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AULAs av2 PROCESSO CIVIL IV

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AULA 8
1ª Questão: Em determinado processo, o magistrado fixou astreintes diárias para compelir o devedor a cumprir obrigação de entrega de coisa, o que não ocorreu no prazo estabelecido. Levando em consideração que o valor acumulado das astreintes está próximo de R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais) e que o conteúdo econômico discutido no processo é de no máximo R$ 20.000,00 (Vinte Mil Reais), a parte ré peticiona requerendo a redução do valor retroativamente. Ocorre que a exequente, por seu turno, sustenta que este montante de R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais) já integra o seu patrimônio. Vindo os autos conclusos para decisão, o magistrado percebe, na ambiência de seu gabinete, que o CPC fornece um tratamento inconclusivo quanto ao tema astreintes. Em determinada norma, por exemplo, autoriza que o magistrado possa alterar ou mesmo excluir o valor das multas, mas apenas para aquelas vincendas (art. 537, par. 1º), o que contraria entendimento jurisprudencial. Por outro lado, em outro momento, deixa o tema um tanto vago (art. 806, par. 1º), nada dispondo se a revisão do valor pode ser realizada em caráter retroativo. Indaga-se: Como decidir? O valor das astreintes poderia ser reduzido ex tunc? E, para os casos de fixação desta multa, não seria melhor simplesmente o magistrado fixar multa de incidência única, em valor mais substancial, para que a mesma realmente possa funcionar como fator coercitivo? 
R: Considerando a finalidade da multa, no sentido de pressionar o devedor ao cumprimento da prestação, a sua eficácia imediata é manifestamente adequada. Seguindo entendimento já consolidado em nosso sistema processual o valor fixado na multa ou a sua periodicidade poderão ser alterados de ofício pelo juiz ou a requerimento da parte credora quando esta se mostrar insuficiente ou excessiva, ou ainda nos casos em que ocorrer o cumprimento parcial e proveitoso da obrigação ou justa causa para o seu descumprimento. O julgador poderá também vislumbrar a presença de outros motivos suficientes para justificar a modificação dos parâmetros fixados na multa, sempre levando em consideração a orientação jurisprudencial do STJ no sentido de evitar a proliferação da chamada indústria das astreintes. A quantia resultante da aplicação da multa cominada ao devedor reverterá em favor da outra parte.
Resp prof: O valor das astreintes poderá ser reduzido, contudo, os efeitos que não seriam retroativos, sendo essa corrente minoritária. Porém a corrente majoritária diz que teria efeitos retroativos. Não seria a melhor escolha, haja vista que não seria a multa em incidência única a melhor forma de obrigar o Executado a realizar o pagamento , o melhor seria o estabelecimento de multa diária. 
2ª Questão: Considerando o CPC, indique a alternativa que represente o mecanismo de resposta que deve ser empregado pelo executado para apresentação das suas teses defensivas: 
a) Impugnação;(x) 
 b) Embargos a execução;
 c) Exceção; 
d) Contestação.
AULA 9
1ª Questão. Maurício promove execução por título extrajudicial em face da Fazenda Pública, para cumprimento de obrigação de fazer, observando o disposto entre o art. 815 e art. 821 do CPC. Esta, ao ser citada, aduz em sua defesa que há error in procedendo, eis que tem a prerrogativa de ser executada por modelo próprio estatuído no art. 910 do NCPC. A quem assiste razão?
R: Assiste razão a Maurício. O procedimento previsto no art. 910 do NCPC refere-se apenas para obrigações de pagar, eis que a Fazenda Pública possui bens impenhoráveis e deve realizar o cumprimento por uma sistemática própria (precatório ou RPV requisição de pequeno valor). Para obrigação de fazer, não fazer ou mesmo para entrega de coisa a Fazenda Pública deverá ser executada nos mesmos moldes das regras estatuídas para a execução entre particulares.
Resp prof: Nas obrigações de fazer, de não fazer, de entrega da coisa a execução segue os moldes das regras para execução entre particulares. 
2ª Questão. Considerando o CPC, indique a alternativa que represente o mecanismo de resposta que deve ser empregado pelo executado para apresentação das suas teses defensivas: 
a) Impugnação; (X)
 b) Embargos a execução;(x) 
 c) Exceção;
 d) Contestação. 
