contato tardio com os europeus. Tal regionalização originou-se da expansão 
ultramarina européia, em áreas compreendidas entre a Alta Guiné - ou mais precisamente, Senegâmbia - e Angola." 
(Del Priore, M. e Venâncio, R. P. Ancestrais: uma introdução à História da África Atlântica. R.J.: Elsevier, 2004) 
 
No que se refere à expansão marítima e comercial portuguesa na África podemos afirmar, COM EXCEÇÃO DE: 
 
 
 a expansão da cultura da cana-de-açúcar, sob regime de plantation no interior das terras africanas, tornou possível o financiamento das 
expedições marítimas em direção às Índias; 
 
as freqüentes viagens das caravelas pelo litoral e a construção das feitorias viabilizaram o comércio de escravos em costas africanas, o que 
tornou esta atividade uma fonte de financiamento da expansão lusa em direção ao sul do continente; 
 
as bulas papais Dum diversas (1452), Romanus Pontifex (1455), Inter caetera (1456) apoiaram a exploração marítima portuguesa no litoral 
africano e conferiram legitimidade religiosa ao domínio dos povos que viviam fora da cristandade; 
 
a exploração do tráfico negreiro no litoral africano pelos portugueses foi viabilizado graças ao envolvimento de chefes tribais que forneciam os 
cativos em troca de mercadorias. 
 
apesar da busca do ouro não ser a única razão para a expansão portuguesa em África, os portugueses obtiveram vantagens comerciais ao 
desviar o comércio transaariano de ouro através das feitorias de Arguim e da região da Senegâmbia; 
 
 6a Questão (Ref.: 201601272327) 
 
Sobre a chegada dos portugueses ao continente africano, é correto afirmar: 
 
 
 
Não teve nenhum impedimento, por parte dos africanos, para o acesso às minas de ouro e outras riquezas cobiçadas. 
 
Foi motivada, principalmente, pelo interesse no comércio de cativos para as Américas. 
 
Foi pacífica, com o estabelecimento de relações comerciais e através da conversão religiosa de líderes africanos. 
 Acabou por intensificar e ampliar o comércio de escravos já existente no continente africano. 
 
Foi marcada pela imediata submissão dos povos africanos que viviam na costa do continente. 
 
1a Questão (Ref.: 201601634289) 
 
Com relação à escravidão africana e às transformações ocorridas a partir do século XVI, é correto afirmar que: 
 
 
 Todas as alternativas acima estão corretas. 
 
Nenhuma das alternativas acima está correta. 
 
A demanda do continente europeu por escravos africanos gerou o maior impacto proporcional, quando comparado com o impacto gerado por 
outros continentes. 
 a escravidão africana se insere numa reorganização do modo de produção e, por isso passa a ser pautada pela demanda das área de produção 
de gêneros tropicais. 
 
a escravidão africana coexistiuno mesmo grau observado na chamada escravidão moderna ou contemporânea. 
 
 2a Questão (Ref.: 201601123522) 
 
"Nada mais temos a dizer da Ásia e Europa. Passemos então à África. Quase só podemos falar de suas costas, porque o interior nos é desconhecido. As 
costas da Barbária, onde está implantada a religião maometana, já não são povoadas quanto no tempo dos romanos, pelas razões que acima te expus. 
Quanto às da Guiné, devem ter sido terrivelmente dizimadas nestes duzentos anos em que seus régulos ou chefes de aldeia têm vendido seus súditos aos 
príncipes da Europa para que os transportem a suas colônias da América. O curioso é que essa mesma América, que todos os anos recebe novos 
habitantes, também está deserta ao retirar proveito algum da contínua sangria da África. Os escravos, deportados para um clima distinto do seu, morrem 
aos milhares. Os trabalhos nas minas, onde estão constantemente ocupados tanto os nativos da América quanto os estrangeiros, as exalações malignas 
que dali saem, o azougue que continuamente se utiliza, tudo isso os extermina de maneira implacável. Nada pode ser tão extravagante quanto impor a 
morte a um número incontável de homens a fim, de retirar ouro e prata das entranhas da terra: dos metais absolutamente inúteis e que, se constituem 
riqueza, é apenas porque foram escolhidos para representá-la." 
(Montesquieu. Cartas Persas. São Paulo: Editora Paulicéia, 1991. p.193) 
 
Montesquieu, importante pensador iluminista, em sua obra "As Cartas Persas", publicada em 1721, faz uma contundente crítica das práticas escravistas 
nas colônias européias na América. Com base no documento, assinale a opção que melhor traduz o contexto histórico descrito pelo autor: 
 
 
 
iniciou-se a utilização da mão-de-obra indígena na América à medida que ocorre um decréscimo demográfico na África após um 
longo período de escravidão no continente; 
 
o colapso do tráfico negreiro no Atlântico implicou em um avanço das redes mercantis negreiras no Mar Mediterrâneo, abastecidas 
por traficantes árabes que monopolizavam o comércio na região; 
 
a colonização européia na América se encontrava em colapso à medida que se aprofundava a exploração de ouro e prata no 
continente latino-americano; 
 
houve uma crise do sistema colonial europeu, uma vez que o tráfico negreiro declinou no século XVIII em razão da acentuada queda 
demográfica no continente africano. 
 a escravidão negra foi um dos pilares da colonização européia na América, sendo viabilizada pela ação de mercadores europeus, 
associados aos reinos africanos comprometidos com o tráfico negreiro; 
 
 3a Questão (Ref.: 201601123505) 
 
"Quando alguém mencionava, no Brasil dos séculos XVIII e XIX, um africano, o mais provável é que estivesse a falar de um escravo, pois nessa condição 
amargava a maioria dos homens e mulheres que, vindos da África, aqui viviam. Mas podia também referir-se a um liberto, ou seja, a um ex-escravo. Ou a 
um emancipado, isto é, um negro retirado de um navio surpreendido no tráfico clandestino. Ou, o que era mais raro, a um homem livre que jamais sofrera o 
cativeiro. Escravos, libertos, emancipados ou livres, poucos estranhariam as paisagens brasileiras, porque muitas vezes semelhantes às que tinham 
deixado na África e que se haviam tornado ainda mais parecidas, graças à circulação entre o Índico e o Atlântico de numerosas espécies vegetais, como a 
mandioca, o milho, o inhame, o quiabo, o coco, a manga, o ananás, o tamarindo, o tabaco, a maconha, o caju e a jaca. Por isso, vir da África para o Brasil 
era como atravessar um largo rio." 
(SILVA, Alberto da Costa e. Um Rio chamado Atlântico. A África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro: UFRJ Editora / Nova Fronteira, 2003. P. 157) 
 
O autor do texto acima, o embaixador e historiador Alberto da Costa e Silva, é um dos principais estudiosos, em nosso país, da história e das culturas do 
continente africano. Assinale a alternativa que apresenta uma interpretação correta sobre o trecho acima destacado: 
 
 
 
e acordo com o autor, era possível um africano livre em terras brasileiras, sem jamais ter sofrido o cativeiro. Contudo, esta era uma condição rara, 
que ocorria somente em áreas coloniais portuguesas onde existiam plantations, extensas áreas de monocultura cuja finalidade era a produção de 
gêneros tropicais para a exportação; 
 
s emancipados eram os africanos que, escravizados na África, eram libertados durante a travessia do oceano Atlântico por militares ingleses da 
Royal Navy ¿ a Marinha Real Inglesa ¿ que, respaldados pelo Slave Trade Suppression ou Aberdeen Act, apreendiam os negreiros, navios que 
transportavam cativos do continente africano para o Brasil; 
 
o autor apresenta as possibilidades de ¿ser africano¿ na América Portuguesa. Entre elas, a condição de liberto era a mais comum, tendo em 
vista que a riqueza gerada pela mineração, ao longo do século XVIII, proporcionou aos africanos escravizados maiores chances de adquirirem a 
alforria; 
 egundo Costa e Silva, as intensas trocas culturais entre Brasil e África, forjadas no bojo do tráfico negreiro e do comércio colonial português, 
alteraram as respectivas paisagens daquelas duas regiões: hábitos, tradições, alimentos e vegetais influenciaram um e outro lugar, tornandoos 
semelhantes. No caso específico dos alimentos e vegetais, essa troca possibilitou a criação de um tipo de agricultura familiar, em pequenas 
propriedades, que produziam víveres para o mercado interno da América Portuguesa. 
 