AULA 10
1 a Questão: Geisa, servidora pública estadual, promove demanda em face da Fazenda Pública que se encontra vinculada, pleiteando o pagamento de determinada importância em dinheiro, que lhe foi indevidamente descontada em sua remuneração. A demanda se processa regularmente, tendo sido proferida sentença favorável condenando a ré ao pagamento. Na etapa de cumprimento e, diante da demora na executada em liquidar a sua obrigação sujeita a pagamento por meio de precatório, a exequente peticiona ao juízo requerendo que seja aplicada a multa de 10%, prevista no art. 523, parágrafo 1º, do CPC. Este pleito deve ser deferido? 
R: Não poderá ser deferido, haja vista que a presente multa é vedada sua aplicação à Fazenda Pública.
Resp prof: não haverá a aplicação de multa, haja vista que os bens são inalienáveis, impenhoráveis e por isso o pagamento será por precatorio ou Rpv, o CPC proibiu a aplicação da multa de 10%, e está multa advém do prazo que tenho para realizar o pagamento e em se tratando de fazenda este inexiste.
2ª Questão. Considerando o CPC, indique a alternativa que não contempla matéria passível de ser alegada em sede de impugnação ao cumprimento de sentença pela Fazenda Pública: 
a) incompetência relativa;
 b) impossibilidade jurídica do pedido; (X) 
 c) ilegitimidade da parte;
 d) excesso de execução ou cumulação indevida de execuções. 
AULA 11
1 a Questão: O CPC prevê que, na execução por título extrajudicial por dívida alimentar, é possível oficiar o empregador do executado para que o mesmo efetue o desconto em folha de pagamento, o que coincide com o modelo do CPC-73. Contudo, o mesmo inova ao prever que o descumprimento pelo empregador gera a prática de crime de desobediência (art. 912, par. 1º). Ocorre que a lei de alimentos já possui tipo penal específico para esta situação (art. 22, parágrafo único, Lei 5.478/68), não tendo o mesmo sido revogado pelo CPC/2015, ao contrário de diversas outras normas (art. 1.072). Qual tipo penal deve prevalecer?
R: Prevalece o tipo penal da conduta de descontar e repassar, lex specialli derrogat generalis, por ser norma especial prevalecerá sobre a norma geral.
Resp prof: Continuará valendo o artigo 22 da lei de alimentos, haja vista que a norma específica prevalecerá sobre a norma geral. 
2a Questão. Considerando o CPC, indique a alternativa que não contempla meio executivo, de coerção ou de sub-rogação, para forçar o devedor a adimplir obrigação de pagar alimentos: 
a) prisão civil;
 b) protesto do título judicial;
 c) desconto em folha de pagamento; 
d) mandado de imissão. (x) 
AULA 12
1 a Questão: Determinada entidade de classe impetrou mandado de segurança coletivo em defesa de interesses de seus membros, o qual foi denegado pelo órgão competente, havendo tal decisão transitado em julgado. É cabível a posterior propositura de ação, pelo procedimento comum, individualmente, por qualquer dos membros da entidade, para pedir o reconhecimento do direito que alega e compreendido no pedido formulado no anterior mandado segurança coletivo? 
R: Sim, a propositura do MS coletivo não impede a propositura individual, pois não há identidade suficiente para caracterizar a litispendência, possuem partes diferentes e os fundamentos da decisão anterior da ação coletiva podem não se repetir na ação individual.
Resp prof: Como regra a coisa julgada na tutela coletiva se apresenta como coisa Julgada erga omnes, contudo, pela improcedência pela falta de provas, se torna possível propor as ações individuais. 
2ª Questão. Quanto aos processos coletivos, assinale a alternativa correta:
 a) a arguição incidental de constitucionalidade só pode ser admitida com fundamento do pedido, nunca como objeto da ação principal; (X) 
b) no mandado de segurança coletivo,a improcedência do pedido por falta de provas faz coisa julgada em relação aos interesses individuais dos substituídos; 
c) a ação popular, cuja legitimidade é atribuída aos cidadãos, só pode ser ajuizada em caso de atos ilegais e lesivos ao patrimônio público; 
d) os direitos individuais homogêneos são considerados como direitos difusos.