a afirmação de Alberto da Costa e Silva, ¿vir da África para o Brasil era como atravessar um largo rio¿, pode ser compreendida como uma 
metáfora sobre as intensas relações culturais entre o Brasil e a costa atlântica africana, vínculos estes que se dissiparam com o fim do tráfico 
negreiro intercontinental, determinado pela Lei Eusébio de Queirós, aprovada pelo Parlamento brasileiro em 1850; 
 
 4a Questão (Ref.: 201601123553) 
 
"Nós conquistamos a África pelas armas¿temos direito de nos glorificarmos, pois após ter destruído a pirataria no Mediterrâneo, cuja existência no século 
XIX é uma vergonha para a Europa inteira, agora temos outra missão não menos meritória, de fazer penetrar a civilização num continente que ficou para 
trás." 
(Da influência civilizadora das ciências aplicadas às artes e às indústrias. Revue Scientifique, 1889) 
 
A partir da citação acima e de seus conhecimentos acerca do tema, examine as afirmativas abaixo. 
 
I. A idéia de levar a civilização aos povos considerados bárbaros estava presente no discurso dos que defendiam a política imperialista. 
II. Aquela não era a primeira vez que o continente africano era alvo dos interesses europeus. 
III. Uma das preocupações dos países, como a França, que participavam da expansão imperialista, era justificar a ocupação dos territórios apresentando 
os melhoramentos materiais que beneficiariam as populações nativas. 
IV. Para os editores da Revue Scientifique (Revista Científica), civilizar consistia em retirar o continente africano da condição de atraso em relação à 
Europa. 
 
 
 
Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. 
 
Somente as afirmativas II e IV estão corretas. 
 
Somente as afirmativas I e III estão corretas. 
 
Somente a afirmativa IV está correta. 
 Todas as afirmativas estão corretas. 
 
 5a Questão (Ref.: 201601229160) 
 
Vossas Altezas devem ficar satisfeitas, pois em breve terão feito deles cristãos e lhes terão instruído nos bons costumes de seu reino. (Cristóvão Colombo, 
1492.) Porém o melhor fruto, que dela [da terra] se pode tirar, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza 
nela deve lançar. (Pero Vaz de Caminha, 1500.) Levar a luz e a civilização aos lugares escuros do mundo. (Um inglês referindo-se à África, 1897.) 
Analisando-seos textos, é correto afirmar que 
 
 
 
a idéia de que os europeus tinham o dever de civilizar os povos africanos e asiáticos implicou o abandono da postura eurocêntrica 
anteriormente adotada na conquista e colonização da América. 
 enquanto no século XVI a catequese justificava a colonização da América, no XIX, os europeus usavam a missão civilizadora, levando 
o ¿progresso¿, mas não integrando os povos dominados. 
 
o traço fundamental do colonialismo do século XIX assemelhava-se ao ideal de evangelização cristã presente no século XVI: africanos 
e indígenas deveriam ser catequizados. 
 
o ¿fardo do homem branco¿ serviu para legitimar a partilha da África na Conferência de Berlim, como já servira na colonização da 
América no século XVI, desprezando-se os povos autóctones em ambos os casos. 
 
a expansão colonial européia na América, África e Ásia, respectivamente nos séculos XVI e XIX, apoiava-se em teorias racistas, 
corroborando o evolucionismo e a inferioridade do outro. 
 
 6a Questão (Ref.: 201601272329) 
 
Sobre o tráfico de escravos é correto afirmar: 
 
 
 
Foi iniciado pelos europeus após chegada ao continente africano, no século XV. 
 
Tinha, entre as suas condições, a guerra santa, ou seja, o africano que resistisse à conversão ao catolicismo, tornava-se escravo e era 
comercializado. 
 
Era praticado entre portugueses e muçulmanos apenas, ampliando-se posteriormente para o Atlântico, Mediterrâneo e Índico. 
 Envolvia uma rede de agentes, entre os quais, mercadores e membros das elites africanas que muito lucravam com o comércio de cativos. 
 
Embora não fosse muito lucrativo, foi uma forma de compensar a falta de acesso dos europeus às minas de ouro e às riquezas naturais do 
continente.

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