AULA 13
1 a Questão: Associação de Consumidores do Estado do Paraná ingressou com uma ação coletiva em face do Hipermercado Novo Horizonte, na Comarca do referido estado, visando obter tutela específica no sentido de determinar a abstenção do mercado de comercializar leite da marca Vacaboa, fora do prazo de validade e com alto índice de formol, cumulado com pleito indenizatório por danos morais e materiais decorrentes para os consumidores que adquiriram o referido produto. O juiz deferiu tutela específica, nos termos do art.84§3º do Código de Defesa do Consumidor, para determinar a abstenção do réu em comercializar o produto e condenou o réu a indenizar os consumidores prejudicados pelos danos materiais e imateriais sofridos, cujo quantum será apurado em sede de liquidação de sentença. Diante do caso discuta as seguintes indagações:
a) Considerando que o Hipermercado possui diversas filiais em todo Brasil, os consumidores do Estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais poderão promover a liquidação da referida sentença genérica? Qual modalidade de liquidação de sentença poderá ser utilizada neste caso? Qual o juízo competente para promoção da execução do julgado para os consumidores de Minas Gerais e do Rio de Janeiro? 
R:Não, os consumidores cariocas e mineiros deverão inicialmente promover a ação de conhecimento e após sendo o réu condenado, e não realize o pagamento promover a execução.
Após ser condenado deverá ser feita a execução por arbitramento, cabendo ao juíz decidir o valor a ser pago a título de dano moral.
O juízo competente para os consumidores de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, deverão impetrar a ação em seus respectivos locais de residência dos consumidores.
Resp prof : Os consumidores do Rio de Janeiro e de Minas Gerais poderão promover a liquidação e execução da sentença em seus respectivos estados, em conformidade com os artigos 98 e 101, I do CDC. Poderá ser por arbitramento ou pelo procedimento comum. A competência para execução da tutela coletiva é concorrente, poderá se dar tanto no Paraná, quanto no Juizo do Credor . 
Obs :a associação só deverá defender seus associados a época do deferimento, e logo só estes poderão executar,.pela atual jurisprudência Só se beneficiaria onde se localiza a associação. 
2ª QUESTÃO - A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro ingressou com uma ação coletiva em face do Estado do Rio de Janeiro pleiteando o pagamento imediato dos pensionistas do estado que tiveram seus pagamentos suspensos indevidamente pelo governo. Nesta hipótese, o mérito da respectiva ação coletiva trata de: 
a) direitos difusos, por se tratar de direitos transindividuais e ligados à um número indeterminado de pessoas; 
b) direitos coletivos, transindividuais e determinado pelo grupo ou classe de pessoas;(x)
 c) direitos individuais homogêneos, estando os pensionistas cujo os fatos possuem a mesma origem comum;
 d) direitos individuais que, em nenhuma hipótese, admite a defesa através da referida ação coletiva.
AULA 14
1 a Questão: O Juizado Especial Cível decidiu ação, recorrendo o vencido, tendo a turma Recursal própria mantido a sentença, que rejeitou arguição de incompetência absoluta daquele Órgão Julgador, em razão do valor em discussão superior ao atribuído, legalmente, à competência dos Juizados Especiais. Contra essa decisão da Turma impetrou o interessado Mandado de Segurança, perante o Tribunal de Justiça, repisando a alegação de incompetência absoluta, vindo o órgão da Justiça comum a denegar a ordem, afirmando a incompetência do Tribunal de Justiça para rever decisões prolatadas por Juizados Especiais e respectivas Turmas Recursais. Pergunta-se: 
1) Qual o recurso cabível contra a decisão do Tribunal de Justiça? 
R: O recurso cabível vem a ser o Recurso Ordinário, nos termos do Art.1027, II, a CPC 15, devendo o órgão competente para julgar este recurso, no caso o STJ, atuar como Tribunais de segundo grau de jurisdição, não aplicando-se as restrições imanentes ao exercício de sua competência recursal extraordinária, sendo possível a apreciação por este Tribunal Superior em relação ao reexame de provas e apreciação de normas de ordem pública.
Resp prof : Será o Recurso Ordinário. 
Obs: Turma recursal é órgão revisor dos juízes, sendo pertencente ao primeiro grau. 
2) O que deve decidir o órgão competente para apreciar esse recurso? Justificar as respostas. 
R: Deve o órgão dizer que cabe a impetração de MS de ato da Turma Recursal.
RESP PROF : O órgão competente para julgar esse recurso é o STJ, contudo em caráter excepcional o referido tribunal vem decidindo de que no tangente a. Competência o TJ estadual tem legitimidade para realizar essa análise. 
2ª Questão. Assinale a alternativa correta quanto aos embargos de declaração, interpostos para impugnar sentença proferida por magistrado lotado em juizado especial, após a vigência da Lei nº 13.105/15.
 a) estes embargos possuem efeito suspensivo quanto ao prazo para a interposição de ulterior recurso inominado; 
b) estes embargos possuem efeito interruptivo quanto ao prazo para a interposição de ulterior recurso inominado; (x)
 c) os embargos de declaração são incabíveis em sede de juizados especiais; 
d) os embargos de declaração deverão ser apreciados pelo mesmo magistrado prolator da decisão embargada, em obediência ao princípio da identidade física do juiz; 
e) os embargos de declaração poderão ser empregados para a correção de erro material e nova valoração sobre as provas produzidas
AULA 15
1 a Questão: Consumidor promove demanda em face da EBCT (Empresa Brasileira de Correios e Telegráfos) e da empresa Rodsoft Informática, perante um Juizado Especial Federal. Argumenta, em sua petição inicial, que comprou um determinado produto no site da segunda, para que o mesmo fosse entregue pela primeira em seu endereço residencial, o que não ocorreu em razão de extravio. Também aduz que não foi ressarcido, o que justificaria a instauração do presente processo em face de ambas, objetivando o recebimento de danos materiais e morais. Ocorre que a empres a Rodsoft já encerrou suas atividades, embora tenha ficado evidente nos autos que a mesma vinha sendo utilizada por seus sócios para a prática de diversos ilícitos civis. Diante desta situação, o autor pleiteia que, no Juizado Especial Federal, seja autorizada a desconsideração da personalidade jurídica. Ocorre que este requerimento foi indeferido pelo magistrado, ao argumento de que o CPC trata deste incidente como uma modalidade de intervenção de terceiros (art. 132 ? art. 137), o que é vedado no sistema dos Juizados Especiais (art. 10, Lei nº 9.099/95). Esta decisão foi objeto de posterior mandado de segurança impetrado perante a Turma Recursal Federal, com o intuito de reformá-la. Indaga-se: os magistrados lotados no órgão revisor, analisando as normas constantes no CPC, deverão conceder ou negar a segurança? Por quais fundamentos?
R: Deverão conceder o MS. Ademais, o Incidente da Desconsideração da Personalidade Jurídica, não terá sua aplicação ipsis litteris, pois temos que observar o microssistema dos JEC, tendo como base principiológica a Celeridade Processual e a Simplicidade nos autos.
Resp prof : A turma Recursal deve conceder o mandado de segurança, devendo fazer isso em razão do fato da nova legislação processual permitir a desconsideração na nova sistemática dos juizados. 
Obs : não é modalidade de intervenção de terceiros 
2ª Questão. Assinale a alternativa correta quanto aos embargos de declaração, interpostos por determinado Município, para impugnar sentença proferida por magistrado lotado em juizado especial fazendárioestadual. 
a) estes embargos possuem efeito suspensivo quanto ao prazo para a interposição de ulterior recurso inominado; 
b) estes embargos deverão ser interpostos no prazo de dez dias, em razão de a Fazenda Pública ter a prerrogativa de praticar atos com o prazo em dobro (art. 183, CPC); 
c) os embargos de declaração são incabíveis em sede de juizados especiais fazendários estaduais, por ausência de previsão legal; 
d) os embargos de declaração deverão ser apreciados pelo mesmo magistrado prolator da decisão embargada, em obediência ao princípio da identidade física do juiz;
 e) estes embargos deverão ser interpostos no prazo de cinco dias, pois não há prerrogativa de prazo em dobro para a Fazenda Pública no sistema dos juizados especiais (x)

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